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Cibele Quirino

Estudo inédito mostra atuação dos grandes herbívoros para desacelerar perda de diversidade em florestas tropicais devido a mudanças climáticas

8 de dezembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Durante 10 anos, na Mata Atlântica, pesquisadores compararam áreas de floresta utilizadas por mamíferos herbívoros, incluindo a anta-brasileira (Tapirus terrestris) e a queixada (Tayassu pecari), e áreas para as quais o acesso desses animais foi bloqueado por plots de exclusão (cercas). O resultado principal é que as áreas utilizadas por esses animais apresentaram menor perda de diversidade do que as áreas cercadas.

O estudo inédito em florestas tropicais gerou um artigo recém-publicado no Journal of Applied Ecology do British Ecological Society (BES). As pesquisas foram realizadas no Parque Estadual Morro do Diabo, no extremo oeste do Estado de São Paulo. O trabalho traz um alerta para a importância de ações de conservação de animais ameaçados de extinção. A anta brasileira, por exemplo, integra o Red List da IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza, como “Vulnerável à Extinção” em toda a sua distribuição. Já a queixada é considerada “Criticamente Ameaçada” na Mata Atlântica.

A coordenadora da INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Patrícia Medici, assina o artigo junto com Nacho Villar, pesquisador do Instituto Holandês de Ecologia NIOO-KNAW. “Neste estudo, relatamos os resultados de um primeiro experimento sobre os efeitos que a conservação e proteção dos grandes herbívoros têm sobre a manutenção da biodiversidade em florestas tropicais e, até onde sabemos, em qualquer outro bioma florestal. O estudo indica que os grandes herbívoros têm um papel muito importante para desacelerar a perda de diversidade florestal”, conta Patrícia.

 Medici Tapirs Brazil HRS Credit Joao Marcos Rosa

Conservacionista Patrícia Medici fotografa anta-brasileira no momento em que o animal sai da armadilha de caixa onde foi capturada para a coleta de materiais biológicos para estudos de saúde e genética.
O registro foi feito na Fazenda Baia das Pedras no Pantanal brasileiro (Município de Aquidauana, Estado do Mato Grosso do Sul), um dos principais biomas para a conservação da anta no país.
Crédito da foto: João Marcos Rosa

Segundo o estudo, as florestas maduras com alta diversidade foram as que mais se beneficiaram da presença dos grandes herbívoros. “Por outro lado, os resultados mostram como a composição da floresta é severamente afetada quando os animais são excluídos do bioma, sinalizando o que pode estar acontecendo em uma série de outros fragmentos da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do planeta”, destaca a pesquisadora.

Com o início da Década da Restauração das Nações Unidas (2021-2030), os resultados deste estudo são também uma orientação para futuras iniciativas de conservação e restauração florestal.  “A conservação desses animais e a restauração trófica (sem participação do homem) são cada vez mais reconhecidas como ferramentas importantes para restaurar ecossistemas florestais e evitar os efeitos agudos das mudanças globais sobre a biodiversidade. No entanto, tais soluções baseadas na natureza ainda não são reconhecidas como uma opção de conservação, sobretudo para florestas tropicais. Acreditamos que o estudo reforça como seria estratégico seguirmos nessa direção”, destaca a pesquisadora.

Do ponto de vista aplicado, tais descobertas indicam que a conservação das espécies e a restauração promovida por elas, podem ser mais eficazes na proteção contra fortes declínios de diversidade de longo prazo em florestas tropicais bem preservadas com altos níveis de diversidade florestal. “Durante os 10 anos do estudo, a abundância de plantas na fase inicial de germinação, o estabelecimento delas e a riqueza de espécies diminuíram cerca de 20% ou mais, proporcionando um experimento natural único para testar a significância funcional dos grandes herbívoros para evitar o colapso da biodiversidade a longo prazo”, diz Patrícia.

Os pesquisadores observaram também se os grandes herbívoros afetam de forma diferenciada as florestas maduras em comparação com as florestas secundárias. “Essa é uma questão importante e inexplorada na conservação e restauração trófica. Nas florestas secundárias, identificamos cerca de metade do número de espécies das florestas maduras. Em florestas secundárias, os resultados indicam limitada proteção dos grandes herbívoros contra a perda de diversidade. Mudanças ambientais regionais de longo prazo colocam em risco o potencial de recuperação de tais florestas secundárias e a transição para mais florestas maduras e diversificadas”, afirma Nacho Villar.

Detalhes da pesquisa na prática

As descobertas são fruto do monitoramento de 200 m² de Mata Atlântica do Interior no Parque Estadual Morro do Diabo, São Paulo, Brasil, realizado entre 2004 e 2014.  “Investigamos o potencial de atuação dos grandes herbívoros contra o colapso da diversidade vegetal a longo prazo, examinando seus efeitos na abundância de plantas na fase inicial de germinação, riqueza e diversidade de espécies, diversidade temporal e na taxa de mudança de composição florestal. Esses animais contribuem diretamente com as plantas do sub-bosque, por meio da dispersão de sementes e atuação nas plantas na fase inicial de germinação. Desta forma, redutos de biodiversidade são altamente sensíveis ao desaparecimento de animais tais como a anta-brasileira (Tapirus terrestris) e o queixada (Tayassu pecari), por exemplo”, explica Villar.

A equipe de Patrícia dividiu a área monitorada em 200 parcelas, incluindo 100 áreas cercadas de forma a evitar o acesso dos grandes herbívoros e 100 áreas de controle, onde não houve restrição à entrada dos animais. Como forma de compreender possíveis diferenças de acordo com o amadurecimento da floresta, as áreas cercadas estavam divididas em dois grupos, sendo 25 pares em áreas de floresta madura e 25 pares em floresta secundária.

