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Pesquisador do Programa de Conservação do Tatu-canastra recebe prêmio internacional Future For Nature 2022 na Holanda 

13 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Gabriel Massocato, biólogo e pesquisador do Programa de Conservação do Tatu-canastra, desenvolvido pelo Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), recebeu nesta sexta-feira (13 de maio), o prêmio internacional “Future for Nature Awards 2022”, na Holanda, que reconhece e apoia jovens conservacionistas comprometidos com a conservação de espécies animais e vegetais. Neste ano, a premiação registrou a inscrição de mais de 250 candidatos.   

Apaixonado pela vida selvagem desde criança, Gabriel é formado em biologia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), localizada na cidade de Dourados, a cerca de 230 quilômetros da capital sul-mato-grossense, e desde 2012 – quando se voluntariou no Programa de Conservação do Tatu-canastra, tem se dedicado à conservação da vida selvagem, assumindo o compromisso de salvar o maior dos tatus no Brasil. O tatu-canastra é considerado o engenheiro do ecossistema, já que desempenha um importante papel no meio ambiente, pois, suas tocas servem de abrigo para muitos outros animais, mas ele infelizmente está ameaçado de extinção pela perda de habitat e fragmentação da natureza.  

 

Gabriel Massocato recebendo o prêmio Future for Nature

“Essa espécie ainda é pouco conhecida pela nossa sociedade e se nada for feito a curto e médio prazo, ela pode desaparecer das principais áreas naturais do Brasil. Por isso, acredito que através das pesquisas, da conscientização e realizando um trabalho em conjunto com as comunidades locais, nós podemos unir esforços e buscar soluções inovadoras para a conservação e tornar o tatu-canastra um embaixador da biodiversidade”, disse Gabriel. 

Com relação ao prêmio, o biólogo ressalta que além da premiação em dinheiro – que será destinada à pesquisa pela conservação da espécie, a maior conquista deste reconhecimento é a oportunidade de celebrar a ciência e a importância mundial que foi concedida a um projeto brasileiro. 

“Esta premiação vai possibilitar a ampliação dos nossos esforços para proteger o tatu-canastra, através da criação de Unidades de Conservação, que tem o objetivo de evitar a extinção iminente da espécie e organizar expedições de campo para estudar e monitorar esses animais e o seu habitat. Além disso, será necessário continuar estabelecendo parcerias com pesquisadores, proprietários rurais, empresas, comunidades locais e governos em prol da conservação deste e de outros animais que são impactados direta ou indiretamente pela presença do tatu-canastra”, explicou o biólogo. 

Atuação no Programa de Conservação do Tatu-canastra 

Com mais de 10 anos de trabalho no projeto que teve início em 2010 e que hoje é realizado em diversos biomas da América do Sul, Gabriel ajudou a conduzir as pesquisas de longo prazo no Pantanal, onde foram identificadas as necessidades biológicas e ecológicas do tatu-canastra e também auxiliou no treinamento de mais de 80 voluntários conservacionistas. 

De acordo com Arnaud Desbiez, presidente do ICAS e fundador do projeto, Gabriel participou da criação do Plano de Ação Nacional do Tatu-canastra e também atuou na formação de uma brigada de incêndio comunitária, que está preparada para proteger uma área de 1.500 km2 do Pantanal da Nhecolândia. 

“Ver alguém que iniciou como voluntário em nosso projeto e que hoje ocupa a posição de coordenador do projeto no Pantanal é uma imensa alegria. Além disso, Gabriel se tornou um grande amigo e um profissional essencial na execução de muitas outras atividades do ICAS e é muito querido e respeitado por toda a nossa equipe e nós não poderíamos estar mais contentes e honrados com esse merecido reconhecimento” ressaltou Arnaud. 

Future for Nature 

Em 2008, Patrícia Medici, coordenadora da INCAB-IPÊ, presidente do Grupo de Especialistas em Anta da IUCN/SSC, foi uma das primeiras vencedoras do Prêmio FFN. A INCAB-IPÊ, projeto liderado por Patrícia, conta com o maior banco de dados sobre a anta-brasileira no mundo e atua pela conservação da espécie reconhecida pelos cientistas como jardineira das florestas, pela contribuição expressiva com o próprio ambiente em que vive. Ou seja, onde tem semente que passou pelo trato digestivo do animal, tem semente pronta para germinar.  

