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Cibele Quirino

IPÊ inicia temporada 2022 dos Encontros dos Saberes

29 de março de 2022 Por Cibele Quirino

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A Reserva Biológica do Rio Trombetas, no Pará, é a primeira unidade de conservação da Amazônia a sediar a temporada 2022 dos Encontro dos Saberes. A iniciativa, promovida pelo Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), é um espaço de diálogo entre pesquisadores, monitores e gestores de unidades de conservação a respeito das experiências de cada um sobre a manutenção da biodiversidade local. 

 “Esses encontros funcionam como um espaço de troca entre diferentes atores sociais que atuam no monitoramento das unidades de conservação. A partir das informações adquiridas com essa troca, criamos um espaço de conversa onde diversas fontes de conhecimentos, e especialmente do conhecimento tradicional, dialogam e encaminham soluções a respeito da melhor forma de preservação desses territórios”, explica Leonardo Rodrigues, coordenador pedagógico do projeto MPB. 

Leonardo afirma que a nova rodada dos Encontro dos Saberes tem gerado diversas expectativas entre os participantes, pois marca a retomada de uma agenda interrompida pela pandemia. “O retorno desses encontros reanima o processo de monitoramento nesses territórios e amplia a participação e o interesse de novos monitores e gestores das unidades de conservação na luta pela conservação da biodiversidade”.

 Bruno Bimbato 2 IPÊ web

Crédito: Bruno Bimbato/IPÊ

Desde o início do projeto MPB, em 2014, o Instituto de Pesquisas Ecológicas já realizou oito encontros presenciais e dois seminários amplos envolvendo diversos parceiros da instituição como lideranças locais, gestores do ICMBio, monitores e pesquisadores.

Este ano estão previstos nove encontros presenciais em nove diferentes unidades de conservação. Além da REBIO do Rio Trombetas, os eventos serão realizados nas Reserva Extrativista (RESEX) do Cazumbá-Iracema, RESEX Baixo Juruá, Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Itatupã-Baquiá, Floresta Nacional Jamari, RESEX Rio Ouro Preto, RESEX Rio Unini, Parque Nacional do Jaú e Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.

Bruno Morales IPÊ web

Crédito: Bruno Morales/IPÊ

Confira a agenda dos Encontros dos Saberes 2022

– REBIO Rio Trombetas: 21 de março

– RESEX Baixo Juruá: 1º de abril

– RDS Itatupã-Baquiá: 8 de abril 

– RESEX Rio Ouro Preto: 19 de abril

– Floresta Nacional Jamari: 22 de abril

– RESEX do Cazumbá-Iracema: 28 de abril

– RESEX Rio Unini: 13 de maio

– Parque Nacional do Jaú: 1 de junho

– Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque: 10 de junho

O Projeto MPB conta com apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – USAID e da Fundação Beth Moore.

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Projeto do IPÊ promove a soltura de 2.500 quelônios em UCs na Amazônia

24 de março de 2022 Por Cibele Quirino

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Moradores de comunidades do Parque Nacional (Parna) do Jaú e da Reserva Extrativista (Resex) Rio Unini, no Amazonas, realizaram, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, a soltura de 2.500 quelônios. Os animais, das espécies tartaruga-da-amazônia, irapuca, tracajá e iaçá, foram soltos com a orientação dos pesquisadores do projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação (MPB), realizado pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas em parceria com o ICMBIO – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, através do programa Monitora. 

O Monitoramento de Quelônios, com parceria do projeto MPB, ocorre desde 2014 no Parna do Jaú e na Resex Unini. Através do monitoramento, os pesquisadores avaliam dados reprodutivos das espécies, além de dados sobre o deslocamento dos indivíduos dentro de um mesmo rio, estimativas como taxa de crescimento, razão entre os sexos e faixa etária dos indivíduos por espécie. A coleta é realizada com uma rede de captura. Os animais são coletados, marcados e soltos. 

 

Soltura de Quelônios MPB RESEX Unini 2

“Esse ano foi bastante conturbado para quem trabalha com a conservação de quelônios. Além de muitas praias não ‘aparecerem’ pelo nível alto da seca, após as grandes cheias dos rios, as fêmeas demoraram para desovar e muitos ninhos foram perdidos pelas enchentes que atingiram a região.  Mas, mesmo com todos esses desafios, os monitores têm conseguido garantir a soltura das espécies e gerado resultados importantes para fornecer subsídios para a gestão de áreas protegidas com base no estado de conservação das espécies”, afirma Virgínia Bernardes, coordenadora regional do Monitoramento de Quelônios e pesquisadora do IPÊ. 

