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Mês: março 2022

IPÊ 30 Anos: nossa ação no Pantanal e no Cerrado

19 de março de 2022 Por Paula Piccin

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O IPÊ chegou ao Pantanal a partir das pesquisas pela conservação da Anta Brasileira, em um projeto que tornou-se a INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira. No bioma, também avançamos com pesquisas para a conservação da vida do tatu-canastra.
Além da pesquisa com espécies, estamos trabalhando com a questão da pecuária sustentável no Pantanal e estamos ativos nas brigadas de incêndio junto com fazendeiros e comunidades.

Com o avanço das pesquisas, expandimos nossas ações para o Cerrado, envolvendo, além das antas e dos tatus, os estudos para a sobrevivência do tamanduá-bandeira. Ao longo do tempo, conseguimos organizar o maior banco de dados do mundo sobre a anta brasileira, além de dados inéditos sobre o tatu-canastra, que apoiam, inclusive, ações de políticas públicas em prol da vida da fauna silvestre e também dos seres humanos.

A INCAB – Iniciativa Nacional para Conservação da Anta Brasileira busca influenciar o processo de tomada de decisões junto ao poder público para combater as ameaças atuantes e evitar a extinção da anta e de seus habitats remanescentes. 

“Já está claro que a agricultura em grande escala no Cerrado brasileiro está resultando em pesticidas e exposição a metais em concentrações que excedem a segurança ambiental e pode causar efeitos adversos à saúde das antas e, talvez, de outros animais. Precisamos olhar com mais seriedade para essa questão que afeta os animais silvestres e as vidas humanas. É inadmissível a utilização de agrotóxicos sem critérios e sem fiscalização”, destaca Patricia Medici, pesquisadora e coordenadora da INCAB/IPÊ. O projeto também conta com frentes de atuação na Mata Atlântica e na Amazônia. 

O Projeto Tatu-Canastra (Priodontes maximus), uma parceria entre o IPÊ e o ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres no Pantanal, realizado na Mata Atlântica e no Cerrado, há mais de 10 anos desenvolve ações para conservar o maior entre as 20 espécies de tatu, também conhecido como engenheiros do ecossistema. “Com as mudanças climáticas e a tendência de aumento das temperaturas, as tocas de tatu-canastra podem ajudar as espécies a sobreviver a essas mudanças e temperaturas extremas”, explica Arnaud Desbiez, coordenador do Projeto Tatu-Canastra. Entre os resultados obtidos pelo projeto está o fato de a espécie integrar a lista de mamíferos usados para nortear a criação de áreas protegidas e corredores de conservação no Mato Grosso do Sul. 

Com o Projeto Bandeiras e Rodovias, o IPÊ e parceiros avaliam, monitoram e indicam soluções sobre o problema dos atropelamentos e acidentes com tamanduás-bandeira nas rodovias do Estado do Mato Grosso do Sul. As estradas têm índices alarmantes de morte de animais silvestres por atropelamento. Avanços nessa direção vão tornar as rodovias mais seguras para as pessoas e tamanduás, e também têm o potencial de beneficiar outras espécies. 

 

As nossas florestas precisam de você. Doe e ajude nosso trabalho para a conservação da biodiversidade brasileira.

 

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IPÊ 30 Anos: nosso impacto na Mata Atlântica

19 de março de 2022 Por Paula Piccin

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O IPÊ atua na Mata Atlântica desde a sua criação. Confira os principais resultados pela conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

Mata Atlântica no Oeste paulista:

– 5,4 milhões de mudas de árvores plantadas da Mata Atlântica, incluindo o maior corredor já restaurado no bioma
– a mudança na categoria do mico-leão-preto de “criticamente ameaçado” para “ameaçado”
– o maior banco de dados da anta brasileira (Tapirus terrestris), que é sentinela da saúde das florestas
– trabalhos para geração de renda da população, que beneficiam mais de 200 famílias.
– adoção do programa de educação ambiental pelas escolas da cidade de Teodoro Sampaio (SP), com cursos para professores e estudantes da rede pública.

No Pontal do Paranapanema, o Mapa dos Sonhos desenvolvido em conjunto por produtores rurais, órgãos públicos, demais instituições que também atuam na região e pesquisadores do IPÊ identificou as áreas prioritárias para restauração. Como forma de conciliar conservação da biodiversidade com diversidade de alimentos e geração de renda para produtores rurais, o Mapa incluiu entre as estratégias a implementação de SAFs – Sistemas Agroflorestais nas pequenas propriedades e a criação de viveiros comunitários.  

Hoje são nove viveiros comunitários localizados na região do Pontal do Paranapanema, acompanhados de perto pelo IPÊ, sendo cinco liderados por mulheres. Eles evidenciam o potencial do desenvolvimento sustentável. Em 2020, esses viveiros produziram aproximadamente 800 mil mudas e beneficiaram 26 famílias. O potencial de produção, entretanto, é quase o dobro e, visto que o passivo ambiental do Oeste Paulista é de 77 mil hectares, a tendência é de crescimento na produção dos viveiros.

