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Mês: abril 2022

Equipe

29 de abril de 2022 Por IPE

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Experiência dos SAFs no Pontal do Paranapanema é compartilhada em curso em assentamentos do ES

10 de novembro de 202227 de abril de 2022 Por Paula

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Reconhecido pelos resultados em trabalhos com assentados rurais, especialmente por meio dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), o IPÊ dividiu os conhecimentos sobre o tema com pequenos produtores rurais de Águia Branca e Alto Rio Novo, municípios do Espírito Santo, por meio de um curso nos assentamentos Rosa de Saron, Laje e Boa Esperança, nos dias 5, 6 e 7 de abril de 2022.

haroldo borgesHaroldo Borges Gomes (foto), facilitador do curso e pesquisador do IPÊ, falou sobre a importância dos SAFs para uma produção agrícola mais sustentável, que beneficie as pessoas e a natureza. Assim como os produtores, Haroldo é também um assentado rural. Morador do Pontal do Paranapanema (oeste de São Paulo), local onde o IPÊ realiza diversos projetos de pesquisa, reflorestamento, educação ambiental e extensionismo rural, ele hoje é mestre em Agronomia e Sistemas de Produção (Unesp) e há mais de 20 anos participa de projetos direcionados ao tema.

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são sistemas produtivos que potencializam a produção de forma sustentável equilibrando ganhos econômicos, sociais e ambientais. No Pontal, junto a assentados rurais, o IPÊ atua em uma área de grande impacto para a proteção da Mata Atlântica e toda a sua biodiversidade. 

Os projetos direcionados para esse sistema já renderam resultados importantes como: levar benefícios socioeconômicos a mais de 200 pessoas ao longo dos anos, contribuir com a segurança alimentar de famílias a partir de uma produção agroecológica e também com a formação do maior corredor reflorestado de Mata Atlântica, que beneficia espécies da fauna. Um dos grandes destaques da produção no Pontal é o café sombreado, cultivado entre as árvores da Mata Atlântica.

Desde o início, a implementação dos SAFs na região foi realizada pelo IPÊ em parceria com os assentados rurais e pequenos produtores. “O grupo que participa do nosso projeto passou a cultivar alimentos 100% livres de adubos químicos, o que garante mais segurança para os produtores, desde o cultivo até o consumo”, afirma Haroldo.curso saf es abril6

Os agricultores do Espírito Santo tiveram acesso a informações essenciais para a produção dentro desse sistema. Por exemplo, o espaçamento entre as espécies de árvores e culturas como o café e espécies frutíferas. “Em consórcio com a floresta são cerca de 2 a 4 mil mudas de café por hectare. Além disso, junto com as árvores, os plantios funcionam como área segura de passagem para a fauna, o que ainda agrega valor ao produto A presença das árvores neste sistema torna o café menos suscetível à geada, e às pragas, que representam risco para a produção”, comenta.

Para entender melhor como a dinâmica poderia ser feita, os participantes foram convidados a desenhar o modelo ideal de SAF nos seus lotes, pensando em como a implementação do sistema seria interessante e como poderia fazer parte do PIP – Plano Individual de Propriedade, que está sendo construído em parceria com o projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, responsável por essa edição do curso, com financiamento da Fundação Renova.

Saiba mais sobre o curso

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Assentados rurais do Espírito Santo participam de curso gratuito sobre SAF. Café sombreado foi um dos temas mais comentados

26 de abril de 2022 Por Paula

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O projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, realizado pela ESCAS e IPÊ no Espírito Santo, promoveu nos dias 5, 6 e 7 de abril o curso de Capacitação em Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Conservação Ambiental para assentados rurais de Águia Branca e Alto Rio Novo.

curso saf es abrilO curso reuniu cerca de 100 pessoas e tratou sobre um modelo de produção mais sustentável, que melhora a qualidade da produção e ao mesmo tempo conserva recursos naturais muito importantes para a região, como a água. Além disso, agrega valor também a produtos que já são cultivados na região (como o café), já que são produzidos com mais qualidade e sem o uso de agrotóxicos.

Representantes das associações dos assentamentos Rosa de Saron e Boa Esperança, além de membros dos sindicatos dos trabalhadores rurais das cidades participantes e profissionais da Fundação Renova estiveram presentes ao longo dos dias acompanhando as aulas com os profissionais do IPÊ, entre eles o professor Haroldo Borges Gomes, que conduz projetos de SAFs no Pontal do Paranapanema. O trabalho do IPÊ no oeste paulista inspirou as ações no Espírito Santo.