Em 2019, a bióloga Fernanda Abra foi uma das vencedoras pelo trabalho com Ecologia de Estradas. Fernanda atua como consultora na INCAB-IPÊ – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, do Instituto de Pesquisas Ecológicas e no Projeto Bandeiras e Rodovias (IPÊ e ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres).  

Sobre o ICAS 

O ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres é uma organização sem fins lucrativos criada em 2010, com o objetivo de oferecer suporte para iniciativas dedicadas à conservação da biodiversidade, mais especificamente do tatu-canastra e do tamanduá-bandeira e que busca produzir conhecimentos baseados na ciência e na pesquisa, além de promover a coexistência entre o ser humano e a vida silvestre, através da elaboração de ações e de políticas públicas eficientes e sustentáveis em defesa da vida. 

Com projetos desenvolvidos nos biomas Pantanal, Mata Atlântica e Cerrado, o ICAS possui uma equipe multidisciplinar que atua na tomada de decisão baseada no diálogo, considerando o envolvimento das partes interessadas (stakeholders) e a inclusão e participação das comunidades locais através da inovação, capacitação, educação e comunicação, além de desenvolver ações em parcerias com outros pesquisadores e instituições públicas e privadas. Saiba mais em https://www.icasconservation.org.br/ 

Sobre o IPÊ  

O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma organização brasileira sem fins lucrativos que trabalha pela conservação da biodiversidade do país, por meio de ciência, educação e negócios sustentáveis. Fundado em 1992, tem sede em Nazaré Paulista (São Paulo), onde também fica o seu centro de educação, a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade.  

Presente nos biomas Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal e Cerrado, o Instituto realiza cerca de 30 projetos ao ano, aplicando o Modelo IPÊ de Conservação, que envolve pesquisa científica de espécies, educação ambiental, envolvimento e mobilização comunitária, conservação de habitats e da paisagem e apoio à construção de políticas públicas. Além de projetos locais, o Instituto também implementa trabalhos em diversas regiões, seguindo os temas Áreas Protegidas, Áreas Urbanas e Pesquisa & Desenvolvimento (Capital Natural e Biodiversidade).  

O IPÊ é responsável pelo plantio de mais de 3 milhões de árvores na Mata Atlântica, contribui diretamente para a conservação de seis espécies de fauna, realiza educação ambiental e capacitação para 12 mil pessoas por ano, em média. Os projetos beneficiam 200 famílias com ações sustentáveis e conhecimento sobre conservação ambiental. 

Para o desenvolvimento dos projetos socioambientais, a organização conta com parceiros de todos os setores e trabalha como articulador em frentes que promovem o engajamento e o fortalecimento mútuo entre organizações socioambientais, iniciativa privada e instituições governamentais. https://www.ipe.org.br 

Confira como foi a cerimônia: Livestream Future For Nature Award Event 2022

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No Pontal, fundadora do Ecosia visita floresta restaurada a partir de buscas na internet

11 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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A equipe do IPÊ que atua no Pontal do Paranapanema recebeu nos primeiros meses deste ano a visita de uma das fundadoras do Ecosia – mecanismo de pesquisa na internet desenvolvido como negócio social, que transforma buscas na internet em doação de árvores reais. Os projetos selecionados pelo Ecosia como destino das doações aliam restauração florestal ao empoderamento das comunidades e com o planeta.

“O IPÊ é um parceiro perfeito para apoiar. É gratificante ver os técnicos do IPÊ, viveiristas e profissionais das empresas de plantio unidos em prol da restauração e como esse trabalho representa fortalecimento das comunidades. O trabalho do IPÊ com o Mapa dos Sonhos é muito inspirador e precisa ser sempre mostrado ao mundo, destaca Fátima Gonzáles Torres, que atua também como produtora e estrategista de conteúdo/ vídeo no Ecosia, que tem sede Berlim/Alemanha.  

