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Mês: outubro 2021

Confira os destaques do I Encontro de Boas Práticas em Voluntariado em Unidades de Conservação

29 de outubro de 2021 Por Cibele Quirino

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Com o objetivo de estimular o voluntariado em Unidades de Conservação e o compartilhamento de experiências e boas práticas, o IPÊ realizou neste mês (20 e 21) o I Encontro de Boas Práticas em Voluntariado em Unidades de Conservação, de forma 100% online. 

Angela Pellin, pesquisadora do IPÊ à frente da organização do Fórum + Encontro na área de Voluntariado para Conservação, contou sobre o evento que teve como público-alvo gestores de Unidades de Conservação. “Foram dois dias de trabalho com discussões muito intensas, tivemos mais de 700 inscritos e recebemos mais de 40 Boas Práticas de todo o Brasil – via edital. Foi muito difícil selecionar as boas práticas que já estão no nosso site e os participantes. Contamos com 100 participantes que avançaram em temas-chave em cinco Grupos de Trabalho”.  

Acompanhe as discussões dos Grupos de Trabalho

 

Gestão e Operacionalização de Programas e Iniciativas

Entre os destaques dos desafios relacionados pelo Grupo 1 está a necessidade de avanço do voluntariado como política pública. “Como organizações da sociedade civil e governo temos que atender a essa demanda da sociedade”, disse Angela Pellin. Quanto aos aprendizados, a pesquisadora do IPÊ destacou a importância de um planejamento sistêmico. “Precisamos pensar o voluntariado de forma estratégica, considerando todo o sistema de unidades de conservação brasileiro, e tratá-lo como uma oportunidade de ampliar a participação e engajamento da sociedade na conservação”. 

Capacitação, Pesquisa e Monitoramento

Os resultados do Grupo 2 foram apresentados por Victor Eduardo Lima Ranieri, professor da USP. “A viabilidade financeira é, sem dúvida, um desafio comum a todas as experiências, em menor ou maior grau. Além dela, temos também o engajamento de voluntários de longa permanência para projetos de longo prazo, como monitoramento da biodiversidade, por exemplo. O avanço nessa direção significa a melhor qualidade do trabalho”. Na esfera das Soluções e Aprendizados, Victor destacou a adaptação das capacitações para os variados públicos, a diversificação das parcerias e aproveitar a vivência dos voluntários de longa permanência, já que eles se tornam facilitadores. 

Uso Público

O Grupo 3 teve os seus resultados  apresentados por Pedro Cunha e Menezes, um dos diretores da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, que elencou a resistência de algumas Unidades de Conservação em receber voluntários. “É preciso uma capacitação dos gestores nesse sentido para saber melhor aproveitar os voluntários que são uma rica e diversificada mão-de-obra, fazem o que fazem por amor e comprometimento. Isso precisa de governança e capacitação, pensando em uma lógica de trabalho continuado ao invés de mutirões”. Outro desafio pontuado por Menezes é o não reconhecimento. “Temos visto com certa frustração a falta de reconhecimento em algumas Unidades de Conservação. O ganho para o voluntário é se sentir parte. Precisamos considerá-lo como parte da equipe, o que também significa participar do processo decisório”. 

Brigadas Voluntárias e Comunitárias

O Grupo 4 apresentado por Helaine Saraiva Matos, consultora técnica do Serviço Florestal dos Estados Unidos no Brasil, reforçou como estratégica a continuidade de brigadas ao longo do ano. “Entre os desafios está a ampliação do número de brigadas voluntárias e comunitárias permanentes. As experiências selecionadas mostram que existem brigadas que resistem o ano todo, realizando ações de prevenção e combate ao fogo, transformando os territórios nas esferas sociais e ambientais. Outro aprendizado se refere às brigadas que avançaram em parceria com órgãos públicos e privados”. 

Educação e Comunicação

O Grupo 5 apresentado por Cibele Tarraço, que integra a Comunicação do IPÊ, trouxe entre os desafios: planejamento, capacitação e sustentabilidade. “A estruturação de programas diversos e inclusivos desde a criação é um desafio, assim como a boa comunicação ajuda na relação com os voluntários e também a mobilizar ainda mais pessoas pela causa”. Quanto às soluções, Cibele destaca iniciativas que têm em comum o médio/ longo prazo. “Dentro do monitoramento e avaliação identificamos que é preciso organização, tempo e recurso”. Quanto ao reconhecimento do voluntário, Cibele ressalta três esferas. “É preciso entender o impacto para o voluntário, para a Unidade de Conservação e para o Sistema”, completa.  

Saiba tudo sobre a estreia do Fórum de Voluntariado + I Encontro de Boas Práticas

Confira a abertura

Saiba mais sobre o Painel 1: Voluntariado para Conservação: experiências internacionais e brasileira

Painel 2: Vozes do Voluntariado: Inspira Ação

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Saiba tudo sobre a estreia do Fórum de Voluntariado e o I Encontro de Boas Práticas

28 de junho de 202329 de outubro de 2021 Por Cibele Quirino

O segundo dia do I Fórum Brasileiro de Voluntariado em Unidades de Conservação, realizado pelo IPÊ, reuniu mais de 150 pessoas ao vivo no canal do YouTube, dia 28/10. Na programação, profissionais de organizações da sociedade civil, de governo e de empresas interessadas em estabelecer pontes a partir do voluntariado como ação capaz de fortalecer a sociedade e as áreas protegidas. 

Angela Pellin, pesquisadora do IPÊ e coordenadora da iniciativa, destaca que o evento superou as expectativas. “Já na primeira edição contamos com mais de 15 apoiadores, o público também surpreendeu no melhor dos sentidos, foram mais de 1.300 inscritos de todo o Brasil para os dois dias de evento. Tivemos discussões importantes e que vão abrir caminho para uma nova fase do Voluntariado no Brasil. Eu comecei minha trajetória profissional como voluntária. Decidi trabalhar com Unidades de Conservação por conta do voluntariado e é uma honra, uma felicidade muito grande ver todo esse movimento acontecer”. 