Para o isolamento das áreas (plots de exclusão), os pesquisadores utilizaram postes de madeira e tela de arame (2×2 cm). As exclusões tinham as seguintes dimensões: 3 metros de largura, 6 metros de comprimento e 1,20 metros de altura. Foi mantida uma abertura de 20 cm ao redor da parte inferior do plot permitindo assim a entrada de pequenos mamíferos terrestres, tais como roedores e marsupiais. Dentro de cada área de exclusão, uma área de amostragem central de 1×4 m foi estabelecida e dividida em quatro quadrantes de 1×1 m.

Parcelas de controle não cercadas tinham 1 m de largura e 4 m de comprimento, divididas em quatro quadrantes de 1×1 m. Para cada parcela de exclusão e controle, dois dos quadrantes de 1×1 m foram escolhidos aleatoriamente para serem amostrados ao longo do estudo.

Amostragem florestal

Nas áreas monitoradas, todas as plantas com mais de 10 cm e diâmetro ≤ 5 cm foram marcadas com placas de PVC e receberam um número de referência. A metodologia permitiu realizar amostragem subsequentes dos mesmos indivíduos. As novas plantas que surgiram durante a pesquisa e que também atendiam aos critérios foram incorporadas ao protocolo de monitoramento.

Durante os primeiros cinco anos do estudo (2004-2008), os pesquisadores realizaram medições das plantas duas vezes por ano, no início da estação chuvosa (outubro) e no início da estação seca (abril). No período de 2009 a 2012, a coleta de dados foi realizada uma vez ao ano. As medições finais ocorreram em 2014, encerrando 10 anos de coleta de dados, com 14 medições. “Seguimos o destino de 7.287 plantas e rastreamos o declínio da diversidade durante o período de 10 anos”, destaca Patrícia.

Ameaças e oportunidade

A conservação dos grandes herbívoros e a restauração florestal promovida por eles, especialmente em florestas tropicais, representam desafios por uma série de ameaças que esses animais enfrentam pela ação do homem. Segundo os pesquisadores, avanços nessa direção precisam considerar medidas de proteção às espécies. “Manejo da paisagem eficaz, fiscalização e conservação visando aumentar as populações desses animais e a facilitação da dispersão e movimentação entre remanescentes florestais são estratégicas. Além delas, vale pontuar, a necessidade de iniciativas de reintrodução e translocação desses animais, uma vez que grandes extensões de florestas maduras ricas em diversidade atualmente estão desprovidas desses animais, por conta da caça, do atropelamento e tantas outras ameaças”. 

Com base nos resultados, os pesquisadores destacam que a restauração ativa das florestas neotropicais com grandes herbívoros pode ser, de fato, a solução mais eficaz para melhorar o estado de conservação de muitas espécies de grandes herbívoros contribuindo com a diversidade das florestas tropicais a longo prazo. “Sugerimos que as medidas tenham início em florestas maduras e, em seguida, em florestas secundárias com altos níveis de diversidade”.

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Automonitoramento da pesca na RDS Itatupã-Baquiá ganha novos indicadores 

8 de dezembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Na segunda quinzena de novembro, monitores que realizam o automonitoramento da pesca na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Itatupã-Baquiá, localizada no Pará, participaram da amostragem anual da atividade, que neste ano incluiu novos indicadores para o formulário de coleta: potência do motor da embarcação de pesca e informações da malhadeira (rede de pesca), como o comprimento em metros e o tamanho da malha em milímetros. “Com essas informações será possível trabalhar melhor a questão do esforço da atividade durante o monitoramento”, explica Ana Maira Bastos Neves, pesquisadora local do IPÊ. 

As informações obtidas com o formulário de coleta serão utilizadas para criar e avaliar padrões de observação que possibilitem acompanhar e comparar o desenvolvimento da atividade ao longo do tempo. “A coleta dessas informações irá contribuir para tomada de decisões e a construção de políticas públicas”, destaca a pesquisadora.

MPB autominitoramento pesca

Crédito da foto: Raimundo Anacleto das Graças de Souza, Comunidade de São João / RDS Itatupã-Baquiá

A novidade é o resultado do monitoramento participativo, que na RDS Itatupã-Baquiá conta com 39 famílias, entre jovens e adultos, de cinco comunidades São Francisco do Piracuí, Santa Maria do Tauari, Belo Horizonte, Santa Luzia do Urucuri e São João do Jaburu, além de pesquisadores do IPÊ, do CEPAM, gestor e profissionais da RDS, pesquisadores da UFPA – Universidade Federal do Pará,  do INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, da UFOPA – Universidade Federal do Oeste do Pará, da UFAM – Universidade Federal do Amazonas, do MPEG – Museu Paraense Emílio Goeldi e da WCS Brasil – Wildlife Conservation Society. 

Durante a visita, Ana Maira também capacitou duas técnicas que passaram a integrar a equipe do automonitoramento da pesca da RDS. Elas atuam na parte de digitação das informações coletadas pelos monitores. Ambas são contratadas via NGI – Núcleo de Gestão Integrada, do ICMBio, para realizar essa entre outras atividades. A equipe também foi ampliada com a contratação pelo NGI de um articulador para  apoiar as atividades em campo, morador da Reserva e apoiador desde a criação da Unidade de Conservação. 

A atividade integra o projeto MPB – Monitoramento Participativo da Biodiversidade, uma parceria entre IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e o ICMBio –Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, por meio do MONITORA – Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade e do CEPAM – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica que coordena o subprograma aquático continental.

Encontro dos Saberes

Em abril de 2022, os monitores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Itatupã-Baquiá vão participar do Encontro de Saberes. O tema do encontro será a apresentação dos resultados obtidos com o automonitoramento da pesca que teve início em 2017. Em 2019, os monitores receberam devolutiva pelo trabalho realizado entre 2017 e 2018 e passaram por capacitação. Com a pandemia, a próxima devolutiva será realizada em abril de 2022 e trará um consolidado dos avanços obtidos até o momento.  

