Pular para o conteúdo
  • IPÊ
    • Sobre o IPÊ
    • Missão
    • Nosso Credo
    • Governança
    • Staff Senior
    • Ipeanos
    • Estratégias
    • Apoiadores e Parceiros
    • Prêmios
    • Imprensa
    • Onde Estamos
    • Nossos Resultados
    • Relatórios Anuais
    • Seja nosso Parceiro
  • Doe Agora
    • Doe Florestas
    • Por que doar?
    • Arredonde Suas Compras
    • Doe com PayPal ou Conta Corrente
    • Doações internacionais
    • Adote uma Espécie
    • Proteja o Sistema Cantareira
  • Notícias
    • Últimas Notícias
  • Projetos
    • Baixo Rio Negro
    • Nazaré Paulista
    • Pantanal e Cerrado
    • Sul da Bahia
    • Pontal do Paranapanema
    • Projetos Temáticos
      • Voluntariado para Conservação
      • Pesquisa e Desenvolvimento / P&D
      • Áreas Protegidas
      • Integração Escola e Comunidade
      • Projeto Escolas Climáticas
      • Paisagens climáticas
      • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
  • Negócios Sustentáveis
    • Marketing Relacionado a Causas
    • Cases de MRC
    • Modelos de Parcerias
    • Iniciativas para Doação
  • Soluções em Educação
    • Escas
    • Mestrado Profissional
    • Pós-graduação
    • Cursos de Curta Duração
  • Publicações
    • Flora Regional
    • Boas Práticas em UCs
    • Atlas Cantareira
    • Artigos Científicos
    • Séries Técnicas, Guias e Outros Materiais
  • Estatuto
  • Código de Ética
  • Parcerias Públicas
  • Fale Conosco
  • Português

Alerta: Sistema Cantareira enfrenta período de maior seca com índices mais baixos em relação ao período de pré-crise hídrica

7 de junho de 2021 Por Paula Piccin

::cck::773::/cck::
::introtext::

O período de janeiro a maio de 2021 entrou para a história do Sistema Cantareira como o que registrou os menores volumes de água desde a crise hídrica de 2014 a 2016, que gerou graves problemas sociais e econômicos em toda a região metropolitana de São Paulo. O Sistema abastece cerca de 7,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, além de Campinas e Piracicaba. “O volume do Sistema Cantareira segue abaixo do volume da pré-crise hídrica em 2013 com tendência de queda”, alerta Alexandre Uezu, coordenador do Projeto Semeando Água, iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas com apoio da Caterpillar Foundation. 

 

“De maio a setembro, temos a época mais seca na região. Depois da crise hídrica, 2015 e 2016 a quantidade de chuvas ficou próxima à média histórica, mas a partir de 2017 a precipitação anual média tem ficado abaixo”, destaca Uezu. 

Um dos grandes desafios para reverter este quadro inclui o plantio de 35 milhões de árvores apenas nas áreas próximas às nascentes e aos cursos d’água (chamadas APPs hídricas – Áreas de Preservação Permanente), uma vez que 60% delas estão desmatadas, segundo o Atlas do Sistema Cantareira, elaborado pelo IPÊ, que já plantou na região 370 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, em conjunto com a iniciativa privada e com pessoas físicas. 

Outra ação importante, além das árvores, em uma paisagem onde os reservatórios correspondem a apenas 3% da área da região, é a melhoria do uso do solo para gerar segurança hídrica.

“Quando a água da chuva encontra as condições necessárias para infiltrar ela é liberada aos poucos, em especial nos períodos de estiagem, como esse que estamos começando a enfrentar. No cenário atual, a gente ainda desperdiça a água da temporada de chuva, por conta da degradação do solo: quando ela cai, não consegue infiltrar. Além desse desafio, a tendência de aumento de eventos extremos, como a seca prolongada, efeito da emergência climática vivenciada no mundo, é um alerta a mais para a região”, completa Alexandre.  

Se por um lado a área dos reservatórios é inferior a 5%, as pastagens degradadas se aproximam dos 45%. Segundo o Atlas do Sistema Cantareira, publicação do IPÊ, 46% da região é ocupada por pastagens em geral degradadas e outros usos. Esses outros usos se referem às áreas urbanizadas, mas elas correspondem a apenas 2% do total. Em comum, áreas degradadas e urbanizadas são impermeabilizadas e não contribuem com a segurança hídrica do Sistema, uma vez que a água não infiltra adequadamente no solo. 

Como o Semeando Água ajuda na melhoria do solo 

É possível transformar parte dessa realidade, recuperando as áreas degradadas, cerca de 100 mil hectares, e torná-las aliadas da segurança hídrica. Manejo de pastagem ecológica, agrofloresta, silvicultura de nativas, sistema silvipastoril estão entre as práticas implementadas pelo projeto do IPÊ.

“A escolha por esses sistemas produtivos está relacionada à produção na região. Dessa forma nos aproximamos dos proprietários rurais com soluções sustentáveis e economicamente inclusivas; capazes de conferir benefícios que vão muito além das porteiras e chegam aos grandes centros. No momento contamos com 15 Unidades Demonstrativas – são propriedades-modelo que já revelam o quanto podemos avançar, tornando a vida na área rural sustentável em todos os sentidos”, completa Uezu. 

