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Vaga para suporte no monitoramento no Parna Cabo Orange – Amapá

14 de maio de 2018 Por Paula Piccin

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Confira vaga para projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade no PARNA Cabo Orange – Componente florestal.

Local Previsto de Execução das Atividades: Parque Nacional do Cabo Orange, Oiapoque, Amapá-Brasil.
Objetivo: Apoiar o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e o ICMBio (PARNA Cabo Orange) fazendo acompanhamento das coletas nas três unidades amostrais para monitoramento de mamíferos/aves e borboletas, localizadas nas comunidades de Cunani e Vila Velha.

Perfil: Ter formação na área de biologia, ciências ambientais, ecologia ou áreas a fins com experiência em processos participativos, incluindo planejamento e monitoramento de projetos na área de conservação, monitoramento e manejo dos recursos naturais. Ter disponibilidade para viajar para as áreas protegidas a serem monitoradas e potencialmente trabalhar no final de semana, e quando for necessário para logística de trabalhos em campo. Desejável residir em Macapá, Amapá.

Confira TERMO DE REFERÊNCIA

 

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Primeira oficina de resultados do monitoramento mostra quem são e onde estão os bichos da Resex Tapajós Arapiuns

14 de maio de 2018 Por Paula Piccin

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A Reserva Extrativista (Resex) Tapajós Arapiuns, no Pará, recebeu a “Primeira Oficina de Interpretação coletiva de resultados do monitoramento”, com foco nos dados do protocolo de caça de subsistência, desenhado pela comunidade local e pesquisadores, para avaliação da sustentabilidade dessa atividade na Unidade de Conservação (UC). Participaram aproximadamente 300 pessoas de oito comunidades, entre professores, monitores, lideranças locais, equipe de analista e voluntários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), pesquisadores e colaboradores do IPÊ.

A oficina foi um momento marcante para o projeto Monitoramento Participativo de Biodiversidade, realizado pelo IPÊ em parceria com o ICMBio. Ali, junto com as comunidades, foram apresentados e debatidos os resultados do levantamento sobre mamíferos e aves (espécies de interesse ambiental e cultural), realizado pelos monitores locais, a partir de coleta de dados com armadilhas fotográficas e informações de caça. Ao todo, 339 famílias de oito comunidades locais participam desse monitoramento.

Os resultados foram apresentados e discutidos no formato de gincana com perguntas, respostas e debate. Também foram compartilhadas imagens das armadilhas fotográficas por meio da exposição “Onde estão os bichos da floresta”. As armadilhas fotográficas registraram imagens de onça pintada (Panthera onca), suçuarana (Puma concolor) jaguatirica (Leopardus pardalis) , anta (Tapirus terrestris), veado fuboca (Mazama nemorivaga), e outras espécies bastante comuns como a cutia (Dasyprocta aff agouti) e queixadas (Tayassu pecari), que têm grande importância cultural e ambiental para a Resex Tapajós Arapiuns. 

Os monitores e comunitários colaboraram também com os dados de mapeamento das áreas de caça. De acordo com os levantamentos, as espécies mais caçadas para subsistência são mamíferos de médio porte, aqueles que mais são avistados nas trilhas pelos monitores que realizaram o censo.   

Como resultado desse encontro, os participantes recomendam uma série de medidas que visam contribuir para a conservação da biodiversidade local, com base nas observações do diagnóstico da mastofauna e no Acordo de Gestão da Resex (Plano de Manejo):

  • Promover práticas de manejo comunitário da caça, para que essa atividade de subsistência permaneça sustentável em longo prazo.
  • Desenvolver atividades de educação ambiental com os moradores, abrangendo tanto assuntos relacionados com conservação de carnívoros como sobre a convivência com esses animais.
  • Difundir de práticas de manejo que minimizem as chances de predação de animais domésticos por onças.
  • Realizar programa de monitoramento das populações de onças pintadas e vermelhas na Resex Tapajós-Arapiuns. Caso isso não seja possível, devido à escassez de recursos e pessoal capacitado para realizar esse monitoramento, é recomendável que ao menos seja feita uma avaliação do status populacional atual destas espécies na UC para fundamentar conclusões mais robustas e para servir de subsídio para ações de conservação.

Os resultados do encontro serão apresentados também para o Conselho gestor da UC.