Ivone Ribeiro Campos Félix, proprietária do Viveiro Floresta há quatro anos, revela os avanços do negócio e os próximos passos.  “Comecei produzindo 17.600 mudas por ano. Em 2020, o viveiro produziu 150 mil mudas e o plano é ampliar a produção”.  

Com a renda do viveiro, Ivone garante o ensino universitário das duas filhas. “Paz, contribuição com meio ambiente, realização da graduação das filhas são os resultados que colho com meu viveiro”, pontua.

Mata Atlântica do Sistema Cantareira

Entre as ações desenvolvidas pelo IPÊ na região que conta com um dos maiores sistemas de abastecimento de água do mundo está a restauração florestal com quase 400 mil mudas da Mata Atlântica já plantadas, em especial nas proximidades de cursos d’água de um dos maiores sistemas de abastecimento de água no mundo, que abastece 7,6 milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo. O incentivo à implementação de sistemas produtivos sustentáveis em propriedades rurais também é uma estratégia com potencial de contribuir com o aumento da resiliência do Sistema Cantareira. 

Na região do Sistema Cantareira, priorizar mudanças tendo em vista o melhor uso do solo garante benefícios não apenas a quem vive na área rural, como é o caso dos produtores rurais, mas também à população que recebe a água e que está muitas vezes a cerca de 100 km de distância. “O melhor uso do solo e a restauração florestal são os reguladores da quantidade e da qualidade da água, mas também da produtividade no campo e da biodiversidade”, esclarece Alexandre Uezu, pesquisador e coordenador do Projeto Semeando Água, uma realização do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal. 

Quer apoiar o IPÊ? Doe agora.

 

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IPÊ 30 Anos: Nossas ações na Amazônia

10 de novembro de 202219 de março de 2022 Por Paula Piccin

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BARCO MAIRA previewO IPÊ completa 30 anos em 2022. Mais de 20 deles dedicados à conservação da biodiversidade em território amazônico. Todos os projetos realizados na região integram a frente Soluções Integradas para a conservação da Amazônia que reúne iniciativas voltadas ao fortalecimento das comunidades e das áreas protegidas do bioma. O trabalho no bioma começou no baixo rio Negro e depois se expandiu em uma grande iniciativa chamada de Soluções Integradas para a Conservação da Amazônia.

Atualmente, no baixo rio Negro, é realizado o Navegando Educação Empreendedora na Amazônia. A equipe percorre as comunidades realizando levantamentos sobre negócios e seus empreendedores para traçar estratégias que possam dar impulso a esses trabalhos. Tudo acontece com suporte do barco escola Maíra I, que navega as águas dos rios para alcançar os moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga-Conquista. O projeto conta com o apoio do projeto LIRA/IPÊ – Legado Integrado da Região Amazônica e parceria do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo. 

 

 

Na década de 2010, o IPÊ apoiou a formalização e fortalecimento das organizações locais, com documentação para acesso a políticas públicas voltadas CELIO ARAGOaos agricultores familiares e artesãos, e contribuiu com infraestrutura de negócios.

O artesão Célio Arago (foto à direita), por exemplo, está entre os beneficiados pela atuação do IPÊ. Oficinas, cursos e intercâmbios fizeram com que ele desenvolvesse ainda mais suas habilidades como artesão, ofício que aprendeu com o pai. Da comunidade Nova Esperança, as peças de Célio ganharam o mundo e foram indicadas a prêmios. Após o projeto, Célio hoje compartilha o que aprendeu com os jovens. 

“O aprendizado que tive com o IPÊ me abriu muitas portas. Agora eu ensino jovens na minha comunidade para que tenham a mesma chance que eu.”

Dentro das Soluções Integradas, o IPÊ desenvolve as seguintes ações:

MOSUC – Motivação e Sucesso na Gestão de Unidades de Conservação realizado desde 2012, em parceria com o ICMBio e apoio da Gordon and Betty Moore Foundation. Uma frente-chave de atuação é a reestruturação nacional do Programa de Voluntariado do ICMBio, que que contou com o apoio do IPÊ de diversas formas, desde a comunicação visual até a reestruturação digital do cadastro de voluntários. 

Desde 2012, o IPÊ apoia o fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, incentivando o compartilhamento de boas práticas de gestão, fomentando arranjos que ampliem o capital humano para apoio à gestão, e construindo plataformas que disseminam informação e conhecimento sobre as UCs.

mpb pollyMPB – Monitoramento Participativo da Biodiversidade que monitora a biodiversidade desde 2013 atua no monitoramento da biodiversidade em 18 unidades de Conservação (12 milhões de hectares) na Amazônia com a contribuição de comunidades locais.
Esse processo é fundamental para entender e moderar a extensão de mudanças que possam levar à perda de biodiversidade local, subsidiar o manejo adequado dos recursos naturais e promover a manutenção do modo de vida das comunidades locais. O Projeto MPB é parte da iniciativa para implementação do Programa de Monitoramento da Biodiversidade – Monitora do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). USAID, Gordon and Betty Moore Foundation e Programa ARPA são parceiros do MPB. 

LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, a partir de 2019, as ações foram ampliadas com o projeto que tem como foco o aumento da efetividade na gestão de 86 áreas protegidas (Unidades de Conservação de Terras Indígenas), com trabalho integrado e em rede na Amazônia. O projeto abrange 34% das áreas protegidas da Amazônia, considerando 20 UCs Federais, 23 UCs Estaduais e 43 Terras Indígenas, nas regiões do Alto Rio Negro, Baixo Rio Negro, Norte do Pará, Xingu, Madeira-Purus e Rondônia-Acre. O LIRA é uma iniciativa idealizada pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore, parceiros financiadores do projeto. 

 

Confira os principais destaques do IPÊ na Amazônia: 

 

  • 320 famílias beneficiadas no projeto do Baixo Rio Negro

 

  • + de 4 mil pessoas beneficiados com o Monitoramento Participativo da Biodiversidade

 

  • + de 30 mil pessoas inscritas no cadastro nacional de voluntários do ICMBio

    Para apoiar esse trabalho, faça uma doação agora.

 

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Fundo LIRA inicia o apoio às associações indígenas e extrativistas e aumenta rede de proteção e desenvolvimento das áreas protegidas da Amazônia 

18 de março de 2022 Por Cibele Quirino

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Vinte e cinco projetos na Amazônia de três  cooperativas, 10 associações extrativistas e 12 associações indígenas estão aprovados pelo Fundo LIRA e iniciaram as ações em março de 2022. O apoio a esses projetos é realizado via Fundo LIRA, uma parceria entre o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, a Fundação Gordon and Betty Moore e o Fundo Amazônia/BNDES. O Fundo tem como objetivo aportar recursos financeiros para associações representantes de povos e comunidades tradicionais que exercem seus propósitos como guardiões das florestas. 

Os projetos aprovados participaram de uma seleção via edital que contou com  três fases: manifestação de interesse; capacitação em elaboração de projetos; e inscrição do seu projeto.

Confira as associações e cooperativas que tiveram os projetos aprovados:

12 associações indígenas: Pupykary, Apij, Olatawawa, Aippy, Agir, CWP, Pykore, Kapot Jarina, Oibi, Aikp, GAP EY, Assiza. 

10 associações extrativistas: Amaru, AMA II, APCT, Amarjuma, Asmacaru, Julião, Amaflec, Asarc, Acaje, Aguape. 

Três cooperativas: Coopeab, Cooperar, Coopaflora. 

Cada projeto selecionado vai receber um aporte de até R$ 150 mil reais – totalizando R$ 3,75 milhões – e deve ser executado no período de até 18 meses. O Fundo LIRA gerencia no total R$ 6 milhões em investimento.  Os 25 projetos serão realizados em 22 áreas protegidas da Amazônia com um total de 1.300 beneficiários diretos. Os projetos vão promover ações de governança, monitoramento,  vigilância e de fomento a sete cadeias da bioeconomia florestal (castanha, farinha, cacau, pimenta, óleos, artesanato e turismo). Como resultado, 14 negócios socioprodutivos serão implementados, 12 obras de infraestrutura realizadas,  15 publicações e estudos desenvolvidos, além da  capacitação de 700 pessoas.

A partir desse momento, os projetos vão seguir uma Trilha Formativa voltada à capacitação em diversas frentes das organizações:  administrativa, financeira, gestão, captação de recursos e comunicação, além de visitas técnicas e intercâmbios entre elas.    Dessa forma, o LIRA  fortalece a gestão das organizações para que possam ter mais autonomia nos territórios. 

O início

Nos dias 07 e 11 de março, os profissionais das organizações participaram do 1º Encontro do Fundo LIRA.  No evento realizado de forma 100% online,  além da apresentação de cada projeto, os participantes  também levantaram possibilidades de trocas e sinergias entre eles. A equipe do LIRA  compartilhou o Manual de Execução de Projetos que norteará a implantação das ações nas esferas técnica, financeira e de comunicação. 

Alexandra Borba Suruí, da Associação Gap Ey, conta que mesmo dentro da Amazônia parece existir falta de conexão entre as associações e vê neste projeto uma oportunidade de mudança. “Se estivermos conectados, podemos, inclusive, consumir produtos uns dos outros”, diz. Para Adjair Mota, da Associação ACAJE, o Fundo LIRA é inovador pois todos os projetos visam desenvolver as capacidades dentro da comunidade. “O que é construído, fica na comunidade, isso é genial! Além da oportunidade de desenvolver a gestão institucional, por que muitas vezes a associação não tem possibilidade de gerir seus próprios recursos e precisa de terceiros”, afirma. 

Esses novos parceiros integram agora a Rede LIRA, que conta com nove projetos em desenvolvimento há mais de um ano, contemplados por outro edital. O objetivo do LIRA é ampliar e dar visibilidade a todas as vozes da Amazônia.  Rafael Almeida, analista do Fundo Amazônia/BNDES, também participou do evento e reforçou o potencial da aliança entre as iniciativas.  “Essa conexão entre pessoas que estão, de fato, lidando com as questões da floresta é essencial,  um legado que vai ficar para o futuro, para além do projeto LIRA”.

