Pular para o conteúdo
  • IPÊ
    • Sobre o IPÊ
    • Missão
    • Nosso Credo
    • Governança
    • Staff Senior
    • Ipeanos
    • Estratégias
    • Apoiadores e Parceiros
    • Prêmios
    • Imprensa
    • Onde Estamos
    • Nossos Resultados
    • Relatórios Anuais
    • Seja nosso Parceiro
  • Doe Agora
    • Doe Florestas
    • Por que doar?
    • Arredonde Suas Compras
    • Doe com PayPal ou Conta Corrente
    • Doações internacionais
    • Adote uma Espécie
    • Proteja o Sistema Cantareira
  • Notícias
    • Últimas Notícias
  • Projetos
    • Baixo Rio Negro
    • Nazaré Paulista
    • Pantanal e Cerrado
    • Sul da Bahia
    • Pontal do Paranapanema
    • Projetos Temáticos
      • Voluntariado para Conservação
      • Pesquisa e Desenvolvimento / P&D
      • Áreas Protegidas
      • Integração Escola e Comunidade
      • Projeto Escolas Climáticas
      • Paisagens climáticas
      • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
  • Negócios Sustentáveis
    • Marketing Relacionado a Causas
    • Cases de MRC
    • Modelos de Parcerias
    • Iniciativas para Doação
  • Soluções em Educação
    • Escas
    • Mestrado Profissional
    • Pós-graduação
    • Cursos de Curta Duração
  • Publicações
    • Flora Regional
    • Boas Práticas em UCs
    • Atlas Cantareira
    • Artigos Científicos
    • Séries Técnicas, Guias e Outros Materiais
  • Estatuto
  • Código de Ética
  • Parcerias Públicas
  • Fale Conosco
  • Português

IPÊ 25 anos: pela conservação da biodiversidade brasileira

19 de março de 2017 Por Paula Piccin

::cck::222::/cck::
::introtext::

O ano era 1992. O Rio de Janeiro era o centro da atenção do mundo. Pudera. Vinte anos após a primeira conferência mundial sobre meio ambiente, era aqui, no Brasil, que diversos países discutiriam novamente o futuro e as medidas para proteger a vida no planeta. Passadas duas décadas de Estocolmo, o mundo havia mudado e as ameaças ao meio ambiente aumentaram ainda mais significativamente. A Rio 92, ou Eco 92, atraiu cerca de 22 mil pessoas. As discussões daquele ano surtiriam efeitos que se refletem até hoje em acordos globais como aqueles relacionados a clima e biodiversidade, tão fundamentais atualmente. No aquecimento para o evento, ambientalistas brasileiros preparavam-se e ansiavam por participar das discussões e influenciar de alguma maneira as decisões. O movimento pré-Eco 92 foi intenso e despertou inúmeras iniciativas nos governos e na sociedade civil, voltadas para a construção de uma agenda socioambiental para o próximo século. De certa maneira, todos ali sabiam que aquele era um momento histórico e era incrível participar de tudo isso.

Nesse caldeirão de iniciativas estávamos nós: um pequeno grande grupo formado por jovens ambientalistas, cheios de ideias e com vontade de mudar o mundo que, cá entre nós, já não era um local favorável para florestas e seus habitantes. A maioria, estudantes universitários ou recém-formados em biologia, veterinária e engenharia florestal, que seguiram a intuição e embarcaram no sonho de dois empreendedores que tinham dentro de si uma vontade imensa de transformar a realidade ambiental no Brasil. Naquele período, já realizávamos projetos conservacionistas por meio de universidades. Mas para gerar o impacto que queríamos, era hora de nos organizarmos como uma instituição da sociedade civil. Escolhemos nascer e ser o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, um nome aparentemente simples, mas suficientemente ambicioso para carregar tantos sonhos, e belo e forte como é um ipê amarelo, árvore símbolo do Brasil.

A Rio 92 findou com todos os seus importantes resultados para o mundo e nós continuamos com os projetos, atuando localmente e ampliando as nossas pesquisas. As abordagens e o conhecimento em conservação ambiental e sustentabilidade evoluíram ao longo do tempo, mas desde o início havia um conjunto de princípios e pilares que deram sustentação às nossas ações, fazendo com que o IPÊ se diferenciasse ao tentar atingir a sua missão de conservar a biodiversidade brasileira.

