Pular para o conteúdo
  • IPÊ
    • Sobre o IPÊ
    • Missão
    • Nosso Credo
    • Governança
    • Staff Senior
    • Ipeanos
    • Estratégias
    • Apoiadores e Parceiros
    • Prêmios
    • Imprensa
    • Onde Estamos
    • Nossos Resultados
    • Relatórios Anuais
    • Seja nosso Parceiro
  • Doe Agora
    • Doe Florestas
    • Por que doar?
    • Arredonde Suas Compras
    • Doe com PayPal ou Conta Corrente
    • Doações internacionais
    • Adote uma Espécie
    • Proteja o Sistema Cantareira
  • Notícias
    • Últimas Notícias
  • Projetos
    • Baixo Rio Negro
    • Nazaré Paulista
    • Pantanal e Cerrado
    • Sul da Bahia
    • Pontal do Paranapanema
    • Projetos Temáticos
      • Voluntariado para Conservação
      • Pesquisa e Desenvolvimento / P&D
      • Áreas Protegidas
      • Integração Escola e Comunidade
      • Projeto Escolas Climáticas
      • Paisagens climáticas
      • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
  • Negócios Sustentáveis
    • Marketing Relacionado a Causas
    • Cases de MRC
    • Modelos de Parcerias
    • Iniciativas para Doação
  • Soluções em Educação
    • Escas
    • Mestrado Profissional
    • Pós-graduação
    • Cursos de Curta Duração
  • Publicações
    • Flora Regional
    • Boas Práticas em UCs
    • Atlas Cantareira
    • Artigos Científicos
    • Séries Técnicas, Guias e Outros Materiais
  • Estatuto
  • Código de Ética
  • Parcerias Públicas
  • Fale Conosco
  • Português

Mês: outubro 2019

Inpa e IPÊ realizam Semana Nacional de Ciência e Tecnologia para ribeirinhos na Amazônia

28 de outubro de 2019 Por Paula Piccin

::cck::555::/cck::
::introtext::

Considerado o maior evento do Brasil na área de divulgação científica, pela primeira vez a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) foi realizada para as comunidades ribeirinhas do Amazonas. Em uma parceria entre Inpa – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, e com apoio da SEMA – Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas e Ampa – Associação Amigos do Peixe-Boi, foram realizadas atividades lúdicas e informativas para os jovens e atividades formativas que gerem renda para os adultos.

As atividades aconteceram de 22 a 26 de outubro nas comunidades do baixo Rio Negro (AM): comunidade do Baixote e Pagodão, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, e a comunidade de São Sebastião, na Área de Proteção Ambiental (APA) Aturiá Apuazinho.

A edição teve como proposta engajar as comunidades do baixo Rio Negro em um evento científico de nível nacional. A medida dá chance de multiplicar o conhecimento das pesquisas da biodiversidade com a população local e também é um meio de ouvir essas pessoas e trocar aprendizados.

“A premissa dos projetos do IPÊ é o envolvimento comunitário na gestão de Unidades de Conservação, especialmente em uma região como a Amazônia. Então, ajudar a realizar essa semana de ciência e tecnologia tem muita relação com nossa missão. A Ciência precisa ser acessível para todos. E também existe o outro lado, uma sabedoria enorme da população ribeirinha que precisa ser ouvida pelos cientistas e técnicos. Momentos como esta semana são de grandes aprendizados não só para as comunidades como para nós, que trabalhamos com essas informações mais técnicas”, afirma Virgínia Bernardes, pesquisadora do IPÊ no projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, iniciativa que apoiou o evento.

Parceria e atividades

Na programação, jogos e brincadeiras lúdicas de insetos aquáticos, oficinas de origami e o tradicional jogo de pescaria, além de uma exposição interativa de abelhas. Para o público infanto-juvenil, oficinas de reciclagem; prevenção de doenças tropicais, com foco em malária e dengue; e identificação e preparo de alimentos a base de PANCs – Plantas Alimentícias Não Convencionais. Além das oficinas e jogos, os comunitários participaram de rodas de conversa e cine-fóruns, debatendo diversos temas ambientais com destaque para as pesquisas e projetos desenvolvidos pelo Inpa.