Saiba mais sobre o LIRA

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Biólogo do Programa de Conservação do Tatu-canastra é vencedor do prêmio internacional Future For Nature 2022

17 de março de 2022 Por Paula Piccin

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O pesquisador do Programa de Conservação do Tatu-canastra, , Gabriel Massocato, é um dos vencedores do prêmio internacional “Future for Nature Awards 2022”, que reconhece iniciativas inovadoras para proteção de animais e plantas silvestres de todo o mundo. Este ano, a premiação teve teve mais de 250 candidatos inscritos e selecionou três grandes vencedores: além de Gabriel, Tiasa Adhya, da Índia, e Rebecca Cliffe, da Costa Rica.

Apaixonado pela vida selvagem desde criança, Gabriel é formado em biologia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), localizada na cidade de Dourados, distante cerca de 230 quilômetros da capital sul-mato-grossense, e desde 2012 – quando se voluntariou no Programa de Conservação do Tatu-Canastra, tem se dedicado para a conservação da vida selvagem, assumindo o compromisso de salvar o maior dos tatus no Brasil. O tatu-canastra é considerado o engenheiro do ecossistema, já que desempenham um importante papel no meio ambiente, pois, suas tocas servem de abrigo para muitos outros animais, mas  ele infelizmente está ameaçada de extinção pela perda de habitat e fragmentação da natureza. O programa para conservação da espécie é realizado pelo IPÊ e pelo Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS).

“Essa espécie ainda é pouco conhecida pela nossa sociedade e se nada for feito a curto e médio prazo, ela pode desaparecer das principais áreas naturais do Brasil. Por isso, acredito que através das pesquisas, da conscientização e realizando um trabalho em conjunto com as comunidades locais, nós podemos unir esforços e buscar soluções inovadoras para a conservação e  tornar o tatu-canastra um embaixador da biodiversidade”, disse Gabriel.

Com relação ao prêmio, o biólogo ressalta que além da premiação com recursos financeiros, a maior conquista deste reconhecimento é a oportunidade de celebrar a ciência e a importância mundial que foi concedida a um projeto brasileiro.

“Esta premiação vai possibilitar a ampliação dos nossos esforços para proteger o tatu-canastra, através da criação de Unidades de Conservação, cujo o objetivo é evitar a extinção iminente da espécie e organizar expedições de campo para estudar e monitorar esses animais e o seu habitat. Além disso, será necessário continuar estabelecendo parcerias com pesquisadores, proprietários rurais, empresas, comunidades locais e governos em prol da conservação deste e de outros animais que são impactados direta ou indiretamente pela presença do tatu-canastra”, explicou o biólogo.

Atuação no Programa de Conservação do Tatu-canastra

Com mais de 10 anos de trabalho no projeto que teve início em 2010 e que hoje é realizado em diversos biomas da América do Sul, Gabriel ajudou a conduzir as pesquisas de longo prazo no Pantanal, onde foram identificadas as necessidades biológicas e ecológicas do tatu-canastra e também auxiliou no treinamento de mais de 80 voluntários conservacionistas.

De acordo com Arnaud Desbiez, presidente do ICAS e fundador do projeto, Gabriel  participou da criação do Plano de Ação Nacional do tatu-canastra e também atuou  na formação de uma brigada de incêndio comunitária, que está preparada para proteger uma área de 1.500 km2 do Pantanal da Nhecolândia.

“Ver alguém que iniciou como voluntário em nosso projeto e que hoje ocupa a posição de coordenador do projeto no Pantanal é uma imensa alegria. Além disso, o Gabriel se tornou um grande amigo e um profissional essencial na execução de muitas outras atividades do ICAS e é muito querido e respeitado por toda a nossa equipe e nós não poderíamos estar mais contentes e honrados com esse merecido reconhecimento” ressaltou Arnaud.

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Our 30 Years in a Flash

15 de março de 2022 Por Paula Piccin

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Of our many achievements in our 30 years of history, I am very proud to have helped form our team. Some of the members who founded the organization were young interns working on the conservation project for the black lion tamarin (Leontopithecus chrysopygus), Claudio Padua’s doctoral subject in Morro do Diabo State Park (PEMD), extreme west of the state of São Paulo, known as Pontal do Paranapanema. They were attracted by the chance to go out into the field and put into practice what they theoretically learned in the classroom. With them, we founded IPÊ in 1992, a remarkable year for nature conservation in Brazil and in the world, especially on account of Rio-92, the United Nations Conference on Environment and Development. Conservation was on the rise at that time! We wanted to save the world!

Claudio’s doctorate showed the ecology of the black lion tamarin and its plasticity, or how this small primate behaved and lived in the different habitats found in PEMD, the largest remnant of native forest of the species. The tamarin had been considered extinct for over 60 years and was among the 10 most endangered species on the IUCN list at the time. The study, planned to last a year, ended up taking three and a half years, precious time for us to understand the complexity of conservation. We discovered that the range of needs is much greater than the study of a species, even though we know that this is a fundamental step to protect any element of nature.