Durante o encontro, serão respondidas questões relativas à produção da unidade, como espécies capturadas, áreas de pesca, material mais utilizado nas pescarias, consumo e venda, além de potenciais novos alvos”, antecipa  Ana Maira Bastos Neves, pesquisadora local do IPÊ.

Leonardo Rodrigues, coordenador pedagógico do MPB-IPÊ, à frente dos Encontros dos Saberes, realizou o alinhamento para a realização do Encontro com as comunidades, previsto para 2022.

Sobre o Encontro dos Saberes

O Encontro dos Saberes tem se revelado uma experiência muito rica e tem aumentado o interesse das comunidades na luta pela conservação da biodiversidade. Esses encontros oferecem aos pesquisadores, monitores e gestores, um diálogo entre eles para que cada um, com o saber que possui, com a sua experiência, com sua vivência no monitoramento, dialogue olhando para a biodiversidade a partir da lente da ciência, no caso dos pesquisadores; jurídico-administrativa, no caso dos gestores; e da lente do conhecimento tradicional e da sua experiência vivencial, no caso dos monitores.

A atividade faz parte da parceria entre IPÊ e o ICMBio, por meio do CEPAM – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica, que faz parte do MONITORA -Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade, Subprograma Aquático Continental.

A iniciativa integra o projeto de “Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia”, desenvolvido pelo IPÊ em parceria com o ICMBio, com apoio de Gordon and Betty Moore Foundation e USAID.

Sobre o MPB

O Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia (MPB) apoia a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e mais de 20 instituições locais.

Desde 2013, o projeto realiza o monitoramento participativo da biodiversidade e promove o envolvimento socioambiental para o fortalecimento da gestão e da conservação da biodiversidade em unidades de conservação da Amazônia. Esse processo é estratégico para entender e moderar a extensão de mudanças que possam levar à perda de biodiversidade local, subsidiar o manejo adequado dos recursos naturais e promover a manutenção do modo de vida das comunidades locais e a obtenção de renda de maneira sustentável. A principal motivação do MPB é fomentar a participação social como alicerce para compreensão e conservação da biodiversidade.

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Corredores de Vida ganham mais 170 mil novas árvores nativas

10 de novembro de 20227 de dezembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Em Marabá Paulista (SP), cerca de 83 hectares da fazenda São Paulo, anteriormente cobertos por pastagem, agora estão restaurados com árvores nativas do bioma Mata Atlântica. A área de aproximadamente três quilômetros recebeu cerca de 200 mil mudas de árvores e faz parte de um corredor que liga a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto (ESEC MLP) a um fragmento de mata nativa situada na fazenda São Paulo, na região do Pontal do Paranapanema, extremo Oeste do estado de São Paulo.

Foram, aproximadamente, sete meses de plantio (março a outubro/2021) para concluir o corredor ecológico que fica ao Norte do Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD). Com a finalização dessa restauração a região ganha mais uma importante conexão de floresta, com a criação dos corredores ecológicos e a ligação entre as Unidades de Conservação ESEC MLP e o PEMD e importantes fragmentos isolados na paisagem.

Esse plantio é uma parceria entre o IPÊ e o proprietário rural Wilson Kozo Koga, responsável por ceder a área e por contribuir com o projeto, cercando e preparando o solo para o plantio das mudas. Já ao IPÊ coube a articulação com investidores nacionais e internacionais para angariar recursos financeiros, além de fazer toda a governança do projeto como a contratação da equipe de plantio, aquisição de mudas nativas, manutenção e monitoramento do restauro ecológico. A restauração florestal é uma forma do proprietário se adequar ao Novo Código Florestal que exige que 20% da área da propriedade seja preservada ou reflorestada.

Corredor Norte PLantio8 1 1

A previsão, segundo os técnicos do IPÊ, é que uma década é o tempo suficiente para o corredor se transformar em floresta bem estruturada. No entanto, em dois anos, as árvores pioneiras e de crescimento rápido como Sangra d’água (Croton urucurana), Aroeira Pimenteira (Schinus therebimthifolia), Canafistula (Peltophorum dubium), Angico (Anadenanthera colubrina), entre outras, estarão com cinco metros de altura. Nesse estágio, a área já abriga animais silvestres, aves, polinizadores e anfíbios que contribuem com a manutenção e conservação da biodiversidade.  Além de servir como elo de ligação, pois esse corredor é de extrema importância para a conservação de populações de micos-leões-pretos (Leontopithecus chrysopygus) que até então viviam isolados no fragmento da mata nativa das fazendas São Paulo e Santa Mônica. A conexão agora vai facilitar a formação de novos grupos não parentes, ampliando a variabilidade genética de forma a perpetuar a espécie, uma vez que a reprodução entre um grupo pequeno dentro da mesma família, traz sérios problemas genéticos que podem levar a espécie à extinção.

Na avaliação do coordenador de projetos do IPÊ, Haroldo Borges Gomes, os  benefícios dos corredores são inúmeros como ligar fragmentos, conectar espécies isoladas, regularizar os passivos ambientais das propriedades com base no Cadastro Ambiental Rural, além de deixar um legado para as futuras gerações no quesito biodiversidade. É também uma das soluções para a crise hídrica. “É um orgulho estar envolvido neste projeto de conservação de vidas e que vai garantir a biodiversidade para a região e gerações futuras”, disse.

Quem também está orgulhoso com a conclusão do plantio do corredor ecológico é o funcionário da fazenda São Paulo, Bruno Garcia Barbosa. Ele conta que no trecho onde o plantio foi iniciado já é possível ver rastros de animais como da anta-brasileira (Tapirus terrestres), e a presença de alguns pássaros, os quais, anteriormente, não eram comuns na área. Ele ainda pontua a importância da parceria entre o IPÊ. “Com esta união todos ganham, principalmente, a natureza que está sendo recuperada. É gratificante saber que meus filhos, meus netos vão poder contemplar as belezas dessa mata que irá se formar aqui”.

