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Mestrado Profissional da ESCAS conta com cinco bolsas de estudo

6 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Para a Turma 2022, o Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável oferece, até o momento, 5 bolsas de estudo, cobrindo todo o período do curso (2 anos). Interessados têm até 29 de julho às 17:00 para realizar a inscrição e concorrer a uma vaga.   

– 2 bolsas de estudo do WWF/EUA – Programa Russel Train/Education For Nature (EFN).

Uma das bolsas cobre 100% do valor do curso e é destinada a um candidato proveniente dos estados da Amazônia Legal, ou países da Amazônia Andina.

Já a segunda bolsa de estudo, subsidia 40% do valor da mensalidade, é destinada a quem desenvolverá o Trabalho de Conclusão sobre os temas relacionados no edital, como: Conservação de ecossistemas e restauração para proteger, restaurar e evitar a degradação da biodiversidade; Justiça socioambiental para promover o respeito aos direitos socioambientais; Envolvimento da sociedade em estilos de vida sustentáveis, e Economia verde para desenvolver soluções que demonstrem que é possível atingir desenvolvimento econômico sem impactos ao meio ambiente e respeitando os direitos das pessoas. 

– 3 bolsas internas da ESCAS, de 50% da mensalidade. Podem concorrer a essas bolsas, qualquer candidato que não esteja concorrendo às bolsas do WWF.

Confira o edital e saiba mais sobre

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ESCAS está com inscrições abertas para Mestrado Profissional e Pós-graduação

30 de junho de 20256 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Profissionais que buscam transformar desafios em oportunidades, obtendo formação prática para subsidiar a tomada de decisão frente aos desafios socioambientais têm duas oportunidades para seguir nessa direção.  

A ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas está com inscrições abertas para o processo seletivo do Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável e para a turma 2022 da Pós-graduação em Gestão de Negócios Socioambientais, ambos até 29 de julho de 2022.

Nos dois cursos, o aluno terá acesso ao compartilhamento dos desafios enfrentados por profissionais que estão na linha de frente da sustentabilidade, com todos os aprendizados inerentes à superação. Por conta da pandemia, os cursos são realizados no formato híbrido, com aulas online ao vivo e encontros presenciais agendados com antecedência na sede da ESCAS/IPÊ em Nazaré Paulista/SP. 

Mestrado Profissional

No Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável os alunos encontrarão uma jornada de aprendizado inovadora com sólidos conhecimentos científicos, múltiplas vivências relacionadas aos principais temas da Conservação da Biodiversidade e do Desenvolvimento Sustentável, além de governança e resolução de desafios reais.

As aulas do curso que tem nota 4 na CAPES em uma escala que vai até 5 terão início em setembro de 2022 e término em agosto de 2024. Saiba mais e inscreva-se no processo seletivo 

Com duas linhas de Pesquisa: Conservação da Biodiversidade /  Meio Ambiente, Sociedade e Sustentabilidade, o mestrado profissional atrai o interesse de profissionais de diversas formações, como biólogos, engenheiros agrônomos e florestais, gestores socioambientais, coordenadores e diretores da área de Responsabilidade Socioambiental que têm em comum o objetivo de transformar realidades, criar/aperfeiçoar processos, ampliar o diálogo com os diferentes atores sociais e assim promover o Desenvolvimento Sustentável.

No corpo docente estão profissionais que são referência em suas áreas de atuação, eles estão na ponta da inovação socioambiental, tanto em projetos no terceiro setor, quanto na iniciativa privada e na esfera governamental.

Saiba mais sobre Bolsas de Estudo

Pós-graduação em Gestão de Negócios Socioambientais

As aulas para empreendedores e profissionais que buscam implementar modelos de negócios reais com base na sustentabilidade socioambiental e econômica, no valor compartilhado e nos negócios inclusivos terão início em agosto de 2022 e término em fevereiro de 2024. 

Saiba mais e inscreva-se

Durante o curso, o aluno terá a oportunidade de reconhecer na prática a transversalidade do tema como aliada das transformações capazes de articular geração de valor socioambiental com rentabilidade financeira. 

A real implementação dos negócios de impacto é abordada a partir das seguintes macroáreas: Contexto Socioambiental presente e futuro, Sustentabilidade dos Negócios, Ferramentas de Gestão (Contabilidade/ Direito / Marketing), Estratégias e Inovações no Campo Socioambiental, Sustentabilidade nas Cadeias de Valor e O Campo dos Negócios Socioambientais. 

