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Brigadas Voluntárias e Comunitárias reforçam ações de combate aos incêndios no Pantanal

25 de setembro de 202428 de junho de 2024 Por Adison Ferreira

O aumento recente dos incêndios florestais no Pantanal pode ser atribuído a um complexo conjunto de fatores, incluindo o desequilíbrio climático provocado pelo aquecimento global, aliado ao desmatamento e à degradação das áreas naturais. O aumento das temperaturas médias e a alteração nos padrões de precipitação criam condições mais propícias para a ocorrência e propagação de incêndios. Adicionalmente, a fragmentação de habitats e a remoção da vegetação nativa reduzem a umidade do solo e a resiliência ecológica, exacerbando a vulnerabilidade da região a eventos de fogo. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o bioma já registrou 3.262 focos de calor somente no primeiro semestre deste ano. É o pior índice de focos de calor desde quando começou a série histórica, em 1988.

Nesse cenário, o papel da sociedade civil, integrada à atuação do poder público é fundamental para ampliar os esforços de proteção ao meio ambiente e aos territórios. Um levantamento realizado pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, no primeiro semestre de 2023, identificou cerca de 200 brigadas voluntárias e comunitárias voltadas para a prevenção e combate de incêndios florestais no Brasil. A pesquisa também catalogou outras diversas instituições que apoiam o voluntariado em atividades relacionadas ao Manejo Integrado do Fogo nos seis biomas do país.

Apoie as Brigadas

O mapeamento faz parte do Projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo, iniciativa que visa apoiar a estruturação da Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Integrante da Brigada Comunitária da Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, no Pantanal, Virgínia Paes sabe bem a importância do monitoramento do território para a conservação do bioma. Em 2020 quase 60% da área total da APA Baía Negra foi devastada por incêndios. Com o fogo, as 38 famílias da unidade de conservação sofreram diversos impactos ambientais e sociais, sobretudo na geração de renda. Essa realidade que se repetia constantemente nos anos marcados por intensos incêndios florestais só começou a mudar em 2021, com a criação da brigada comunitária da APA.

“O papel da brigada comunitária dentro de qualquer área, tanto de unidade de conservação ou não, é muito importante para a proteção do nosso território. Somos os primeiros a chegar no local, a ver como está a situação, a fazer todo o manejo ali, controlando o fogo para que ele não se alastre e amplie as áreas de queimadas na região”, afirma.

Além de brigadista, Virginia também ocupa o cargo de presidente da Associação de Mulheres da APA. Ela conta que desde que a criação da brigada, a reserva nunca mais foi atingida por incêndios florestais. “O trabalho da brigada é constante, não se limita apenas a apagar o fogo. O envolvimento de toda a comunidade faz muita diferença nesse processo. Atuamos com educação ambiental, comunicando cada etapa do monitoramento realizado em toda a extensão da APA para que o nosso território não seja consumido pelas chamas”.

Virginia Paes em atividade de campo, junto com outros integrantes da Brigada Comunitária da APA Baía Negra, no Pantanal (Foto: Acervo pessoal)

O sentimento de Virginia em relação à proteção do território também é compartilhado pelo indígena Alvino de Souza, chefe da Brigada Comunitária da Aldeia Brejão, localizada na Terra Indígena Nioaque. A brigada foi formada um ano depois que um grande incêndio destruiu parte das florestas que cercam o local e devastou diversas lavouras agrícolas na comunidade.

“Desde que a brigada comunitária foi criada a nossa aldeia nunca mais foi atingida por incêndios, como acontecia antes.  Depois que a gente fez o curso de brigadistas, a gente começou a monitorar tudo, qualquer vestígio de fogo que identificamos na área nós comunicamos as outras aldeias do entorno. O nosso monitoramento do território é levado muito a sério”, explica Alvino.

A atuação das brigadas voluntárias vai além do trabalho de combate a incêndios. A Brigada da Aldeia Brejão também trabalha com ações de educação ambiental envolvendo orientações e rodas de conversa com comunitários e palestras nas escolas da região.  

Segundo André Siqueira, diretor da organização Ecoa – Ecologia e Ação, que atua  com apoio a formação de brigadistas no Pantanal, o trabalho das brigadas voluntárias é determinante para conter os focos de calor e evitar a ampliação dos incêndios no bioma.

“A ação das brigadas voluntárias e comunitárias é muito importante para a proteção e conservação dos territórios. As brigadas indígenas do Pantanal, por exemplo, estão atuando desde que começaram os primeiros focos de incêndios no bioma este ano, tanto na parte da queima controlada quanto na etapa do combate”, ressalta Siqueira.

Para Rafael Gava, presidente da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), a atuação dessas iniciativas em várias partes do país reforça a importância do voluntariado para a conservação ambiental. “O projeto Voluntariado no MIF tem ajudado muito no entrosamento e no intercâmbio desses grupos, tanto em relação à conhecimento quanto em relação aos equipamentos de trabalho. E é através dessa integração que ocorre o fortalecimento dessas iniciativas e o protagonismo das organizações comunitárias de prevenção e combate ao fogo”, afirma.

Estratégia Federal de Voluntariado no MIF

Desde janeiro de 2023, o projeto Voluntariado no MIF já realizou diversos Workshops, eventos nacionais e oficinas temáticas e regionais na região do  Baixo Tapajós para debater a Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado no Fogo. Durante os eventos, representantes de organizações que atuam com MIF em diferentes estados do Brasil, discutiram sobre o cenário, as oportunidades e os desafios do voluntariado no MIF nos diversos biomas do país, visando à construção e regulamentação da futura estratégia.

“O IPÊ acredita no voluntariado como estratégia de engajamento e participação da sociedade na conservação da biodiversidade e no enfrentamento aos desafios climáticos. Unir representantes do governo, da sociedade civil e voluntários para dialogar sobre o cenário atual do manejo integrado do fogo é essencial para reconhecer o impacto positivo e fortalecer essas iniciativas”, destaca Angela Pellin, coordenadora de projetos do IPÊ.  

 Para Fernando Rodovalho, especialista em MIF do IPÊ, o movimento das brigadas voluntárias e comunitárias é de grande relevância socioambiental e muito necessário, principalmente nesse atual contexto de enfrentamento às mudanças climáticas. “A gente vive em um país de dimensões continentais em que o poder público, por mais que possa estar bem estruturado, não vai conseguir dar uma resposta eficaz a todas os incidentes sem o apoio da sociedade. Por isso o papel da sociedade civil, integrada à atuação do poder público é tão importante. É uma força tarefa que maximiza esses esforços, traz mais eficiência e mostra que, além do poder público, a responsabilidade com o meio ambiente e com os territórios, também é de quem está nesses lugares e de toda a sociedade”, ressalta. 

O projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo é executada pelo IPÊ, sob a coordenação do MMA, em parceria com a Coordenação de Manejo Integrado do Fogo (CMIF) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e financiada pela Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).

Categorias Notícias Tags brigadas voluntárias, Educação Ambiental, incendios florestais, Manejo Integrado do Fogo, Pantanal, Unidades de conservação, Voluntariado
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