Além, dos ganhos ecológicos desse projeto há também os ganhos financeiros, pois, o IPÊ envolve a comunidade através da aquisição de mudas nos viveiros comunitários de Teodoro Sampaio e Mirante do Paranapanema e a contratação de mão de obra para o plantio.

 

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Viveiristas participam de curso de botânica no Pontal do Paranapanema

10 de novembro de 20227 de dezembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Profissionais de restauração florestal dos corredores ecológicos implementados pelo IPÊ – Instituto de Pesquisa Ecológicas, na região do Pontal do Paranapanema, no extremo Oeste do estado de São Paulo, participaram do “Curso de boas práticas de identificação botânica e escolha de espécies estruturantes para restauração florestal no bioma Mata Atlântica de Interior”, no viveiro Viva Verde, da viveirista Iraci Lopes Duveza. 

O curso é uma parceria entre o IPÊ e a WeForest que apoia a restauração florestal de algumas áreas na região, e tem como objetivo contribuir para a formação dos proprietários de viveiros comunitários, colaboradores e as equipes de plantio. “A ideia é fazer cursos de atualização com certa periodicidade, pois a botânica é uma área dinâmica com mudanças frequentes”, explicou Cristina Yuri Vidal, gerente de projetos da WeForest no Brasil. 

No curso, os participantes tiveram a oportunidade de compreender melhor, por exemplo, as diferenças entre árvores da Mata Atlântica do interior e do litoral. “A Quaresmeira (Tibouchina granulosa), por exemplo, é nativa na região litorânea, porém é exótica no extremo Oeste Paulista”, explicou o engenheiro florestal Guilherme Faganello, da Embira Consultoria, que ministrou o curso. 

Resultados práticos 

“Eu tinha a concepção que árvores exóticas eram somente as espécies nativas em outros países. Agora, aqui na atualização esse conceito de exótica ficou muito claro”, disse Francisco Barbosa da Silva, sócio na Mafran Ambiental Consultoria. 

“Ficou evidente o potencial agressivo das árvores exóticas, pois elas se desenvolvem mais rápido e atrapalham a formação das nativas. Agora minha empresa, que trabalha com produção de mudas e plantio no campo, vai redobrar os cuidados, pois o ideal é atacar o problema na base, ou seja, não coletar sementes e não produzir espécies exóticas”, comentou Marta Aparecida da Silva, sócia na Mafran. 

Para Tamires Ferreira de Lima , colaboradora do viveiro Viva Verde, o aprendizado sempre é bem-vindo. “Sou o tipo de profissional que gosta de aprender mais e mais sobre as árvores nativas”.  

Na avaliação de Nivaldo Ribeiro Campos, técnico do IPÊ e coordenador dos viveiros comunitários, o curso fortalece os viveiros e assim os resultados com a restauração florestal na região. “Com conhecimento é possível avançar com qualidade. A cada dia os viveiristas da região se tornam mais especializados no mercado de mudas nativas do bioma Mata Atlântica de interior, o que traz ainda mais benefícios para toda a cadeia da restauração”. 

 

Quais as árvores mais adequadas para restauração no Pontal do Paranapanema?

Durante a capacitação, Guilherme Faganello, engenheiro florestal da Embira Consultoria, pontuou a importância de elaborar uma lista de árvores nativas que são interessantes para a restauração florestal na região, com a função de aumentar a eficácia da iniciativa e reduzir custos, por exemplo, com o replantio de árvores. Nesse contexto, é possível, inclusive, refinar as espécies com melhor desempenho no campo, principalmente aquelas que resistem a longos períodos de seca, pois este é um dos fatores ocasionado pelas mudanças climáticas. 

Para a elaboração da lista, os participantes priorizaram dois pontos: a presença de espécies do grupo funcional/diversidade – aquelas que atraem animais dispersores de sementes, como pássaros e a anta-brasileira (Tapirus terrestris) e do grupo estruturante/recobrimento – árvores que contribuem para a formação mais rápida da floresta, como por exemplo, a Sangra d’água (Croton urucurana), de crescimento rápido, com formação de copa que oferece sombra e ajuda a combater o capim braquiária. 

Com base nessas orientações a lista de espécies prioritárias na região inclui: 

Aroeira Pimenteira (Schinus terebinthifolius) – grupo estruturante/ recobrimento

Cabreúva (Myroxylon Peruiferum) – grupo funcional/ diversidade

Espinho de Maricá (Mimosa bimucronata) – grupo estruturante/ recobrimento

Fedegoso (Senna macranthera) – grupo estruturante/ recobrimento

Fruta de Lobo (Solanum lycocarpum) – grupo estruturante/ recobrimento

Ipê Amarelo (Tabebuia chrysotricha) – grupo funcional/ diversidade

Jatobá (Hymenaea courbaril) – grupo funcional/ diversidade

Louro Pardo (Cordia trichotoma) – grupo funcional/ diversidade

Mutambo (Guazuma ulmifolia) – grupo estruturante/ recobrimento

Pau formiga (Triplaris americana) – grupo funcional/ diversidade

Sangra d’água (Croton urucurana) – grupo estruturante/ recobrimento

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Unidades de Conservação do Amazonas recebem Encontro dos Saberes – ferramenta de apoio à gestão  nas áreas protegidas

2 de dezembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Na Amazônia, os resultados obtidos com o monitoramento de três alvos da biodiversidade mobilizaram mais de 70 pessoas no Encontro de Saberes realizado em novembro (11 e 12) na Comunidade Pupuaí, na Reserva Extrativista do Médio Juruá. O compartilhamento dos dados e dos aprendizados sobre o automonitoramento da pesca, monitoramento do pirarucu e de quelônios deu o tom ao Encontro que reuniu monitores da Reserva Extrativista do Médio Juruá e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari, gestores das Unidades de Conservação (UCs), pesquisadores de universidades, representantes do ICMBio – Instituto Chico Mendes da Biodiversidade e de organizações da sociedade civil.  