O corpo docente multidisciplinar reúne os principais expoentes nas respectivas áreas que buscam a partir de soluções inovadores proporcionar escala à sustentabilidade para assim transformar realidades. 

A Pós-graduação em Gestão de Negócios Socioambientais é uma iniciativa da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, principal frente educacional do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológica com orientação pedagógica do CEATS/FEA/USP – Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor. 

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Projetos do IPÊ estão comprometidos com a agenda global dos ODS

5 de maio de 2022 Por Paula Piccin

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Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) devem ser implementados por todosos países até 2030.
Entenda melhor aqui:
https://www.pactoglobal.org.br/ods

Nossos projetos, realizados na Mata Atlântica, na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado,desenvolvidos com olhar integrado entre pesquisa científica, educação, envolvimentocomunitário, produção sustentável, restauração florestal para a mitigação do aquecimentoglobal e conservação da água, e geração de renda por meio da natureza, contribuem com os seguintes ODS:

1–ERRADICAÇÃO DA POBREZA: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

2–FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover aagricultura sustentável.

6–ÁGUA LIMPA E SANEAMENTO: Assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos.

11–CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

12–CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

13–AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL: Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.

15–VIDA TERRESTRE: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de formasustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra edeter a perda.

Apoie essa causa. Doe agora! 

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Cientistas brasileiros publicam carta de alerta sobre os riscos que a biodiversidade e a população do Pantanal devem enfrentar nos próximos anos

5 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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A carta “A tragédia dos comuns: como decisões sutis, mas legais, ameaçam uma das maiores áreas úmidas do planeta” foi publicada pelo periódico BioScience em maio de 2022, e mostra que o Pantanal está sob a maior ameaça da história

O Pantanal é um Patrimônio Nacional de uso restrito cuja exploração deve ser ecologicamente sustentável, de acordo com o “novo Código Florestal”, e talvez seja atualmente um dos maiores e mais bonitos exemplos de sustentabilidade no planeta. A maior parte de seus 179.000 quilômetros quadrados é usada para a pecuária tradicional, bem como para a pesca por comunidades tradicionais, pela população local e por pescadores esportivos, com relativamente pouco impacto nos ecossistemas. Entretanto, há um número crescente de tentativas de implementar uso intensivo e intervencionista na região para os próximos anos, ameaçando o bioma.

Por essa razão, a carta “A tragédia dos comuns: Como decisões sutis e ´legais´ ameaçam uma das maiores áreas úmidas no mundo”, publicada  na revista científica BioScience, em maio de 2022, é um alerta sobre como uma série de pequenas decisões locais criam um cenário perigoso para o futuro do Pantanal. A publicação é assinada por quatro pesquisadores brasileiros Fernando Tortato (Panthera), Walfrido Moraes Tomas (Embrapa Pantanal), Rafael Morais Chiaravalloti (IPÊ e Smithsonian Conservation Biology Institute) e Ronaldo Morato (CENAP/ICMBio).

Estrada Parque PANTANAL

Crédito: Rafael Morais Chiaravalloti (IPÊ e Smithsonian Conservation Biology Institute)

Já em 2001, o Dr. J.F. Gottgens (University of Toledo, USA) e seus colegas publicaram um artigo chamando a atenção para o problema, o qual eles chamaram de “tirania das pequenas decisões”, como a maior ameaça ao Pantanal. Vinte anos mais tarde, secas intensas e incêndios de grandes proporções nos últimos anos (cerca de 17 milhões de vertebrados morreram por efeito direto dos incêndios de 2020), aumento no desmatamento, erosão, poluição e represamento de rios continuam a representar sérios desafios à conservação do Pantanal. 

De acordo com os autores, as sinergias entre diferentes ameaças têm o potencial de causar profundas consequências ecológicas e sociais que são difíceis de estimar. Essas ameaças vêm principalmente das mudanças climáticas globais e do desmatamento da Amazônia (a fonte das chuvas que fazem o Pantanal ser uma área úmida), bem como do desmatamento, da erosão e do represamento dos rios na bacia do Rio Paraguai, na escala regional.  Na escala mais local, as ameaças se originam dos interesses na implementação de uma hidrovia baseada em intervenções permanentes no rio Paraguai, da adoção de práticas de produção mais intensiva, com supressão da vegetação nativa e simplificação das paisagens em grandes áreas, além do uso inadequado do fogo para manejo da vegetação.