Nosso entendimento sempre foi o de que a conservação da biodiversidade é um compromisso ético que temos com o planeta e com o próprio ser humano. O impacto das pesquisas com conservação de espécies (que deram origem à nossa instituição) vai muito além das contribuições para que as mesmas saiam das listas de extinção. Nossas abordagens contemplam as necessidades de melhoria nas condições de vida do ser humano e a sua relação harmônica com o planeta. Entretanto, esse raciocínio foi fruto de um aprendizado prático com o correr do tempo. Não existiam fórmulas para se fazer conservação no Brasil, por isso buscamos um jeito nosso de atuar, o que nos garantiu uma certa liberdade de ação para inovar e, como resultado, ter muitos tropeços, mas também grandes acertos. Conforme caminhávamos, percebemos que sem o fator humano seria impossível fazer ciência e conservação. 

Hoje, fazemos pesquisa científica aplicada e buscamos inovação nas formas de lidarmos com os desafios ambientais e sociais. A educação, por exemplo, permeia todas as nossas ações e tornou-se um vetor de disseminação das boas práticas que emergem de nossos projetos e da nossa rede de parceiros e colaboradores. Adicionalmente, dialogamos com diversos atores e representantes de variados segmentos da sociedade civil, do governo e do setor privado, buscando atrelar empreendedorismo aos esforços de conservação.

O poder de transformação do IPÊ na vida das pessoas e na conservação dos recursos socioambientais só se mantém porque entendemos que a grande riqueza de nossa organização está nas pessoas que fazem parte de nossa equipe, que cresceu! Daquele pequeno grupo de 1992, com menos de 10 pessoas, temos hoje um time com cerca de 80. O mesmo espírito jovem de algumas décadas atrás e nossos valores atraem aqueles que querem crescer e se desenvolver junto com a organização. As oportunidades que surgem desse ambiente motivam os profissionais para que realizem seus sonhos e ao mesmo tempo produzam impactos dos quais temos orgulho de lembrar. E, em 25 anos de existência, mesmo tendo muito a caminhar, conquistamos vitórias para a fauna, para a paisagem e para a sociedade, que certamente já fazem a diferença.

O mico-leão-preto, por exemplo, apesar de todas as crescentes pressões pelas quais a Mata Atlântica passa, saiu do patamar de “criticamente ameaçado” para “ameaçado” na lista vermelha das espécies, por conta dos esforços de pesquisa, educação e envolvimento comunitário do IPÊ, com apoio de parceiros nacionais e internacionais.

Nossos estudos na Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado, nos permitiram formar o maior banco de dados sobre a anta brasileira no mundo, além de termos dados inéditos sobre o tatu-canastra, uma espécie rara e ameaçada.

A base científica, sobre a qual sempre fundamentamos nosso trabalho, é o eixo condutor para a criação de estratégias de proteção dessas espécies. Uma delas, com a qual temos obtido sucesso é a que chamamos de “Mapa dos Sonhos no Pontal do Paranapanema”. Sua implantação gradativa resultou no maior corredor florestal restaurado do Brasil, favorecendo o fluxo da fauna de um fragmento a outro na Mata Atlântica, contribuindo para a sobrevivência de espécies vulneráveis e ameaçadas. Após 15 anos de implementação do corredor, verificar que os animais já estão usando a área para circulação é realmente um feito a ser comemorado. É na Mata Atlântica também que desenvolvemos pesquisas e ações para melhorar o estado da paisagem que influencia a conservação do Sistema Cantareira, lar de espécies importantes e estratégico para a água no Estado de São Paulo. Na Amazônia, o trabalho tem fortalecido o mosaico de áreas protegidas no baixo Rio Negro e gerado impacto positivo nas Unidades de Conservação federais, joias que guardam uma riqueza socioambiental que ninguém ainda conseguiu medir em sua totalidade.