A ação de soltura fecha a temporada do Monitoramento de Quelônios do projeto MPB na Amazônia. Com o término do projeto, as Unidades de Conservação seguem com o monitoramento em parceria com as comunidades. 

 

Soltura de Quelônios MPB RESEX Unini 3

Sobre o MPB

Na busca por uma grande participação social na conservação de Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia, o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), realiza o projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, em 18 UCs do bioma. O trabalho acontece desde 2013 e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e mais de 20 instituições locais. Por meio do projeto, comunidades que vivem nas UCs ou próximas a elas, participam de cursos e capacitações para se transformarem em monitores da biodiversidade da floresta, em uma troca constante de conhecimentos com pesquisadores do IPÊ e gestores do ICMBio. Desde a sua implementação, mais de 4.000 pessoas se beneficiaram do projeto.

 

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Fundo LIRA inicia o apoio às associações indígenas e extrativistas e aumenta rede de proteção e desenvolvimento das áreas protegidas da Amazônia 

18 de março de 2022 Por Cibele Quirino

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Vinte e cinco projetos na Amazônia de três  cooperativas, 10 associações extrativistas e 12 associações indígenas estão aprovados pelo Fundo LIRA e iniciaram as ações em março de 2022. O apoio a esses projetos é realizado via Fundo LIRA, uma parceria entre o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, a Fundação Gordon and Betty Moore e o Fundo Amazônia/BNDES. O Fundo tem como objetivo aportar recursos financeiros para associações representantes de povos e comunidades tradicionais que exercem seus propósitos como guardiões das florestas. 

Os projetos aprovados participaram de uma seleção via edital que contou com  três fases: manifestação de interesse; capacitação em elaboração de projetos; e inscrição do seu projeto.

Confira as associações e cooperativas que tiveram os projetos aprovados:

12 associações indígenas: Pupykary, Apij, Olatawawa, Aippy, Agir, CWP, Pykore, Kapot Jarina, Oibi, Aikp, GAP EY, Assiza. 

10 associações extrativistas: Amaru, AMA II, APCT, Amarjuma, Asmacaru, Julião, Amaflec, Asarc, Acaje, Aguape. 

Três cooperativas: Coopeab, Cooperar, Coopaflora. 

Cada projeto selecionado vai receber um aporte de até R$ 150 mil reais – totalizando R$ 3,75 milhões – e deve ser executado no período de até 18 meses. O Fundo LIRA gerencia no total R$ 6 milhões em investimento.  Os 25 projetos serão realizados em 22 áreas protegidas da Amazônia com um total de 1.300 beneficiários diretos. Os projetos vão promover ações de governança, monitoramento,  vigilância e de fomento a sete cadeias da bioeconomia florestal (castanha, farinha, cacau, pimenta, óleos, artesanato e turismo). Como resultado, 14 negócios socioprodutivos serão implementados, 12 obras de infraestrutura realizadas,  15 publicações e estudos desenvolvidos, além da  capacitação de 700 pessoas.

A partir desse momento, os projetos vão seguir uma Trilha Formativa voltada à capacitação em diversas frentes das organizações:  administrativa, financeira, gestão, captação de recursos e comunicação, além de visitas técnicas e intercâmbios entre elas.    Dessa forma, o LIRA  fortalece a gestão das organizações para que possam ter mais autonomia nos territórios. 

O início

Nos dias 07 e 11 de março, os profissionais das organizações participaram do 1º Encontro do Fundo LIRA.  No evento realizado de forma 100% online,  além da apresentação de cada projeto, os participantes  também levantaram possibilidades de trocas e sinergias entre eles. A equipe do LIRA  compartilhou o Manual de Execução de Projetos que norteará a implantação das ações nas esferas técnica, financeira e de comunicação. 

Alexandra Borba Suruí, da Associação Gap Ey, conta que mesmo dentro da Amazônia parece existir falta de conexão entre as associações e vê neste projeto uma oportunidade de mudança. “Se estivermos conectados, podemos, inclusive, consumir produtos uns dos outros”, diz. Para Adjair Mota, da Associação ACAJE, o Fundo LIRA é inovador pois todos os projetos visam desenvolver as capacidades dentro da comunidade. “O que é construído, fica na comunidade, isso é genial! Além da oportunidade de desenvolver a gestão institucional, por que muitas vezes a associação não tem possibilidade de gerir seus próprios recursos e precisa de terceiros”, afirma. 