Estrada Parque PANTANAL2Crédito: Rafael Morais Chiaravalloti (IPÊ e Smithsonian Conservation Biology Institute) 

Os autores mencionam ações locais em andamento que, apesar de seguirem os trâmites legais, não consideram os seus impactos em cascata. “Usando uma metáfora recente para os ataques sutis ao Pantanal, nós estamos assistindo à “cupinização” do Pantanal, uma comparação com os efeitos de um ataque de cupins sobre um pedaço de madeira. Isto é, os pequenos “buracos” espalhados vão sendo feitos sem que nos demos conta do dano real em uma visão superficial. Se nós não cuidarmos de olhar as coisas em detalhe, esses “buracos” se tornam tão numerosos que podem levar o Pantanal a um grande risco”, diz Chiaravalloti.

Um exemplo apresentado na carta é o crescente número de hidrelétricas e projetos hidrelétricos nas bacias dos rios que formam o Pantanal, as quais podem causar alterações profundas na hidrologia e aporte de nutrientes para os ecossistemas. Mais recentemente, há a aprovação preliminar para a construção do Porto Barranco Vermelho, às margens do rio Paraguai, em Cáceres, Mato Grosso, ocorrida em janeiro de 2022, pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente daquele estado.  O licenciamento levou em conta apenas as consequências locais do empreendimento sem considerar que este porto só poderá ser viável se uma hidrovia com intervenções de engenharia for implementada no rio Paraguai em direção ao sul. Esta hidrovia pode constituir uma ameaça substancial ao Pantanal devido ao seu potencial de influenciar negativamente a assinatura hidrológica dos ecossistemas.  “O Pantanal é um ecossistema moldado pelo regime hidrológico, onde a extensão e a duração das cheias sazonais são vitais para a manutenção da biodiversidade, da pecuária tradicional e do uso de recursos por comunidades tradicionais. Nós estamos assistindo a convergência de ameaças que comprometem o pulso de inundação e podem levar ao desaparecimento do Pantanal como nós o conhecemos hoje”, diz Tortato.

O que é evidente a partir de todas estas ações é que interesses individuais ou setoriais são implementados em detrimento de interesses coletivos relativos à conservação do Pantanal. Este tipo de situação é conhecido como a “tragédia dos comuns” ou a “tirania das pequenas decisões”.

“Alinhadas, estas ações têm o potencial de provocar a perda de biodiversidade e do modo de vida no Pantanal como nós conhecemos, mas talvez de causar um profundo dano em um dos maiores e mais bonitos exemplos de sustentabilidade que temos no mundo atualmente”, conclui Chiaravalloti.

Apoie o trabalho do IPÊ na proteção de biomas como o Pantanal. Faça uma doação!

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Encontro na Resex do Cazumbá-Iracema, no Acre, discute a conservação da biodiversidade local

4 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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A Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, no Acre, foi a sétima unidade de conservação da Amazônia a sediar a temporada 2022 dos Encontro dos Saberes. A iniciativa, promovida pelo Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ocorreu entre os dias 29 e 30 de abril e reuniu cerca de 60 participantes.

“A RESEX do Cazumbá-Iracema possui um histórico de organização e envolvimento com o projeto MPB que já dura oito anos. Este é o segundo Encontro dos Saberes que realizamos aqui e a nossa percepção é que a comunidade tem se apropriado do projeto de monitoramento da melhor forma possível. E é nesse momento de troca de conhecimentos, onde todos são chamados para discutir sobre os resultados do monitoramento, que percebemos a importância desses espaços de diálogo e escuta ativa para o fortalecimento dos arranjos locais e a conservação da floresta”, destaca Débora Lehmann, coordenadora técnica do projeto MPB.

Além dos moradores da RESEX, o evento também reuniu pesquisadores do IPÊ e de instituições parceiras como a Universidade Federal do Acre (UFAC) e SOS Amazônia, gestores da unidade de conservação, analistas ambientais do ICMBio e representantes do conselho da unidade, oriundos das secretarias de educação e de meio ambiente do município de Sena Madureira, território que abriga a Unidade de Conservação. Segundo a coordenadora, o encontro cumpriu o seu objetivo ao funcionar como um espaço de diálogo entre diferentes atores sociais a respeito das experiências de cada um sobre o monitoramento, a conservação da biodiversidade local e o uso das informações na gestão da UC.