 

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ENCERRADO: Projeto contrata: Moderação e relatoria do processo de revisão do Acordo de Pesca da UHE Balbina / Rebio Uatumã

11 de maio de 2018 Por Paula Piccin

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Processo de contratação encerrado.
Mais informações

 

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Flona Jamari já soma 87 monitores de biodiversidade capacitados

4 de maio de 2018 Por Paula Piccin

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Há mais de cinco anos, a Floresta Nacional do Jamari (Flona Jamari), em Rondônia, participa do Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia, realizado pelo IPÊ em parceria com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Ao todo, somente na Flona, 87 pessoas já foram capacitadas como monitoras de biodiversidade, por meio de palestras, cursos e formações.  

O curso mais recente aconteceu entre 28 de abril e 3 de maio, com aulas teóricas em Itapuã do Oeste, um dos municípios do entorno da Flona Jamari, e aulas práticas na própria Unidade de Conservação. Na terceira edição do Curso de Capacitação de Monitores no Protocolo Florestal, participaram 10 alunos do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), quatro alunos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), dois moradores da cidade de Itapuã Do Oeste e três monitores voluntários.

O evento foi realizado pelos consultores locais do IPÊ Camila Moura Lemke e Paulo Henrique Bonavigo, em conjunto com o analista ambiental da Flona Samuel dos Santos Nienow, e os monitores e instrutores Deborah Rejane Filgueiras, Gesiana Kamila Damasceno Miranda e Pedro Nonato de Mello, que aplicaram as disciplinas referentes aos protocolos florestais necessários para monitoramento. Os participantes foram orientados com relação aos protocolos de mamíferos e aves cinegéticas, borboletas frugívoras e plantas lenhosas. Nas aulas práticas, aprenderam sobre a instalação e revisão de armadilhas de borboletas, e foram capacitados quanto à biologia e identificação de espécies em uma das trilhas do monitoramento. Durante a aula na Flona também foi realizada a prática de censo de aves e mamíferos e coleta de dados de plantas lenhosas. 

“Os cursos são os principais instrumentos de capacitação desses monitores. Por meio das aulas, eles podem aprender sobre como fazer as coletas que são tão necessárias para a avaliação da biodiversidade nas nossas Unidades de Conservação”, afirma Camila Lemke, do IPÊ.

Sobre o projeto

A comunidade é o principal agente de transformação no projeto Monitoramento Participativo de Biodiversidade, realizado em Unidades de Conservação (UCs) federais na Amazônia, em parceria com o ICMBio. A proposta da iniciativa é trocar conhecimento entre pesquisadores, gestores e populações moradoras das UCs e de seu entorno sobre a importância da biodiversidade local e de que forma elas próprias podem contribuir para protegê-la por meio do monitoramento.

O projeto atua em várias frentes, com trabalhos integrados, reuniões técnicas de apresentação e sensibilização social, mobilização e articulação de atores locais, e promoção de encontros e oficinas de formação com abordagens lúdicas e didáticas, coletas, análises e interpretação dos dados. Com as ações, são gerados dados sobre biodiversidade que apoiam a elaboração de propostas de manejo dos recursos naturais e auxiliam processos de tomada de decisão. Outro ponto relevante é a geração de subsídios para a efetividade do Programa de Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio em UCs da Amazônia.

 

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Projeto contrata: Moderação e relatoria do processo de revisão do Acordo de Pesca da UHE Balbina / Rebio Uatumã

25 de abril de 2018 Por Paula Piccin

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O projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade abriu vaga de três meses para moderador que apoie o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e ICMBio (Rebio Uatumã e CEPAM) na condução do processo de revisão do Acordo de Pesca da UHE Balbina / Rebio Uatumã. O local de atividades será Presidente Figueiredo, Amazonas.

Mais informações no TERMO DE REFERÊNCIA – BALBINA/UATUMÃ.

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Aluno da ESCAS é semifinalista do FameLab, o maior concurso de comunicação científica do mundo

24 de abril de 2018 Por Paula Piccin

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O FameLab é a maior competição de divulgação científica do mundo. Considerado um Oscar no setor, o concurso é realizado em 30 países, reunindo jovens pesquisadores com um objetivo: despertar o entusiasmo do grande público pela ciência. No Brasil, acontece pela terceira vez, em parceria com o Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC), o CNPq, a Confap, a Fapesp e o Museu do Amanhã.

Pela primeira vez, um dos alunos da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade é semifinalista do prêmio: o mestrando Sandro Von Matter. Pesquisador da área de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, Restauração de Ecossistemas e Russel E. Train Legacy Scholar, Sandro é um dos 30 semifinalistas e afirma que essa é uma grande chance para que, como cientista, sua mensagem possa chegar a um número cada vez maior de pessoas.