 

Fatima Ecosia 2022

Durante a visita ao extremo Oeste do estado de São Paulo, Fátima e a equipe registraram uma série de imagens que revelam o trabalho realizado a partir das doações do Ecosia, parceiro do IPÊ desde 2019. As buscas dos usuários já possibilitaram o plantio de 836 hectares (cerca de 836 campos de futebol) com mais de 1,5 milhão de árvores nativas da Mata Atlântica da região. Com as imagens captadas, Fátima também mostra na prática ao usuário do Ecosia, as transformações a partir das buscas na internet. “Minha expectativa foi superada ao presenciar claramente o tripé: condições climáticas, biodiversidade e a comunidade embutido no Mapa dos Sonhos. Nessa visita, aprendi muito com o IPÊ e esse aprendizado será compartilhado com outros projetos”. O IPÊ já plantou na região mais de 5 milhões de árvores, incluindo o maior corredor já restaurado na Mata Atlântica com 2,4 milhões de árvores.  

Ecosia equipe Fatima

 

Laury Cullen, coordenador de projetos e pesquisador do IPÊ, destaca que a Ecosia é uma instituição consolidada no mercado internacional, está entre as cinco maiores nesse formato de “clique árvores”. “É uma organização presente que visita regularmente as áreas de plantio financiada por eles, no Pontal. Posso afirmar que IPÊ e Ecosia construíram uma relação de confiança. Tanto é que a parceria tende a crescer, pois a organização alemã pretende ampliar investimentos em áreas de plantio com o IPÊ”, pontua. 

Plante árvores com as suas buscas na internet sem gastar nada

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Mestrado Profissional da ESCAS conta com cinco bolsas de estudo

6 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Para a Turma 2022, o Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável oferece, até o momento, 5 bolsas de estudo, cobrindo todo o período do curso (2 anos). Interessados têm até 29 de julho às 17:00 para realizar a inscrição e concorrer a uma vaga.   

– 2 bolsas de estudo do WWF/EUA – Programa Russel Train/Education For Nature (EFN).

Uma das bolsas cobre 100% do valor do curso e é destinada a um candidato proveniente dos estados da Amazônia Legal, ou países da Amazônia Andina.

Já a segunda bolsa de estudo, subsidia 40% do valor da mensalidade, é destinada a quem desenvolverá o Trabalho de Conclusão sobre os temas relacionados no edital, como: Conservação de ecossistemas e restauração para proteger, restaurar e evitar a degradação da biodiversidade; Justiça socioambiental para promover o respeito aos direitos socioambientais; Envolvimento da sociedade em estilos de vida sustentáveis, e Economia verde para desenvolver soluções que demonstrem que é possível atingir desenvolvimento econômico sem impactos ao meio ambiente e respeitando os direitos das pessoas. 

– 3 bolsas internas da ESCAS, de 50% da mensalidade. Podem concorrer a essas bolsas, qualquer candidato que não esteja concorrendo às bolsas do WWF.

Confira o edital e saiba mais sobre

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ESCAS está com inscrições abertas para Mestrado Profissional e Pós-graduação

30 de junho de 20256 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Profissionais que buscam transformar desafios em oportunidades, obtendo formação prática para subsidiar a tomada de decisão frente aos desafios socioambientais têm duas oportunidades para seguir nessa direção.  

A ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas está com inscrições abertas para o processo seletivo do Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável e para a turma 2022 da Pós-graduação em Gestão de Negócios Socioambientais, ambos até 29 de julho de 2022.

Nos dois cursos, o aluno terá acesso ao compartilhamento dos desafios enfrentados por profissionais que estão na linha de frente da sustentabilidade, com todos os aprendizados inerentes à superação. Por conta da pandemia, os cursos são realizados no formato híbrido, com aulas online ao vivo e encontros presenciais agendados com antecedência na sede da ESCAS/IPÊ em Nazaré Paulista/SP. 

Mestrado Profissional

No Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável os alunos encontrarão uma jornada de aprendizado inovadora com sólidos conhecimentos científicos, múltiplas vivências relacionadas aos principais temas da Conservação da Biodiversidade e do Desenvolvimento Sustentável, além de governança e resolução de desafios reais.