“A participação dos assentados nos surpreendeu. Apesar de estarem já na época da colheita de café e com muito trabalho no campo, reservaram um tempo para ouvir sobre esse novo modelo, o que demonstra que há interesse e comprometimento em tentar novas formas de produção”, afirma Vanessa Silveira, educadora e mobilizadora social do projeto.

A produção de café nessa região do Espírito Santo já é tradicional. Por essa razão, os produtores puderam tirar dúvidas com relação ao plantio dessa cultura dentro do modelo do SAF, ou seja, entre árvores da Mata Atlântica, na sombra, e sem agrotóxicos. A comercialização também foi um ponto bastante discutido, já que se trata de um produto com maior valor agregado, por ser orgânico.

Matheus Nogueira, morador do assentamento Beija-Flor e moderador do projeto afirma que o curso foi muito positivo e acredita que o café tem um grande potencial para ser produzido sob esse sistema na região. “As pessoas com quem eu conversei ficaram animadas em testar a ideia porque já conhecem a produção do café. O SAF é novo pra gente, ainda não temos essa cultura de produzir café orgânico, mas acredito que é uma questão de falar mais sobre isso, de educar mesmo. É uma produção que garante mais valor ao produto e pode ser bastante benéfico para as famílias”, diz.

No Pontal do Paranapanema, local onde o IPÊ desenvolve SAFs com café há mais de 20 anos, os resultados são relevantes para as famílias que adotaram o sistema. O produto é comercializado em cidades como São Paulo e também consumido pelas famílias.

“Sem contar que a produção gera bem estar para a natureza, porque usa árvores nativas, e bem estar ao próprio agricultor, porque trabalha na sombra e com uso de menos defensivos agrícolas”, afirma Haroldo Borges, orientador do curso e também assentado rural no Pontal do Paranapanema, onde atualmente monitora o trabalho com café junto a 51 famílias.

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27 de abril é celebrado o Dia Mundial da Anta, o maior mamífero terrestre da América do Sul 

26 de abril de 2022 Por Cibele Quirino

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Se alguém dissesse que você é uma anta, provavelmente você iria se magoar. Mas não deveria. O dia 27 de abril é marcado pelo DIA MUNDIAL DA ANTA, e a anta-brasileira (Tapirus terrestris) é uma das espécies mais importantes do país e o maior mamífero terrestre da América do Sul. No mundo, há quatro espécies de anta: além da anta-brasileira, temos a anta-da-montanha (que vive nos Andes), a anta-centro-americana (encontrada na América Central) e a anta-asiática (Indonésia, Malásia, Mianmar e Tailândia).  

O Brasil possui a maior especialista do mundo em antas! Patrícia Medici é engenheira florestal, mestre e doutora em conservação de vida selvagem, e se apaixonou pelo bicho há 25 anos! Desde então, dedica a sua vida a estudar o seu comportamento e desenhar meios de conservar a anta brasileira em nosso país. O trabalho da Patrícia acontece no Pantanal, Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Ela e a equipe da INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, um projeto do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, agora se preparam para conseguir apoio para começar as pesquisas sobre as antas da Caatinga.  

 

Credito da foto Joao Marcos Rosa web

Crédito da foto: João Marcos Rosa

O trabalho de Patrícia e sua equipe já rendeu a criação do maior banco de dados sobre a espécie no mundo. O impacto da pesquisa de longo prazo é tanto que reflete na conquista de nove prêmios internacionais recebidos ao longo dos anos, incluindo o mais recente deles, o Whitley Gold Award (2020), considerado o Oscar Verde da Conservação.  

INCAB pati equipe

Patricia explica que, no Brasil, a anta vive diferentes realidades de acordo com os biomas. “Em boa parte do Pantanal e no norte da Amazônia a espécie está em uma melhor situação quando comparada às antas que vivem na Mata Atlântica e no Cerrado. Na Mata Atlântica, um recente estudo publicado pelo grupo de Patrícia mostrou que menos de 2% das populações de antas que vivem no bioma são viáveis no longo prazo. Já no Cerrado, as antas lidam com muitas rodovias e colisões constantes, caça ilegal e um risco elevado de contaminação por agrotóxicos, em função da expansão da agropecuária em larga escala”. 

As antas têm baixo potencial reprodutivo, incluindo um ciclo reprodutivo bastante longo com o nascimento de um único filhote após uma gestação de 13-14 meses e intervalos entre nascimentos de até três anos. Dessa forma a perda de um animal tem um impacto significativo para a conservação da espécie a longo prazo. 