“Minha participação no Famelab, vai me capacitar com ferramentas essenciais para a finalização do meu projeto junto à ESCAS, uma vez que meu foco é justamente buscar formas inovadoras de comunicar ciência e engajar o grande público na coleta de dados ambientais. Aproximarei as pessoas dos conceitos científicos. Abrirei as portas da ciência para que todos possam entendê-la e participar diretamente de projetos científicos, através da coleta de dados, em projetos de alta relevância global.”, diz.

Durante o evento, os semifinalistas passam por uma imersão que inclui treinamento intensivo aplicado por um grupo internacional de profissionais especializados em comunicação, justamente a área de principal interesse do mestrando. Desde o início da sua carreira, Sandro tem apostado em uma nova forma de comunicar ciência, transcrevendo conceitos e publicações científicas para a linguagem mais acessível para a sociedade, reduzindo a distância das pessoas com relação às questões científicas. No Mestrado Profissional de Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável da ESCAS, ele busca desenvolver abordagens inovadoras de comunicação científica que promovam tanto o envolvimento do grande público na coleta de dados ambientais, quanto dos cientistas na disseminação da ciência.

“Quando facilitamos o acesso ao conteúdo científico, a visão geral da opinião pública é positivamente fortalecida sobre os cientistas. Além disso, conceitos, descobertas e literatura científica deverão ser mais consultados, o que considero essencial para a tomada de decisões de alta relevância para a sociedade. É necessário que cada vez mais cientistas venham a público e interajam com as pessoas, comunicando conceitos de uma forma mais aberta.”, afirma Sandro.

Os finalistas do FameLab serão conhecidos no dia 27 de abril, em evento no Museu do Amanhã.

 

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Parcerias apoiam a educação ambiental no Pontal do Paranapanema

23 de abril de 2018 Por Paula Piccin
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O Programa de Educação Ambiental “Um Pontal Bom para Todos” alcançou diretamente 1500 pessoas no Pontal do Paranapanema, em 2017, mobilizando profissionais, comunidades e instituições de oito municípios da região. Dentre as principais atividades, o IPÊ promoveu: a doação de 525 mudas de espécies nativas e 455 mudas de hortaliças para estudantes e moradores da região; oito palestras temáticas; sete oficinas de arte-educação; dois cursos de Produção de Mudas Nativas; e um “Espaço IPÊ” na comunidade local.

Um dos destaques do ano, foi a realização do curso de Educação Ambiental e conservação dos recursos hídricos para 80 professores da rede pública de ensino de oito municípios, inclusive escolas de assentamentos, que estão localizadas próximas às áreas da Estação Ecológica Mico-Leão-Preto, importante Unidade de Conservação (UC) da Mata Atlântica de interior. Ao longo de dois dias, os professores tiveram contato com informações atualizadas sobre SAFs, pesquisas de fauna, restauração, e metodologias de aplicação de educação ambiental em salas de aula. A atividade foi feita com financiamento do Fehidro (Projeto Nossa Bacia D’Água) e com o Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD), um dos principais parceiros do IPÊ na região. 

“É um benefício para a unidade termos essa parceria com o IPÊ através das atividades de educação ambiental, das pesquisas com o mico-leão-preto, e das atividades da ESCAS. O resultado disso tudo usamos na gestão do próprio parque. É um retorno para a unidade”, afirma Eriqui Marqueti Inazaki, gestor do PEMD, o maior atrativo turístico da região e onde existe a maior população de mico-leão-preto em vida livre.

Por meio das atividades, a comunidade passa a conhecer melhor o parque e seus recursos naturais, além da importância da biodiversidade local. O trabalho de educação ambiental em conjunto com o PEMD ajuda a popularizar o parque entre os próprios moradores e visitantes da região. “Havia muita gente moradora de Teodoro Sampaio e região que só conheceu o parque por causa dessas atividades nossas com parceiros como o IPÊ. Percebemos ao longo dos anos que a relação das pessoas com o parque mudou. Antigamente, o viam como ameaça e hoje são nossos parceiros. Os vizinhos do parque hoje são os olhos da unidade, estão sempre nos alertando para alguns problemas e zelam pela área porque entendem a sua importância”, complementa Eriqui.

Para alcançar ainda mais públicos, o IPÊ também promoveu quatro oficinas, palestras e práticas ambientais em parceria com o “Espaço Amigo” de Teodoro Sampaio, que faz parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, do governo estadual. O espaço atende 360 crianças e adolescentes, muitos em situação de vulnerabilidade, no contraturno escolar.