O IPÊ acredita no voluntariado como estratégia para mais participação social na gestão das Unidades de Conservação. Por meio do voluntariado é possível criar senso de pertencimento e promover o engajamento da sociedade na conservação. 

Caminhos para o fortalecimento do Voluntariado para a Conservação: experiências internacionais

Marco Van Der Ree, diretor executivo de desenvolvimento e mobilização de recursos na América Latina da TNC – The Nature Conservancy, trouxe para o Fórum o contexto atual de crises múltiplas e como o voluntariado em áreas protegidas está inserido em uma rede global em prol do desenvolvimento sustentável. “Estamos a alguns dias da COP-26 sobre Mudanças Climáticas, essa será uma conferência superimportante para as tomadas de decisão sobre as questões de mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e clima; está tudo relacionado. A Covid-19 é uma crise pequena em relação ao que está por vir com as mudanças climáticas e os problemas decorrentes da crise de biodiversidade. O voluntariado no Brasil entra nesse contexto, de prevenir o fogo e contribuir com as Unidades de Conservação – ações de grande importância relacionadas ao clima e à biodiversidade”. 

Jim Barborak, assessor do Centro para a Gestão de Áreas Protegidas da Colorado State University, trouxe os aprendizados da atuação nos Estados Unidos. “É preciso que o voluntariado faça parte da cultura nacional e não apenas ser um programa isolado de uma ONG ou de uma instituição do governo”. Para Barborak, no voluntariado não existem limites. “A possibilidade de o voluntariado precisar ser real desde o momento em que a pessoa começa a caminhar até o fim da vida”. O assessor também enfatizou como é estratégico mobilizar as novas gerações. “Os jovens serão os futuros líderes das Unidades de Conservação. O voluntariado é também a porta de entrada de profissionais que vão atuar pelas áreas protegidas no serviço público ou ainda na iniciativa privada”. A história da pesquisadora do IPÊ Angela Pellin – mencionada acima – exemplifica a oportunidade vista por Jim.  

I Encontro de Boas Práticas em Voluntariado em Unidades de Conservação

Angela Pellin, pesquisadora do IPÊ à frente da organização do Fórum + Encontro na área de Voluntariado para Conservação, contou sobre o evento, que teve como público-alvo gestores de Unidades de Conservação e parceiros. “Foram dois dias de trabalho com discussões muito intensas, tivemos mais de 700 inscritos e recebemos mais de 40 Boas Práticas de todo o Brasil – via edital. Foi muito difícil selecionar as boas práticas que já estão no nosso site e os participantes. Contamos com 100 participantes que avançaram em temas-chave em cinco Grupos de Trabalho”.  

Iniciativa Privada também ganha com o voluntariado

Silvia Naccache, fundadora e voluntária do GEVE – Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial, reforçou como as empresas também ganham com o voluntariado. “Essa é uma temática perfeita, todo mundo ganha, quem pratica a ação na descoberta e no desenvolvimento de talentos, amplia a visão de mundo. Ganha a organização, o projeto, a causa. A empresa que mobiliza, engaja para a ação ganha na descoberta de novas lideranças, no desenvolvimento de habilidade e do senso de pertencimento em relação à empresa, inclusive com orgulho, e também no relacionamento com a comunidade”.

No entanto, para obter todos esses resultados, Silvia destaca o planejamento. “É preciso promover uma gestão/ operacionalização eficiente do programa de voluntariado com oportunidades bem descritas e o gerenciamento do programa como um todo e também dos voluntários no dia a dia, um grande desafio, com liderança, planejamento, formalização, orçamento, treinamentos, supervisão, monitoramento e ainda as avaliações com indicadores e metas”.  

Gustavo Narciso, gerente executivo do Instituto C&A, apresentou a experiência do instituto que há 30 anos conta com um programa de voluntariado corporativo. “É um dos mais antigos do Brasil, temos como proposta fortalecer a comunidade a partir da moda e o voluntariado é uma das ferramentas. Os colaboradores da C&A têm até três dias que podem doar para o trabalho voluntário, isso favorece o engajamento. Realizamos uma imersão de voluntariado no IPÊ com cerca de 20 voluntários no projeto Costurando o Futuro.” O projeto é realizado desde 2002 na zona rural de Nazaré Paulista, interior de São Paulo, com famílias de bordadeiras da região que complementam a renda por meio dos valores obtidos com a venda dos produtos. 

Entre os pontos-chave da imersão realizada no IPÊ esteve a troca de conhecimento entre as mulheres que integram o projeto Costurando o Futuro, do IPÊ, e os voluntários. “Alinhamos como poderíamos contribuir com o projeto e convidamos os colaboradores com tais expertises. Os voluntários da C&A ensinaram às mulheres do projeto técnicas de exposição, paleta de cores, tendências, reutilização de matéria-prima, vendas online. Em contrapartida, os voluntários tiveram um conhecimento muito prático e robusto sobre a importância das Unidades de Conservação, além do plantio de árvores com troca de conhecimento com os especialistas do IPÊ”. 

Gustavo Narciso também apresentou dicas de como os gestores de voluntariado gostariam de ser abordados por profissionais das unidades de conservação e das organizações da sociedade civil organizada gerando valor para as duas pontas. 

Érika Santana, integrante do comitê gestor e porta-voz do CBVE – Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial, coordenadora do voluntariado corporativo da Sabesp, apresentou os resultados de um censo que teve como objetivo reconhecer a atuação das cercas de 20 empresas do Conselho relacionada aos ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. “Realizamos um questionário sobre como a rede atua na agenda ambiental utilizando os conceitos dos ODS. Conseguimos elencar os cinco principais ODS que tiveram adesão das empresas: 42,86% realizaram ações voltadas ao ODS 06 – Água Potável e Saneamento; 50% ao ODS 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis, 14% ao ODS Ação Contra a Mudança Climática; 14,29% ao ODS 15 Vida Terrestre e 62,29% ao ODS 17 Parcerias e Meios de Implementação”.

