Diálogos entre pescadores e comunidade fortalecem projeto de monitoramento do tucunaré no Amazonas
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Durante a reunião do conselho gestor das Unidades de Conservação da Reserva Extrativista (RESEX) Médio Juruá e Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uacari, o IPÊ fez uma avaliação do Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB) realizado nestas UCs da Amazônia. Nas duas UCs, o IPÊ realizou capacitação para o automonitoramento da pesca no ano de 2018, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conserção da BIodiversidade (ICMBio).
O evento aconteceu em Carauari (Amazonas), dias 2 e 3 de abril, e avaliou os resultados e contribuições do projeto na gestão das UCs. Na ocasião, também foi apresentado o sistema de dados do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (MONITORA). Além do IPÊ e ICMBio, o evento contou com a presença de 36 conselheiros e com representantes de várias instituições SEMA/DEMUC (Secretaria de Meio Ambiente), ASPROC (Associação dos Produtores Rurais de Carauari), AMARU (Associação dos Moradores Agroextrativistas da RDS Uacari), Jovens Protagonistas, RBMJ (Repartições de Benefícios do Médio Juruá), SEMED-Carauari (secretaria municipal de educação), Igreja católica, Câmara de vereadores, CNS (Conselho Nacional das Populações Extrativistas ), SITAWI, e FAS (Fundação Amazonas Sustentável).
Atividade é uma parceria entre IPÊ e ICMBio, por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (CEPAM), que faz parte do Programa MONITORA, Subprograma Aquático Continental.
O projeto “Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia”, tem apoio de Gordon and Betty Moore Foundation, USAID e Programa ARPA.
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Parceria entre o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, a Fundação Gordon e Betty Moore e Fundo Amazônia/BNDES resultou em um projeto de gestão integrada para a conservação da biodiversidade da Amazônia, a manutenção da paisagem e das funções climáticas e o desenvolvimento socioambiental e cultural de povos e comunidades tradicionais.
O LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica tem o objetivo de promover a consolidação da gestão de áreas protegidas, em um território que abrange unidades de conservação federais, unidades de conservação estaduais (RO, AM, PA) e terras indígenas. O projeto inclui aproximadamente 80 milhões de hectares, em seis blocos, o equivalente a 34% das áreas protegidas da Amazônia. Planejamento, governança, cadeias de valor da sociobiodiversidade, desenvolvimento regional, políticas públicas, gestão do conhecimento, monitoramento e proteção serão temas a serem desenvolvidos com os parceiros implementadores.
Para isso, tornamos público o edital que selecionará organizações que atuarão nas áreas escolhidas. As inscrições vão até 03/06/19 e devem ser feitas somente pelo site: https://lira.ipe.org.br
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Planting started in March will form the new 500-hectare north corridor
One of IPE’s most significant results in its 27-year existence is the Atlantic Forest Corridor in the Pontal do Paranapanema. It is the largest ecologic corridor formed by restored forest in Brazil and it connects two protected areas: the Black Lion Tamarin Ecological Station and the Morro do Diabo State Park, helping to mitigate the negative effects of deforestation in the region. With a length of 20 km and containing more than 2.7 million trees, the corridor helps to protect not only the forests but also the endangered species of the region, such as the black lion tamarin and the jaguar. With this initiative, these species can now roam safely between the two large protected areas, increasing their chance to find food and reproductive partners.
The effectiveness of this large corridor will be augmented by another corridor that is being planted. This new corridor, called the “North Corridor” (called so because it is located near the northern tip of the Morro do Diabo State Park), will comprise 500 hectares and more than 1 million trees along 3 kilometers of Atlantic forest corridor.
The first trees of the North Corridor are being planted in the Legal Reserve area of Estrela Farm, a cattle ranch with an area of roughly 2,400 ha of which approximately 800 ha are legally designated to preserve the native vegetation. Part of this area of 800 ha that needs to be preserved by the owner is located between the Black Lion Tamarin Ecological Station (Agua Sumida fragment) and the Santa Maria I forest fragment, both of which are within a 13 km radius of the Morro do Diabo State Park. To choose which areas will be restored, IPE has created a map that points out the sites with the highest potential for increased habitat connectivity interspersed with the areas that need to be restored by law. The financial resources are provided by Atvos, a sugarcane mill company, via the Nascentes Program, a São Paulo State Program for the conservation of water springs, with international support from WeForest, the Durrell Wildlife Conservation Trust, the Sustainable Lush Fund and the Disney Conservation Fund.
