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Pesquisa indica “acesso aberto limitado” como nova perspectiva para conservação da natureza

28 de novembro de 2018 Por Paula Piccin

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(foto: Virginia Chiaravalloti)

A teoria afirma que o estabelecimento de regras é fundamental para a sustentabilidade. No entanto, em um artigo publicado recentemente na revista Conservation Letters, pesquisadores do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e da Universidade de Cambridge questionam esse modelo, apontando que o acesso aberto limitado (Limited Open Access) pode estar presente em muitos sistemas socioecológicos, sendo a chave para a sustentabilidade. Os exemplos onde esses sistemas estariam presentes vão desde comunidades de pescadores no Pantanal até sociedades pastoreiras na Tanzânia, locais onde a disponibilidade de recursos é variável e gera instabilidade nas atividades. O artigo pode ser acessado aqui:https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/conl.12616

O resultado vem de uma longa pesquisa realizada na Borda Oeste do Pantanal, no Brasil. Ali vivem três comunidades tradicionais, cerca de 600 pessoas. A comunidade da Barra do São Lourenço, onde parte da nova teoria foi testada, está localizada no encontro entre os Rios Paraguai e São Lourenço. Os autores apontam que há indicativos de que as pessoas moram na região há mais de 150 anos, vivendo atualmente da pesca e da coleta de isca.

A característica principal da região é o pulso de inundação, que constantemente muda a natureza ao redor. Plantas e animais vão se movimentando no espaço tentando se adequar às mudanças no nível do rio.  Para os comunitários que sobrevivem da pesca, isso é um grande desafio. No intuito de melhorar a chance de encontrar os peixes, os pescadores compartilham abertamente informações sobre áreas de pesca com todos os membros da comunidade, mudando, semanalmente, onde irão pescar. Segundo a pesquisa, na região não existe regras e cada um pode pegar quantos peixes quiser. Esse modelo seria o chamado “Open Access” (acesso aberto). No entanto, os pesquisadores apontam, que ao mesmo tempo, os comunitários são altamente territoriais com as comunidades vizinhas. Por isso eles chamaram esse modelo de “acesso aberto limitado”.

“Não ter restrições entre os moradores da mesma comunidade é visto como um forte sinal de insustentabilidade, seria impossível controlar o quanto cada um poderia pegar – e sempre as pessoas tentariam maximizar a quantidade de peixes. No entanto, nesse caso, vimos que o que traz sustentabilidade para o sistema é a própria falta de controle entre os comunitários, mas com certos limites. Usando um modelo matemático, a pesquisa sugere que tal sistema é favorecido sob condições de competição moderada e altos níveis de imprevisibilidade de recursos”, afirma Rafael Morais Chiaravalloti, do IPÊ.

Segundo o pesquisador, não levar em conta as normas sociais que sustentam sistemas de acesso aberto limitados pode minar as intervenções de conservação. Para lidar com a alta imprevisibilidade dos recursos, comunitários compartilham quaisquer informações sobre as áreas de uso e vão pescar juntos, gerando um ambiente altamente cooperativo. Para que isso aconteça, as áreas de uso (lagos de pesca) devem estar sempre abertas. “Isso vai contra muito das ações de conservação da natureza, que predizem que para que um ambiente seja sustentável é preciso que as áreas de uso sejam claramente dividas sem que haja muita movimentação. O sistema que estudamos funciona como uma loteria em que cada um acrescenta um número – que seria alguma informação onde está o peixe. Juntos, eles montam uma aposta certeira e dividem o prêmio, o peixe”, comenta Rafael.

Junto com Mark Dyble, da Universidade de Cambridge, o pesquisador brasileiro defende no artigo que o “Open Access”, diferente do que se conhecia até hoje, não é um modelo tão prejudicial que possa levar ao colapso dos recursos naturais, se realizado de maneira limitada. “Há um número ótimo de pessoas para compartilhar os recursos, e isso vai depender da dinâmica do ambiente. Por exemplo, no Pantanal, onde parte dos estudos foram feitos, eles predizem que isso seria cerca de 40-60 pessoas. Mais que isso, o uso pode trazer severos impactos no ambiente. Assim, acreditamos no potencial do que chamamos de Limited Open Access (Acesso Aberto Limitado)”, complementa ele.

Os pesquisadores defendem também a criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável na região estudada na pesquisa para que esse sistema altamente cooperativo de utilização de recursos seja preservado.

 

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