As aulas do curso que tem nota 4 na CAPES em uma escala que vai até 5 terão início em setembro de 2022 e término em agosto de 2024. Saiba mais e inscreva-se no processo seletivo 

Com duas linhas de Pesquisa: Conservação da Biodiversidade /  Meio Ambiente, Sociedade e Sustentabilidade, o mestrado profissional atrai o interesse de profissionais de diversas formações, como biólogos, engenheiros agrônomos e florestais, gestores socioambientais, coordenadores e diretores da área de Responsabilidade Socioambiental que têm em comum o objetivo de transformar realidades, criar/aperfeiçoar processos, ampliar o diálogo com os diferentes atores sociais e assim promover o Desenvolvimento Sustentável.

No corpo docente estão profissionais que são referência em suas áreas de atuação, eles estão na ponta da inovação socioambiental, tanto em projetos no terceiro setor, quanto na iniciativa privada e na esfera governamental.

Saiba mais sobre Bolsas de Estudo

Pós-graduação em Gestão de Negócios Socioambientais

As aulas para empreendedores e profissionais que buscam implementar modelos de negócios reais com base na sustentabilidade socioambiental e econômica, no valor compartilhado e nos negócios inclusivos terão início em agosto de 2022 e término em fevereiro de 2024. 

Saiba mais e inscreva-se

Durante o curso, o aluno terá a oportunidade de reconhecer na prática a transversalidade do tema como aliada das transformações capazes de articular geração de valor socioambiental com rentabilidade financeira. 

A real implementação dos negócios de impacto é abordada a partir das seguintes macroáreas: Contexto Socioambiental presente e futuro, Sustentabilidade dos Negócios, Ferramentas de Gestão (Contabilidade/ Direito / Marketing), Estratégias e Inovações no Campo Socioambiental, Sustentabilidade nas Cadeias de Valor e O Campo dos Negócios Socioambientais. 

O corpo docente multidisciplinar reúne os principais expoentes nas respectivas áreas que buscam a partir de soluções inovadores proporcionar escala à sustentabilidade para assim transformar realidades. 

A Pós-graduação em Gestão de Negócios Socioambientais é uma iniciativa da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, principal frente educacional do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológica com orientação pedagógica do CEATS/FEA/USP – Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor. 

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Projetos do IPÊ estão comprometidos com a agenda global dos ODS

5 de maio de 2022 Por Paula Piccin

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Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) devem ser implementados por todosos países até 2030.
Entenda melhor aqui:
https://www.pactoglobal.org.br/ods

Nossos projetos, realizados na Mata Atlântica, na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado,desenvolvidos com olhar integrado entre pesquisa científica, educação, envolvimentocomunitário, produção sustentável, restauração florestal para a mitigação do aquecimentoglobal e conservação da água, e geração de renda por meio da natureza, contribuem com os seguintes ODS:

1–ERRADICAÇÃO DA POBREZA: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

2–FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover aagricultura sustentável.

6–ÁGUA LIMPA E SANEAMENTO: Assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos.

11–CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

12–CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

13–AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL: Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.

15–VIDA TERRESTRE: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de formasustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra edeter a perda.

Apoie essa causa. Doe agora! 

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Cientistas brasileiros publicam carta de alerta sobre os riscos que a biodiversidade e a população do Pantanal devem enfrentar nos próximos anos

5 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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A carta “A tragédia dos comuns: como decisões sutis, mas legais, ameaçam uma das maiores áreas úmidas do planeta” foi publicada pelo periódico BioScience em maio de 2022, e mostra que o Pantanal está sob a maior ameaça da história

O Pantanal é um Patrimônio Nacional de uso restrito cuja exploração deve ser ecologicamente sustentável, de acordo com o “novo Código Florestal”, e talvez seja atualmente um dos maiores e mais bonitos exemplos de sustentabilidade no planeta. A maior parte de seus 179.000 quilômetros quadrados é usada para a pecuária tradicional, bem como para a pesca por comunidades tradicionais, pela população local e por pescadores esportivos, com relativamente pouco impacto nos ecossistemas. Entretanto, há um número crescente de tentativas de implementar uso intensivo e intervencionista na região para os próximos anos, ameaçando o bioma.