 

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Crédito da foto: Adison Ferreira/IPÊ

“Esse encontro tem um significado muito importante para a nossa comunidade, pois esse trabalho de monitoramento participativo empodera os extrativistas e nos ajuda a entender melhor sobre a manutenção da nossa biodiversidade. Essa ideia de juntar o saber tradicional dos moradores da RESEX com o conhecimento técnico dos pesquisadores é fundamental para esse empoderamento. Afinal, a conservação da nossa floresta e, consequentemente, do nosso modo de vida, depende desse entendimento sobre a importância da sustentabilidade”, afirma o líder comunitário, Aldeci Cerqueira Maia, conhecido como Nenzinho.

Localizada as margens do rio Caeté e dispondo de uma área de mais de 750 mil hectares, a RESEX do Cazumbá-Iracema é referência em governança local de unidades de conservação no Brasil. Em 2014, a RESEX iniciou a parceria com projeto MPB, por meio do monitoramento participativo da castanha-da-amazônia. Ao longo dos anos, novos alvos de monitoramento participativo foram inseridos como os de mamíferos, aves, borboletas e plantas, que compõe o monitoramento do protocolo florestal.

ES RESEX Cazumbá Iracema Adison Ferreira 3 Crédito da foto: Adison Ferreira/IPÊ

Encontrinho

Além do evento aberto a toda comunidade, realizado no dia 30, a unidade de conservação também sediou no dia anterior uma reunião menor, denominada de “Encontrinho dos Saberes”. O espaço serviu com um alinhamento entre a gestão local do ICMBio (NGI Sena Madureira), os monitores locais e pesquisadores sobre os resultados das análises dos dados e as experiências de cada ator envolvido. No encontro maior, os moradores acompanharam de perto os resultados sobre o monitoramento participativo de castanha-da-amazônia, mamíferos, aves, borboletas e plantas e debateram sobre as informações coletadas em oito anos de projeto.

Para Ilnaiara Sousa, pesquisadora local do IPÊ, o evento fecha um importante ciclo iniciado há oito anos. “O monitoramento participativo trouxe importantes resultados para a Resex.  Além do protocolo florestal básico, a unidade também realizou o protocolo complementar da castanha. As informações coletadas a partir do projeto foram essenciais para a gente compreender a dinâmica local em relação à produção do fruto, à qualidade das árvores, à cadeia produtiva, e tantos outros aspectos. E o resultado disso só foi possível graças à participação efetiva da comunidade. Por isso, a sensação que temos ao final do projeto é de dever cumprido e ao mesmo tempo da certeza de que o monitoramento participativo precisa e deve continuar”.

Troca de Saberes

Desde o início do projeto MPB, em 2014, o Instituto de Pesquisas Ecológicas já realizou 14 Encontros dos Saberes presenciais e dois grandes seminários envolvendo diversos parceiros da instituição como lideranças locais, gestores do ICMBio, monitores e pesquisadores de diversas instituições.

Este ano estão previstos 10 encontros presencias nas unidades de conservação onde o IPÊ atua. Os próximos eventos serão realizados na RESEX Rio Unini e no Parque Nacional do Jaú, no Amazonas e no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá.

O Projeto MPB conta com apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – USAID e da Fundação Beth Moore.

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Equipe

29 de abril de 2022 Por IPE

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Experiência dos SAFs no Pontal do Paranapanema é compartilhada em curso em assentamentos do ES

10 de novembro de 202227 de abril de 2022 Por Paula Piccin

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Reconhecido pelos resultados em trabalhos com assentados rurais, especialmente por meio dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), o IPÊ dividiu os conhecimentos sobre o tema com pequenos produtores rurais de Águia Branca e Alto Rio Novo, municípios do Espírito Santo, por meio de um curso nos assentamentos Rosa de Saron, Laje e Boa Esperança, nos dias 5, 6 e 7 de abril de 2022.

haroldo borgesHaroldo Borges Gomes (foto), facilitador do curso e pesquisador do IPÊ, falou sobre a importância dos SAFs para uma produção agrícola mais sustentável, que beneficie as pessoas e a natureza. Assim como os produtores, Haroldo é também um assentado rural. Morador do Pontal do Paranapanema (oeste de São Paulo), local onde o IPÊ realiza diversos projetos de pesquisa, reflorestamento, educação ambiental e extensionismo rural, ele hoje é mestre em Agronomia e Sistemas de Produção (Unesp) e há mais de 20 anos participa de projetos direcionados ao tema.

