Pular para o conteúdo
  • IPÊ
    • Sobre o IPÊ
    • Missão
    • Nosso Credo
    • Governança
    • Staff Senior
    • Ipeanos
    • Estratégias
    • Apoiadores e Parceiros
    • Prêmios
    • Imprensa
    • Onde Estamos
    • Nossos Resultados
    • Relatórios Anuais
    • Seja nosso Parceiro
  • Doe Agora
    • Doe Florestas
    • Por que doar?
    • Arredonde Suas Compras
    • Doe com PayPal ou Conta Corrente
    • Doações internacionais
    • Adote uma Espécie
    • Proteja o Sistema Cantareira
  • Notícias
    • Últimas Notícias
  • Projetos
    • Baixo Rio Negro
    • Nazaré Paulista
    • Pantanal e Cerrado
    • Sul da Bahia
    • Pontal do Paranapanema
    • Projetos Temáticos
      • Voluntariado para Conservação
      • Pesquisa e Desenvolvimento / P&D
      • Áreas Protegidas
      • Integração Escola e Comunidade
      • Projeto Escolas Climáticas
      • Paisagens climáticas
      • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
  • Negócios Sustentáveis
    • Marketing Relacionado a Causas
    • Cases de MRC
    • Modelos de Parcerias
    • Iniciativas para Doação
  • Soluções em Educação
    • Escas
    • Mestrado Profissional
    • Pós-graduação
    • Cursos de Curta Duração
  • Publicações
    • Flora Regional
    • Boas Práticas em UCs
    • Atlas Cantareira
    • Artigos Científicos
    • Séries Técnicas, Guias e Outros Materiais
  • Estatuto
  • Código de Ética
  • Parcerias Públicas
  • Fale Conosco
  • Português

Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo deve ampliar a visibilidade e a participação das brigadas voluntárias e comunitárias no país

3 de outubro de 20249 de setembro de 2024 Por Adison Ferreira

A criação de um Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com representatividade de 1/3 da sociedade civil é ponto-chave da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PNMIF) Lei 14.944/2024, sancionada em julho deste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Em um país, onde brigadas voluntárias e comunitárias duplicam a capacidade dos órgãos federais em responder aos incêndios florestais, a formação desse Comitê tem o potencial, de fato, de integrar esses brigadistas à governança Interinstitucional relacionada à Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que inclui as ações tanto de prevenção quanto de combate a incêndios. Essas pessoas que estão na linha de frente têm muito a contribuir com essa Política e isso será viabilizado por meio desse Comitê. Em muitos territórios, elas são as primeiras a chegar e a efetuar o primeiro combate”, destaca Angela Pellin, coordenadora de projetos do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas.   Além da sociedade civil, o Comitê contará também com representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

 Por meio do Comitê será possível a articulação institucional, a proposição de normas para implementação da Política; o estabelecimento de diretrizes para a capacitação de profissionais e voluntários e orientações para a gestão de informações sobre incêndios florestais e Manejo Integrado do Fogo, propor instrumentos de análise de atividades do MIF e impactos dos incêndios florestais sobre a mudança no uso da terra, a conservação dos ecossistemas, a saúde pública, a flora, a fauna e a mudança do clima.

Angela Pellin, coordenadora de projetos do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, complementa que a sanção da PNMIF pode aumentar a visibilidade das iniciativas de voluntariado no MIF no país, permitindo o aumento de resultados positivos para a prevenção e o combate aos incêndios florestais e a implementação do Manejo Integrado do Fogo. “A Política Nacional do Manejo Integrado do Fogo conta com diversos instrumentos tais como os programas de brigadas florestais e os planos de manejo integrado do fogo, que devem contribuir para ampliar o reconhecimento e a participação de voluntários e comunitários em ações de Manejo Integrado do Fogo, em articulação com o poder público”, destaca.

Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo

Desde novembro de 2022, o IPÊ realiza o projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo. A iniciativa, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, realizou diversos estudos, workshops, eventos nacionais e oficinas temáticas e regionais, na região do Baixo Tapajós, para debater a Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado no Fogo. Durante os eventos, representantes de organizações que atuam com MIF em diferentes estados do Brasil, contribuíram com debates sobre o cenário, as oportunidades e os desafios do voluntariado no MIF nos mais diversos biomas do país, visando à construção e regulamentação da futura estratégia.