Por essa razão, a carta “A tragédia dos comuns: Como decisões sutis e ´legais´ ameaçam uma das maiores áreas úmidas no mundo”, publicada  na revista científica BioScience, em maio de 2022, é um alerta sobre como uma série de pequenas decisões locais criam um cenário perigoso para o futuro do Pantanal. A publicação é assinada por quatro pesquisadores brasileiros Fernando Tortato (Panthera), Walfrido Moraes Tomas (Embrapa Pantanal), Rafael Morais Chiaravalloti (IPÊ e Smithsonian Conservation Biology Institute) e Ronaldo Morato (CENAP/ICMBio).

Estrada Parque PANTANAL

Crédito: Rafael Morais Chiaravalloti (IPÊ e Smithsonian Conservation Biology Institute)

Já em 2001, o Dr. J.F. Gottgens (University of Toledo, USA) e seus colegas publicaram um artigo chamando a atenção para o problema, o qual eles chamaram de “tirania das pequenas decisões”, como a maior ameaça ao Pantanal. Vinte anos mais tarde, secas intensas e incêndios de grandes proporções nos últimos anos (cerca de 17 milhões de vertebrados morreram por efeito direto dos incêndios de 2020), aumento no desmatamento, erosão, poluição e represamento de rios continuam a representar sérios desafios à conservação do Pantanal. 

De acordo com os autores, as sinergias entre diferentes ameaças têm o potencial de causar profundas consequências ecológicas e sociais que são difíceis de estimar. Essas ameaças vêm principalmente das mudanças climáticas globais e do desmatamento da Amazônia (a fonte das chuvas que fazem o Pantanal ser uma área úmida), bem como do desmatamento, da erosão e do represamento dos rios na bacia do Rio Paraguai, na escala regional.  Na escala mais local, as ameaças se originam dos interesses na implementação de uma hidrovia baseada em intervenções permanentes no rio Paraguai, da adoção de práticas de produção mais intensiva, com supressão da vegetação nativa e simplificação das paisagens em grandes áreas, além do uso inadequado do fogo para manejo da vegetação.

Estrada Parque PANTANAL2Crédito: Rafael Morais Chiaravalloti (IPÊ e Smithsonian Conservation Biology Institute) 

Os autores mencionam ações locais em andamento que, apesar de seguirem os trâmites legais, não consideram os seus impactos em cascata. “Usando uma metáfora recente para os ataques sutis ao Pantanal, nós estamos assistindo à “cupinização” do Pantanal, uma comparação com os efeitos de um ataque de cupins sobre um pedaço de madeira. Isto é, os pequenos “buracos” espalhados vão sendo feitos sem que nos demos conta do dano real em uma visão superficial. Se nós não cuidarmos de olhar as coisas em detalhe, esses “buracos” se tornam tão numerosos que podem levar o Pantanal a um grande risco”, diz Chiaravalloti.

Um exemplo apresentado na carta é o crescente número de hidrelétricas e projetos hidrelétricos nas bacias dos rios que formam o Pantanal, as quais podem causar alterações profundas na hidrologia e aporte de nutrientes para os ecossistemas. Mais recentemente, há a aprovação preliminar para a construção do Porto Barranco Vermelho, às margens do rio Paraguai, em Cáceres, Mato Grosso, ocorrida em janeiro de 2022, pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente daquele estado.  O licenciamento levou em conta apenas as consequências locais do empreendimento sem considerar que este porto só poderá ser viável se uma hidrovia com intervenções de engenharia for implementada no rio Paraguai em direção ao sul. Esta hidrovia pode constituir uma ameaça substancial ao Pantanal devido ao seu potencial de influenciar negativamente a assinatura hidrológica dos ecossistemas.  “O Pantanal é um ecossistema moldado pelo regime hidrológico, onde a extensão e a duração das cheias sazonais são vitais para a manutenção da biodiversidade, da pecuária tradicional e do uso de recursos por comunidades tradicionais. Nós estamos assistindo a convergência de ameaças que comprometem o pulso de inundação e podem levar ao desaparecimento do Pantanal como nós o conhecemos hoje”, diz Tortato.