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são sistemas produtivos que potencializam a produção de forma sustentável equilibrando ganhos econômicos, sociais e ambientais. No Pontal, junto a assentados rurais, o IPÊ atua em uma área de grande impacto para a proteção da Mata Atlântica e toda a sua biodiversidade. 

Os projetos direcionados para esse sistema já renderam resultados importantes como: levar benefícios socioeconômicos a mais de 200 pessoas ao longo dos anos, contribuir com a segurança alimentar de famílias a partir de uma produção agroecológica e também com a formação do maior corredor reflorestado de Mata Atlântica, que beneficia espécies da fauna. Um dos grandes destaques da produção no Pontal é o café sombreado, cultivado entre as árvores da Mata Atlântica.

Desde o início, a implementação dos SAFs na região foi realizada pelo IPÊ em parceria com os assentados rurais e pequenos produtores. “O grupo que participa do nosso projeto passou a cultivar alimentos 100% livres de adubos químicos, o que garante mais segurança para os produtores, desde o cultivo até o consumo”, afirma Haroldo.curso saf es abril6

Os agricultores do Espírito Santo tiveram acesso a informações essenciais para a produção dentro desse sistema. Por exemplo, o espaçamento entre as espécies de árvores e culturas como o café e espécies frutíferas. “Em consórcio com a floresta são cerca de 2 a 4 mil mudas de café por hectare. Além disso, junto com as árvores, os plantios funcionam como área segura de passagem para a fauna, o que ainda agrega valor ao produto A presença das árvores neste sistema torna o café menos suscetível à geada, e às pragas, que representam risco para a produção”, comenta.

Para entender melhor como a dinâmica poderia ser feita, os participantes foram convidados a desenhar o modelo ideal de SAF nos seus lotes, pensando em como a implementação do sistema seria interessante e como poderia fazer parte do PIP – Plano Individual de Propriedade, que está sendo construído em parceria com o projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, responsável por essa edição do curso, com financiamento da Fundação Renova.

Saiba mais sobre o curso

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Assentados rurais do Espírito Santo participam de curso gratuito sobre SAF. Café sombreado foi um dos temas mais comentados

26 de abril de 2022 Por Paula Piccin

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O projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, realizado pela ESCAS e IPÊ no Espírito Santo, promoveu nos dias 5, 6 e 7 de abril o curso de Capacitação em Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Conservação Ambiental para assentados rurais de Águia Branca e Alto Rio Novo.

curso saf es abrilO curso reuniu cerca de 100 pessoas e tratou sobre um modelo de produção mais sustentável, que melhora a qualidade da produção e ao mesmo tempo conserva recursos naturais muito importantes para a região, como a água. Além disso, agrega valor também a produtos que já são cultivados na região (como o café), já que são produzidos com mais qualidade e sem o uso de agrotóxicos.

Representantes das associações dos assentamentos Rosa de Saron e Boa Esperança, além de membros dos sindicatos dos trabalhadores rurais das cidades participantes e profissionais da Fundação Renova estiveram presentes ao longo dos dias acompanhando as aulas com os profissionais do IPÊ, entre eles o professor Haroldo Borges Gomes, que conduz projetos de SAFs no Pontal do Paranapanema. O trabalho do IPÊ no oeste paulista inspirou as ações no Espírito Santo.

“A participação dos assentados nos surpreendeu. Apesar de estarem já na época da colheita de café e com muito trabalho no campo, reservaram um tempo para ouvir sobre esse novo modelo, o que demonstra que há interesse e comprometimento em tentar novas formas de produção”, afirma Vanessa Silveira, educadora e mobilizadora social do projeto.

A produção de café nessa região do Espírito Santo já é tradicional. Por essa razão, os produtores puderam tirar dúvidas com relação ao plantio dessa cultura dentro do modelo do SAF, ou seja, entre árvores da Mata Atlântica, na sombra, e sem agrotóxicos. A comercialização também foi um ponto bastante discutido, já que se trata de um produto com maior valor agregado, por ser orgânico.