Curiosidades sobre essa espécie incrível! 

 A fêmea da anta-brasileira pode chegar a pesar 300 kg, contar com até 2 metros de comprimento e 1,10 m de altura! Com todo esse tamanho, a anta que é herbívora/vegetariana ingere entre oito e nove quilos de alimento/dia incluindo folhas, ramos, brotos, caules, cascas de árvores, plantas aquáticas, além de frutos que correspondem a mais de 50% da dieta.  

 

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Crédito da foto: João Marcos Rosa

 

Jardineira das florestas e atleta: Por conta da ingestão desses frutos, em geral com grandes sementes, e por um trato digestivo capaz de otimizar a germinação, a anta é reconhecida pelos cientistas como jardineira da floresta, pela contribuição expressiva com o próprio ambiente em que vive. Ou seja, onde tem semente que passou pelo trato digestivo do animal, tem semente pronta para germinar!!! 

Outra característica da espécie é o fato de percorrer longas distâncias. A anta vive em áreas de em média 800 hectares (cerca de 800 campos de futebol) e percorre entre 3 e 9 km/dia, levando sementes de uma área para outra. Uma floresta sem antas é uma floresta que corre grande perigo de extinção. Isso não é nenhum exagero! 

Pesquisadores também consideram a anta uma “espécie sentinela”, capaz de nos alertar para os riscos presentes no ambiente onde outras espécies da fauna, animais domésticos e comunidades rurais vivem. Estudos científicos realizados a partir de amostras biológicas de anta, tais como sangue, tecido, entre outras, têm identificado elevados níveis de agrotóxicos no Cerrado do Mato Grosso do Sul.  

A ciência ainda reconhece a anta como uma espécie guarda-chuva. Isso significa que uma vez que as áreas onde vivem sejam adequadamente conservadas, uma série de outras espécies também serão beneficiadas.  

Trata-se também de um dos mais antigos habitantes do nosso planeta (fósseis encontrados na América do Sul datam de 2,5 a 1,5 milhão de anos atrás). 

Espécie injustiçada: #antaÉelogio  

Apesar de todo os serviços que esse animal realiza, no Brasil, ele ainda é visto por muitos como um ser de pouca inteligência. “No entanto, a ciência já mostrou por meio de estudos que a anta tem um número elevado de neurônios e é um animal de extrema importância para a sociobiodiversidade. Essa percepção errônea sobre a anta afasta o interesse das pessoas pela conservação de uma espécie que está na lista vermelha de ameaçadas de extinção como vulnerável, tanto na lista nacional (ICMBio/MMA – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) quanto na internacional (IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza). Afinal, com esta associação pejorativa, como as pessoas podem desenvolver um senso de orgulho por este animal?”, questiona Patricia Medici, coordenadora da INCAB-IPÊ.  

A pesquisadora revela que a origem dessa falsa percepção (algo difundido apenas no Brasil) está no período colonial. “Quando os portugueses chegaram à costa do Brasil, conheceram a anta e pelo tamanho e porte do animal tentaram domesticá-la para o transporte de cargas. No entanto, como um animal selvagem, a espécie não se submeteu. Pelo fato de não conseguirem domesticá-la, passaram a relacioná-la a um animal de pouca inteligência, o que a ciência já mostrou que não é verdade”.  

Para desmistificar essa ideia, desde 2015, a INCAB-IPÊ conta com a campanha permanente de disseminação da hashtag #antaÉelogio. O objetivo é transformar essa injustiça em reconhecimento pela importância da espécie para a sociobiodiversidade. Campanhas nas redes sociais, camisetas, ações nas áreas de pesquisa estão entre as iniciativas realizadas por pesquisadores do projeto na busca por esclarecer essa fake news! Nos próximos meses, o público terá a oportunidade de conferir nas redes sociais da INCAB e do IPÊ, histórias reais acompanhadas por pesquisadores por mais de 10 anos na Fazenda Baía das Pedras, no Pantanal da Nhecolândia, no estado do Mato Grosso do Sul. A trama apresentará as histórias incríveis dos animais que participam da pesquisa nesse cenário paradisíaco! 

Dia da Anta: Por que 27 de abril? 