O evento integra o projeto MPB – Monitoramento Participativo da Biodiversidade, uma parceria entre IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, por meio do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade – MONITORA  e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica – CEPAM.

“Todos os alvos, resultados, interpretações e experiências foram debatidos amplamente entre todos os monitores, o que trouxe novos olhares, insights interessantes e novas impressões. Esse é um momento muito importante para percebermos pontos de fragilidade, lacunas e questões que devem ser melhoradas”, comentou Leonardo Rodrigues, coordenador pedagógico do MPB-IPÊ. 

ENCONTRO

Gilberto Olavo, gestor da RDS Uacari, destacou a importância de garantir a continuidade da troca de conhecimentos entre os mais diversos públicos. “O Encontro dos Saberes tem que ser permanente e contínuo, assim contamos com  uma ferramenta necessária para fazer a gestão das Unidades de Conservação e ajudar na preservação e conservação da biodiversidade em todas as suas cadeias, seja na pesca, no manejo do pirarucu, na preservação e conservação dos quelônios”. 

Nesta edição do Encontro de Saberes, estiveram reunidos monitores da Reserva Extrativista do Médio Juruá e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari,  pesquisadores do IPÊ,  gestores das Unidades de Conservação, pesquisadores e representantes do ICMBio – Instituto Chico Mendes da Biodiversidade, da SEMA – Secretaria do Estado de Meio Ambiente, da UFAM – Universidade Federal do Amazonas, ASPROC – Associação dos Produtores Rurais de Carauari, AMECSARA – Associação dos Moradores Extrativistas da Comunidade São Raimundo e Instituto Juruá. 

Pesca

O automonitoramento é o acompanhamento das mudanças nas condições dos rios, lagos e igarapés e também nas relações entre os peixes e o ambiente em que vivem.  Acompanhar o comportamento deste indicador ao longo dos anos ajudará na estruturação de medidas que garantam o uso sustentável dos recursos pesqueiros. 

As informações  compartilhadas no Encontro são o resultado do monitoramento em duas Unidades de Conservação, desde 2018, sendo: 823 formulários, de 13 comunidades e 47 famílias que monitoram suas pescarias na Resex Médio Juruá; e de 756 formulários, de 15 comunidades e 38 famílias que monitoram suas pescarias na RDS Uacari.  No período de 2018 a 2020, os monitores informaram  a captura de 6.479 peixes, e identificaram cerca de 40 grupos de espécies de peixes, dentre elas, surubim (Pseudoplatystoma corruscans), matrinxã (Brycon cephalus), tambaqui (Colossoma macropomum), curimatá (Prochilodus lineatus) e aruanã (Osteoglossum bicirhossum).

Pirarucu (Arapaima gigas)

Quanto ao monitoramento do maior peixe com escamas de água doce do mundo é possível observar as variações ambientais dos locais onde vivem, avaliar o  nível de estoque e definir se houve aumento ou diminuição dos peixes. A partir dessas informações é possível inclusive obter dados sobre como as comunidades se organizam para realizar o manejo, gerar renda e evidenciar a importância dessas pessoas para a conservação do pirarucu.

No Encontro, os participantes compartilham conhecimentos sobre os resultados do monitoramento do pirarucu, entre 2018 e 2019, que registrou  aumento de pirarucus contados e pescados nas três áreas monitoradas (Resex, RDS e Acordo de Pesca).  A proporção de adultos e bodecos (pirarucus jovens com menos de 1,5m) está equilibrada, com leve predominância de bodecos, alinhada  aos índices de conservação favoráveis para a espécie manejada. Além disso, a proporção de machos e fêmeas também apresenta harmonia com leve prevalência dos machos em relação às fêmeas. 

O manejo do pirarucu no Médio Juruá, garante renda familiar anual entre R$ 1.500,00 e R$ 4.500,00 dependendo da área de manejo. A participação de homens, mulheres e jovens no monitoramento do pirarucu também revela proporcionalidade, sendo 38%, 32% e 30% respectivamente.

Sr. Francisco da Gama, monitor da comunidade Bom Jesus, localizada no Médio Juruá,  ressalta o monitoramento como estratégia para a conservação da biodiversidade.  “Considero esse momento muito importante  para o conhecimento e desenvolvimento social de toda a nossa comunidade. O trabalho que a gente faz aqui e que foi debatido no Encontro não é apenas para cuidar do nosso peixe, mas sim cuidar de toda a natureza, preservá-la como um todo”.

Quelônios

Os resultados do monitoramento de quelônios, apoiado pelo projeto MPB, nos últimos três  anos, mas que já ocorre  há cerca de 30 anos nas comunidades, mostraram um valor estável  de filhotes soltos de tracajá (Podocnemis unifilis) e o aumento da desova no número de fêmeas da tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) no território. Além de uma preocupação nos resultados da espécie Iaçá, trazidos pelos pesquisadores do projeto Pé-de-Pincha (UFAM). “Essa espécie recebe maior pressão de pesca, principalmente pelo comércio ilegal e precisa de um maior foco de monitoramento para entendermos o estado de conservação e manutenção da espécie no rio Juruá”, comenta Virgínia Bernardes, pesquisadora do IPÊ. 

Antecedendo o Encontro dos Saberes, o IPÊ realizou uma mobilização nas duas Unidades de Conservação, no início do mês, com objetivo de interpretar e discutir junto com os monitores os resultados de Monitoramento do pirarucu e do Automonitoramento da pesca.