“Temos parcerias com vários departamentos ambientais para trazer o tema aos alunos atendidos aqui. Meio ambiente é o tema que mais desperta interesse deles. Com o IPÊ, eles aprenderam até a fazer uma horta e alguns hoje já têm hortas em suas próprias casas, beneficiando suas famílias com um alimento mais saudável. Esse tipo de parceria enriquece nosso trabalho, muda a rotina e aprimora o conhecimento das crianças e adolescentes que recebemos aqui. É fundamental que as crianças, desde cedo, percebam o valor da natureza. Isso é uma questão importante para o desenvolvimento psicológico e social de qualquer pessoa”, afirma a assistente social do espaço, Loiane Maria Caetano Ferreira. 

 

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“O mato só ajuda”. Confira como os SAFs estão beneficiando pequenos agricultores no Pontal do Paranapanema

19 de abril de 2018 Por Paula Piccin

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Há mais de 15 anos, o IPÊ vem desenvolvendo novas alternativas de produção sustentável junto com as famílias assentadas no Pontal do Paranapanema. Com os Sistemas Agroflorestais (SAFs), o Instituto aposta no grande potencial de desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar, contribuindo para uma transição para a agroecologia. A ideia central é promover um ponto de equilíbrio produtivo ecologicamente funcional e economicamente viável para os pequenos produtores.

A proposta dos SAFs nessa região, é cultivar culturas anuais e perenes variadas entre árvores nativas da Mata Atlântica. Essa variedade traz riqueza ecológica, promove a recuperação do solo e diversificação produtiva, além de colaborar com a geração de renda ao produtor. Mais do que isso, gera benefícios à biodiversidade, por ser uma estratégia para a recomposição da paisagem local, já que as áreas com esse sistema servem como trampolins ecológicos, que facilitam a dispersão animal e vegetal entre os fragmentos florestais e ajudam na reconexão do bioma.

Em 2017, o IPÊ trabalhou com as 51 famílias em 51 hectares de terras dentro de 13 assentamentos, em três municípios: Teodoro Sampaio, Mirante do Paranapanema e Euclides da Cunha Paulista. Nesses assentamentos, os SAFs foram implementados com apoio técnico e financeiro do Instituto nas Áreas de Reserva Legal e áreas comuns de produção dentro dos lotes. Ao todo, foram plantadas 60 espécies nativas e 10 espécies frutíferas, café e outras culturas anuais, como a mandioca.

A assistência técnica e extensão rural (ATER), insumos e ferramentas fazem parte do suporte dado pelo IPÊ aos assentados, para o desenvolvimento das agroflorestas na região. No ano, 15 tratoritos (maquinário usado para ajudar na lavoura) foram distribuídos e hoje são utilizados de forma compartilhada entre os agricultores. 

“O mato só ajuda”

A família de Zilma da Silva é uma das beneficiadas pela iniciativa. Em seu terreno de 16 hectares, no assentamento Nova Esperança (Euclides da Cunha Paulista), onde já mantinha plantações como a mandioca, em modelo convencional, ela separou um hectare para desenvolver os Sistemas Agroflorestais. Mas Zilma não começou isso recentemente. A agricultora apostou na ideia há mais de 10 anos, quando o IPÊ ainda implementava o projeto Café com Floresta, um dos primeiros projetos do Instituto na região com a proposta de plantar árvores junto com a produção agrícola.

“Entrei no projeto porque eu sempre tive vontade de ter árvores nativas. Os meninos do IPÊ vieram com a ideia e eu topei plantar nativas e café. E nunca me arrependi. Ouvi muita gente dizendo que eu ia perder terra, que não ia ganhar nada. Mas eu ganhei”, conta.

Desde 2015, em uma nova etapa dos SAFs no Pontal, ela aceitou mais um desafio: plantar frutas e outras culturas debaixo das árvores. Com apoio técnico do IPÊ, Zilma afirma que muita coisa mudou, desde então. “A gente planta pra consumir e pra ter renda, claro, mas com o SAF é diferente. Não colocamos veneno na plantação e ainda trabalhamos debaixo de sombra. A diferença é enorme pro nosso próprio bem estar. Tenho muita coisa no terreno que eu uso para consumo meu. Não compro nada de fora que eu posso produzir aqui e ainda consigo vender e ganhar uma renda. Outra coisa que a gente aprendeu foi que o mato que cresce e que a gente corta é bom e enriquece o solo quando a gente deixa ele abafando a terra. Antes a gente tirava todo o capim e deixava a terra ‘pelada’. Hoje a gente sabe que o mato só ajuda”, afirma.