Matheus Nogueira, morador do assentamento Beija-Flor e moderador do projeto afirma que o curso foi muito positivo e acredita que o café tem um grande potencial para ser produzido sob esse sistema na região. “As pessoas com quem eu conversei ficaram animadas em testar a ideia porque já conhecem a produção do café. O SAF é novo pra gente, ainda não temos essa cultura de produzir café orgânico, mas acredito que é uma questão de falar mais sobre isso, de educar mesmo. É uma produção que garante mais valor ao produto e pode ser bastante benéfico para as famílias”, diz.

No Pontal do Paranapanema, local onde o IPÊ desenvolve SAFs com café há mais de 20 anos, os resultados são relevantes para as famílias que adotaram o sistema. O produto é comercializado em cidades como São Paulo e também consumido pelas famílias.

“Sem contar que a produção gera bem estar para a natureza, porque usa árvores nativas, e bem estar ao próprio agricultor, porque trabalha na sombra e com uso de menos defensivos agrícolas”, afirma Haroldo Borges, orientador do curso e também assentado rural no Pontal do Paranapanema, onde atualmente monitora o trabalho com café junto a 51 famílias.

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27 de abril é celebrado o Dia Mundial da Anta, o maior mamífero terrestre da América do Sul 

26 de abril de 2022 Por Cibele Quirino

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Se alguém dissesse que você é uma anta, provavelmente você iria se magoar. Mas não deveria. O dia 27 de abril é marcado pelo DIA MUNDIAL DA ANTA, e a anta-brasileira (Tapirus terrestris) é uma das espécies mais importantes do país e o maior mamífero terrestre da América do Sul. No mundo, há quatro espécies de anta: além da anta-brasileira, temos a anta-da-montanha (que vive nos Andes), a anta-centro-americana (encontrada na América Central) e a anta-asiática (Indonésia, Malásia, Mianmar e Tailândia).  

O Brasil possui a maior especialista do mundo em antas! Patrícia Medici é engenheira florestal, mestre e doutora em conservação de vida selvagem, e se apaixonou pelo bicho há 25 anos! Desde então, dedica a sua vida a estudar o seu comportamento e desenhar meios de conservar a anta brasileira em nosso país. O trabalho da Patrícia acontece no Pantanal, Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Ela e a equipe da INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, um projeto do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, agora se preparam para conseguir apoio para começar as pesquisas sobre as antas da Caatinga.  

 

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Crédito da foto: João Marcos Rosa

O trabalho de Patrícia e sua equipe já rendeu a criação do maior banco de dados sobre a espécie no mundo. O impacto da pesquisa de longo prazo é tanto que reflete na conquista de nove prêmios internacionais recebidos ao longo dos anos, incluindo o mais recente deles, o Whitley Gold Award (2020), considerado o Oscar Verde da Conservação.  

INCAB pati equipe

Patricia explica que, no Brasil, a anta vive diferentes realidades de acordo com os biomas. “Em boa parte do Pantanal e no norte da Amazônia a espécie está em uma melhor situação quando comparada às antas que vivem na Mata Atlântica e no Cerrado. Na Mata Atlântica, um recente estudo publicado pelo grupo de Patrícia mostrou que menos de 2% das populações de antas que vivem no bioma são viáveis no longo prazo. Já no Cerrado, as antas lidam com muitas rodovias e colisões constantes, caça ilegal e um risco elevado de contaminação por agrotóxicos, em função da expansão da agropecuária em larga escala”. 

As antas têm baixo potencial reprodutivo, incluindo um ciclo reprodutivo bastante longo com o nascimento de um único filhote após uma gestação de 13-14 meses e intervalos entre nascimentos de até três anos. Dessa forma a perda de um animal tem um impacto significativo para a conservação da espécie a longo prazo. 

Curiosidades sobre essa espécie incrível! 

 A fêmea da anta-brasileira pode chegar a pesar 300 kg, contar com até 2 metros de comprimento e 1,10 m de altura! Com todo esse tamanho, a anta que é herbívora/vegetariana ingere entre oito e nove quilos de alimento/dia incluindo folhas, ramos, brotos, caules, cascas de árvores, plantas aquáticas, além de frutos que correspondem a mais de 50% da dieta.  

 

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Crédito da foto: João Marcos Rosa

 

Jardineira das florestas e atleta: Por conta da ingestão desses frutos, em geral com grandes sementes, e por um trato digestivo capaz de otimizar a germinação, a anta é reconhecida pelos cientistas como jardineira da floresta, pela contribuição expressiva com o próprio ambiente em que vive. Ou seja, onde tem semente que passou pelo trato digestivo do animal, tem semente pronta para germinar!!! 