O que é o encontro de saberes – O Encontro de Saberes tem se revelado uma experiência muito rica e tem aumentado o interesse das comunidades na luta pela conservação da biodiversidade. Os encontros de saberes oferecem aos pesquisadores, monitores e gestores, um diálogo entre eles para que cada um, com o saber que possui, com a sua experiência, com sua vivência no monitoramento, dialogue olhando para a biodiversidade a partir da lente da ciência, no caso dos pesquisadores; jurídico-administrativa, no caso dos gestores; e da lente do conhecimento tradicional e da sua experiência vivencial, no caso dos monitores.

A atividade faz parte da parceria entre IPÊ e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (CEPAM), que faz parte do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (MONITORA), Subprograma Aquático Continental.

A iniciativa faz parte do projeto de “Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia”, desenvolvido pelo IPÊ em parceria com o ICMBio, com apoio de Gordon and Betty Moore Foundation e USAID.

Sobre o MPB

O Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia (MPB) apoia a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e mais de 20 instituições locais.

Desde 2013, o projeto realiza o monitoramento participativo da biodiversidade e promove o envolvimento socioambiental para o fortalecimento da gestão e da conservação da biodiversidade em unidades de conservação da Amazônia. Esse processo é estratégico para entender e moderar a extensão de mudanças que possam levar à perda de biodiversidade local, subsidiar o manejo adequado dos recursos naturais e promover a manutenção do modo de vida das comunidades locais e a obtenção de renda de maneira sustentável. A principal motivação do MPB é fomentar a participação social como alicerce para compreensão e conservação da biodiversidade.

 

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Programe-se para o lançamento do livro Monitoramento Territorial Independente na Amazônia: reflexões sobre estratégias e resultados

26 de novembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Na segunda-feira 29 de novembro às 15:00, Cristina Tófoli e Pollyana Lemos, pesquisadoras do IPÊ, participam do lançamento do livro “Monitoramento Territorial Independente na Amazônia: reflexões sobre estratégias e resultados” no canal do YouTube do FGVces e do canal de facebook do Ledtam/UFPA. 

Dividido em duas seções Monitoramento de grandes empreendimentos e de pressões e ameaças sobre territórios e Monitoramento da sociobiodiversidade e dos bens comuns, o livro traz importantes reflexões sobre a potência do monitoramento territorial independente para proteção de territórios e modos de vida, bem como sobre os desafios para sua realização.

A obra é organizada em parceria por Daniela Gomes e Kena Chaves (FGVces), professoras Andrea Leão e Socorro Pena (Gepesa/UFOPA) e professor José Antônio Herrera (Ledtam/UFPA), com editoração de Samir Luna (FGVces) e reúne as experiências de mais de 70 autores representando cerca de 20 organizações e instituições de pesquisa.

Cristina Tófoli e Pollyana Lemos assinam Contribuições do Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação na Amazônia, para a sociedade e conservação da biodiversidade com integração de conhecimentos tradicionais e científico ao lado de mais de mais 16 pesquisadores* do IPÊ e de duas organizações da sociedade civil, Verde Perto e Ação Ecológica do Guaporé (Ecoporé).  

CAPA Monitoramento Independente Digital Page 001

 

Desde 2013, o Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, experiência compartilhada pelos pesquisadores do IPÊ, apoia a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e de mais de 20 instituições locais.

O projeto realiza o monitoramento participativo da biodiversidade e promove o envolvimento socioambiental para o fortalecimento da gestão e da conservação da biodiversidade em unidades de conservação da Amazônia. Esse processo é estratégico para entender e moderar a extensão de mudanças que possam levar à perda de biodiversidade local, subsidiar o manejo adequado dos recursos naturais e promover a manutenção do modo de vida das comunidades locais e a obtenção de renda de maneira sustentável. A principal motivação do MPB é fomentar a participação social como alicerce para compreensão e conservação da biodiversidade.

Cristina F. Tofoli

Pollyana F. Lemos

Leonardo S. Rodrigues

Débora Lehmann

Fernanda Freda

Marcela Silva

Virgínia Bernardes

Fernando Lima

Rafael Moaris Chiaravalotti

Gabriel Mendes

Livia Maciel

Rúbia Maduro

Ana Maira Bastos Neves

Camila Lemke Moura

Paulo Henrique Bonavigo

Roselma Carvalho

Cibele Tarraço Castro

Fabiana F. Prado

 

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Comunidades da Amazônia monitoram atividade pesqueira para conservar a biodiversidade no bioma

25 de novembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Cerca de 30 comunidades na Amazônia estão em intensa atividade com o monitoramento de biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia. Na  Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uacari (AM), o destaque está no automonitoramento de pesca. Segundo Fernanda Freda, pesquisadora local do IPÊ, entre os principais ganhos que a atividade traz para as comunidades está o entendimento sobre a importância do controle desse recurso, que além de alimento, também faz parte da economia e geração de renda dessa região. “Apenas em 2020, no automonitoramento da pesca registramos 5.382 peixes pescados e 43.740 kg de peixe consumido localmente na Resex Médio Juruá”, comenta. 

O IPÊ acompanha o automonitoramento da pesca desde 2017, pelo projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB) que apoia a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A atividade  integra o Subprograma Aquático Continental, do ICMBio, sob a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam).

IMG 20210919 110507629 HDR min min min okoko Crédito da foto: Adão Ferreira da Silva

Monitoramento do pirarucu

Em recente visita à comunidade Morada Nova, localizada na Resex Médio Juruá, Fernanda participou  de reunião com os manejadores de pirarucu sobre custos do manejo da espécie,  lucros com a venda, bem como a repartição do efetivo para todos os envolvidos. Segundo o gestor da RESEX, Manoel Cunha, “desde o início do manejo em 2013, a quantidade de pirarucu vem aumentando significativamente todos os anos, permitindo que a população possa consumir esse peixe e vendê-lo em larga escala. Apenas em 2020, tivemos 28.933 indivíduos contados  (15.145 jovens e 13.788 adultos), sendo 1.356 pirarucus pescados, totalizando  85.156 kg de peixe”, afirma.