A produção sem uso de agrotóxico também é um dos princípios dos SAFs. No lote, os produtores têm os recursos para combater naturalmente pragas que podem afetar a produção e o manejo do solo com uso de adubo natural também é uma forma de enriquecer os plantios.

 

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Segunda etapa de criação do novo mapa das áreas prioritárias para conservação da Mata Atlântica é concluída

28 de junho de 202318 de abril de 2018 Por Paula Piccin

 

Cerca de 35 especialistas (membros de universidades, pesquisadores, representantes de organizações da sociedade civil) que atuam na Mata Atlântica reuniram-se na última semana para dar continuidade ao desenho do novo mapa de áreas com prioridade de conservação no bioma. A Oficina Técnica para Definição de Alvos e Metas de Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica aconteceu em Atibaia (SP), cidade onde o primeiro mapa com esse mesmo objetivo foi construído em 1999.  Essa foi a segunda etapa de um projeto que começou no ano passado e que será finalizado até dezembro de 2018, fruto de um trabalho do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em conjunto com o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas.

O processo todo consiste em cinco fases: a avaliação do processo anterior (realizada por meio de uma pesquisa pública em 2017/18); a definição de alvos e metas para a conservação; a definição da superfície de custo; a definição de áreas de uso sustentável; e, finalmente, a definição de áreas e ações prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade.

Na primeira etapa do projeto, foram levantadas e sistematizadas as bases de informações sobre os potenciais alvos de conservação, tais como espécies ou processos terrestres e aquáticos. Na segunda, de 11 a 13 de abril, foram definidos alvos e metas, seguindo um planejamento sistemático, que apoia o processo de escolha das áreas prioritárias à conservação. Para isso, são considerados princípios importantes como a representatividade em biodiversidade, a funcionalidade de conservação no longo prazo, a eficiência e o custo-benefício dos alvos da conservação, a complementariedade a áreas já existentes, a flexibilidade a partir da combinação de metas de conservação, e, por fim, o fator do “insubstituível”, considerando áreas indispensáveis para alcançar as metas de conservação.

“Essa é uma excelente oportunidade de aplicar a ciência mais recente e melhor conhecimento sobre a biodiversidade à questão de como alocar investimentos em conservação no país”, afirma Clinton Jenkins, coordenador técnico da iniciativa e pesquisador do IPÊ.

Os participantes definiram um conjunto de espécies, processos e serviços ecossistêmicos que necessitam ser considerados prioritários quando o assunto é conservação, seguindo critérios em bases científicas. Alguns exemplos são as espécies consideradas ameaçadas, endêmicas (existem exclusivamente em apenas uma determinada região), com distribuição restrita, fitofisionomias, áreas importantes para a biodiversidade e de captação de água para abastecimento humano. O próximo passo será a definição da superfície de custos de conservação, com encontro agendado para junho de 2018. 

“Nesta segunda atualização do mapa de áreas prioritárias do bioma Mata Atlântica estamos trabalhando com uma base de dados bem mais consistente e com tecnologias que nos permitem alcançar resultados mais precisos. A contribuição trazida pelos especialistas que participaram da oficina nesses três dias e outros que tem apoiado o processo a distância, sem dúvida, está sendo fundamental para que seja possível incluir nas análises uma boa parte do conhecimento mais atual disponível sobre a biodiversidade no bioma”, afirma Angela Pellin, pesquisadora do IPÊ.

Áreas Prioritárias no Brasil

Até o final do ano, o MMA terá mapeado as áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade em todo os biomas brasileiros. As Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade são um instrumento de política pública para apoiar a tomada de decisão, de forma objetiva e participativa e o planejamento e implementação de ações, como criação de unidades de conservação, licenciamento, fiscalização e fomento ao uso sustentável. As regras para a identificação de tais Áreas e Ações Prioritárias foram instituídas formalmente pelo Decreto nº 5092/2004 no âmbito das atribuições do MMA. Cabe ainda ao ministério disponibilizar os meios e os instrumentos necessários ao processo de atualização das Áreas e Ações Prioritárias, de forma a garantir a participação da sociedade e o alcance do resultado, que deve refletir as decisões tomadas nas oficinas participativas, usando como subsídio as bases de dados compiladas durante o processo.