Capacity building and income generation
Besides the forest restoration, the North Corridor project has other important activities, such as capacity building in agroecology and environmental education for 300 farmers and students. Allied to this, there is income generation for the involved communities, as native species seedlings are produced in community nurseries and sold to the market.
“Due to an uncontrolled occupation, the Pontal do Paranapanema has suffered a significant reduction of its forest cover, with only 1.85% of the original forest remaining. The occupation dynamics has resulted in a regional landscape where several water bodies and forest fragments are being surrounded and encroached by rural settlements and other properties. This occupation, if it does not take into account the environment, risks losing everything that remains in the land, the forests and the water. That is why it is necessary to establish a sustainable rural development based on agroecology that encourages alternative income generation processes, as is the case of the community nurseries”, contends Laury Cullen Jr., coordinator of the project.
Community nurseries are social undertakings that aim to improve the social, economic and environmental development of the families living in the land reform settlements in the region. Such undertakings help to diversify the traditional agriculture by producing and selling seedlings of native and exotic species for reforestation, while IPE’s team simultaneously develops environmental education activities and capacity building of the farmers, teaching them the principles of associativism and agroecology.
Currently, there are 8 community nurseries in settlements of the region. Most of them are the result of cooperation among several families, but there are also private nurseries created by farmers that were trained in the free-of-charge courses given by IPE. In total, the nurseries can produce ca. 800 thousand seedlings per year.
“We always assume in our projects that the local community will be involved, be it through environmental education or through the development of alternative income generation. For example, when we began to plant the first corridor, we helped to implement the first community nurseries of the region. Today, the seedling producers are independent, and they sell their seedlings to other projects like ours”, explains Laury.
The North Corridor Project also aims to influence public policies by acting with the Nascentes Program of the São Paulo State government to preserve endangered species and restore fragmented landscapes in the Atlantic Forest biome.
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Um dos resultados mais significativos do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, ao longo de 27 anos, é a formação do Corredor de Mata Atlântica no Pontal do Paranapanema. Considerado o maior corredor ecológico formado por meio de restauração florestal no Brasil, ele conecta duas Unidades de Conservação, a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto (ESEC MLP) e o Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD), e contribui para reduzir o problema ambiental mais grave na região, a fragmentação florestal da Mata Atlântica. Com 20 quilômetros e 2,7 milhões de árvores, o corredor contribui para conservar não só a floresta, como as espécies em risco de extinção no bioma, como o mico-leão-preto e a onça-pintada. Com a iniciativa, essas espécies têm uma opção mais segura para circular de um trecho de mata para outro, ampliando suas chances de encontrar alimento, abrigo e pares para reprodução.
Esse grande corredor agora ganhou um reforço com o início dos plantios do chamado “Corredor Norte”, que leva este nome por estar localizado ao norte do Parque Estadual Morro do Diabo. Agora serão mais um milhão de árvores plantadas em 500 hectares e três quilômetros a mais de Corredor da Mata Atlântica na região.
As árvores são plantadas em uma Área de Reserva Legal da Fazenda Estrela, que possui uma área de 2.435,51 hectares, destinada à produção agropecuária. Em seu cadastro ambiental rural (CAR), a fazenda destinou 799,92 hectares para Reserva Legal (RL). Mais especificamente, estas áreas estão localizadas entre os fragmentos Água Sumida, da Estação Ecológica Mico-Leão Preto, e Santa Maria I, da fazenda de mesmo nome, ambos localizados no entorno do PEMD. Para definir as áreas de plantio, o IPÊ criou um mapa que orienta os melhores locais para plantio de florestas, considerando o passivo de RL de cada propriedade e as necessidades da fauna local e da paisagem. Os recursos são provenientes da Empresa Atvos, via o Programa Nascentes do Estado de São Paulo, com contrapartida internacional da ONG WeForest, da Durrell Wildlife Conservation Trust, do Sustainable Lush Fund e do Fundo de Conservação Disney.