A porta-voz apresentou o potencial de mobilização da rede. “São 500 mil colaboradores nas 20 empresas, 36 mil voluntários e 915.000 pessoas alcançadas”. E ainda pontuou que todos podem contribuir com a conservação ambiental mesmo dentro de casa. “O banho racional, não jogar óleo na pia e separar o lixo para a coleta seletiva são ações que também contribuem com o sistema, está tudo integrado”. Érika compartilhou também as principais estratégias do Conselho para o voluntariado corporativo.  “Traduzir o voluntariado corporativo a partir do ESG – Environmental, Social Governance (Meio Ambiente, Social e Governança). Estimular os gestores para essa pauta. A oportunidade de participar de experiências que sejam significativas, isso tem um impacto muito grande para os voluntários e gerar conteúdo – como essa live – tem um valor muito grande”. 

O Fórum contou com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) com apoio técnico do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) e do Projeto LIRA – IPÊ. Além de apoio institucional do ICMBio, SEMAD – GO, IMASUL – MS, Fundação Florestal – SP,  Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, Naturatins – Instituto Natureza do TocantinsComitê Brasileiro-UICN, Coalizão Pró-UC, Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Confederação Nacional de RPPN (CNRPPN) e Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial (GEVE).

I Encontro de Boas Práticas em Voluntariado em Unidades de Conservação

Confira a abertura

Saiba mais sobre o Painel 1: Voluntariado para Conservação: experiências internacionais e brasileira

Painel 2: Vozes do Voluntariado: Inspira Ação

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Coleção do Cantão com biodiversidade brasileira tem 100% dos lucros revertidos para o IPÊ

28 de outubro de 2021 Por Paula Piccin

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colecao cantao leticia laet oncaA marca carioca Cantão é a mais nova parceira do IPÊ em uma coleção especial da iniciativa Mais Amor, Por Amor. A linha solidária de camisetas, que reverte 100% dos lucros para o Instituto, tem como estampas 06 desenhos inspirados em espécies em extinção. Entre as ilustrações, estão a onça-pintada, o tamanduá-bandeira, o mico-leão-preto e árvores da Mata Atlântica.

A linha pertence à coleção primavera/verão Conexão Terra do Cantão e tem como narrativa a beleza feminina da fauna e flora brasileiras. Ao nutrir essa relação com a mãe-natureza e reforçar o Viver Bem, a marca de moda feminina criou uma ação de com intuito de dar ainda mais visibilidade para ONGs e instituições que trabalham pela biodiversidade brasileira.

“Entendemos que, a partir da compra de um produto, podemos ser uma ponte entre as pessoas e a causa da organização. Desde quecolecao cantao angela pellin suina pensamos na iniciativa Mais Amor, Por Amor, em 2021, a nossa ideia é a de ser esse agente que conecta pessoas e ONGs, dando mais visibilidade e potencializando causas importantes”, explica a coordenadora de comunicação do Cantão Tatiana Giglio. Com iniciativas semelhantes, a marca já apoiou em 2021 outras cinco ONGs brasileiras, com causas diversas como saúde, sustentabilidade e diversidade.

A campanha do IPÊ foi clicada no Rio de Janeiro e trouxe colaboradoras da marca e duas representantes do Instituto, a bióloga e pesquisadora Angela Pellin e a designer Letícia Laet, formada pela pós-graduação da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, escola do Instituto.

Para o processo de criação, a equipe da marca utilizou as referências científicas do Instituto, em uma produção conjunta, que retrata a beleza da biodiversidade brasileira e a importância da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do mundo. Nas camisetas, há um QR code para que os compradores possam saber mais e se engajarem pelas ações do IPÊ.

“Estamos muito felizes com essa parceria com o IPÊ porque, desde a nossa fundação, há 54 anos, temos esse olhar para o viver bem por meio da natureza, assim como o Instituto faz a partir dos seus projetos. Esse movimento de engajar as pessoas é contínuo, e pretendemos transformar em uma linha perene, apoiando ainda mais causas”, comenta Tatiana.

A coordenadora da Unidade de Negócios do IPÊ, Andrea Peçanha, afirma que essa é uma das maneiras mais interessantes e que geram resultado no engajamento das pessoas em uma causa. “Nas nossas parcerias, buscamos meios de levar informação sobre a biodiversidade brasileira, que muitos de nós não conhecemos. É muito interessante termos marcas que apoiem ações como essa, que não só informam, como contribuem com a construção de um novo olhar para a causa socioambiental, seja com a cultura de doação ou com o marketing de causas”.

Serviço: Lançamento Mais Amor, Por Amor – Cantão + IPÊ Dia 28/10 nas lojas e no site www.cantao.com.br Valor unitário: R$69

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Grupo quer fortalecer ações de conservação e desenvolvimento econômico sustentável para o Sistema Cantareira

28 de outubro de 2021 Por Cibele Quirino

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Profissionais do terceiro setor e de governo estiveram reunidos no dia 25 de outubro para uma discussão sobre ações de conservação e desenvolvimento econômico para o Sistema Cantareira. O encontro, realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, com apoio do IPÊ, reuniu cerca de 45 pessoas (maioria em participação online)*. A proposta foi entender como os atores presentes trabalham na região, com o objetivo de criar soluções conjuntas, que atendam às demandas ecológicas, sociais e econômicas do território. Em 2018, o projeto Semeando Água/IPÊ, no Encontro sobre Desafios e Oportunidades para aumentar a Segurança Hídrica no Sistema Cantareira, lançou um Plano de Ação inicial que, agora, integra as ações para a região.