“O IPÊ acredita no voluntariado como estratégia de engajamento e participação da sociedade na conservação da biodiversidade e no enfrentamento aos desafios climáticos. Unir representantes do governo, da sociedade civil e voluntários para dialogar sobre o cenário atual do manejo integrado do fogo é essencial para reconhecer o impacto positivo e fortalecer essas iniciativas”, afirma Angela.

Um levantamento realizado pelo projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo, no primeiro semestre de 2023, identificou cerca de 200 brigadas voluntárias e comunitárias voltadas para a prevenção e o combate a incêndios florestais e outras atividades de conservação ambiental no Brasil.

Além das brigadas voluntárias e comunitárias, também foram identificados centenas de voluntários que atuam de forma individual ou coletiva em atividades ligadas ao manejo integrado do fogo, como prevenção e combate aos incêndios florestais, educação ambiental, pesquisa e monitoramento e recuperação de áreas degradas.

Ponto de atenção à Lei 14.944/2024

Apesar de possuir um capítulo inteiro dedicado ao programa de brigadas florestais, a Lei 14.944/2024 trata do tema voluntariado somente em dois parágrafos de um artigo.  O advogado Gabriel Franco Chaskelmann, consultor do Projeto de Estruturação de Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo, explica que no capítulo sobre os programas de brigadas florestais a PNMIF se refere aos brigadistas em geral, principalmente em relação à contratação, sem muita ênfase no voluntariado, o que deve ser observado com cautela.

“A entrada em vigor do PNMIF é uma vitória na pauta ambiental e às brigadas florestais, que têm sua existência legal e competências reconhecidas expressamente, porém o voluntariado fica restrito aos parágrafos 2º e 3º do artigo 11, que determina que a atuação das brigadas voluntárias que atuem fora de áreas federais, deverão se cadastrar e ter sua autorização aprovada perante o Corpo de Bombeiros Militar da unidade da Federação em que atuarão, órgão que deve regulamentar seu credenciamento e atuação, requisitos de segurança, padronização de uniformes e a identificação de veículo”, afirma.

Em relação à atuação dos brigadistas voluntários dentro de unidades de conservação federais, terras indígenas, territórios quilombolas e outras áreas sob gestão federal, a Lei estabelece que tal regulamentação seguirá a normativa dos órgãos competentes por cada um desses territórios.

Gabriel destaca que este é um ponto de atenção às brigadas voluntárias e comunitárias, principalmente que não atuem em áreas federais, pois ao mesmo tempo que a PNMIF tem a finalidade de prevenir a ocorrência e reduzir os impactos e a intensidade de incêndios florestais no país, ela não padroniza o trabalho das brigadas voluntárias e comunitárias que atuam em todo o território nacional, transferindo esta competência aos órgãos competentes. “Assim, a busca pela padronização, formação e atuação das brigadas voluntárias e comunitárias fica sujeita à incidência de regulamentações distintas de acordo com entendimento de cada gestão de território, sendo que, quando se trata de competência Estadual, ressoa com potencial insegurança jurídica, visto que as brigadas voluntárias ficarão a cargo de normativas e interpretações pontuais e distintas, quando não, da inexistência de normativa reguladora”, ressalta o advogado.

“Assim, a urgência recai, primeiramente, na composição do Comitê Nacional do MIF, seguindo pela elaboração da Estratégia Federal do Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo, em forma de resolução, no âmbito do Comitê, para contribuir com o direcionamento de normativas que regulem o tema, garantindo mais segurança, valorização, visibilidade, respeito e reconhecimento aos voluntários e comunitários, além de difundir o conhecimento, resguardar seus agentes, fomentar o voluntariado e ampliar o debate, pesquisa e conhecimento, que trarão benefícios para a conservação socioambiental e enfrentamento das mudanças climáticas”, destaca Gabriel.