Capacitação e geração de renda
Além da frente de restauração, o projeto para a formação do corredor norte possui outras atividades importantes, como a capacitação em agroecologia e educação ambiental de 300 agricultores e estudantes. Além disso, busca promover ainda geração de renda para as comunidades envolvidas, por meio da produção e comercialização de mudas de espécies nativas, em viveiros florestais.
“Devido uma ocupação sem critérios, o Pontal do Paranapanema sofreu drástica redução em sua cobertura florestal, restando apenas 1,85% da cobertura original. A dinâmica de ocupação tem levado a uma paisagem regional onde vários cursos de água e fragmentos florestais estão sendo circundados e pressionados por assentamentos rurais, pequenas e grandes propriedades. Toda essa ocupação, se não for feita com preocupações agroambientais, coloca em risco o que resta do solo, das águas e das florestas. Por isso a necessidade de estabelecer um desenvolvimento rural sustentável com base na agroecologia, com incentivo a alternativas de geração de renda que apoiem a conservação ambiental, como é o caso dos viveiros comunitários”, defende Laury Cullen Jr., coordenador da iniciativa.
Os viveiros comunitários são empreendimentos sociais que visam o desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos agricultores familiares residentes em assentamentos de reforma agrária na região. Tais empreendimentos promovem a diversificação das atividades agrícolas tradicionalmente desenvolvidas pelos agricultores locais, por meio da produção e da comercialização de mudas de árvores nativas da região e exóticas com a finalidade de reflorestamento, ao mesmo tempo em que a equipe do IPÊ desenvolve os trabalhos de educação ambiental e capacitação técnica dos agricultores para produção dentro dos princípios do associativismo e da agroecologia.
Atualmente, oito viveiros comunitários estão instalados em diferentes assentamentos da região. A grande maioria está constituída na forma de associativismo ou cooperativismo, mas existem ainda iniciativas particulares de agricultores que passaram pelos treinamentos e cursos de capacitação oferecidos gratuitamente pelo IPÊ. Em conjunto, os viveiros têm capacidade instalada de produção de aproximadamente 800 mil mudas por ano.
“Temos como premissa em nossos projetos o envolvimento da comunidade local, seja por meio da educação ambiental ou do desenvolvimento de alternativas de renda para a conservação. Por exemplo, quando iniciamos o primeiro corredor, implementamos os viveiros comunitários na região. Hoje, os produtores de mudas são independentes e vendem as mudas de árvores nativas para projetos de restauração como este”, explica Laury.
O projeto do Corredor Norte prevê, ainda, a transformação das boas práticas em políticas públicas junto ao Programa Nascentes, do Governo do Estado de São Paulo, visando a conservação de espécies ameaçadas e a restauração de paisagens rurais fragmentadas no bioma Mata Atlântica.
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O IPÊ comemora 27 anos de atividades! Confira a nossa linha do tempo com os principais destaques ao longo dessa caminhada pela biodiversidade brasileira.
www.ipe.org.br/linhadotempo
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Estão abertas as inscrições para a nova turma do Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. Com professores atuantes no mercado da conservação socioambiental e direcionado às questões práticas da sustentabilidade, o curso tem nota 4 da CAPES (a nota máxima é 5) e destina-se aos mais variados perfis profissionais, seja do setor privado, governamental ou não-governamental. Imerso na Mata Atlântica, o campus da ESCAS, em Nazaré Paulista (SP), é um ambiente propício para compartilhamento de aprendizagem em conservação e sustentabilidade e construção de conhecimentos inovadores para transformar realidades.
“Somos um Mestrado Profissional diferente dos cursos tradicionais. Nosso diferencial está em extrair o melhor de cada profissional, de cada aluno, de forma com que ele possa influenciar o setor socioambiental de maneira positiva, dentro de sua área de atuação. Incentivamos a criação de projetos inovadores, que possam ser verdadeiramente aplicados”, comenta a coordenadora Cristiana Martins.