Na comunidade Toari, localizada na RDS Uacari, durante a atividade de despesca, Fernanda encontrou monitores que participaram das capacitações do MPB/ IPÊ e do Programa Monitora/ICMBio. “Foi admirável ver o nível de organização, experiência e animação do grupo de manejadores durante a atividade, além de observar a significativa contribuição dos nossos monitores para o manejo”. 

O monitoramento do pirarucu também está entre os protocolos que compõem o Subprograma Aquático Continental, que consiste em realizar a coleta de informações de forma participativa. Para executar essa atividade, os voluntários das comunidades recebem capacitações para: preenchimento dos dados, durante o período de contagem e pesca do manejo do pirarucu, anotando as características dos ambientes, número de peixes existentes, número de peixes pescados, bem como a biometria dos animais, os custos e lucros da produção, comercialização e organização social. 

A metodologia desenvolvida a partir de reuniões com especialistas das áreas de ictiologia, gestão e manejo foi testada e adaptada, a partir das demandas das comunidades, contribuindo para o ordenamento da cadeia sustentável de manejo e conservação da espécie.

Sobre o MPB

O Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia (MPB) apoia a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e mais de 20 instituições locais.

Desde 2013, o projeto realiza o monitoramento participativo da biodiversidade e promove o envolvimento socioambiental para o fortalecimento da gestão e da conservação da biodiversidade em unidades de conservação da Amazônia. Esse processo é estratégico para entender e moderar a extensão de mudanças que possam levar à perda de biodiversidade local, subsidiar o manejo adequado dos recursos naturais e promover a manutenção do modo de vida das comunidades locais e a obtenção de renda de maneira sustentável. A principal motivação do MPB é fomentar a participação social como alicerce para compreensão e conservação da biodiversidade.

Conheça mais o projeto

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Pesquisa avalia qualidade do solo e infiltração de água em seis bacias hidrográficas no Pontal do Paranapanema

29 de agosto de 202324 de novembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Enxadão, facão e trado são as ferramentas que as doutorandas Vanêssa Lopes Faria e Maria Cecília Vieira Totti, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), utilizam para coletar amostras de solo na região do Pontal do Paranapanema, extremo Oeste do Estado de São Paulo.  Sob a orientação de Bruno Montoani Silva, Junior César Avanzi e Sergio Henrique Godinho Silva, elas integram a frente “Impacto das Estratégias de Recuperação da Vegetação na Qualidade do Solo e Seus Serviços Ecossistêmicos Prestados”, do projeto “Desenvolvimento de Procedimentos Simplificados para a Valoração Econômico Monetária de Serviços Ecossistêmicos e valoração não monetária de Serviços Ecossistêmicos Culturais Associados à Restauração Florestal”.

A iniciativa é uma parceria do IPÊ com a CTG Brasil, uma das líderes de geração de energia limpa do País, por meio do Programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da ANEEL. O objetivo da pesquisa é avaliar a qualidade do solo com destaque para densidade, textura e infiltração da água, em seis bacias hidrográficas, na região do Pontal do Paranapanema. A partir desses indicadores serão identificadas as áreas que estão perdendo solo e fertilidade, o que interfere na produção agrícola. 

 solo

Segundo Alexandre Uezu, pesquisador do IPÊ à frente deste trabalho, entre os critérios utilizados para selecionar as seis bacias do estudo estão os principais tipos de solos presentes no Pontal do Paranapanema (latossolo e argissolo), as formações geológicas e os diferentes usos do solo na região.  

“Selecionamos áreas totalmente cobertas por florestas, por pasto, por cana-de-açúcar, mandioca e milheto, além dos corredores ecológicos restaurados pelo IPÊ e de Área de Proteção Permanente (APP). Nos trechos mais suscetíveis à erosão, com predominância de pastagens e cultivos anuais, temos mais de 30 pontos de coleta”, comenta. 

Com a pesquisa será possível avançar na valoração da recuperação e avaliar a relação entre qualidade do solo e produção agrícola. Também estão previstas orientações aos produtores rurais sobre o manejo de solo adequado com potencial de reverter esse processo e aumentar a produção. Assim como apresentar os benefícios proporcionados pela recuperação da vegetação quanto à capacidade de infiltração de água no solo viabilizando a recarga dos lençóis subterrâneos, beneficiando assim grandes, médios e pequenos produtores rurais.  

“O objetivo é definir critérios e ferramentas que auxiliem na tomada de decisão relacionados às atividades de restauração florestal, ou seja, diretrizes que orientem a aplicação adequada e consistente de técnicas de valoração econômica. Essa valoração deve facilitar a análise corporativa de viabilidade de projetos e investimentos em geral. Além disso, o projeto conta com a originalidade da aplicação da valoração não monetária de serviços ecossistêmicos culturais, com o objetivo de captar os benefícios intangíveis que a restauração florestal provê para as relações sociais das comunidades de interesse das Áreas de Conservação Ambiental”, explica Leandro Barbieri, coordenador de Meio Ambiente da CTG Brasil.

Para a doutoranda Vanêssa, são medidas simples, mas com potencial de transformar a paisagem. “O produtor para fazer mudanças precisa entender qual será o custo-benefício. A pesquisa fornecerá dados de valoração a partir de investimentos no manejo do solo com ganhos para os produtores e também para a usina hidrelétrica, pois quanto menos sedimento chegar aos rios, mais a usina ganha em vida útil dos seus equipamentos, principalmente, as turbinas”.  