(Com informações do Inpa)

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::

Categorias Notícias Deixe um comentário

Doe para nosso fundo de bolsas por meio da Nota Fiscal Paulista

18 de outubro de 2019 Por Paula Piccin

::cck::554::/cck::
::introtext::

 

A ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade do IPÊ tem a missão de oferecer uma educação transformadora, que traga conhecimentos e possibilidades nas áreas de Sustentabilidade e Conservação da Biodiversidade. Temos conseguido excelentes resultados em nossa área de atuação, capacitando mais de sete mil profissionais em cursos de extensão e formando mais de 150 mestres profissionais que impactam diversas regiões do Brasil. Nosso objetivo é capacitar agentes transformadores, que façam do Brasil um modelo de sustentabilidade. Para isso, já proporcionamos 300 bolsas parciais e integrais.

Queremos ampliar nosso impacto e, para atingir um número maior de alunos beneficiados, criamos um Fundo de Bolsas que pode ser apoiado por você com a doação por meio da Nota Fiscal Paulista. 

Para ser um doador ESCAS, você não precisa gastar. Veja como é fácil aderir e se tornar um apoiador do Fundo de Bolsas.

1. Se já for cadastrado acesse: https://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/login.aspx?ReturnUrl=%2fPrincipal.aspx

2. Preencha os dados: CPF, senha, clique em “Não sou um robô”.

3. Acesse “Clique em entidades”>> Doação de cupons com CPF (automática).

4. Na tela “Adesão à doação automática de documento fiscal com CPF” clique em: Por Município/Razão Social/Área de Atuação

5. Em “área de atuação” clique em Defesa e Proteção Animal, Nazaré Paulista, IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas, Pesquisar, voltar e confirmar doação automática.

Pronto!  

 

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::

Categorias Notícias Deixe um comentário

Instituto Mapinguari fez a cobertura do Congresso de Áreas Protegidas em parceria com o IPÊ

18 de outubro de 2019 Por Paula Piccin

::cck::557::/cck::
::introtext::

Talita Tavares, do Instituto Mapinguari, comenta aqui como foi o participar do III Congresso Latino-americano de Áreas Protegidas, em Lima, Peru, em parceria com o IPÊ, realizando a cobertura do evento e atividades paralelas. O Mapinguari fez parte do projeto do IPÊ Motivação e Sucesso na Gestão de UCs (MOSUC), e passou por capacitações para o fortalecimento da gestão organizacional, o que hoje amplia as possibilidades de parcerias com outras organizações.

“Quando a Angela Pellin (IPÊ) nos propôs a ida ao Congresso Latino-americano de Áreas Protegidas nós literalmente ‘piramos’ com as possibilidades disso. Tivemos receio da responsabilidade e da grandiosidade do Congresso claro, mas pensamos em tudo que poderia acontecer de bom a partir disso e resolvemos nos mobilizar, por meio da articulação do IPÊ e dos Parques Nacionais da Colômbia. Faltavam ainda outros membros do Instituto Mapinguari, Adriane e Yuri. A solução para a participação deles foi fazer uma campanha no Instagram e no Facebook para arrecadar doações e assim cobrir os nossos gastos urgentes com passagem e hospedagem. Tivemos um retorno muito bom, tanto que ela acabou também nos ajudando com alimentação e transporte nos dias de viagem. 

A cobertura e o processo de produção de textos, imagens e vídeos durante o evento foram desafiadores para nós, pois havia atividades simultâneas acontecendo. Junto à Comissão de Educação e Comunicação da IUCN, fomos recebidos pela Coordenadora Ana Júlia, da Argentina, que nos provocou a sermos protagonistas nas atividades de comunicação, fazendo a cobertura das atividades gerais do Congresso, elencando pessoas chave para a Conservação de Áreas Protegidas na América – nomes como Carla Wheelock, Kristen Walker, Cláudio Maretti e a pequena Lala, uma guarda-parque (que apesar de ter 12 anos já uma gigante da defesa da Natureza!). Dessa forma, acessamos uma ótica moderna de comunicar, num ambiente menos formal e com uma estratégia de difundir via mídias sociais.