Helena Carrascosa, engenheira agrônoma, coordenadora do Programa Nascentes na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA), afirmou que é preciso avançar com a integração e articulação entre os profissionais e instituições que já atuam na região. “Vamos dialogar, ver o que cada um já realiza, como a gente se articula para conseguir traçar planos e programas integrados para a região do Sistema Cantareira, evitando sobreposições e lacunas. Esse movimento não é novo, eu mesma já estive aqui em um evento do IPÊ para discutir o Sistema Cantareira, é a continuidade de um processo que vem amadurecendo na região”. O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de 7,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, além de Campinas e de Piracicaba. 

Simone Tenório, coordenadora de Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico Territorial do Projeto Semeando Água/IPÊ, complementou: “O objetivo é tornar a paisagem do Sistema Cantareira uma aliada da conservação dos recursos hídricos, da segurança alimentar e do equilíbrio climático. É muito importante que o desenvolvimento local seja feito sobre bases sustentáveis, considerando uma economia regenerativa”. 

Alexandre Gerard, que integra a equipe técnica do Programa Nascentes destacou as ações que vão ao encontro do objetivo de promover paisagens sustentáveis com incremento de renda. “Precisamos começar a construir essa governança compartilhada pensando em ações de restauração florestal e conservação aliadas às práticas agrícolas ecológicas”. 

 

Ações práticas que já acontecem na região

Os participantes estão sistematizando e consolidando a forma como já atuam na região e o potencial dessas ações a curto, médio e longo prazo, tendo em vista ampliar a escala de iniciativas nas frentes de conservação ambiental e geração de renda. Restauração florestal, PSA – Pagamento por Serviços Ambientais, práticas de conservação de solos, fomento a sistemas produtivos ecológicos e o engajamento de comunidades estão entre elas.

Henrique Bracale, especialista em conservação da TNC – The Nature Conservancy, compartilhou o mapeamento das ações em curso em Piracaia e Joanópolis, assim como o potencial de escalar cada uma delas. “O cercamento de áreas foi a primeira ação que colocamos no chão, em prática em Piracaia. O recurso é da ANA – Agência Nacional de Águas e a prefeitura faz a contratação via licitação. Fizemos 30 km, calculamos 50 km que podem ser feitos de maneira imediata e estimamos 200 km a médio e longo prazo. Na linha de Conservação de Florestas estamos falando de PSA – Pagamento por Serviços Ambientais via decreto. O recurso vem metade da cobrança pelo uso da água e metade do orçamento municipal. Hoje, cerca de 15 proprietários participam. No curto prazo, podemos falar de 50 contratos e a médio e longo prazo de 900”.   

Entre as ações em andamento no IPÊ relacionadas pelo engenheiro florestal Paulo Roberto Ferro estão a restauração ecológica com diversas metodologias de manejo, a restauração contínua de áreas prioritárias e os sistemas produtivos sustentáveis. “Até o momento, contamos com 30 hectares restaurados com recursos do Programa Petrobras Socioambiental e da Fundação Caterpillar. De imediato há o potencial de ampliar essa ação para mais 25 hectares e a médio/longo prazo para mais 10. Quanto às áreas prioritárias especificamente restauramos 3 hectares com recurso da Tree Nation, a curto prazo conseguiríamos escalar essa ação para mais 7 hectares e a médio/longo prazo para 21 hectares”. 

Aline Salim, que integra a equipe técnica do Programa Nascentes, apresentou as duas formas de avançar com a restauração, por meio da plataforma do governo do estado. “O Banco de Áreas tem como lógica facilitar o contato de quem tem área para restaurar com quem precisa restaurar. Enquanto os Projetos de Prateleira facilitam o processo de restauração, oferecendo aos possuidores de obrigações ambientais projetos pré-aprovados em áreas já definidas juntos aos proprietários que desejam receber a restauração sem custos e se comprometem a zelar por ela”.

O prefeito de Nazaré Paulista Murilo Pinheiro chamou a atenção para a questão dos loteamentos clandestinos. “Um dos pontos mais críticos é o parcelamento irregular do solo, em especial na divisa com grandes cidades como Guarulhos e São Paulo. Vejo a fiscalização dessas áreas (não apenas pela prefeitura) como uma questão-chave para a conservação da água”.  

José Fernando Calistron Valle, analista de recursos ambientais da Fundação Florestal, gestor das APAs Piracicaba/Juqueri-Mirim e Sistema Cantareira, destacou a região como provedora de serviços ecossistêmicos, em especial a água. “Todo mundo reconhece a importância do Sistema Cantareira para abastecimento, além da região metropolitana de São Paulo, ele também contribui com o abastecimento público das regiões metropolitanas de Campinas e de Piracicaba. As pessoas esquecem que os municípios que compõem o Sistema Cantareira formam uma área ambiental protegida. A escolha dos municípios de Nazaré, Piracaia e Joanópolis para as ações de recuperação hídrica no  Plano de Manejo da APA do Sistema Cantareira – aprovado em 2020 – representa a zona mais importante de proteção, que é a zona de proteção dos atributos da água. Estamos trabalhando em uma unidade territorial muito importante e que traz a possibilidade do desenvolvimento econômico de maneira ambientalmente adequada”.

Alessandro Silva de Oliveira compartilhou as expectativas da ARSESP – Agência Reguladora dos Serviços Públicos do estado de São Paulo com a rede. “A ARSESP tem o interesse de induzir que as empresas reguladas no setor de saneamento tenham participação ativa na segurança hídrica, para minimizar ou reduzir a situação da falta de água, que tem se mostrado uma situação crônica. Queremos convidar/ convencer o setor a se inscrever nessa rede de relacionamento e dar condição de oferecer que as empresas de saneamento façam esse trabalho, seja por meios próprios, contratados ou por meio de cooperação com as organizações. Nessa reunião, estamos mais como observadores dessas práticas”.  