 Desde 2008, Anthony Long, um australiano apaixonado por antas, também vem somando esforços para transformar injustiça em reconhecimento. Como forma de contribuir com a conservação da espécie, Anthony articulou o estabelecimento de 27 de abril como o Dia Mundial da Anta. “Ao contrário dos elefantes, rinocerontes, leões, tigres e outros mamíferos de grande porte, as antas não aparecem na mente da maioria das pessoas. As pessoas não sabiam o que são as antas, esses animais não apareciam em filmes, livros infantis ou de qualquer outra maneira que outros animais – mais populares – apareciam”, contou Anthony Long, em entrevista ao IPÊ. No filme Encanto, vencedor do Oscar 2022 na categoria animação, a anta faz uma ponta. “A espécie aparece em poucas cenas, mas, sem dúvida, é um avanço”, destaca Patrícia Medici.  

 Anthony Long revela que a escolha foi cuidadosamente planejada. “Na época não havia nenhum evento significativo em nenhum lugar do mundo. O dia escolhido não entra em conflito com a Páscoa (cai depois da última data possível) e por ser em abril, há probabilidade de um clima melhor na maioria dos países para que eventos ao ar livre pudessem acontecer”. 

INCAB-IPÊ 

World Tapir Day 

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IPÊ promove curso integrado de monitoramento da castanha-da-Amazônia

26 de abril de 2022 Por Cibele Quirino

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Moradores de três Reservas Extrativistas (RESEX) da região Norte participaram, entre os dias 6 e 8 de abril, da primeira edição do curso integrado de monitoramento da castanha-da-Amazônia. A atividade, promovida pelo Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, ocorreu no centro de formação e cultura da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, em Porto Velho, Rondônia, e reuniu cerca de 20 participantes.

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 Crédito Pollyana Lemos/IPÊ

Diferente das edições anteriores, a programação deste ano aconteceu de forma integrada, reunindo no mesmo espaço comunitários das RESEX Lago do Cuniã, do Rio Ouro Preto e do Rio Cautário. “Essa interação entre diferentes comunidades e diferentes experiências de monitoramento foi fundamental para tornar o curso muito mais dinâmico, tanto para os participantes quanto para os facilitadores da atividade”, afirma Paulo Henrique Bonavigo, pesquisador do IPÊ.

A programação destacou os avanços e desafios do manejo sustentável em UCs e abordou temas como boas práticas de manejo, ecologia da espécie, importância socioeconômica da castanha, organização social e levantamento da produção na safra.

 

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Crédito: Pollyana Lemos/IPÊ

Monitor local da RESEX Rio Ouro Preto, Franklin Amaral, também avaliou a atividade como produtiva e ressaltou a importância da troca de aprendizados entre os manejadores das três unidades de conservação. “As informações apresentadas pelos instrutores e o compartilhamento das experiências de cada RESEX com o monitoramento da castanha nos ajudou a entender ainda mais diversidade dessa atividade e o papel do manejo para o fortalecimento da nossa comunidade”.

Além dos castanheiros e monitores das UCs atendidas pelo projeto MPB em Rondônia, o evento também reuniu pesquisadores locais do IPÊ, integrantes da Coordenação de Monitoramento da Conservação da Biodiversidade (Comob) do ICMBio, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia – SEDAM, gestores e membros de associações agroextrativistas como Associação dos Seringueiros da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto/ASROP, Associação dos Seringueiros do Vale do Guaporé/AGUAPE, Associação de Moradores do Cuniã/ASMOCUN) e lideranças indígenas da etnia Uru-Eu-Wau-Wau, que estão em processo de implantação do manejo participativo da castanha em seus territórios.

Para Ilnaiara Sousa, pesquisadora do IPÊ, o curso integrado funcionou como um espaço de mapeamento da realidade de cada unidade de conservação. “Esse momento é importante para entender a organização social de cada RESEX e compreender que cada uma dessas unidades possui uma forma específica de organização tanto para a coleta como para a comercialização da castanha. Somente a partir do levantamento dessas informações é que conseguimos planejar de forma adequada as ações de monitoramento para cada unidade de conservação.”

O monitoramento participativo da castanha-da-Amazônia é realizado desde 2014. A atividade iniciou na Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, no Acre. Em 2018 o projeto se expandiu para as RESEX Lago do Cuniã, do Rio Ouro Preto e do Rio Cautário, em Rondônia. O monitoramento está organizado em módulos: básico e avançado, compreendendo os temas mapeamento, ecologia, manejo, produção, comercialização e organização social. A previsão dos pesquisadores é que a próxima etapa do curso seja realizada de forma específica em cada unidade de conservação.