Para além da cobertura, nós tivemos atividades paralelas como representantes do Mapinguari, como a articulação na Declaratória dos Jovens da América Latina e do Caribe. Também representamos o Brasil nas discussões, com o lema “Exigimos, propomos e nos comprometemos” e elaboramos uma proposta com linhas estratégicas para que a nossa voz seja ouvida. Como produto disso também foi formulada uma Rede de Jovens para que, articulados e organizados, possamos pautar mais mudanças e melhorias em nossos países.

Assim como o MOSUC nos trouxe desafios e grandes oportunidades, nós continuamos a parceria e os frutos disso são vistos agora com nossa rede de parceiros aumentando a cada dia. Para nós cada momento que pudemos adquirir mais conhecimento e capacitação foi instigante e muito rico. Na atual conjuntura do nosso país, as representações de jovens, mulheres e comunidades tradicionais nesse processo feito por nós são de suma importância.

Na foto: Yuri Silva e Talita Tavares (Inst. Mapinguari), Angela Pellin (IPÊ), Adriane Formigosa (Inst.Mapinguari) e Ana Julia Gómez (Comissão de Educação e Comunicação-UICN).

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::

Categorias Notícias Deixe um comentário

Ecoswim chega à 12a edição com renda revertida para viveiro do IPÊ

15 de outubro de 2019 Por Paula Piccin

::cck::553::/cck::
::introtext::

As inscrições para a 12a edição do Ecoswim estão abertas! O evento é uma competição de natação entre equipes que têm 55 minutos para nadar a quantidade de metros que conseguir. O mais especial dessa iniciativa é que a renda das inscrições é doada para o IPÊ aplicar em seu viveiro escola, em Nazaré Paulista (SP). Só no ano passado foram arrecadados cerca de 13 mil reais, destinados à manutenção do viveiro de mudas que serve como fonte de novas árvores para reflorestamento no Sistema Cantareira e também como um espaço de educação ambiental para a comunidade, alunos e professores de escolas públicas locais. Com o recurso destinado no ano passado, junto ao apoio complementar de outros parceiros, o IPÊ conseguiu melhorar a infraestrutura do viveiro, produzir mais de 40 mil mudas, manter um viveirista, realizar visitas de professores à área e ainda fazer doações de mudas em eventos, como o próprio Ecoswim.

Este ano o evento acontece em São Paulo, no dia 09 de novembro, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa – SP (Rua Pedro de Toledo, 1651), Ibirapuera.

Idealizado e organizado pelos Wetrats, equipe de natação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), o Ecoswim apoia as ações do IPÊ desde a sua primeira edição.

“O Ecoswim é um grande parceiro do IPÊ. Esse apoio faz sempre muita diferença para nosso trabalho e o número de pessoas inscritas e participando do evento mostra que as pessoas gostam de se engajar quando têm essa oportunidade de apoiar uma causa. Temos de ter mais espaços como esse, que unem interesses comuns como a prática de um esporte com apoio a uma causa”, afirma Andrea Pupo Bartazini, educadora ambiental do IPÊ, que coordena atividades no viveiro.

Inscreva a sua equipe: https://www.ecoswim.com.br/inscricoes/inscricoes.html

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::

Categorias Notícias Deixe um comentário

Plano Operacional de Conectividade entre Unidades de Conservação e demais áreas protegidas no Oeste Paulista (POC)

11 de outubro de 2019 Por IPE

::cck::552::/cck::::introtext:: O Plano Operacional de Conectividade entre Unidades de Conservação e demais áreas protegidas do Oeste Paulista teve início em novembro de 2018. Realizado pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, o plano conta com uma equipe multidisciplinar para realizar pesquisas dos meios físicos, biodiversidade, social e fundiário na região. O estudo abrange 32 municípios … Ler mais

Categorias Pesquisa e Desenvolvimento Deixe um comentário

Artigo: Ignorar o Pantanal é um erro perigoso

7 de outubro de 2019 Por Paula Piccin

::cck::550::/cck::
::introtext::