Esses novos parceiros integram agora a Rede LIRA, que conta com nove projetos em desenvolvimento há mais de um ano, contemplados por outro edital. O objetivo do LIRA é ampliar e dar visibilidade a todas as vozes da Amazônia.  Rafael Almeida, analista do Fundo Amazônia/BNDES, também participou do evento e reforçou o potencial da aliança entre as iniciativas.  “Essa conexão entre pessoas que estão, de fato, lidando com as questões da floresta é essencial,  um legado que vai ficar para o futuro, para além do projeto LIRA”.

Saiba mais sobre o LIRA

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Programa de Conservação do Mico-leão-preto compartilha aprendizados no Simpósio sobre Manejo de Populações

3 de março de 2022 Por Cibele Quirino

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Durante o evento, que integrou o  Encontro Conjunto das Sociedades Internacional  e Latinoamericana de Primatologia (IPS-SLAPrim 2022) realizado em Quito/Equador, no início deste ano, Gabriela Rezende apresentou a experiência do Programa de Conservação do Mico-leão-preto (IPÊ) com manejo de populações através de translocação de micos, realizado de 1995 a 2008.

Na época, a pesquisadora do IPÊ, Patrícia Medici, iniciou essas ações de manejo que, no total, já movimentaram 22 micos-leões-pretos para a Fazenda Mosquito (Pontal do Paranapanema) em um fragmento onde a espécie não estava mais presente. “Alguns micos vieram da Fazenda Rio Claro (Lençóis Paulista/SP) e outros de fragmentos que foram desmatados na região de Buri/SP. O IPÊ acompanha esses micos na Mosquito desde então e sabemos que essa nova população conseguiu se estabelecer e permanecer na área. Estamos planejando realizar, em breve, um censo para avaliar se essa população é viável ou se precisamos de mais ações de manejo para torná-la viável no longo prazo”.

Gabriela destaca a translocação como a ferramenta mais vantajosa para manejo metapopulacional de mico-leão-preto. “Essa é uma ação de menor custo e complexidade, quando comparada à reintrodução de animais de cativeiro. O manejo de populações é uma estratégia de curto prazo que deve ser trabalhada junto com o manejo do habitat – a restauração”.

Para a pesquisadora é essencial investir nas duas frentes. “Se focarmos no manejo e não cuidarmos do habitat não teremos o resultado esperado, por outro lado se cuidarmos do habitat sem realizar manejo, pode ser que a gente perca populações no tempo em que essa floresta está sendo restaurada. São duas demandas que devem ser trabalhadas de maneira simultânea, já que uma contribui com a conservação no curto prazo e a outra no longo prazo”.

Lições Aprendidas

Gabriela também compartilhou durante o Simpósio as principais lições aprendidas com a translocação de populações:

– Realizar o monitoramento pré e pós-manejo, por meio de uma metodologia padronizada, que possibilite a avaliação do sucesso;

– Quanto menos intervenção melhor será a adaptação dos indivíduos ao novo ambiente;

– Entraves burocráticos podem prejudicar a translocação. Essas ações são planejadas e devem ser realizadas no cronograma previamente estabelecido, na velocidade necessária.  

Essas e outras lições estão sendo consideradas para o planejamento das próximas ações de manejo que o projeto pretende realizar para conservar a espécie no estado de São Paulo. O manejo de populações de mico-leão-preto é uma ação presente no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-coleira (PAN PPMA/ICMBio), que é parte da estratégia nacional e global de conservação da biodiversidade.

Análise do gasto energético dos micos-leões-pretos indica caminhos para a conservação na Mata Atlântica 

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Análise do gasto energético dos micos-leões-pretos indica caminhos para a conservação na Mata Atlântica

3 de março de 2022 Por Cibele Quirino

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Pela primeira vez, pesquisadores obtêm o valor do gasto energético diário médio dos micos-leões-pretos (Leontopithecus chrysopygus). “Esse valor, de cerca de 330 quilojoules/dia – aprox. 80 quilocalorias/dia, está de acordo com o que era esperado para a espécie e agora poderá ser usado para avaliar como está o gasto diário de animais na natureza”, explica Gabriela Cabral Rezende, ganhadora do Whitley Awards pelo Programa de Conservação do Mico-leão-preto (IPÊ). Na prática, com essa constatação conseguimos estabelecer um parâmetro, algo que até então não existia para a espécie. “É como se fosse o primeiro estudo a mostrar que para seres humanos é recomendado o consumo diário de 2.000 kcal e todas as dietas são baseadas nesse valor”, completa a pesquisadora.