Participaram da reunião (ordem alfabética) *: 

ANA – Agência Nacional de Águas

Iniciativa Verde 

Prefeitura de Nazaré Paulista 

Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) de Bragança Paulista.

Sabesp 

Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), por meio da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) de Campinas, da Coordenadoria de Recursos Hídricos (CRHi), do Programas Município Verde e Azul e do Programa Nascentes, Governo do estado de São Paulo

Programa Município Verde Azul

TNC – The Nature Conservancy Brasil 

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Coleção inspirada em ipês e no IPÊ com Animale

27 de outubro de 2021 Por Paula Piccin

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O IPÊ foi a inspiração da nova coleção da Animale. A marca do grupo SOMA trouxe também o conceito do papel feminino no Instituto, que tem como presidente Suzana Padua e conta com mais de 55% de mulherem em sua liderança. Confira a matéria especial sobre o tema no site da marca.

A parceria celebra os 30 anos da marca e do IPÊ e tem, claro, os ipês como inspiração.

https://www.instagram.com/animalebrasil/ 

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Conheça os avanços e as oportunidades para fortalecer os produtos a da sociobiodiversidade da maior floresta do mundo

26 de outubro de 2021 Por Paula Piccin

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As cadeias produtivas da sociobiodiversidade da floresta Amazônica estiveram em debate nas aulas da pós-graduação em Gestão de Negócios Socioambientais da ESCAS. Trabalho em rede, pesquisa na prática e novas oportunidades estão entre os destaques pontuados pelos convidados: Fabiana Prado, coordenadora do Projeto LIRA/IPÊ – Legado Integrado da Região Amazônica, Isabel Seabra, professora da Universidade do Estado do Amazonas e Luiz Brasi Filho, egresso da ESCAS, especialista de Mercados da Rede Origens Brasil, no Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola.   

Trabalho em rede

Fabiana Prado, coordenadora do LIRA/IPÊ, compartilhou os objetivos do projeto e trouxe como estratégica a importância da atuação em rede. “O LIRA tem como foco trabalhar o aumento da efetividade de gestão das áreas protegidas, pensando na conservação da floresta e na resiliência frente às ameaças. As áreas protegidas são a base para o presente e elas garantem o futuro da Amazônia promovendo os ativos naturais do Brasil e a sabedoria ancestral dos povos da floresta”. Nessa direção, a iniciativa conta com a REDE LIRA, uma ampla articulação de mais de 80 instituições que busca fortalecer a economia e as comunidades na Amazônia.  “O LIRA tem como foco os povos tradicionais, trazendo esse olhar para as vulnerabilidades e as injustiças socioambientais e a gestão de áreas protegidas, trabalhando principalmente as redes de parceria”, completou.  

Entre as questões-chave apoiadas pelo LIRA está o fomento a 12 cadeias de valor da Amazônia: castanha, farinha de mandioca, turismo, açaí, pesca, pirarucu, artesanato, artefatos de madeira, cumaru, cacau silvestre e borracha. “Além do apoio às áreas de estrutura, armazenamento, comercialização, cultivo, equipamento, capacitações e desenvolvimento de planos de negócios, é importante também trabalhar essa esfera administrativa-financeira das organizações para que elas possam no futuro captar e gerir os próprios recursos, uma exigência dos grandes financiadores”, destacou Fabiana. O LIRA é uma iniciativa idealizada pelo IPÊ, Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore; parceiros financiadores do projeto.

Pesquisa na prática

Izabel Seabra, professora da Universidade do Estado do Amazonas e doutoranda, compartilhou a tese em desenvolvimento sobre sustentabilidade financeira em Reservas Extrativistas (Resex), no sul do bioma Amazônico. “Visitei a Resex Estadual de Canutama que conta com 16 comunidades e tem como principal produto a castanha, seguida da farinha, peixe fresco, peixe seco, porco e açaí.  Muitas vezes os dados agregados da Resex mascaram a desigualdade dentro dela. A SEMA – Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas tem a produção total in loco, mas consegui a desagregação. Há comunidade concentrando mais de 30% da produção de castanha, enquanto outras estão minguando”.

O doutorado de aplicabilidade prática de Izabel inclui o desenvolvimento de um aplicativo em que tanto o gestor da RESEX quanto os líderes comunitários terão a oportunidade de inserir dados sobre volume de produção de cada produto, valor de venda, para quem vendeu, o destino do produto, por exemplo. “A sistematização nasceu exatamente como forma de apresentar o que tem sido feito em cada comunidade. Existe um desconhecimento entre eles pela distância. A ideia também é fazer com que eles se sintam como parte de um todo, se identifiquem como reserva; acredito que assim a situação vai melhorar para todos”, pontuou Izabel Seabra.

Novas oportunidades

O terceiro convidado Luiz Brasi Filho, especialista de Mercados da Rede Origens Brasil, no Imaflora, compartilhou possíveis soluções para escalar a economia da floresta.  “Não existe uma solução única para suprir os desafios da sociobiodiversidade, mas sim um conjunto delas. Estruturar a oferta dos produtos da sociobiodiversidade de forma conjunta unindo ribeirinhos/beradeiros e indígenas pode ser um mecanismo interessante para a Amazônia para depois conectar com o mercado”.

Filho destacou o Origens Brasil entre essas estratégias. “O Origens é uma rede que dá acesso às empresas às cadeias da sociobiodiveridade estruturadas e garante origem, transparência, rastreabilidade – uma tendência no setor empresarial”.  Entre as possibilidades do mercado, Luiz acredita que uma delas se refere a influenciar empresas para que incorporem produtos da sociobiodiversidade amazônica em seus produtos. “Uma empresa, por exemplo, comprou 2 toneladas de borracha, no primeiro ano da parceria com o Origens. No segundo ano, a compra foi de 12 toneladas. Ela inovou no desenvolvimento do produto e o consumidor desse calçado gostou; o que mostra que temos também um papel de contribuir para que as empresas inovem nos produtos”.