 

Por Rafael Morais Chiaravalotti

No Pantanal, praticamente não existem espécies endêmicas. Ou seja, quase todas as espécies de bichos e plantas que existem ali, também podem ser encontradas em algum outro lugar. O Pantanal é um dos biomas mais preservados do Brasil. Menos de 20% da região foi desmatada, e grande parte da pecuária que é feita na região é praticada de forma sustentável. Essas características podem levar a uma percepção de que está tudo muito bem em termos de proteção dessa região, ou ainda criar o pensamento de que, como não existe nada muito especial e nem uma pressão muito grande que pode acabar com o bioma, não há razões para investir esforços nessa região. O resultado disso? O Pantanal nunca é colocado em listas de prioridades para a conservação da natureza, tanto no nosso país como no mundo. E isso traz consequências drásticas. Esse ecossistema é um dos menos pesquisados no Brasil -Amazônia e Mata Atlântica chegam a ter mais de 1000 vezes o número de referências em artigos. Não existe nenhuma lei que rege especificamente  o Pantanal (como por exemplo Lei da Mata Atlântica) e nem um fundo para a conservação da região (como o Fundo Amazônia). O Pantanal é um bioma ignorado.

 
Mesmo sem essa atenção, no entanto, alguns pesquisadores ainda buscam entender e estudar a região, suas interações sociais e ambientais e traçar estratégias, buscando mecanismos de conservação desse bioma. Recentemente, um grupo de 114 cientistas se reuniu e publicou um longo artigo sobre a importância e os desafios para a conservação do Pantanal, chamando a atenção para a ciência praticada no bioma e a necessidade de investimento em pesquisas. Coordenado pelo pesquisador Walfrido Tomas e assinado também por mim, Patricia Medici e Arnaud Desbiez, pesquisadores do IPÊ, o artigo aponta os caminhos para a conservação dessa região, que, na verdade, ainda está sobre risco. Ele pode ser acessado aqui.

O Pantanal não tem muitas espécies endêmicas, de fato. No entanto, a região preserva populações saudáveis de espécies que estão ameaçadas no Brasil. Ali, elas encontram um refúgio para se consumir e reproduzir. Por exemplo, a onça pintada, a anta, o tatu-canastra, o cervo do Pantanal, a ariranha, o tuiuiú, para citar apenas alguns exemplos de animais que vivem nessa paisagem de encher os olhos e o orgulho de qualquer brasileiro. Pelo menos, assim é que deveria ser. A questão principal é que, se o Pantanal for destruído, espécies como essas estarão muito próximas da extinção porque essa região é um dos últimos refúgios para essa fauna que existem no mundo.
 
Com relação à devastação, é verdade, sim, que apenas uma pequena porcentagem desse bioma foi desmatado. No entanto, outras as ameaças são iminentes e  podem afetar a sua conservação. A primeira é a criação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A ideia é usar o desnível de altitude nas cabeceiras do Pantanal para gerar energia. Estão previstas atualmente mais de 150 PCHs na região. Porém, o impacto delas pode ser fatal para o bioma, já que o Pantanal existe em razão do pulso de inundação. Todo ano ele enche e esvazia, criando um importante refúgio para biodiversidade. A água é a vida no Pantanal. A presença das PCHs no entorno da região regula esse fluxo de água, afetando diretamente o pulso de inundação. Ou seja, as PCHs podem acabar exatamente com aquilo que faz o Pantanal um bioma vivo e tão diversificado.
 
Além das PCHs há um plano de tornar o Rio Paraguai, o principal rio da região, mais navegável para o transporte de commodities, como soja ou ferro. Para que isso aconteça é preciso deixar o rio com menos curvas, facilitando o transporte. Assim como as PCHs, a modificação da estrutura do rio afetará o pulso de inundação. Ou seja, um atestado de morte para a região.
 