Desde 2020, por conta do isolamento social, o Projeto Semeando Água tem focado na integração entre os sistemas produtivos, como a inclusão de sistema silvipastoril em áreas de manejo de pastagem ecológica e na agrofloresta alinhada à silvicultura de nativas, além de otimizar a análise de dados. “Com essas práticas fortalecemos o aumento de renda e assim contribuímos com a permanência dos proprietários rurais no campo; essencial para a segurança hídrica tanto de quem está na região provedora de água quanto na área beneficiada por esse recurso. Quanto aos dados, já avançamos em 80 hectares com sistemas produtivos sustentáveis”.

Potencial agravante

No campo, assim como na cidade, quem também marca presença é a especulação imobiliária. No entanto, no campo, a transformação de sítios e fazendas em condomínios de casas aumenta a área impermeabilizada em uma região provedora de água para milhões de pessoas. 

A força do consumidor

O consumidor também tem a oportunidade de contribuir com a própria segurança hídrica quando escolhe consumir alimentos dos produtores locais. “Afinal, quem produz alimentos de forma sustentável é também produtor de água. Quando o consumidor faz essa opção de dar preferência aos alimentos produzidos por produtores da região do Sistema Cantareira, ele apoia os negócios desse produtor e assim soma esforços com a própria segurança hídrica”, completa Uezu.

O desafio é de todos

O projeto Semeando Água atua com base em Políticas Públicas para o desenvolvimento territorial, buscando a construção do entendimento sobre a necessidade de inclusão da região do Sistema Cantareira entre as prioridades do estado, considerando a sua importância no contexto da conservação de um valioso reduto de Mata Atlântica e suas riquezas associadas, alinhadas às questões de clima que devem ser consideradas, principalmente no contexto de segurança hídrica.

Avanços de um planejamento de fato integrado, entre os municípios provedores e seus beneficiários, têm o potencial de inserir a região em um novo patamar de desenvolvimento, como explica Simone Tenório, coordenadora de Políticas Públicas do Projeto Semeando Água. “É possível nos adaptarmos regionalmente para construção de uma nova economia, contando com os esforços público-privados e a formação de um grupo intersetorial, que pode impulsionar um crescimento resiliente e com soluções baseadas na natureza no desenho da paisagem. A integração dos diversos setores pode caminhar em direção à construção dessa economia positiva, criando oportunidades inovadoras. As escolhas para o desenvolvimento econômico podem seguir essas novas perspectivas, consideradas em nível mundial como alavancas ao crescimento.”

O IPÊ está aberto a doações que colaboram com o desafio da água. 

https://semeandoagua.ipe.org.br/faca-parte/campanha/

::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::
::cck::773::/cck::

Categorias Notícias
IPÊ e TRUSS ajudando a Mata Atlântica
RESEARCH: Resilience of social-ecological systems: drastic seasonal change is associated with economic but not social flexibility among fishers in the Brazilian Pantanal

Deixe um comentário Cancelar resposta

Posts Recentes

  • Com dois anos de safra interrompida, cacau silvestre renasce na Reserva Chico Mendes
  • Projeto REFLORA conclui primeira etapa de plantio de mudas de árvores na Amazônia  
  • Programa de Mestrado Profissional da ESCAS-IPÊ abre processo seletivo para bolsas de estudo
  • Em ano de revisão da situação da anta brasileira na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção do ICMBio, projeto ressalta a importância da espécie para a biodiversidade  
  • Vaga: assistente administrativo-financeiro para Projeto GEF Territórios da Vida Silvestre

Publicações

  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • janeiro 2025
  • dezembro 2024
  • novembro 2024
  • outubro 2024
  • setembro 2024
  • agosto 2024
  • julho 2024
  • junho 2024
  • maio 2024
  • abril 2024
  • março 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • novembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • julho 2023
  • junho 2023
  • maio 2023
  • abril 2023
  • março 2023
  • fevereiro 2023
  • janeiro 2023
  • dezembro 2022
  • novembro 2022
  • outubro 2022
  • setembro 2022
  • agosto 2022
  • julho 2022
  • junho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • fevereiro 2022
  • janeiro 2022
  • dezembro 2021
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • setembro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • junho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013

Categorias

  • Áreas Protegidas
  • Baixo Rio Negro
  • Boas Práticas
  • Cases de MRC
  • COP-16 Agenda
  • COP16
  • Cursos
  • Depoimentos
  • Doe
  • Home
  • Iniciativas para Doação
  • IPÊ
  • IPÊ
  • Não categorizado
  • Negócios Sustentáveis
  • Notícias
  • Paisagens Climáticas
  • Pesquisa e Desenvolvimento
  • Pontal do Paranapanema
  • Projetos
  • Projetos Temáticos
  • publicacoes
  • ra.2022
  • Relatórios Anuais
  • Uncategorised

Onde Estamos

Rod. Dom Pedro I, km 47
Nazaré Paulista, SP, Brasil
Caixa Postal 47 – 12960-000
Tel: (11) 3590-0041

Mapa para o IPÊ
Escritórios

Redes Sociais

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • Linkedin

Política de Privacidade
Ouvidoria

Termos de Uso | Estatuto
Copyright © Ipê – Instituto de Pesquisas Ecológicas.
Email: [email protected]

plugins premium WordPress
  • Português