Na primeira etapa do processo de atualização foram ouvidas mais de 220 instituições e pessoas que atuam de alguma maneira com ações na Mata Atlântica, que responderam a um formulário público, disponibilizado pelo IPÊ e MMA. A proposta foi conhecer os trabalhos realizados no bioma, os dados de pesquisa em biodiversidade já levantados por profissionais, além de entender os desafios e quais ações podem ser melhoradas. A partir disso, as bases de informações que serão utilizadas no processo de atualização foram avaliadas, definindo-se os alvos e metas de conservação do bioma que servirão de base, juntamente com a análise de custos e oportunidades, para a geração do mapa final de áreas prioritárias para a conservação.

 

“As áreas prioritárias para conservação da biodiversidade são um importante instrumento para orientar as políticas públicas de conservação e já estão associadas a outras leis e regulamentos, como a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e a Lei de Proteção de Vegetação Nativa. A atualização das áreas prioritárias de forma participativa, contando com a participação dos principais especialistas na área de conservação do Brasil, é fundamental para aprimorar o uso desse instrumentos em outras políticas públicas nacionais e estaduais, como no licenciamento ambiental e fiscalização”, comenta Mateus Motter Dala Senta, Ministério do Meio Ambiente (MMA).

 

O trabalho do MMA e IPÊ acontece no âmbito do Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica, coordenado pelo MMA no contexto da Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável Brasil-Alemanha, parte da Iniciativa Internacional de Proteção do Clima (IKI) do Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da natureza, Construção e Segurança Nuclear (BMUB) da Alemanha. Conta com o apoio técnico da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e apoio financeiro do Banco de Fomento Alemão (KfW). 

 

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Doação facilitada com o Polen

28 de junho de 202317 de abril de 2018 Por Paula Piccin

Em 2017, pelo terceiro ano consecutivo, o IPÊ foi beneficiário do Polen, uma startup que busca facilitar e simplificar o ato da doação pelas pessoas. Ao fazer a compra de produtos por meio de um plugin ou por meio do site da iniciativa, o cliente escolhe uma Organização da Sociedade Civil (OSC) para a qual o Polen irá direcionar uma doação – feita pela loja/empresa da qual a pessoa está comprando. Ou seja, a doação não custa nada a mais na compra da pessoa. Doa-se sem gastar! No ano passado, foram repassados R$60 mil para as OSCs brasileiras cadastradas. A startup alcançou 10 mil potenciais doadores, que utilizam a ferramenta, e dobrou o número de OSCs cadastradas, que hoje é de 250.

Renata Chemim, co-fundadora do Polen, é otimista com relação ao crescimento desse movimento de doação. “Não tenho dúvidas de que o interesse em participar de movimentos como esse tem aumentado, principalmente quando é relacionado à marcas sendo solidárias/responsáveis socialmente. O consumidor tem exigido posicionamento de suas marcas preferidas, o que vai totalmente a favor da corrente que estamos gerando. Além disso, ferramentas que facilitam a interação entre público/OSCs vão ser cada vez mais utilizadas, em um mundo onde pedir um táxi ou comida não precisa de mais que um clique, doar não pode ser diferente”, afirma.

A inciativa surgiu a partir de um sonho de Renata e seu parceiro Fernando Ott em fazer algum movimento que pudesse impactar a sociedade de alguma maneira. Com a experiência de Fernando no e-commerce e de Renata em produção cultural, passaram a ver a responsabilidade social como um diferencial de vendas. “O nosso maior desafio foi fazer as pessoas acreditarem que a gente estava falando sério. Em 2014 era difícil convencer porque não existia isso no Brasil ainda”, conta Renata.

Após quatro anos de muito trabalho e da implantação de novas estratégias, a startup tem agora o objetivo de consolidar-se como um instrumento de impacto social para o varejo. As metas são melhorar o sistema, dobrar o número de usuários, trazer as 100 melhores OSCs do Brasil para o portifólio, além de gerar mais conteúdo relevante para as instituições apoiadas.

“Cada dia mais as pessoas, principalmente as novas gerações, estão interessadas em fazer o bem, em devolver algo para a sociedade e fazer a diferença. As pessoas querem ter propósito nas suas vidas e tudo isso passa pelo ‘doar algo seu para alguém’. Gosto de fazer parte desse momento em que o interesse, vontade e principalmente cobrança por transparência cresce a cada dia”, conclui Renata.

DOE PARA O IPÊ COM O POLEN

 

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