O que é evidente a partir de todas estas ações é que interesses individuais ou setoriais são implementados em detrimento de interesses coletivos relativos à conservação do Pantanal. Este tipo de situação é conhecido como a “tragédia dos comuns” ou a “tirania das pequenas decisões”.

“Alinhadas, estas ações têm o potencial de provocar a perda de biodiversidade e do modo de vida no Pantanal como nós conhecemos, mas talvez de causar um profundo dano em um dos maiores e mais bonitos exemplos de sustentabilidade que temos no mundo atualmente”, conclui Chiaravalloti.

Apoie o trabalho do IPÊ na proteção de biomas como o Pantanal. Faça uma doação!

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Encontro na Resex do Cazumbá-Iracema, no Acre, discute a conservação da biodiversidade local

4 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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A Reserva Extrativista do Cazumbá-Iracema, no Acre, foi a sétima unidade de conservação da Amazônia a sediar a temporada 2022 dos Encontro dos Saberes. A iniciativa, promovida pelo Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ocorreu entre os dias 29 e 30 de abril e reuniu cerca de 60 participantes.

“A RESEX do Cazumbá-Iracema possui um histórico de organização e envolvimento com o projeto MPB que já dura oito anos. Este é o segundo Encontro dos Saberes que realizamos aqui e a nossa percepção é que a comunidade tem se apropriado do projeto de monitoramento da melhor forma possível. E é nesse momento de troca de conhecimentos, onde todos são chamados para discutir sobre os resultados do monitoramento, que percebemos a importância desses espaços de diálogo e escuta ativa para o fortalecimento dos arranjos locais e a conservação da floresta”, destaca Débora Lehmann, coordenadora técnica do projeto MPB.

Além dos moradores da RESEX, o evento também reuniu pesquisadores do IPÊ e de instituições parceiras como a Universidade Federal do Acre (UFAC) e SOS Amazônia, gestores da unidade de conservação, analistas ambientais do ICMBio e representantes do conselho da unidade, oriundos das secretarias de educação e de meio ambiente do município de Sena Madureira, território que abriga a Unidade de Conservação. Segundo a coordenadora, o encontro cumpriu o seu objetivo ao funcionar como um espaço de diálogo entre diferentes atores sociais a respeito das experiências de cada um sobre o monitoramento, a conservação da biodiversidade local e o uso das informações na gestão da UC.

 

ES RESEX Cazumb Iracema Adison Ferreira 16

Crédito da foto: Adison Ferreira/IPÊ

“Esse encontro tem um significado muito importante para a nossa comunidade, pois esse trabalho de monitoramento participativo empodera os extrativistas e nos ajuda a entender melhor sobre a manutenção da nossa biodiversidade. Essa ideia de juntar o saber tradicional dos moradores da RESEX com o conhecimento técnico dos pesquisadores é fundamental para esse empoderamento. Afinal, a conservação da nossa floresta e, consequentemente, do nosso modo de vida, depende desse entendimento sobre a importância da sustentabilidade”, afirma o líder comunitário, Aldeci Cerqueira Maia, conhecido como Nenzinho.

Localizada as margens do rio Caeté e dispondo de uma área de mais de 750 mil hectares, a RESEX do Cazumbá-Iracema é referência em governança local de unidades de conservação no Brasil. Em 2014, a RESEX iniciou a parceria com projeto MPB, por meio do monitoramento participativo da castanha-da-amazônia. Ao longo dos anos, novos alvos de monitoramento participativo foram inseridos como os de mamíferos, aves, borboletas e plantas, que compõe o monitoramento do protocolo florestal.