O Mestrado Profissional da ESCAS tem 11 anos e formou 120 mestres. De acordo com levantamentos da Escola, 41% dos mestres formados atuam hoje em instituições governamentais, 32% no setor privado, 25% em Organizações da Sociedade Civil e 2% em universidades. Quase 40% dos alunos que passaram pelo mestrado conseguiram ingressar no mercado de trabalho da conservação ou sustentabilidade por meio da rede de contatos formada pelo curso.
“O curso foi determinante para um novo momento meu na área profissional. Entender melhor a dinâmica profissional do terceiro setor, bem como o melhor engajamento de programas/projetos e ideias ou negócios inovadores foi relevante para que buscasse um melhor desenvolvimento e envergadura profissional. Também considero importante a amplitude de networking construído ao longo do curso que fortaleceu o meu desenvolvimento pessoal, propiciando novas oportunidades de diálogo e novas perspectivas profissionais”, afirma Thiago Guedes, engenheiro agrônomo e coordenador Institucional do Instituto Viverde
A marca do curso é a qualidade e o contato com os desafios reais da sustentabilidade. Uma das disciplinas, por exemplo, é a Resolução de Desafios, quando os alunos são colocados frente a um projeto real que precisam executar em apenas uma semana.
Durante o mestrado, os alunos também têm contato com profissionais que estão na vanguarda da conservação socioambiental. A chance de poder acompanhar de perto projetos que são executados pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas também é uma possibilidade enriquecedora. O Instituto tem 27 anos e é reconhecido por sua atuação em pesquisas científicas, educação ambiental, restauração florestal e envolvimento comunitário para a conservação da biodiversidade brasileira.
As inscrições vão até o dia 03/06/2019: http://mestrado.escas.org.br/2019. Inscrições completas até o dia 31/03/2019 terão 50% de desconto na taxa de inscrição.
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Desde 2014 é realizado no Lago de Balbina (AM) o monitoramento participativo no desembarque de três espécies de tucunarés, durante oito meses do ano. Para avaliar os resultados desse monitoramento são realizados diálogos com as comunidades. Nos dias 12 e 13 de março, a atividade será realizada na Comunidade Rumo Certo e na Vila de Balbina, município de Presidente Figueiredo. Ao todo 100 pescadores desses locais têm prestado informações ao monitoramento participativo de tucunarés.
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Pesquisadores da INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas – lançam no dia 12 de março uma campanha de crowdfunding para arrecadar recursos para a realização de sua primeira expedição à Amazônia. A expedição tem por objetivo identificar as ameaças enfrentadas pela anta brasileira na Amazônia e selecionar áreas de estudo para um novo programa de pesquisa e conservação da espécie. As doações podem ser feitas pelo site: https://igg.me/at/TAPIRAMAZON
A Amazônia será o quarto e último bioma por onde a INCAB vai passar com suas ações de pesquisa e conservação da anta brasileira. A INCAB nasceu em 1996, quando a pesquisadora e conservacionista Patrícia Medici estabeleceu, na Mata Atlântica, um programa pioneiro de pesquisa aplicada à conservação do maior mamífero terrestre da América do Sul. Desde então, vêm sendo realizados monitoramentos de longo-prazo – Mata Atlântica (1996-2007), Pantanal (2008 – em andamento), Cerrado (2015 – em andamento) – responsáveis pela criação e manutenção do maior banco de dados sobre a espécie no mundo. Os dados e resultados obtidos através das pesquisas são aplicados no desenvolvimento e implementação de medidas que promovam a conservação da espécie em todos os biomas brasileiros onde ela ocorre. Conhecida como a jardineira da floresta, por sua incrível capacidade de dispersão de sementes, a anta brasileira tem papel fundamental na manutenção da biodiversidade. Após o estabelecimento de programas na Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado, é chegado o momento de expandir os esforços para a Amazônia.