Outro impacto do qual nos orgulhamos é o de fazer a mensagem ambiental chegar a mais de 10 mil pessoas a cada ano. Seja por meio de programas já bastante sólidos de educação ambiental que influenciam a educação pública em várias cidades; da extensão rural, que apoia a transformação da produção agrícola para uma prática mais sustentável; e  da ESCAS (Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade) por onde já passaram mais de 6 mil alunos, que hoje multiplicam seus aprendizados e influenciam a transformação socioambiental no Brasil e no mundo.

É importante reconhecer que não fazemos nada sozinhos. Alunos, doadores, financiadores, apoiadores, conselheiros, instituições pares e comunidades sempre foram fundamentais nesse processo que envolve crescimento, evolução e resultados. O impacto gerado por nosso trabalho é fruto das pessoas que acreditam em nossos projetos, não apenas por se beneficiarem deles, mas por serem tão sonhadoras e realizadoras como nós. As parcerias com diversos setores nos permitiram chegar até aqui e somos profundamente gratos a todos. Nosso maior agradecimento, aliás, é continuarmos comprometidos com a excelência desse trabalho e entregando cada vez mais resultados à sociedade.

Celebramos os nossos 25 anos confiantes de estarmos no rumo certo, contribuindo para a transformação socioambiental no Brasil, e com a certeza de que nossos sonhos e a vontade de mudar para melhor essa realidade ainda estão muito vivos em nós, na nova geração de pessoas que temos formado e em todos os parceiros que estão conosco nessa missão. Cada ano que passa é motivo para renovarmos a paixão, a garra e a determinação com as quais iniciamos essa jornada. Que venham muitos outros anos para celebrarmos essa data e a vida no planeta.

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::
::cck::222::/cck::

Categorias Notícias
Monitoramento da castanha pretende manter a tradição e a renda de comunidades na RESEX Cazumbá-Iracema
Pesquisadora do IPÊ ganha prêmio internacional

Deixe um comentário Cancelar resposta

Posts Recentes

  • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima organiza Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente de Alto Rio Novo 
  • Com dois anos de safra interrompida, cacau silvestre renasce na Reserva Chico Mendes
  • Projeto REFLORA conclui primeira etapa de plantio de mudas de árvores na Amazônia  
  • Programa de Mestrado Profissional da ESCAS-IPÊ abre processo seletivo para bolsas de estudo
  • Em ano de revisão da situação da anta brasileira na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção do ICMBio, projeto ressalta a importância da espécie para a biodiversidade  

Publicações

  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • janeiro 2025
  • dezembro 2024
  • novembro 2024
  • outubro 2024
  • setembro 2024
  • agosto 2024
  • julho 2024
  • junho 2024
  • maio 2024
  • abril 2024
  • março 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • novembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • julho 2023
  • junho 2023
  • maio 2023
  • abril 2023
  • março 2023
  • fevereiro 2023
  • janeiro 2023
  • dezembro 2022
  • novembro 2022
  • outubro 2022
  • setembro 2022
  • agosto 2022
  • julho 2022
  • junho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • fevereiro 2022
  • janeiro 2022
  • dezembro 2021
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • setembro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • junho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013

Categorias

  • Áreas Protegidas
  • Baixo Rio Negro
  • Boas Práticas
  • Cases de MRC
  • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
  • COP-16 Agenda
  • COP16
  • Cursos
  • Depoimentos
  • Doe
  • Home
  • Iniciativas para Doação
  • IPÊ
  • IPÊ
  • Não categorizado
  • Negócios Sustentáveis
  • Notícias
  • Paisagens Climáticas
  • Pesquisa e Desenvolvimento
  • Pontal do Paranapanema
  • Projetos
  • Projetos Temáticos
  • publicacoes
  • ra.2022
  • Relatórios Anuais
  • Uncategorised

Onde Estamos

Rod. Dom Pedro I, km 47
Nazaré Paulista, SP, Brasil
Caixa Postal 47 – 12960-000
Tel: (11) 3590-0041

Mapa para o IPÊ
Escritórios

Redes Sociais

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • Linkedin

Política de Privacidade
Ouvidoria

Termos de Uso | Estatuto
Copyright © Ipê – Instituto de Pesquisas Ecológicas.
Email: [email protected]

plugins premium WordPress
  • Português