Para Fernando Rodovalho, especialista em MIF do IPÊ, o movimento das brigadas voluntárias e comunitárias é de grande relevância socioambiental nesse atual contexto de enfrentamento às mudanças climáticas. “A gente vive em um país de dimensões continentais em que o poder público, por mais que possa estar bem estruturado, não vai conseguir dar uma resposta eficaz a todos os incidentes sem o apoio da sociedade. Por isso o papel da sociedade civil, integrada à atuação do poder público é tão importante. É uma força tarefa que maximiza esses esforços, traz mais eficiência e mostra que, além do poder público, a responsabilidade com o meio ambiente e com os territórios, também é de quem está nesses lugares e de toda a sociedade”, ressalta.

Alinhamento com a política nacional

Além da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, o projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo está alinhado com outras relevantes políticas, programas e instrumentos nacionais como: a Política Nacional do Meio Ambiente, o Código Florestal revisado, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), o Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP) e a Lei 9.608/1998 que dispõe sobre o serviço voluntário.A Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo tem potencial de contribuição junto ao sistema de unidades de conservação (UCs) e seu entorno, terras indígenas e territórios quilombolas, além de elementos integradores de paisagem como reservas legais e áreas de preservação permanente, no âmbito das propriedades particulares.

O Projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo é executado pelo IPÊ, sob a coordenação do MMA, em parceria com a Coordenação de Manejo Integrado do Fogo (CMIF) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e financiado pela Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).  

________________________________________

Foto de capa: Acervo Brigada 1

Categorias Notícias Tags biodiversidade, Brigada Cafuringa, Brigada de Alter, ICMBio, Lula, Manejo Integrado do Fogo, Ministério do Meio Ambiente, mudanças climáticas, Politica Nacional do MIF, Voluntariado
Amazônia: conheça os projetos realizados pelo IPÊ na maior floresta tropical do mundo
Participe da consulta pública nº 1.249/2024 da Anvisa por Normas Sanitárias mais Justas e Inclusivas  

Deixe um comentário Cancelar resposta

Posts Recentes

  • REFLORA realiza oficina para fortalecer negócios sustentáveis da Amazônia 
  • ESCAS-IPÊ assina cooperação com Fundação Matias Machline para Mestrado
  • Governo federal assina decreto que estabelece a nova Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANB)
  • IPÊ, Esalq-USP e Imperial College lançam recomendações para a implementação do PLANAVEG 2025-2028 junto a proprietários rurais 
  • Campeonato de futebol em Reserva da Amazônia ajuda na restauração do bioma com apoio do projeto REFLORA

Publicações

  • junho 2025
  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • janeiro 2025
  • dezembro 2024
  • novembro 2024
  • outubro 2024
  • setembro 2024
  • agosto 2024
  • julho 2024
  • junho 2024
  • maio 2024
  • abril 2024
  • março 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • novembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • julho 2023
  • junho 2023
  • maio 2023
  • abril 2023
  • março 2023
  • fevereiro 2023
  • janeiro 2023
  • dezembro 2022
  • novembro 2022
  • outubro 2022
  • setembro 2022
  • agosto 2022
  • julho 2022
  • junho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • fevereiro 2022
  • janeiro 2022
  • dezembro 2021
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • setembro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • junho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013

Categorias

  • Áreas Protegidas
  • Baixo Rio Negro
  • Boas Práticas
  • Cases de MRC
  • Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
  • COP-16 Agenda
  • COP16
  • Cursos
  • Depoimentos
  • Doe
  • Home
  • Iniciativas para Doação
  • IPÊ
  • IPÊ
  • Não categorizado
  • Negócios Sustentáveis
  • Notícias
  • Paisagens Climáticas
  • Pesquisa e Desenvolvimento
  • Pontal do Paranapanema
  • Projetos
  • Projetos Temáticos
  • publicacoes
  • ra.2022
  • Relatórios Anuais
  • Uncategorised

Onde Estamos

Rod. Dom Pedro I, km 47
Nazaré Paulista, SP, Brasil
Caixa Postal 47 – 12960-000
Tel: (11) 3590-0041

Mapa para o IPÊ
Escritórios

Redes Sociais

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • Linkedin

Política de Privacidade
Ouvidoria

Termos de Uso | Estatuto
Copyright © Ipê – Instituto de Pesquisas Ecológicas.
Email: ipe@ipe.org.br

plugins premium WordPress
  • Português