ES RESEX Cazumbá Iracema Adison Ferreira 3 Crédito da foto: Adison Ferreira/IPÊ

Encontrinho

Além do evento aberto a toda comunidade, realizado no dia 30, a unidade de conservação também sediou no dia anterior uma reunião menor, denominada de “Encontrinho dos Saberes”. O espaço serviu com um alinhamento entre a gestão local do ICMBio (NGI Sena Madureira), os monitores locais e pesquisadores sobre os resultados das análises dos dados e as experiências de cada ator envolvido. No encontro maior, os moradores acompanharam de perto os resultados sobre o monitoramento participativo de castanha-da-amazônia, mamíferos, aves, borboletas e plantas e debateram sobre as informações coletadas em oito anos de projeto.

Para Ilnaiara Sousa, pesquisadora local do IPÊ, o evento fecha um importante ciclo iniciado há oito anos. “O monitoramento participativo trouxe importantes resultados para a Resex.  Além do protocolo florestal básico, a unidade também realizou o protocolo complementar da castanha. As informações coletadas a partir do projeto foram essenciais para a gente compreender a dinâmica local em relação à produção do fruto, à qualidade das árvores, à cadeia produtiva, e tantos outros aspectos. E o resultado disso só foi possível graças à participação efetiva da comunidade. Por isso, a sensação que temos ao final do projeto é de dever cumprido e ao mesmo tempo da certeza de que o monitoramento participativo precisa e deve continuar”.

Troca de Saberes

Desde o início do projeto MPB, em 2014, o Instituto de Pesquisas Ecológicas já realizou 14 Encontros dos Saberes presenciais e dois grandes seminários envolvendo diversos parceiros da instituição como lideranças locais, gestores do ICMBio, monitores e pesquisadores de diversas instituições.

Este ano estão previstos 10 encontros presencias nas unidades de conservação onde o IPÊ atua. Os próximos eventos serão realizados na RESEX Rio Unini e no Parque Nacional do Jaú, no Amazonas e no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá.

O Projeto MPB conta com apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – USAID e da Fundação Beth Moore.

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Equipe

29 de abril de 2022 Por IPE

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Experiência dos SAFs no Pontal do Paranapanema é compartilhada em curso em assentamentos do ES

10 de novembro de 202227 de abril de 2022 Por Paula Piccin

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Reconhecido pelos resultados em trabalhos com assentados rurais, especialmente por meio dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), o IPÊ dividiu os conhecimentos sobre o tema com pequenos produtores rurais de Águia Branca e Alto Rio Novo, municípios do Espírito Santo, por meio de um curso nos assentamentos Rosa de Saron, Laje e Boa Esperança, nos dias 5, 6 e 7 de abril de 2022.

haroldo borgesHaroldo Borges Gomes (foto), facilitador do curso e pesquisador do IPÊ, falou sobre a importância dos SAFs para uma produção agrícola mais sustentável, que beneficie as pessoas e a natureza. Assim como os produtores, Haroldo é também um assentado rural. Morador do Pontal do Paranapanema (oeste de São Paulo), local onde o IPÊ realiza diversos projetos de pesquisa, reflorestamento, educação ambiental e extensionismo rural, ele hoje é mestre em Agronomia e Sistemas de Produção (Unesp) e há mais de 20 anos participa de projetos direcionados ao tema.

Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são sistemas produtivos que potencializam a produção de forma sustentável equilibrando ganhos econômicos, sociais e ambientais. No Pontal, junto a assentados rurais, o IPÊ atua em uma área de grande impacto para a proteção da Mata Atlântica e toda a sua biodiversidade. 

Os projetos direcionados para esse sistema já renderam resultados importantes como: levar benefícios socioeconômicos a mais de 200 pessoas ao longo dos anos, contribuir com a segurança alimentar de famílias a partir de uma produção agroecológica e também com a formação do maior corredor reflorestado de Mata Atlântica, que beneficia espécies da fauna. Um dos grandes destaques da produção no Pontal é o café sombreado, cultivado entre as árvores da Mata Atlântica.