Outra característica da espécie é o fato de percorrer longas distâncias. A anta vive em áreas de em média 800 hectares (cerca de 800 campos de futebol) e percorre entre 3 e 9 km/dia, levando sementes de uma área para outra. Uma floresta sem antas é uma floresta que corre grande perigo de extinção. Isso não é nenhum exagero! 

Pesquisadores também consideram a anta uma “espécie sentinela”, capaz de nos alertar para os riscos presentes no ambiente onde outras espécies da fauna, animais domésticos e comunidades rurais vivem. Estudos científicos realizados a partir de amostras biológicas de anta, tais como sangue, tecido, entre outras, têm identificado elevados níveis de agrotóxicos no Cerrado do Mato Grosso do Sul.  

A ciência ainda reconhece a anta como uma espécie guarda-chuva. Isso significa que uma vez que as áreas onde vivem sejam adequadamente conservadas, uma série de outras espécies também serão beneficiadas.  

Trata-se também de um dos mais antigos habitantes do nosso planeta (fósseis encontrados na América do Sul datam de 2,5 a 1,5 milhão de anos atrás). 

Espécie injustiçada: #antaÉelogio  

Apesar de todo os serviços que esse animal realiza, no Brasil, ele ainda é visto por muitos como um ser de pouca inteligência. “No entanto, a ciência já mostrou por meio de estudos que a anta tem um número elevado de neurônios e é um animal de extrema importância para a sociobiodiversidade. Essa percepção errônea sobre a anta afasta o interesse das pessoas pela conservação de uma espécie que está na lista vermelha de ameaçadas de extinção como vulnerável, tanto na lista nacional (ICMBio/MMA – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) quanto na internacional (IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza). Afinal, com esta associação pejorativa, como as pessoas podem desenvolver um senso de orgulho por este animal?”, questiona Patricia Medici, coordenadora da INCAB-IPÊ.  

A pesquisadora revela que a origem dessa falsa percepção (algo difundido apenas no Brasil) está no período colonial. “Quando os portugueses chegaram à costa do Brasil, conheceram a anta e pelo tamanho e porte do animal tentaram domesticá-la para o transporte de cargas. No entanto, como um animal selvagem, a espécie não se submeteu. Pelo fato de não conseguirem domesticá-la, passaram a relacioná-la a um animal de pouca inteligência, o que a ciência já mostrou que não é verdade”.  

Para desmistificar essa ideia, desde 2015, a INCAB-IPÊ conta com a campanha permanente de disseminação da hashtag #antaÉelogio. O objetivo é transformar essa injustiça em reconhecimento pela importância da espécie para a sociobiodiversidade. Campanhas nas redes sociais, camisetas, ações nas áreas de pesquisa estão entre as iniciativas realizadas por pesquisadores do projeto na busca por esclarecer essa fake news! Nos próximos meses, o público terá a oportunidade de conferir nas redes sociais da INCAB e do IPÊ, histórias reais acompanhadas por pesquisadores por mais de 10 anos na Fazenda Baía das Pedras, no Pantanal da Nhecolândia, no estado do Mato Grosso do Sul. A trama apresentará as histórias incríveis dos animais que participam da pesquisa nesse cenário paradisíaco! 

Dia da Anta: Por que 27 de abril? 

 Desde 2008, Anthony Long, um australiano apaixonado por antas, também vem somando esforços para transformar injustiça em reconhecimento. Como forma de contribuir com a conservação da espécie, Anthony articulou o estabelecimento de 27 de abril como o Dia Mundial da Anta. “Ao contrário dos elefantes, rinocerontes, leões, tigres e outros mamíferos de grande porte, as antas não aparecem na mente da maioria das pessoas. As pessoas não sabiam o que são as antas, esses animais não apareciam em filmes, livros infantis ou de qualquer outra maneira que outros animais – mais populares – apareciam”, contou Anthony Long, em entrevista ao IPÊ. No filme Encanto, vencedor do Oscar 2022 na categoria animação, a anta faz uma ponta. “A espécie aparece em poucas cenas, mas, sem dúvida, é um avanço”, destaca Patrícia Medici.  

 Anthony Long revela que a escolha foi cuidadosamente planejada. “Na época não havia nenhum evento significativo em nenhum lugar do mundo. O dia escolhido não entra em conflito com a Páscoa (cai depois da última data possível) e por ser em abril, há probabilidade de um clima melhor na maioria dos países para que eventos ao ar livre pudessem acontecer”. 