Other fields were added, such as habitat protection combined with income generation, especially for the less fortunate. Since the region is the second poorest in the state of São Paulo, the IPÊ team began to seek sustainable alternatives to improve the lives of local families, combining income with environmental conservation. We then started offering workshops on how to start and maintain seedling nurseries for reforestation, how to plant Agroforestry Systems (AFS) and produce handicrafts inspired by regional species.

We then took a bigger step, planning the landscape as a whole, outlining the priority areas that deserve increased attention in the forest restoration program. One of the results is what we call the Map of Dreams for Pontal, composed of images that indicate where forest corridors, small forests or protection strips around the remaining native forests must be planted.

We also look for influencing public policies that benefit nature and people, whenever possible. This has been possible through the results of our surveys, on the basis of which we make decisions. Examples include the creation of a new protected area, the Mico-Leão Preto Ecological Station, and the inclusion of environmental issues in the drafting of regional socio-environmental laws.

The integrated actions became our Conservation Model, heavily inspired by Conservation Biology, a theme that originated one of the institute’s most relevant fronts, conservation education. The desire to share knowledge was born along with the creation of IPÊ, in Piracicaba (SP). We wanted to have an academic arm from the beginning, but after some failed attempts, we ended up founding our own school in 1996, Brazilian Center for Conservation Biology, which evolved into School of Environmental Conservation and Sustainability – ESCAS.

A few years later, ESCAS-IPÊ obtained approval from Capes to offer the first Professional Master’s Degree in the environmental area in the country, in 2008, being also the first socio-environmental NGO to obtain this accreditation. We fulfilled all the necessary requirements, such as the number of PhDs and publications. We have also developed a postgraduate course in Social and Environmental Business and we still offer short courses in numerous topics, such as ESG (Environmental, Social and Governance).

Becoming more experienced and ready to coordinate their own projects, some of the co-founders of IPÊ took new initiatives, forming interdisciplinary teams and researching other species such as jaguar, black-faced lion tamarin (studies we have conducted for 15 years), manatee, and tapir, which led us to biomes such as the Pantanal and the Cerrado. IPÊ has also been working for decades with the issue of protection of springs and springs that make up the Cantareira System (SP), on which millions of people and countless industries depend. Comprehensive studies of adequate reforestation and changes to agricultural practices have been applied with regional success. In the Amazon, IPÊ has been present for many years in Lower Rio Negro and even own a school boat that allows sailing through riverside communities and promoting initiatives such as community-based tourism and the production chain of sustainable goods. In other Amazon regions, IPÊ works with conservation units, several public agencies and civil society, promoting integrated conservation solutions.

In 2003, we created a Sustainable Business Unit, for integration with the private sector, in addition to taking care of community products. Our business partnerships have been fundamental, as they allow us to establish ourselves as an institution, investing in management and transparency, from the rendering of accounts to the communication of our projects, thus granting professionalism to our work.

None of this would be possible without an engaged team that shares common ideals. These feelings multiply and end up going beyond our internal team.

Our ESCAS-IPÊ students also promote socio-environmental transformations. They are IPÊ seeds spread over several places in Brazil and the world. This legacy makes a difference. Education with the noble purpose of protecting life brings collective benefits that become even stronger when we use science as a starting point for action. It is a great investment for a more promising future. Our advisors and partners also join forces in the achievements: there are 6 million trees planted in the Atlantic Forest, more than 7 thousand students have studied at ESCAS-IPÊ, more than 200 families benefited and 12 thousand people positively impacted every year by our actions.

IPÊ’s causes move people and attract them to the institution’s projects. Defending life, whether plant, animal or people, contributes to the balance of elements that guarantee the natural dynamics of everything that inhabits the Earth. This principle provides opportunities for people who might not otherwise have had them, to lead more dignified lives, and at the same time contribute to some aspect of local nature conservation.

Biodiversity conservation with sustainability and social improvements has been an arduous path that needs continuity and persistence. Demands increase over time, as pressures are intense and increasing. But the strength seems to come from within each one who gets involved and feels the pulse of the charm of protecting the socio-environmental riches that we have inherited on this planet. Perhaps this is the secret of IPÊ’s history: working for a cause greater than ourselves as individuals. It is the cry for the wholeness of life in its fullest manifestation. The strength that drives us is the will to be better and better to contribute to what we believe to be valuable.

Suzana Padua

President of IPÊ

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Nossos 30 anos num flash

15 de março de 2022 Por Paula Piccin

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Das muitas conquistas nesses nossos 30 anos de história, uma das que mais me orgulho é de ter ajudado a formar nossa equipe. Alguns integrantes que fundaram a organização eram jovens estagiários do projeto de conservação do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), tema de doutorado do Claudio Padua no Parque Estadual do Morro do Diabo (PEMD), extremo oeste do estado de São Paulo, região conhecida como Pontal do Paranapanema. O que os atraía era a chance de ir a campo e colocar em prática o que aprendiam teoricamente em sala de aula. Foi com eles que fundamos o IPÊ em 1992, ano marcante para a conservação da natureza no Brasil e no mundo, especialmente por conte da Rio-92, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Conservação naquela altura estava em alta! Queríamos salvar o mundo!

