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Em março de 2019, a INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, do IPÊ, concluiu seis anos de monitoramento dos atropelamentos de antas no Cerrado do Mato Grosso do Sul (MS). Desde 2013, 34 rodovias federais e as estaduais foram monitoradas, com o registro de 500 carcaças de anta.
Entretanto, uma nova avaliação complementar em março de 2020, por meio de dados de monitoramentos de campo adicionais e inserções de mídia sobre atropelamentos no Estado, atestou aumento para 613 carcaças de antas. Ao todo, 77 pessoas foram feridas e 28 morreram por causa de acidentes de veículos com antas nas rodovias em diversas rodovias estaduais e federais no MS.
MAIS AMEAÇAS
Além dos atropelamentos que reduzem a população de antas no Cerrado, os agrotóxicos continuam sendo problema grave. Pesquisas da INCAB em amostras biológicas de antas, coletadas em processos de necropsia e carcaças, indicaram a presença de nove pesticidas de três grupos químicos (organofosforados, piretróides e carbamatos) e quatro metais (cádmio, chumbo, cobre, manganês). Os resultados demonstram que antas no Cerrado estão expostas a uma variedade de pesticidas, principalmente da agricultura em larga escala (cana, soja, milho), inclusive produtos químicos proibidos no Brasil. Os dados buscam contribuir para a solução do problema, informando tomadores de decisão e conscientizando sobre alternativas sustentáveis para a agricultura e pecuária em larga escala.
Conheça os estudos:
http://bit.ly/report_agrotoxicos
http://bit.ly/atropelamento-anta
http://bit.ly/impacto-atropelamentos
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