Segundo o egresso da ESCAS, os novos modelos de contrato também despontam como possibilidade, uma vez que podem prever para as comunidades, por exemplo, a destinação de um porcentual da venda final do produto desenvolvido com matéria-prima da sociobiodiversidade. “Muitas vezes, para a comunidade, a repartição de benefícios dos contratos com essas empresas é mais interessante do que a própria compra. A repartição em muitos casos é maior do que a compra direta dos produtos da sociobiodiversidade”, destacou.

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Profissionais desenvolvem no Mestrado da ESCAS pesquisas para responder a questões que contribuem com o manejo da RPPN Estação Veracel

26 de outubro de 2021 Por Paula Piccin

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veracel credito ricardo telesA identificação e avaliação dos impactos de atividades em áreas protegidas são trabalhos fundamentais para a proteção e efetividade em Unidades de Conservação (UCs). Na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel, localizada no sul da Bahia, um egresso e uma aluna do Mestrado Profissional da ESCAS em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, campus Bahia, aproveitam os conhecimentos do curso para criar propostas que apoiem a UC de forma prática.

Gildevânio Pinheiro dos Santos, analista ambiental da RPPN, apresentou como produto final de seu mestrado A influência da dinâmica do uso e ocupação da terra no entorno da RPPN Estação Veracel sobre a pressão de caça. No trabalho, ele propõe medidas que podem contribuir com a transformação desse cenário. “O Mestrado me ajudou a transformar informações de nove anos de monitoramento, com o uso de modelo estatístico, em dados para entender as diferentes pressões e variáveis. A caça com arma de fogo representa o maior impacto na RPPN Estação Veracel”. Entre os anos de 2007 e 2015 foram contabilizados 1.274 indícios de entrada de caçadores na área e 984 vestígios de caça.  (foto Ricardo Teles)

Segundo o egresso, a análise dos indícios e os vestígios de caça com os possíveis vetores de pressão (distância de assentamentos, acampamentos, estradas, áreas urbanas e a matriz) revelam que os assentamentos têm de fato pressionado a RPPN com potencial tendência de alta. “O maior vetor de pressão é que a RPPN está cercada por seis assentamentos de reforma agrária e é vizinha de bairros periféricos. Isso tem contribuído muito para o aumento da pressão na RPPN. Estamos enxergando a expansão desses assentamentos, loteamentos como uma possibilidade de aumento dessa pressão”. 

O trabalho de Gildevânio serve de apoio para o trabalho da monitora ambiental da RPPN, Maria Regina Oliveira Damascena. “Desenvolvemos com os vizinhos da RPPN o programa chamado Boa Vizinhança que visa conhecer melhor os vizinhos e manter um relacionamento de confiança. Vamos de porta em porta conhecendo quem está chegando e nos apresentando. Nossa intenção é que nossos vizinhos nos ajudem a proteger a floresta tão próxima deles. Apenas com o apoio deles vamos conseguir manter os animais e a floresta com equilíbrio”, destaca Maria Regina.

Adaptações em tempos de pandemia

Por conta das medidas de isolamento, as ações com as comunidades migraram para a esfera digital. Para manter o vínculo com as comunidades, Maria Regina tem produzido conteúdos sobre conservação de fauna que consideram dados de atropelamentos, caça e manuseio de animais. “A proposta é conhecer para conservar. Enviamos esses materiais para os responsáveis pelas associações e pedimos que eles divulguem nas comunidades. Também compartilhamos esses conteúdos nas nossas redes sociais”. 

No horizonte, quando a pandemia permitir, os colaboradores da RPPN planejam se reaproximar das comunidades da RPPN, retomando as atividades regionalmente, revela a monitora ambiental da RPPN. “Pretendemos reunir nossos vizinhos para que visitem a Estação Veracel e conheçam melhor nosso trabalho. Além das ações com os vizinhos diretos, trabalhamos com o público em geral da região, tanto recebendo visitas na Reserva quanto construindo ações com as comunidades dos 11 municípios de atuação da Veracel. Para nos aproximarmos das comunidades, fizemos alguns vídeos sobre a RPPN, trazendo temas como água, conservação do ambiente e da fauna”. 

Educadores no foco da pesquisa

Como monitora ambiental Maria Regina também recebe educadores, alunos e o público em geral na RPPN. Por conta da pandemia, a Unidade de Conservação segue fechada, mas o efeito da visitação é o tema do trabalho que ela está desenvolvendo como conclusão do Mestrado. 

“Quero saber qual é o impacto da visitação à RPPN na vida dos professores e dos demais visitantes. A princípio a pesquisa teria como foco os alunos, mas devido a pandemia, fiz essa mudança no público-alvo. Será que os professores e visitantes passaram a ter mais contato com o meio ambiente após a visita à RPPN? Estou entrevistando pessoas que visitaram a RPPN de 2016 a 2019. Acredito que minha pesquisa vai responder se esse tempo de trabalho realizado com eles surtiu efeitos positivos”. Maria Regina apresentará os resultados da pesquisa em abril de 2022. 

Quanto aos desafios na área da educação ambiental, Maria Regina destaca o senso de pertencimento.  “O principal ponto é as pessoas perceberem que elas têm um papel importante na conservação do meio ambiente. Em geral, elas veem o ambiente como algo à parte, como se os nossos hábitos não influenciassem a natureza, mas tudo está interligado”. 