O Pantanal também tem sua história, que se não for pesquisada e guardada pode acabar sendo esquecida. Por exemplo, em 1542 foi fundada uma cidade na região chamada Porto dos Reis que, embora tenha chegado a ter quase 3 mil moradores, desapareceu do mapa. Hoje há pessoas que ainda procuram essa cidade perdida. Há também relato das famosas amazonas na região, que segundo os cronistas de 1500, habitavam o norte do Pantanal. Há quem diga que a história das amazonas na região, hoje chamada de Amazônia, se referia a uma tribo de mulheres que moravam no Pantanal.
 
Ainda há muito que se aprender, descobrir e pesquisar no Pantanal. E apenas assim, por meio de estudos mais profundos, é possível apontar mecanismos que consigam alinhar a conservação dessa região com o desenvolvimento econômico, tão necessário. Mas para isso é fundamental entender que o Pantanal é, sim, um bioma fundamental para os animais e as pessoas que dele dependem e que, por isso, precisa ser protegido. Talvez essa seja a conclusão mais importante do artigo publicado por mais de uma centena de pesquisadores: não ignorem o Pantanal.

 

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::

Categorias Notícias Deixe um comentário

ESCAS realiza o I Simpósio de Liderança em Conservação e I Encontro de Egressos do Mestrado Profissional

2 de outubro de 2019 Por Paula Piccin

::cck::551::/cck::
::introtext::

 

A ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, do IPÊ, realizou no dia 28 de setembro o I Simpósio de Pesquisas Liderança para a Conservação e I Encontro de Egressos do Mestrado Profissional. O evento, em Nazaré Paulista (SP), teve como convidados Roger Koeppl, fundador da YouGreen, e de Carlos Klink, professor adjunto do Departamento de Ecologia, da Universidade de Brasília. Ambos dividiram suas experiências com  professores da escola e cerca de 30 egressos, que hoje são líderes em conservação socioambiental e atuam em variados setores, implementando projetos ligados ao tema.

Empreendedor socioambiental no setor de reciclagem, Roger trouxe para o público algumas lições que teve no seu caminho para a construção de uma cooperativa que hoje funciona com 20 catadores de materiais recicláveis que realizam uma Gestão Integrada de Resíduos. Para ele, a liderança para  transformação socioambiental só é possível, quando se está aberto à escuta. “Tem uma leitura de contexto trabalhosa e curiosa. Empreender socialmente é diferente de olhar nicho de mercado, para além da oportunidade. É olhar para contexto, relações, empatia. Não existem soluções prontas. Eu passei por isso, perdi anos achando que eu tinha a resposta para o problema, mas eu aprendi que tem que gastar muita sola de sapato, ouvir muito e trabalhar junto. Meu principal aprendizado foi deixar a ideia de soluções prontas para os problemas, para ter soluções criadas em conjunto”, afirma. Carlos Klink, que também já foi secretário do ministério do meio ambiente, concorda, e vai além. Para ele, os profissionais desse setor precisam ter a comunicação como base de seus trabalhos e de sua atuação. “Temos que aprender com as mudanças no mundo, saber estabelecer redes, definir quais são as instituições importantes para manter relacionamento. Os jovens líderes têm que aprender conteúdo, mas têm que saber como vão lidar com esse conteúdo, como vou solucionar problemas e interagir com meus colegas coletivamente. E também saber comunicar pra além do campo meramente técnico, com os públicos diversos. É importante ter a informação, mas saber o que fazer com ela, como engajar e como fazer com que ela tenha sentido. Isso é um aprendizado continuado”, disse.

Impulsionadora da construção de conhecimento em meio ambiente e sustentabilidade no Brasil, a ESCAS já formou 136 mestres em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável. O primeiro Simpósio e primeiro Encontro de Egressos proporcionou um momento de fortalecimento dessa rede de profissionais atuantes para a transformação socioambiental. “É mais que uma rede de profissionais conectados, é a chance de impulsionar ainda mais a produção de conhecimento a partir dessa conexão dos antigos alunos por meio da escola. Essa troca de experiências entre esses profissionais nos fortalece, mas traz ainda mais oportunidades de ações que impactem positivamente a conservação socioambiental e a sustentabilidade no País. Daqui surgem novas ideias, novas redes, novas formas de pensar e implementar essas ações”, afirma Cristiana Martins, coordenadora do Mestrado.