INCAB-IPÊ 

World Tapir Day 

Quer apoiar o trabalho do IPÊ? Doe para esta causa!

 

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IPÊ promove curso integrado de monitoramento da castanha-da-Amazônia

26 de abril de 2022 Por Cibele Quirino

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Moradores de três Reservas Extrativistas (RESEX) da região Norte participaram, entre os dias 6 e 8 de abril, da primeira edição do curso integrado de monitoramento da castanha-da-Amazônia. A atividade, promovida pelo Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, ocorreu no centro de formação e cultura da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, em Porto Velho, Rondônia, e reuniu cerca de 20 participantes.

Pollyana Lemos IP 3WEB

 Crédito Pollyana Lemos/IPÊ

Diferente das edições anteriores, a programação deste ano aconteceu de forma integrada, reunindo no mesmo espaço comunitários das RESEX Lago do Cuniã, do Rio Ouro Preto e do Rio Cautário. “Essa interação entre diferentes comunidades e diferentes experiências de monitoramento foi fundamental para tornar o curso muito mais dinâmico, tanto para os participantes quanto para os facilitadores da atividade”, afirma Paulo Henrique Bonavigo, pesquisador do IPÊ.

A programação destacou os avanços e desafios do manejo sustentável em UCs e abordou temas como boas práticas de manejo, ecologia da espécie, importância socioeconômica da castanha, organização social e levantamento da produção na safra.

 

Pollyana Lemos IPÊ 1

Crédito: Pollyana Lemos/IPÊ

Monitor local da RESEX Rio Ouro Preto, Franklin Amaral, também avaliou a atividade como produtiva e ressaltou a importância da troca de aprendizados entre os manejadores das três unidades de conservação. “As informações apresentadas pelos instrutores e o compartilhamento das experiências de cada RESEX com o monitoramento da castanha nos ajudou a entender ainda mais diversidade dessa atividade e o papel do manejo para o fortalecimento da nossa comunidade”.

Além dos castanheiros e monitores das UCs atendidas pelo projeto MPB em Rondônia, o evento também reuniu pesquisadores locais do IPÊ, integrantes da Coordenação de Monitoramento da Conservação da Biodiversidade (Comob) do ICMBio, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia – SEDAM, gestores e membros de associações agroextrativistas como Associação dos Seringueiros da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto/ASROP, Associação dos Seringueiros do Vale do Guaporé/AGUAPE, Associação de Moradores do Cuniã/ASMOCUN) e lideranças indígenas da etnia Uru-Eu-Wau-Wau, que estão em processo de implantação do manejo participativo da castanha em seus territórios.

Para Ilnaiara Sousa, pesquisadora do IPÊ, o curso integrado funcionou como um espaço de mapeamento da realidade de cada unidade de conservação. “Esse momento é importante para entender a organização social de cada RESEX e compreender que cada uma dessas unidades possui uma forma específica de organização tanto para a coleta como para a comercialização da castanha. Somente a partir do levantamento dessas informações é que conseguimos planejar de forma adequada as ações de monitoramento para cada unidade de conservação.”

O monitoramento participativo da castanha-da-Amazônia é realizado desde 2014. A atividade iniciou na Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, no Acre. Em 2018 o projeto se expandiu para as RESEX Lago do Cuniã, do Rio Ouro Preto e do Rio Cautário, em Rondônia. O monitoramento está organizado em módulos: básico e avançado, compreendendo os temas mapeamento, ecologia, manejo, produção, comercialização e organização social. A previsão dos pesquisadores é que a próxima etapa do curso seja realizada de forma específica em cada unidade de conservação.

Sobre o MPB

Na busca por uma grande participação social na conservação de Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia, o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, realiza o projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, em 18 UCs do bioma. O trabalho acontece desde 2013 e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e mais de 20 instituições locais. Por meio do projeto, comunidades que vivem nas UCs ou próximas a elas, participam de cursos e capacitações para se transformarem em monitores da biodiversidade da floresta, em uma troca constante de conhecimentos com pesquisadores do IPÊ e gestores do ICMBio. Desde a sua implementação, mais de 4.000 pessoas se beneficiaram do projeto.

 

Paulo H. Bonavigo IPÊ

Crédito: Paulo H. Bonavigo/IPÊ

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