Resolução de Desafios: Mestrandos atualizam Plano de Manejo de Unidade de Conservação

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Fórum Voluntariado: saiba mais sobre o painel Vozes do Voluntariado: Inspira Ação

15 de outubro de 2021 Por Cibele Quirino

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No segundo painel Vozes do Voluntariado: Inspira Ação, do I Fórum de Voluntariado em Unidades de Conservação, uma iniciativa do IPÊ, realizada na quinta-feira 14 de outubro, lideranças do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, da Rede de Trilhas e de Brigadas Comunitárias compartilharam diferentes perspectivas sobre o voluntariado e como tem sido o desenvolvimento desse trabalho.  

Felipe Martins, analista ambiental do ICMBio e coordenador do Programa de Voluntariado do Parque Nacional da Tijuca, revelou as estratégias que fortalecem o vínculo da sociedade com a Unidade de Conservação. “O Programa do Parque com mais de 18 anos conta com sete linhas de ação entre atividades planejadas, como mutirões mensais, e não planejadas, como brigada voluntária, por exemplo. É importante que o voluntário consiga visualizar o resultado do próprio esforço, o ganho, com atividades que tenham começo, meio e fim. Tenho um grupo de voluntários coordenadores que me ajuda com o Programa”. 

Pedro Cunha e Menezes, diplomata e atual diretor da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, destacou a importância da criação de um verdadeiro sistema integrado de áreas protegidas. “O uso público como ferramenta de conservação já está consolidado. Precisamos que todos trabalhem juntos por um sistema de Unidades de Conservação e não por um conjunto, para que nossos filhos possam ter Unidades de Conservação conectadas”.  A Rede de Trilha contabiliza 10 mil voluntários. 

André Luís Macedo Vieira, analista ambiental do ICMBio e responsável pelo Núcleo de Gestão Integrada de Carajás, no sudeste do Pará, compartilhou uma série de avanços em um contexto repleto de desafios. “Inicialmente, os voluntários foram mobilizados com a função de nos ajudar nesse processo de sensibilização social, de promover o sentimento de pertencimento na sociedade local. O resultado foi muito positivo. Começamos com 20 voluntários em 2016 e desde então cerca de 300 já colaboraram conosco. Muitos que começaram como voluntários atualmente trabalham conosco no ICMBIO ou em parceiros. A metodologia que usamos em Carajás é muito forte em formação, em um ciclo de aproximadamente 2 anos com espaços de formação, discussão e interação”.  

Maria de Lourdes de Arruda contou sobre o trabalho voluntário como brigadista comunitária na Área de Proteção Ambiental da Baía Negra, no Pantanal. “Em 2020, tivemos muito fogo, na área em que atuo mais de 75% do território foi queimado, mas não desistimos e estamos aqui com nossos parceiros. A cada dia contamos com mais pessoas dispostas a ajudar a cuidar do que é nosso, da nossa natureza”. 

Encerramento

O ilustrador Rodrigo Bueno, facilitador gráfico, apresentou um trabalho em processo de desenvolvimento com os destaques do último painel. Em breve, essa e as demais facilitações gráficas estarão na área de Publicações no site do evento.  

No encerramento, Angela Pellin, coordenadora de projetos no IPÊ, agradeceu a todos os palestrantes, a presença do público e destacou a importância da consolidação de redes pela conservação e sobre o quanto o voluntariado é inclusivo. “Cada um à sua maneira pode se envolver e se engajar nessa causa, vimos as experiências dos Estados Unidos, Alemanha, mas nós, aqui Brasil, também temos experiência lindíssimas, estamos construindo o nosso caminho e mostrando todo o potencial que o voluntariado tem para aumentar o engajamento da sociedade nas nossas Unidades de Conservação. Vimos que o voluntariado pode ser também um instrumento de inclusão, de profissionalização, de engajamento e de participação.No dia 28 de outubro, segundo dia do Fórum, vamos apresentar uma síntese dos resultados do I Encontro de Boas Práticas em Unidades de Conservação e discutir as perspectivas do voluntariado de conservação“.  O segundo dia (28 de outubr) também será transmitido pelo Canal do IPê no Youtube. 

Cibele Tarraço, da comunicação do IPÊ, reforçou o potencial dos programas para a conservação. “O voluntariado é uma estratégia essencial para a conservação da natureza com a aproximação da sociedade das nossas Unidades de Conservação. Para atingirmos esse propósito precisamos de todos os atores envolvidos juntos e agradeço a todos que integram essa rede”. 

O Fórum contou com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) com apoio técnico do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) e do Projeto LIRA – IPÊ. Além de apoio institucional do ICMBio, SEMAD – GO, IMASUL – MS, Fundação Florestal – SP, Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, Comitê Brasileiro-UICN, Coalizão Pró-UC, Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Confederação Nacional de RPPN (CNRPPN) e Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial (GEVE).

 

Confira a abertura

Saiba mais sobre o Painel 1: Voluntariado para Conservação: experiências internacionais e brasileira

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Fórum Voluntariado: confira o painel experiências internacionais e brasileira

15 de outubro de 2021 Por Cibele Quirino

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O primeiro painel Experiências internacionais e brasileira, do Fórum de Voluntariado em Unidades de Conservação, uma iniciativa do IPÊ, realizada na quinta-feira 14 de outubro reuniu, de maneira 100% online, os aprendizados do ICMBio/Brasil; do Serviço Florestal dos Estados Unidos e do Parque Natural de Eifel, na Alemanha.

Paulo Russo, coordenador geral de proteção do ICMBio, compartilhou a trajetória feita em parceria com o IPÊ e com outras organizações que levaram ao aumento expressivo no número de voluntários cadastrados no sistema do ICMBio em três anos. “Em 2019, tínhamos 750 voluntários, a partir do momento que começamos a abrir os canais de diálogo, com a ajuda de parceiros como o IPÊ, conseguimos chegar a 40 mil voluntários cadastrados no sistema. Saímos de menos de mil para 40 mil cadastrados. Nosso maior desafio é acolher os voluntários. Até o momento, 5 mil foram absorvidos pelo programa, mas o nosso coração bate forte com todas essas pessoas mobilizadas”. 