A mensuração do gasto energético dos micos-leões-pretos é um dos objetos da pesquisa de Gabriela. O motivo? Com base nessa informação será possível traçar estratégias capazes de melhorar a qualidade das florestas para os micos na Mata Atlântica e apoiar os planos de ação para a conservação de primatas no Brasil e no mundo. “Esse inclusive é um dos principais focos da minha pesquisa de doutorado, que desenvolvo junto ao Laboratório de Primatologia (LaP) da UNESP Rio Claro, avaliar se o gasto energético do mico-leão-preto varia de acordo com os desafios que o habitat impõe. Conhecer o que representa obstáculo para o mico-leão-preto é essencial, já que, se a espécie gasta muita energia com o simples ato de se movimentar, terá que poupar energia em outras atividades, comprometendo, por exemplo, a reprodução”, destaca Gabriela, mestra pela ESCAS-IPÊ.

Primeiro simpósio após dois anos de pandemia

No início deste ano, Gabriela apresentou os resultados da pesquisa no Encontro Conjunto das Sociedades Internacional e Latinoamericana de Primatologia (IPS-SLAPrim 2022), realizado em Quito/Equador. “Para validar o uso do acelerômetro (equipamento presente na mochila que os micos carregam e que registra todo o movimento feito por eles) na mensuração do gasto energético dos micos –  a partir da movimentação deles – combinei o uso desse equipamento com uma técnica já consolidada na ciência, a água duplamente marcada. O segundo método tem várias limitações para o uso com micos na natureza, porque requer recaptura dos animais depois de um curto período de tempo, o que nem sempre é possível. Por isso fizemos esse experimento em cativeiro, que nos mostrou que podemos sim usar os acelerômetros para chegar num valor de calorias gastas por dia pelos micos. Dessa forma conseguimos validar o método dos acelerômetros, que agora será usado nos animais na natureza para esse mesmo fim”. A pesquisa compõe um capítulo da tese de doutorado da pesquisadora – que será apresentada até o início do segundo semestre de 2022.

Gabriela realizou o estudo em 2018, no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (INEA-RJ), com o duplo monitoramento de 10 micos-leões-pretos em cativeiro e tem trabalhado nas análises dos dados desde então. A pesquisa, que tem orientação da Dra. Laurence Culot (LaP/UNESP), é realizada em parceria com o Laboratório de Fisiologia Animal (LaFA) da UNESP Rio Claro, o Laboratório de Movimentação Animal (SLAM) da Universidade de Swansea (Reino Unido) e o DLW Resource Center da Universidade de Aberdeen (Escócia), com apoio da FAPESP.

Como o gasto energético é medido nos micos

A pesquisadora explica que o  método da água duplamente marcada possibilita estimar o gasto energético a partir do cálculo da produção de dióxido de carbono (CO2) pela respiração. “Com segurança, injetamos na corrente sanguínea dos micos uma água que tem o hidrogênio e o oxigênio marcados (com diferentes números de massas, por exemplo  2H218O). O corpo usa parte desse oxigênio e do hidrogênio para produzir água e gás carbônico, este segundo eliminado pela respiração. Então, dois dias depois da aplicação, coletamos nova amostra de sangue para saber a quantidade de oxigênio e hidrogênio marcados que ainda restam na corrente sanguínea. Com esse dado, calculamos a quantidade de CO2 produzida e assim estimamos o gasto energético total no período”.

 Programa de Conservação do Mico-leão-preto compartilha aprendizados no Simpósio sobre Manejo de Populações 

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Vaga na área de desenvolvimento de projetos do LIRA/IPÊ

22 de fevereiro de 2022 Por Cibele Quirino

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O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas vem divulgar o presente edital para seleção e contratação de analista de desenvolvimento de projetos no âmbito do projeto LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica.

Confira o edital. O prazo para envio da candidatura é 04 de março de 2022.

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Produtora rural conta os resultados com o Sistema Agroflorestal na propriedade

17 de fevereiro de 2022 Por Cibele Quirino

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Rita Rosa Bernardino é uma protagonista da agrofloresta no município de Mirante do Paranapanema, no extremo Oeste do estado de São Paulo. Em 2015, Rita destinou um hectare da propriedade no assentamento Margarida Alves para a implementação do Sistema Agroflorestal (SAF) com orientação dos técnicos do IPÊ. 

A Rita está entre as 51 famílias beneficiadas pelo projeto Sistemas Agroflorestais (SAFs) para Agricultura Familiar como Corredores Ecológicos, uma iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas realizada em três municípios do Oeste Paulista: Mirante do Paranapanema, Teodoro Sampaio e Euclides da Cunha (SP). 