Para obter benefícios no quesito recuperação de solo é necessária uma aliança. “À primeira vista pode até parecer que cada produtor está em um degrau, isolado, mas na verdade estão interligados na paisagem, pela mesma bacia hidrográfica”, pontua a doutoranda Vanessa. 

Crise hídrica

Uezu destaca a relação entre a maior absorção de água pelo solo com a segurança hídrica.  “O solo tem papel fundamental na produção de água com o abastecimento do lençol freático via infiltração da água da chuva. Pesquisas como essa têm o potencial de orientar modelos a serem implementados em diferentes cenários conservacionistas com o intuito de contribuir com o fornecimento de recursos hídricos na região do Pontal. A pesquisa dará subsídios para planejar formas de manejo do solo com benefícios tanto para a produtividade dos proprietários rurais quanto para a biodiversidade das florestas e a segurança hídrica na região”, conclui.   

São parceiros do projeto: a FEALQ – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz da ESALQ; o Lastrop – Laboratório de Silvicultura Tropical, da Esalq/USP; a Universidade Federal de Lavras; GVCes, da Fundação Getúlio Vargas; Weforest e Rainforest Connection.

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Vaga na área de educação para o Projeto Escolas Climáticas

22 de novembro de 2021 Por Cibele Quirino

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O IPÊ abriu processo seletivo para contratação de profissional na área de educação ambiental, preferencialmente de educador(a), no âmbito do Projeto Escolas Climáticas.

Local previsto de execução das atividades: Nazaré Paulista (SP), Paulínia (SP) e outros municípios na área de abrangência do Sistema Cantareira de abastecimento de água.

Confira o edital e envie sua candidatura até 06 de dezembro. 

 

 

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Conheça os bastidores de pesquisa que analisa amostras de pernilongo em desenvolvimento em Nazaré Paulista

19 de novembro de 2021 Por Cibele Quirino

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Mais de 400 alunos, de cinco escolas públicas de Nazaré Paulista, participam do projeto Ciência Cidadã, do IPÊ, que busca identificar os pernilongos mais presentes na região para propor soluções práticas com potencial de reduzir esse número. 

A pesquisa é realizada em parceria com a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, e conta com o apoio do Laboratório de Saúde Ambiental, da Faculdade de Saúde Pública da USP. O projeto é patrocinado pela Conservation, Food and Health Foundation. 

Em novembro, alunos, educadores e familiares iniciaram a coleta e o armazenamento dos pernilongos em tubos no freezer (abaixo de 0ºC, para preservação do DNA). Até o fim do ano, o material será entregue ao pesquisador Pedro M. Pedro, do IPÊ, que lidera a pesquisa. A  iniciativa é uma integração do projeto Ciência Cidadã  com as  Escolas Climáticas, do Projeto Semeando Água, também uma realização do IPÊ, com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal, com apoio do IAMAR – Instituto Alair Martins, braço social do Grupo Martins.

O pesquisador Pedro M. Pedro comemora a mobilização de alunos, educadores e familiares. “Essa pesquisa tem um significado muito especial, porque tem a ver com a Ciência Aberta, que tem como objetivo tornar as pesquisas mais acessíveis em todos os sentidos, tanto no acesso aos dados para a sociedade, quanto na questão econômica com forma de torná-la viável em escala, já que buscamos a redução do custo. Atualmente, o trabalho de campo (a coleta dos dados crus) representa muitas vezes o valor mais elevado em iniciativas de biologia e ecologia. Com o envolvimento dos cidadãos conseguimos superar esse obstáculo e avançar com estudos que vão trazer resultados práticos com aplicabilidade para o próprio território. O protocolo que está sendo avaliado pode ser mais uma ferramenta prática com potencial de ser utilizada por agências de monitoramento epidemiológico por conta da redução dos custos”. 

No laboratório

Com os tubos repletos de pernilongos, Pedro iniciará a análise das amostras no Laboratório de Saúde Ambiental da USP, da Faculdade de Saúde Pública. O processo desenvolvido pelo pesquisador conta com inovação também nessa fase, com direito ao uso de equipamento feito em impressora 3D e ainda com ferramentas simples, como uma serra tico-tico. 

Durante a fase piloto, Pedro em parceria com o desenvolvedor Sérgio Augusto Góes de Almeida reduziu os custos da pesquisa de maneira expressiva. “Como para essa pesquisa precisamos de uma análise relativamente simples, conseguimos avançar nessa direção com o uso da impressora 3D.  Já que não precisamos de todas as funcionalidades das máquinas dos laboratórios mais especializados. Estamos vivendo um período na ciência em que avanços tecnológicos possibilitam reduzir custos mantendo a qualidade dos estudos”. 

Pedro explica que o equipamento impresso será utilizado em uma parte importante da extração do DNA de pernilongos. “A extração do DNA começa quando coloco bolinhas de aço inox dentro de cada tubo, que uma vez agitados por uma serra tico-tico vão transformar as amostras em ´pó de pernilongo´. Em seguida, adiciono reagentes magnéticos que grudam exclusivamente no DNA e são atraídos pelo ímã da plataforma, assim separando o DNA dos demais materiais. A plataforma desses ímãs (impressa em 3D) melhora o custo X benefício, tornando a pesquisa mais acessível. O custo dessa estrutura no mercado é superior a R$ 10 mil,  mas com a tecnologia de impressão conseguimos por cerca de R$ 5 reais. Com o DNA extraído dessa fase seguiremos para a etapa de reações de PCR, o sequenciamento de DNA e a  identificação das espécies presentes nos tubos de cada participante (por meio da amplificação de marcadores moleculares)”.

A expectativa do pesquisador é compartilhar os dados com educadores e alunos no início de 2022.  Até lá, Pedro Pedro e Andrea Pupo  têm encontros semanais  com alunos e educadores  nas escolas para esclarecer dúvidas e  compartilhar o andamento da pesquisa. 

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