Sobre o MPB

Na busca por uma grande participação social na conservação de Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia, o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, realiza o projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, em 18 UCs do bioma. O trabalho acontece desde 2013 e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e mais de 20 instituições locais. Por meio do projeto, comunidades que vivem nas UCs ou próximas a elas, participam de cursos e capacitações para se transformarem em monitores da biodiversidade da floresta, em uma troca constante de conhecimentos com pesquisadores do IPÊ e gestores do ICMBio. Desde a sua implementação, mais de 4.000 pessoas se beneficiaram do projeto.

 

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Crédito: Paulo H. Bonavigo/IPÊ

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Inscrições abertas: curso de formação para jovens lideranças da Amazônia 

25 de abril de 2022 Por Cibele Quirino

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Até 02 de maio, jovens residentes na Amazônia (de 18 a 35 anos) atuantes em Áreas Protegidas vinculadas ao LIRA/IPÊ – Legado Integrado da Região Amazônica e ao MPB/IPÊ – Monitoramento Participativo da Biodiversidade, além de integrantes de redes de juventude e/ou movimentos sociais têm a oportunidade de se inscrever para uma das 80 vagas do curso Formação de Jovens Lideranças Transformando Territórios Amazônicos, iniciativa do LIRA/IPÊ. 

O curso tem como colaboradores a CNS – Conselho Nacional Das Populações Extrativista e a ESCAS/IPÊ – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, e como parceiros financiadores Fundo Amazônia e Fundação Gordon and Betty Moore. 

O objetivo é ampliar a compreensão política dos jovens sobre áreas protegidas, biodiversidade e floresta a partir da sustentabilidade. Serão 180 hora, 8 módulos, de encontros presenciais e virtuais realizados de maio a dezembro de 2022, com certificação. 

Dessa forma, os jovens vão aprimorar o entendimento sobre o potencial político de trabalhos colaborativos e redes de conexões, além do domínio das linguagens jurídico-administrativas. Na prática, estarão mais preparados para atuar nas agendas das políticas ambientais e socioambientais da Amazônia. O curso também vai abordar como engajar ações coletivas nos respectivos territórios, além da comunicação para além dos pares. 

Soma de esforços

A iniciativa busca agregar forças e criar estruturas mais sólidas para que possam aflorar ações, articulações, interações e parcerias estratégicas e assertivas para efetivação de políticas públicas e territoriais em prol desses grupos. Como por exemplo, aperfeiçoar as capacidades de negociação perante agentes econômicos historicamente mais fortes como as empresas que compram produtos da floresta, extraídos e produzidos nos territórios que essas organizações e projetos representam.

A Formação de Jovens Lideranças Transformando Territórios Amazônicos – FLAUTA  visa fomentar o protagonismo jovem para atuação engajada e cidadã nos territórios, além de estimular ação organizada e coletiva em prol da equanimidade socioeconômica e conservação ambiental. Tudo isso, a partir da ampliação do conhecimento histórico sobre o desenvolvimento e ocupação da Amazônia e em como essa história produz desdobramentos concretos na organização sociopolítica e na realidade dessa região.

Como vai acontecer

Serão momentos formativos, com palestras, mesas-redondas e grupos de trabalho; além de fóruns de debate e discussão; ações articuladas de coletivos para construção e implementação de planos de ação conjuntos com focos temáticos e territoriais; e sessões de aprofundamento em temas de interesse específicos para participantes interessados organizados em mentorias e acompanhamento mais direto e específico entre corpo docente e alunos. 

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Encontros dos Saberes movimentam UCs da Amazônia

20 de abril de 2022 Por Cibele Quirino

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As ações, promovidas pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas em parceria com o ICMBio, já foram realizadas em três unidades de conservação este ano.

Moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Itatupã-Baquiá, no Pará, se reuniram, no último dia 8 de abril, para dialogar a respeito dos resultados do monitoramento participativo da biodiversidade realizado no local. O encontro, promovido pelo Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), reuniu cerca de 70 comunitários.

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Durante o evento, monitores locais e pesquisadores do IPÊ e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam), do ICMBio, compartilharam as experiências da coleta de dados do automonitoramento da pesca sobre as espécies de peixes encontradas na região e debateram os resultados do projeto de monitoramento de 2017 a 2021. “Esse momento é fundamental para consolidar a nossa proposta de monitoramento participativo. Pois, toda a comunidade é chamada para discutir sobre os resultados da pesquisa e, a partir dessa troca de saberes, de fato, apontar os melhores caminhos para a conservação desse território”, destaca Ana Maira Neves, pesquisadora do IPÊ.