Desde o início, a implementação dos SAFs na região foi realizada pelo IPÊ em parceria com os assentados rurais e pequenos produtores. “O grupo que participa do nosso projeto passou a cultivar alimentos 100% livres de adubos químicos, o que garante mais segurança para os produtores, desde o cultivo até o consumo”, afirma Haroldo.curso saf es abril6

Os agricultores do Espírito Santo tiveram acesso a informações essenciais para a produção dentro desse sistema. Por exemplo, o espaçamento entre as espécies de árvores e culturas como o café e espécies frutíferas. “Em consórcio com a floresta são cerca de 2 a 4 mil mudas de café por hectare. Além disso, junto com as árvores, os plantios funcionam como área segura de passagem para a fauna, o que ainda agrega valor ao produto A presença das árvores neste sistema torna o café menos suscetível à geada, e às pragas, que representam risco para a produção”, comenta.

Para entender melhor como a dinâmica poderia ser feita, os participantes foram convidados a desenhar o modelo ideal de SAF nos seus lotes, pensando em como a implementação do sistema seria interessante e como poderia fazer parte do PIP – Plano Individual de Propriedade, que está sendo construído em parceria com o projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, responsável por essa edição do curso, com financiamento da Fundação Renova.

Saiba mais sobre o curso

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Assentados rurais do Espírito Santo participam de curso gratuito sobre SAF. Café sombreado foi um dos temas mais comentados

26 de abril de 2022 Por Paula Piccin

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O projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, realizado pela ESCAS e IPÊ no Espírito Santo, promoveu nos dias 5, 6 e 7 de abril o curso de Capacitação em Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Conservação Ambiental para assentados rurais de Águia Branca e Alto Rio Novo.

curso saf es abrilO curso reuniu cerca de 100 pessoas e tratou sobre um modelo de produção mais sustentável, que melhora a qualidade da produção e ao mesmo tempo conserva recursos naturais muito importantes para a região, como a água. Além disso, agrega valor também a produtos que já são cultivados na região (como o café), já que são produzidos com mais qualidade e sem o uso de agrotóxicos.

Representantes das associações dos assentamentos Rosa de Saron e Boa Esperança, além de membros dos sindicatos dos trabalhadores rurais das cidades participantes e profissionais da Fundação Renova estiveram presentes ao longo dos dias acompanhando as aulas com os profissionais do IPÊ, entre eles o professor Haroldo Borges Gomes, que conduz projetos de SAFs no Pontal do Paranapanema. O trabalho do IPÊ no oeste paulista inspirou as ações no Espírito Santo.

“A participação dos assentados nos surpreendeu. Apesar de estarem já na época da colheita de café e com muito trabalho no campo, reservaram um tempo para ouvir sobre esse novo modelo, o que demonstra que há interesse e comprometimento em tentar novas formas de produção”, afirma Vanessa Silveira, educadora e mobilizadora social do projeto.

A produção de café nessa região do Espírito Santo já é tradicional. Por essa razão, os produtores puderam tirar dúvidas com relação ao plantio dessa cultura dentro do modelo do SAF, ou seja, entre árvores da Mata Atlântica, na sombra, e sem agrotóxicos. A comercialização também foi um ponto bastante discutido, já que se trata de um produto com maior valor agregado, por ser orgânico.

Matheus Nogueira, morador do assentamento Beija-Flor e moderador do projeto afirma que o curso foi muito positivo e acredita que o café tem um grande potencial para ser produzido sob esse sistema na região. “As pessoas com quem eu conversei ficaram animadas em testar a ideia porque já conhecem a produção do café. O SAF é novo pra gente, ainda não temos essa cultura de produzir café orgânico, mas acredito que é uma questão de falar mais sobre isso, de educar mesmo. É uma produção que garante mais valor ao produto e pode ser bastante benéfico para as famílias”, diz.

No Pontal do Paranapanema, local onde o IPÊ desenvolve SAFs com café há mais de 20 anos, os resultados são relevantes para as famílias que adotaram o sistema. O produto é comercializado em cidades como São Paulo e também consumido pelas famílias.

“Sem contar que a produção gera bem estar para a natureza, porque usa árvores nativas, e bem estar ao próprio agricultor, porque trabalha na sombra e com uso de menos defensivos agrícolas”, afirma Haroldo Borges, orientador do curso e também assentado rural no Pontal do Paranapanema, onde atualmente monitora o trabalho com café junto a 51 famílias.

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