O doutorado do Claudio tinha relação com a ecologia do mico-leão-preto e sua plasticidade, ou seja, como esse pequeno primata se comportava e vivia nos diferentes habitats encontrados no PEMD, maior remanescente de mata nativa da espécie. O mico havia sido considerado extinto por mais de 60 anos e estava entre as 10 espécies mais ameaçadas na lista da IUCN na época. O estudo, previsto para durar um ano, acabou levando três e meio, tempo precioso para compreendermos a complexidade da conservação. Descobrimos que o leque de necessidades é bem maior do que o estudo de uma espécie, mesmo sabendo que esse é passo fundamental para proteger qualquer elemento da natureza.

Foi assim que entraram no cenário outros elementos como a educação ambiental para públicos diversos, com propósito de sensibilizar a população local para a importância de se cuidar dos fragmentos de mata e o próprio Parque, tornando o mico em símbolo de orgulho que merecia ser protegido e bem cuidado. Começamos com crianças, mas logo percebemos a importância de envolvermos adultos e tomadores de decisão, pois as urgências eram evidentes, contínuas e crescentes.

Outros campos foram adicionados, como a proteção de habitat aliada à geração de renda, principalmente para os menos favorecidos. Uma vez que a região é a segunda mais pobre do estado de São Paulo, a equipe do IPÊ passou a buscar alternativas sustentáveis de melhoria de vida das famílias locais, aliando renda à conservação ambiental. Começamos, então, a oferecer oficinas sobre como iniciar e manter viveiros de mudas para reflorestamentos, como plantar Sistemas Agroflorestais (SAFs) e produzir artesanatos com foco nas espécies regionais.

Daí partimos para um passo maior, o planejamento da paisagem como um todo, traçando onde são as áreas prioritárias que merecem atenção redobrada em um programa de restauração florestal. Um dos resultados é o que chamamos de Mapa dos Sonhos para o Pontal, composto por imagens que indicam onde precisam ser plantados corredores de matas, pequenos bosques ou faixas de proteção ao redor das florestas nativas remanescentes.

Finalmente, sempre que possível, buscamos influenciar políticas públicas que beneficiam a natureza e as pessoas. Isso tem sido possível por meio dos resultados de nossas pesquisas, que servem de base para tomadas de decisão. Exemplos incluem a criação de uma nova área protegida, a Estação Ecológica Mico-Leão Preto e a inserção de questões ambientais na elaboração de leis socioambientais regionais. 

Integradas, essas ações tornaram-se nosso Modelo de Conservação, bastante inspirado em Biologia da Conservação, tema que deu origem a uma das frentes mais relevantes do instituto, a educação conservacionista. A vontade de compartilhar conhecimento nasceu junto com a criação do IPÊ, em Piracicaba (SP). Nossa ideia era ter um braço acadêmico desde o início, mas após algumas tentativas frustrantes, acabamos fundando nossa própria escola em 1996, o Centro Brasileiro de Biologia da Conservação, que evoluiu para a Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade – ESCAS.

Alguns anos depois a ESCAS-IPÊ obteve a aprovação da Capes para oferecer o primeiro Mestrado Profissional na área ambiental do país, em 2008, sendo também a primeira ONG socioambiental a obter esse credenciamento. Preenchíamos todos os requisitos necessários, como número de doutores e publicações. Desenvolvemos, ainda, uma pós-graduação em Negócios Socioambientais e continuamos a oferecer cursos de curta duração em inúmeras temáticas como ESG (Environmental, Social and Governance – em português Meio Ambiente, Social e Governança).

Ao se tornarem mais experientes e prontos a coordenarem seus próprios projetos, alguns dos integrantes cofundadores do IPÊ alçaram voos com novas iniciativas e formando também equipes interdisciplinares, em pesquisas com outras espécies como onças, mico-leão-da-cara-preta (que conduzimos por 15 anos), peixe-boi, e também com a anta-brasileira, o que nos levou a biomas como o Pantanal e o Cerrado. Outro tema que o IPÊ vem trabalhando há décadas é a proteção de nascentes e mananciais que compõem o Sistema Cantareira (SP), do qual milhões de pessoas e inúmeras indústrias dependem. Estudos abrangentes de reflorestamentos adequados e mudanças de práticas agrícolas vêm sendo aplicados com sucesso regional. Na Amazônia, o IPÊ está presente há muitos anos no Baixo Rio Negro e conta com um barco escola que permite navegar por comunidades ribeirinhas e promover iniciativas como turismo de base comunitária e cadeia de produção de bens sustentáveis. Em outras regiões amazônicas, o IPÊ trabalha com unidades de conservação, órgãos públicos diversos e sociedade civil, promovendo soluções integradas para a conservação.

Em 2003, criamos a Unidade de Negócios Sustentáveis, que busca integração com o setor privado, além de cuidar de produtos comunitários. Nossas parcerias empresariais têm sido fundamentais porque com elas nos fortalecemos como instituição, investindo em gestão e transparência, desde a prestação de contas até a comunicação de nossos projetos, trazendo profissionalismo ao nosso trabalho.