Segundo o monitor local Manoel Chaves de Sousa, conhecido como seu Codó, a atividade ajuda a fortalecer a organização comunitária da unidade de conservação. “Acompanhar os resultados do monitoramento é importante para toda a comunidade. Primeiro porque nos abastece de informação sobre a nossa biodiversidade. Segundo porque fortalece a nossa conscientização sobre a preservação da natureza. E terceiro, auxilia no nosso fortalecimento comunitário, incentivando a participação de todos nesse diálogo”.

A RDS Itatupã-Baquiá foi a terceira unidade de conservação da Amazônia a sediar a temporada 2022 do Encontro dos Saberes. Os outros dois eventos foram realizados na Reserva Biológica (REBIO) do Rio Trombetas, no Pará, e na Reserva Extrativista (RESEX) Baixo Juruá, no Amazonas.

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Rio Trombetas

O encontro sediado na REBIO do Rio Trombetas abriu a temporada dos Encontros de Saberes este ano. A atividade reuniu 45 participantes, entre comunitários, monitores locais, gestores da unidade de conservação e pesquisadores do IPÊ e ICMBIO. O evento, realizado no dia 24 de março, apresentou as análises parciais do monitoramento de quelônios aquáticos amazônicos e destacou a dinâmica populacional das espécies Tracajá, Tartaruga-da-Amazônia e Pitiú.

 

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Baixo Juruá

Na RESEX Baixo Juruá, a ação reuniu 82 pessoas. Durante o encontro, os participantes acompanharam e discutiram os resultados do automonitoramento da pesca, que envolvem diversas espécies, e do monitoramento do manejo do pirarucu.

O encontro, realizado no dia 1º de abril, ocorreu no galpão da paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no município de Juruá. Além dos monitores locais e pesquisadores do IPÊ e ICMBio, o encontro também contou com a participação de lideranças comunitárias da Floresta Nacional (Flona) de Tefé e representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Produção e Abastecimento de Juruá, Polícia Militar do Estado do Amazonas, Gabinete Municipal, Colônia de Pescadores Z-21, Câmara Municipal de Juruá.

Troca de Saberes

Desde o início do projeto MPB, em 2014, o Instituto de Pesquisas Ecológicas já realizou 11 encontros de saberes presenciais e dois seminários amplos envolvendo diversos parceiros da instituição como lideranças locais, gestores do ICMBio, monitores e pesquisadores.

Este ano ainda estão previstos mais seis encontros presenciais em unidades de conservação. Os eventos serão realizados na RESEX Rio Unini e Parque Nacional do Jaú, no Amazonas; RESEX do Cazumbá-Iracema, no Acre; Floresta Nacional Jamari e RESEX Rio Ouro Preto, em Rondônia; e Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá. 

O Projeto MPB conta com apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – USAID e da Fundação Beth Moore.

Quer apoiar este e mais outros trabalhos do IPÊ? DOE AGORA.

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Encontro entre técnicos do IPÊ e prestadores de serviço alinha ações na área de restauração ecológica, no Pontal do Paranapanema

18 de abril de 2022 Por Cibele Quirino

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A equipe do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas à frente das ações de restauração no Pontal do Paranapanema, extremo Oeste do estado de São Paulo, promoveu encontro com os prestadores de serviço da área de plantio para tratar sobre “Combinados e acordos para o desenvolvimento de ações e atividades de Restauração Ecológica em projetos do IPÊ”, no escritório do IPÊ, em Teodoro Sampaio/SP.

O encontro teve como objetivo aprimorar as técnicas de plantio e manejo na restauração florestal. O IPÊ já plantou na região mais de 5,4 milhões de árvores. Haroldo Borges Gomes, coordenador de projetos do IPÊ, destacou que o trabalho realizado pelos prestadores de serviço no campo é a extensão dos estudos dos pesquisadores do IPÊ em conjunto com a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. “Essa forma de trabalho tem gerado resultado positivo no quesito qualidade na restauração florestal. O IPÊ visa envolver prestadores de serviços em seus projetos, mobilizando a comunidade da região do Pontal e gerando emprego e renda para o maior número de pessoas”, ressaltou Borges.

Para Gilberto Aguilar Júnior, da AM Engenharia e Soluções Ambientais, um dos prestadores de serviço, a reunião foi esclarecedora. “Ficou muito claro que todas as exigências da instituição referente ao plantio são com base em pesquisas realizadas por professores e pesquisadores da ESCAS e equipe do IPÊ. Os estudos norteiam a melhor forma de nós prestadores executarmos o trabalho no campo”, disse.

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