Aline Souza, técnica do IPÊ, pontua que os SAFs têm como característica os diferentes ciclos de produção como forma de alinhar diversidade de alimentos com a geração de renda. “Nos SAFs no Pontal do Paranapanema, trabalhamos com o plantio de árvores nativas da Mata Atlântica, junto com cultivos anuais, além de espécies frutíferas, como limão, laranja e café. Dessa forma, é possível contribuir com o aumento da produção de alimento a curto, médio e longo prazo, além de complementar a renda familiar”. 

Entre as linhas de árvores frutíferas e nativas, Rita plantou culturas anuais como mandioca, maxixe, berinjela, quiabo, abóbora, feijão de corda etc. “Nos cinco primeiros anos de implantação a produção foi ótima. Além de garantir a alimentação da família, o excedente foi comercializado com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), responsável pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)”, destaca a produtora. 

Atualmente, com o crescimento das árvores ao invés das culturas anuais, Rita tem colhido frutas. “Estamos nesse momento, com a produção de culturas como café e de diferentes espécies de citrus. Em 2021, colhi 160 quilos de limão. A produção foi comercializada com a CONAB”, conta. 

Além do complemento de renda, Rita destaca o SAF como aliado da principal atividade da família, o gado leiteiro. “Em 2018, a região foi assolada por uma grande seca e boa parte da alimentação do gado veio da agrofloresta – mandioca, feijão andu, galhos de árvore nativa (retirados da poda) como o Pau-pólvora (Trema micrantha)”.

Entre os benefícios do SAF, a produtora rural também revela a mudança na temperatura da casa. “Não sei mensurar em graus, mas como o SAF fica próximo à minha casa, ela ficou mais fresca”. No final do dia, depois de concluir as atividades, Rita gosta de sentar-se à sombra do quintal, apreciar sua florestinha e ouvir os pássaros. “Essa tranquilidade não tem preço”, finaliza.

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IPÊ e Havaianas lançam linha de camisetas com renda revertida para a causa

14 de fevereiro de 2022 Por Cibele Quirino

Em 2022, quando a parceria pela biodiversidade brasileira entre Havaianas e IPÊ completa 18 anos, os admiradores da marca poderão também apoiar a causa socioambiental com as camisetas Havaianas-IPÊ. A união da ONG com a marca já é famosa pelas sandálias Havaianas-IPÊ, que destinam recursos para a conservação da natureza. Feitas em tecido botonê e … Ler mais

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Ações do Bosque Modelo no Pantanal avançam em 2022

10 de fevereiro de 2022 Por Cibele Quirino

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O entorno da Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, no município de Ladário (MS), é o local escolhido para a criação do Bosque Modelo no Pantanal – um conceito canadense de área protegida – que estimula a aplicação de soluções práticas em resposta a desafios reais a partir da gestão dos territórios.  Essa é a primeira iniciativa deste tipo no bioma. 

O Bosque Modelo Pantanal é um trabalho do projeto Paisagens Sustentáveis Pantanal, uma parceria entre IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Smithsonian Conservation Biology Institute (SCBI), Ecoa – Ecologia e Ação e a Embrapa Pantanal, com apoio do governo canadense.

“Escolhemos essa área tanto por conta das características ambientais, com regiões montanhosas e de inundação e também pela diversidade de atores sociais. Precisamos promover o diálogo e encontrar caminhos para atender os interesses de diversos atores sociais, como assentados, comunidades tradicionais, lideranças da mineradora e do parque”, destaca Rafael Chiaravalloti, professor e pesquisador da ESCAS-IPÊ e da SCBI (EUA) e diretor científico da Ecoa.  

Reconhecido no final de 2021 pela Rede Ibero Americana de Bosques Modelos,  a iniciativa   prevê em 2022 a restauração de áreas degradadas, passando pela realização de estudos até a organização de encontros dos saberes/ econegociações que vão reunir os atores sociais presentes na região para que juntos encontrem soluções sustentáveis com o potencial de beneficiar todos os envolvidos. 

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Grupo de especialistas trabalha por desenvolvimento sustentável no Pantanal

9 de fevereiro de 2022 Por Cibele Quirino

Áreas protegidas, pesca e pecuária no Pantanal estão entre as frentes prioritárias de um grupo de especialistas que busca identificar caminhos com potencial de fortalecer o desenvolvimento sustentável no bioma. Mais de 70 profissionais, entre eles pescadores, pecuaristas, acadêmicos e pesquisadores de ONGs e instituições governamentais, do Brasil e exterior, discutem soluções para a região … Ler mais

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