“A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, é o último bioma do país onde a espécie ainda não foi estudada sistematicamente. A floresta amazônica e sua biodiversidade são extremamente importantes em diversas esferas, desde a conservação de nossa biodiversidade, até a preservação cultural de populações tradicionais, o balanço hídrico do país e do mundo e a redução dos efeitos do aquecimento global. A anta vai nos ajudar a gerar subsídios para a conservação da Amazônia”, afirma Patrícia Medici, ponderando sobre a importância do estabelecimento da INCAB na região.
A expedição será realizada em junho de 2019. No decorrer de 30 dias, a equipe irá percorrer mais de 5 mil quilômetros ao longo da área conhecida como arco sul do desmatamento, passando por três estados brasileiros – Rondônia, Mato Grosso e Pará. Nesta região, encontra-se um mosaico de atividades humanas incluindo a agricultura em larga escala (particularmente a soja), pecuária, mineração, plantios de óleo de palma entre outras. O dinheiro arrecadado pela campanha será utilizado para cobrir as despesas da logística da expedição.
“Por se tratar de um projeto de organização não-governamental, a INCAB-IPÊ mantem esforços constantes de busca por suporte financeiro para realizar suas atividades de pesquisa e conservação. Desta vez, decidimos apostar no financiamento coletivo e buscar o suporte da sociedade civil para a realização da expedição! Esperamos ter sucesso!”, afirma a conservacionista.
Para conhecer mais sobre a INCAB-IPÊ, saber mais sobre a campanha e/ou fazer uma contribuição para a mesma, acesse: https://igg.me/at/TAPIRAMAZON
A expedição na Amazônia em junho poderá ser acompanhada nos canais da INCAB-IPÊ:
Website – www.tapirconservation.org.br
Facebook – www.facebook.com/INCAB.BRASIL
Instagram – @INCAB_BRASIL
Twitter – @INCAB_BRASIL
YouTube – www.youtube.com/c/INCABBrasil
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O Brasil tem quatro espécies de micos-leões que só existem aqui, na Mata Atlântica. O mico-leão-dourado (mais popular e que vive nas matas do Rio de Janeiro), o mico-leão-da-cara-dourada (que vive em território baiano), o mico-leão-de-cara-preta (que ocorre apenas no litoral sul de São Paulo e norte do Paraná) e o mico-leão-preto (que vive exclusivamente na Mata Atlântica de interior do estado de São Paulo, especialmente na porção oeste).
Os micos-leões-pretos pesam cerca de 600 gramas quando adultos. Têm o corpo coberto por uma pelagem longa, predominantemente preta, com exceção do dorso, que apresenta coloração alaranjada. Recebem esse nome por conta da pelagem da cabeça, que se assemelha a uma juba de leão.
Vivem em grupos familiares de 2 a 8 indivíduos. Cada grupo é composto por uma fêmea dominante, um a dois machos reprodutivos e os filhotes e juvenis do casal, que permanecem no grupo até atingirem a maturidade sexual e dispersarem para a formação de seus próprios grupos familiares. A fêmea geralmente dá à luz gêmeos, uma vez ao ano, após uma gestação de aproximadamente 4 meses. Os demais integrantes do grupo auxiliam no cuidado parental até que o filhote possa se locomover sozinho. Eles se comunicam entre si, emitindo diversos tipos de vocalizações, tanto para os membros do próprio grupo, como de grupos vizinhos.
Como são animais territorialistas, cada grupo utiliza uma área que pode variar de 40 a 400 hectares. Eles realizam suas atividades durante o dia, e à noite se abrigam em ocos de árvores para dormir. Geralmente, quando os pesquisadores precisam fazer estudos de observação, precisam estar atentos aos ocos onde os micos dormiram na noite anterior e acompanhá-los logo pela manhã. Eles não saem do oco durante a noite.
Alimentam-se majoritariamente de frutos, mas também de invertebrados, pequenos vertebrados, como lagartixas, aves e pererecas, exsudatos das árvores (goma) e flores. Seus principais predadores são as aves de rapina, serpentes, iraras e alguns felinos.
(Foto: Katie Garrett)
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