Expedição na Amazônia tem saldo de mais de 970 quelônios marcados para pesquisa
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De agosto a outubro, época de vazante dos rios, começa o período de desova de quelônios aquáticos da Amazônia, na região do baixo rio Negro (Amazonas), e o período ideal para o monitoramento das suas populações. Nessa temporada, monitores da biodiversidade de 12 comunidades de três Unidades de Conservação/UCs (Reserva Extrativista do Rio Unini, Parque Nacional do Jaú e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã) trabalharam ativamente e voluntariamente para monitorar e proteger ninhos e sítios reprodutivos dos quelônios até o nascimento dos filhotes de espécies que desovam nas praias e barrancos. Na região, além deste acompanhamento das praias de reprodução, monitoramos a estrutura das populações e o consumo de subsistência de quatro espécies: Tracajá (Podocnemis unifilis), Irapuca (Podocnemis erythrocephala), Iaçá (Podocnemis sextuberculata) e a Tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa).
Para a realização desse trabalho, os monitores da biodiversidade – a maioria jovens lideranças – recebem apoio do projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, um projeto do IPÊ em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que os capacita e os orienta, tornando-os também multiplicadores de conhecimentos.
No último trimestre, os bichos de casco foram marcados, medidos e soltos nos lagos de ambos os rios Unini e Jaú, em seis pontos de captura. Mais de 550 animais foram marcados no rio Unini e 420 no rio Jaú desde o início do projeto. Durante a expedição de monitoramento, nesse período, a equipe liderada pelo IPÊ aproveitou para acompanhar os levantamentos nos sítios reprodutivos e o consumo junto aos monitores responsáveis. Estavam presentes, integrando a equipe, uma pesquisadora da Fundação Vitória Amazônica (FVA) e colaboradores do projeto Motivação e Sucesso na Gestão de Unidades de Conservação (MOSUC).
Além do projeto Monitoramento Participativo de Biodiversidade em Unidades de Conservação na Amazônia, realizado pelo IPÊ e ICMBio em parceria com as demais instituições como WCS Brasil e FVA, atuantes do Mosaico do Baixo Rio Negro, as comunidades das UCs estão também cadastradas no Programa MONITORA e Programa Voluntariado do ICMBio, e Programa de Conservação de Quelônios do Mosaico do Baixo Rio Negro – PCQMBRN, que conta com ICMBio/Parna Jaú, Resex do rio Unini, RAN, CEPAM, FVA, UFAM, Pé de Pincha, SEMA/DEMUC, WCS Brasil, SEMMA/NA e SEMA/Manaus.
O projeto Monitoramento Participativo de Biodiversidade em Unidades de Conservação na Amazônia recebe o apoio da Gordon e Beth Moore Foundation, USAID e Programa ARPA.
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A união da natação com o meio ambiente é o que move os participantes do Ecoswim. Na edição 2018, na cidade de São Caetano do Sul (SP), as 41 equipes participantes nadaram durante uma hora cada, em uma competição em que quem ganha é mesmo a Mata Atlântica. Isso porque o valor das inscrições é doado para o viveiro escola que o IPÊ mantém em Nazaré Paulista (SP).