Tudo isso seria impossível sem uma equipe engajada e compartilhando de ideais comuns. Sentimentos estes que multiplicam e acabam indo  além do nosso time interno.

Nossos alunos ESCAS-IPÊ vêm também promovendo transformações socioambientais. São sementes de IPÊ espalhadas em vários locais do Brasil e do mundo. Esse é um legado que faz diferença. A educação com propósito nobre de proteger a vida traz ganhos coletivos que se tornam ainda mais fortes quando usamos ciência como ponto de partida para ação. É um grande investimento para um futuro mais promissor. Nossos conselheiros e parceiros também somam forças nas conquistas: 6 milhões de árvores plantadas na Mata Atlântica, mais de 7 mil alunos que passaram pela ESCAS-IPÊ, mais de 200 famílias beneficiadas, 12 mil pessoas impactadas positivamente pelas nossas ações todos os anos.

As causas com as quais o IPÊ trabalha movem as pessoas e as atraem para algum projeto da instituição. Defender a vida, seja de planta, animal ou gente, contribui para o equilíbrio dos elementos que garantem a dinâmica natural de tudo o que existe na Terra. Esse princípio acaba dando oportunidades a pessoas que muitas vezes não as têm, para que suas vidas sejam mais dignas, e ao mesmo tempo possam contribuir com algum aspecto da conservação da natureza local.

Conservação da biodiversidade com sustentabilidade e melhorias sociais tem sido um caminho árduo, que precisa de continuidade e persistência. As demandas só aumentam com o decorrer do tempo, uma vez que as pressões são intensas e crescentes. Mas a força parece vir de dentro de cada um que se envolve e sente o pulsar do encanto de proteger as riquezas socioambientais que herdamos nesse planeta. Talvez esse seja o segredo da história do IPÊ: trabalhar por uma causa que é maior do que nós como indivíduos. É um clamor pela inteireza da vida em sua mais plena manifestação. A força que nos impulsiona é querer ser cada vez melhor para contribuirmos para aquilo que acreditamos ser valioso.

Suzana Padua
Presidente do IPÊ

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Árvores são plantadas pelo IPÊ e voluntários em homenagem às vítimas da Covid. Saiba como aderir ao movimento

14 de março de 2022 Por Paula Piccin

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​Membros do Catalyst2030 Brasil, coalizão que busca criar condições para acelerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e voluntários  da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, da Ashoka, e do movimento Em Luta estiveram presentes em Nazaré Paulista (SP), no dia 12 de março, plantando árvores doadas pelo IPÊ, em homenagem às vítimas da Covid-19 no Brasil.

Ao todo, 100 árvores nativas foram plantadas às margens da represa Atibainha e agora fazem parte do movimento global Healing Trees, uma proposta da San Ramon Carbon Neutral Foundation que almeja plantar mais de 5 milhões de árvores, em memória de cada pessoa que perdeu a vida para a doença no mundo. Para isso, estão sendo realizadas ações coletivas, de organizações ou ainda individuais.

No plantio do IPÊ, foi realizado um minuto de silêncio relembrando as vítimas da pandemia e suas famílias. O Brasil é um dos países com maior número de mortos pela Covid, mais de 650 mil, representando 10% das vítimas no mundo. 

“Essa é a maneira simbólica que encontramos de reverenciar as pessoas que se foram por causa da pandemia e também sermos solidários à dor de todos que perderam alguém para a Covid. É também uma forma de ajudarmos a regenerar a vida no planeta e reafirmarmos que é nosso direito ter um meio ambiente equilibrado, que garanta condições de boa saúde a todos. Estamos vivendo um momento de grande desafio, já que a degradação ambiental tem levado a um desequilíbrio sem precedentes, que afeta as nossas vidas e a pandemia é um grande exemplo disso”, afirma Suzana Padua, presidente do IPÊ. O plantio acontece em uma área de proteção do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista, que vai ajudar na conservação de nascentes e represas, e na produção de água de qualidade. Na região, o IPÊ já plantou quase 400 mil árvores.

Para participar da iniciativa, basta acessar healingtrees.org, preencher o formulário, escolher as espécies e o local em que deseja plantar e fazer a homenagem.

Os memoriais verdes propostos pelo Healing Trees estão em linha comoutros movimentos similares no Brasil, entre eles o programa Bosques da Memória, criado por uma rede de ONGs, que planeja plantar pelo menos 200 mil árvores em seis meses.

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Projeto com empreendedores de comunidades na Amazônia tem parceria com LinkedIn e LIRA/IPÊ

10 de novembro de 20223 de março de 2022 Por Paula Piccin

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No mês de dezembro, o barco escola do IPÊ, Maíra I, voltou a navegar no rio Negro, após cinco anos sem atividades contínuas. Com apoio do projeto LIRA/IPÊ – Legado Integrado da Região Amazônica* e parceria do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, foi possível reformar o barco, doado em 2003 pelo Grupo Martins, e iniciar o novo projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia.

Com a iniciativa, o IPÊ já realizou um levantamento sobre os negócios que existem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, no Amazonas, para um plano de ação que ajude a impulsionar empreendimentos na região. Além disso, já conduziu um curso de biossegurança, apoiando empreendimentos turísticos.