Kristin Schmitt, coordenadora do Programa de Voluntariado e Serviço Regional do USFS, na região das Montanhas Rochosas, destacou as oportunidades que o voluntariado representa para a gestão das Unidades de Conservação. “Já temos cinco gerações trabalhando conosco. O mais importante é entender a construção de relações, incluindo a participação na gestão, fomentando a inovação e o compartilhamento de ideias”. 

Sylvia Montag, do Parque Natural de Eifel, na Alemanha, trouxe exemplos de como tornar o voluntariado mais inclusivo.  “O que mais me tocou foi quando trabalhei com voluntários quando era responsável pelo desenvolvimento de uma trilha inclusiva que pode ser usada por pessoas cegas e também por aquelas que utilizam cadeiras de rodas, sem precisar da ajuda de outras pessoas. Também desenvolvemos modelo de paisagem do parque para ser tocado, dessa forma a pessoa tem a oportunidade de conhecer a paisagem”.  Sylvia também compartilhou dois aprendizados, como o engajamento de empresas e escolas, que estão no livro “Boas Práticas Voluntariado, Trilhas de longa distância e Marca de Origem” escrito por ela e disponível gratuitamente no site do evento na área de Publicações. 

Confira a abertura do evento 

Painel 2: Vozes do Voluntariado: Inspira Ação

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I Fórum de Voluntariado em Unidades de Conservação destaca estratégicas que fortalecem as áreas protegidas a partir do envolvimento da sociedade

15 de outubro de 2021 Por Cibele Quirino

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Mais de 10 lideranças que atuam pela conservação das áreas protegidas no Brasil e no exterior estiveram reunidas nesta quinta-feira (14 de outubro) para valorizar e compartilhar os aprendizados sobre o voluntariado como uma estratégia de engajamento social em prol da biodiversidade. O I Fórum de Voluntariado em Unidades de Conservação (UCs), uma iniciativa do IPÊ, realizado de maneira 100% online, mobilizou cerca de 200 pessoas ao vivo e contava com mais de 1.300 visualizações até às 20:00. No próximo dia 28, a partir das 15:00 acontecerá o segundo dia de evento.

Suzana Padua, co-fundadora e presidente do IPÊ, abriu o evento destacando a biodiversidade brasileira, o histórico do IPÊ em parceria com o ICMBio pelo fortalecimento do voluntariado e a importância da ampliação dessa rede. “O Brasil é um país megadiverso, temos uma responsabilidade muito grande com esse patrimônio natural, quanto mais pessoas conseguirmos envolver em programas de voluntariado, melhor. Nos juntamos ao ICMBio (em 2016) para fortalecer uma rede de voluntariado, mas hoje essa rede pode se estender para Unidades de Conservação municipais, estaduais e aí sim, vamos ter um sistema de unidade de conservação, um sistema de proteção”.

María Olatz Cases, diretora do projeto regional áreas protegidas locais, da GIZ – Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, ressaltou o número de apoiadores já na primeira edição do Fórum. “São 15 entidades apoiadoras, é uma lista grande que reflete a relevância do voluntariado nas áreas protegidas no Brasil. Esse evento é um momento coletivo de reflexão e fortalecimento do tema. Nos dias de hoje, sabemos uma gestão isolada não consegue superar os atuais desafios da perda de biodiversidade e da crise climática. O voluntariado é uma peça-chave na gestão colaborativa e também uma dessas ações transformadoras que a nossa sociedade está precisando”.

Jayllen VERA, coordenadora do Programa Brasil do Serviço Florestal dos Estados Unidos, pontuou a importância do voluntariado em ações preventivas aos incêndios. “Atualmente atuamos em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) no Brasil no manejo florestal e na prevenção do fogo e reconhecemos que o voluntariado tem um papel importantíssimo nesses temas”.

Fabiana Prado, coordenadora do Projeto LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, do IPÊ, comentou que a construção de redes também é estratégica no voluntariado e mencionou os valores compartilhados pelos voluntários. “Não fazemos nada sozinhos, destaco a importância de trabalharmos em rede com as organizações. O voluntariado em UCS é algo que nos aproxima de nossa atuação como cidadão, para uma ação coletiva em um espaço público; algo muito nobre”.  

Após a fala de Fabiana, o público assistiu ao Manifesto com a visão do IPÊ sobre voluntariado em Unidades de Conservação.   

Na sequência, a jornalista Cláudia Gaigher (TV Globo/TV Morena) que realizou uma série de matérias sobre os incêndios no Pantanal em 2020 reforçou o potencial da soma de esforços. “Depois dos grandes incêndios do Pantanal, tivemos uma mudança que espero seja mantida, pessoas no mundo inteiro se mobilizaram para fazer doações para as ONGs, para os institutos de pesquisa e com isso foi possível montar brigadas voluntárias, ribeirinhas.   Quando a gente fala em voluntariado não precisa ser apenas em um momento de tragédia. De casa, dentro da sua expertise, da sua doação, daquilo que você pode, você consegue fazer a diferença”.  Nos incêndios no Pantanal, estudo revela que 17 milhões de animais morreram até 48 horas após a passagem de fogo . “Vendo esse ano o que a tragédia gerou de mudança, me trouxe uma esperança muito grande”, completa a jornalista.

O Fórum contou com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) com apoio técnico do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) e do Projeto LIRA – IPÊ. Além de apoio institucional do ICMBio, SEMAD – GO, IMASUL – MS, Fundação Florestal – SP, Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, Comitê Brasileiro-UICN, Coalizão Pró-UC, Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Confederação Nacional de RPPN (CNRPPN) e Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial (GEVE).

Saiba mais sobre:

Painel 1: Voluntariado para Conservação: experiências internacionais e brasileira

Painel 2: Vozes do Voluntariado: Inspira Ação

 

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