Durante o simpósio, os egressos tiveram a chance de compartilhar a evolução de seus trabalhos neste campo e refletir sobre a liderança em conservação. “O relacionamento com as pessoas, como engajar pessoas, eu me aprofundei nisso aqui no mestrado e, para mim, o que eu vi ao longo dos anos de trabalho pós curso é que conservação é feito de pessoas e eu preciso trabalhar com pessoas para ter resultados. Foi essencial passar pelo IPÊ para sentir isso. Ser líder em conservação é olhar o todo e olhar para as pessoas. Olhar a natureza, mas pensar todos os ingredientes que tem que ter nessa receita, pensando sempre em algo maior”, comentou Karlla Barbosa, da SAVE Brasil.

Homenagens

O Mestrado Profissional da ESCAS tem um histórico ligado fundamentalmente ao IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Tendo a Educação como um de seus pilares, o Instituto criou inicialmente o Centro Brasileiro de Biologia da Conservação, para compartilhar o conhecimento desta área com mais profissionais do Brasil e do mundo. O centro de estudos cresceu e, a partir da criação do Mestrado Profissional, passou a se chamar ESCAS, abrigando cursos livres e de pós graduação.

A proposta do mestrado era um objetivo antigo da presidente do IPÊ, Suzana Padua, e do hoje reitor da Escola, Claudio Padua. Durante o Simpósio, pelas mãos de Suzana, Claudio foi homenageado, assim como algumas pessoas fundamentais para a realização do mestrado, como o empresário Guilherme Leal, e os professores Mary Pearl e Don Melnick (in memorian).

 

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::

Categorias Notícias Deixe um comentário

Posts Recentes

  • REFLORA realiza oficina para fortalecer negócios sustentáveis da Amazônia 
  • ESCAS-IPÊ assina cooperação com Fundação Matias Machline para Mestrado
  • Governo federal assina decreto que estabelece a nova Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANB)
  • IPÊ, Esalq-USP e Imperial College lançam recomendações para a implementação do PLANAVEG 2025-2028 junto a proprietários rurais 
  • Campeonato de futebol em Reserva da Amazônia ajuda na restauração do bioma com apoio do projeto REFLORA

Publicações

  • junho 2025
  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • janeiro 2025
  • dezembro 2024
  • novembro 2024
  • outubro 2024
  • setembro 2024
  • agosto 2024
  • julho 2024
  • junho 2024
  • maio 2024
  • abril 2024
  • março 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • novembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • julho 2023
  • junho 2023
  • maio 2023
  • abril 2023
  • março 2023
  • fevereiro 2023
  • janeiro 2023
  • dezembro 2022
  • novembro 2022
  • outubro 2022
  • setembro 2022
  • agosto 2022
  • julho 2022
  • junho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • fevereiro 2022
  • janeiro 2022
  • dezembro 2021
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • setembro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • junho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013

Categorias

  • Áreas Protegidas
  • Baixo Rio Negro
  • Boas Práticas
  • Cases de MRC
  • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
  • COP-16 Agenda
  • COP16
  • Cursos
  • Depoimentos
  • Doe
  • Home
  • Iniciativas para Doação
  • IPÊ
  • IPÊ
  • Não categorizado
  • Negócios Sustentáveis
  • Notícias
  • Paisagens Climáticas
  • Pesquisa e Desenvolvimento
  • Pontal do Paranapanema
  • Projetos
  • Projetos Temáticos
  • publicacoes
  • ra.2022
  • Relatórios Anuais
  • Uncategorised

Onde Estamos

Rod. Dom Pedro I, km 47
Nazaré Paulista, SP, Brasil
Caixa Postal 47 – 12960-000
Tel: (11) 3590-0041

Mapa para o IPÊ
Escritórios

Redes Sociais

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • Linkedin

Política de Privacidade
Ouvidoria

Termos de Uso | Estatuto
Copyright © Ipê – Instituto de Pesquisas Ecológicas.
Email: ipe@ipe.org.br

plugins premium WordPress
  • Português