As comunidades da Amazônia têm um saber-fazer no uso e manejo da biodiversidade, em atividades como agricultura, extrativismo, criação de pequenos animais, pesca e caça. As famílias são originárias de grupos indígenas do alto Rio Negro, bem como de migrantes, principalmente da região nordeste do Brasil. Seu histórico de trabalho em diferentes ciclos econômicos do extrativismo (cacau, juta e borracha) foi determinante para a predominância de atividades rurais ligadas à agricultura e ao extrativismo.

“Acreditamos nas diversas oportunidades de geração de renda e qualidade de vida, através da reestruturação dos agentes econômicos, de produtos e serviços da sociobiodiversidade. Mas sabemos das dificuldades e dos entraves logísticos, tecnológicos, organizacionais e produtivos, que prejudicam as cadeias de valor da sociobiodiversidade, falhando no trânsito de bens e serviços e não chegando ao consumidor final em potencial”, afirma Nailza Pereira Porto, coordenadora geral do projeto pelo IPÊ.

Parcerias

O olhar para as cadeias produtivas da Amazônia também faz parte do LIRA, outro projeto do IPÊ, financiado pelo BNDES e Gordon and Betty Moore Foundation. Por essa razão, o projeto apoia essa nova iniciativa do Instituto.

eduardo e rudi placa barco mairaO LinkedIn também abraçou a causa, compreendendo a importância do desenvolvimento local dessas comunidades para enfrentar desafios relacionados à conservação da floresta, bem-estar social e desenvolvimento socioeconômico, a partir de ações mais eficientes de mitigação de impactos negativos e superação de eventos extremos, com foco nas cadeias de valor da sociobiodiversidade.

“O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo. A gente quer que as pessoas se conectem e tenham bem estar e sejam bem sucedidas em suas profissões, dentro de um mundo mais equilibrado social, economicamente e, claro, ambientalmente. Apoiar o IPÊ neste projeto faz todo o sentido para nós, porque estamos criando uma rede de empreendedores, de profissionais que inovam em seu próprio território, conservando a maior floresta tropical do mundo, com importância global. E isso, trazendo benefícios para suas famílias e contribuindo para o desenvolvimento sustentável local”, afirma Rudi Solon, diretor de contas do LinkedIn e líder do grupo de sustentabilidade GoGreen – à direita na foto com Eduardo Ditt, diretor executivo do IPÊ.

Em fevereiro, o IPÊ visitou potenciais negócios que já estão em andamento. Os pesquisadores e os parceiros ouviram as comunidades sobre as principais dificuldades e os desejos para o futuro de seus negócios. A partir do diagnóstico, ações serão traçadas para o ano de 2022, a fim de contribuir para alavancar empreendimentos que geram renda e mantêm a floresta em pé.

“É necessário construir novos arranjos inovadores e mais circulares frente ao momento atual, adotando estratégias transversais para despertar uma visão sistêmica sobre a importância de um ambiente saudável como uma barreira natural caso ocorram futuros eventos de crise ambiental e climática. Esperamos que esse seja o primeiro passo de uma ação bastante significativa na região”, comenta Nailza.

Para conhecer a história do IPÊ na Amazônia, veja a nossa linha do tempo.

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Curso leva protocolos de biossegurança para comunidades que trabalham com turismo na Amazônia

3 de março de 2022 Por Paula Piccin

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CURSO PROTOCOLO COVID AMAZONIAUm dos levantamentos do projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia indicou o turismo como uma das atividades mais utilizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, no Amazonas. De acordo com uma pesquisa do IPÊ, 73 famílias de 14 comunidades da RDS afirmam trabalhar com turismo e 37 famílias têm sua renda proveniente da atividade.

Entretanto, com a pandemia da COVID-19, o turismo comunitário na RDS, localizada no baixo Rio Negro, foi bastante prejudicado, já que parques e reservas fecharam por conta da segurança sanitária. O estado do Amazonas, epicentro da pandemia no Brasil, registrou uma queda de 66% no faturamento do setor, que refletiu diretamente na atividade turística na zona rural do estado, comprometendo essa atividade socioeconômica e indiretamente em outras cadeias associadas ao turismo.

Com o avanço da imunização e o retorno parcial das atividades, o IPÊ levou às comunidades o Curso de Protocolo de Biossegurança para Empreendimentos e Atrativos Turísticos.

O curso orientou profissionais de empreendimentos e negócios comunitários sobre boas práticas sanitárias para enfrentamento da COVID-19 por meio de Protocolo de Biossegurança, contribuindo para o monitoramento dos impactos do Covid nos empreendimentos e atividades turísticas, e para o aumento da qualidade da experiência dos visitantes.

O curso aconteceu em três polos da RDS Puranga Conquista apoiado por uma cartilha sobre os cuidados a serem adotados nos empreendimentos comunitários inspirados nos protocolos de biossegurança já elaborados na região. Ao todo, 68 pessoas participaram da ação, que teve parceria do LinkedIn, apoio do GlobalGiving e LIRA/IPÊ (BNDES/Gordon and Betty Moore Foundation).

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