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Dados inéditos comprovam que a vida do mico-leão-preto depende da conexão da floresta e 98% de variabilidade genética

26 de julho de 2021 Por Paula Piccin

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O mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), espécie ameaçada de extinção que só ocorre no interior do estado de São Paulo, foi tema dos primeiros estudos de conservação ambiental do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, que, graças às pesquisas sobre o primata, expandiu suas ações com mais projetos de restauração de paisagem e de educação ambiental.

Apesar das extensas pesquisas em mais de 35 anos, dados inéditos ainda surgem sobre a espécie. Os mais recentes analisaram a influência da estrutura da floresta – conservada ou degradada – na conservação do mico-leão-preto, e foram apresentados no Virtual Meeting of the Association for Tropical Biology and Conservation (ATBC), de 21 a 23 de julho.

Gabriela Rezende, doutoranda em Ecologia, Evolução e Biodiversidade (UNESP – Rio Claro) e mestra pela ESCAS-IPÊ lidera a pesquisa. O estudo analisou os dados de  “mochilas” com GPS (pequeno mecanismo para monitoramento dos animais) em quatro grupos de micos em duas áreas diferentes: em uma área bastante conservada, o fragmento Ponte Branca, da Estação Ecológica Mico-leão-preto (ICMBio), no extremo Oeste de São Paulo; e em uma área intensamente fragmentada, no município de Guareí (também em São Paulo).

A diferença entre essas áreas também está presente nas dimensões. A área analisada na Estação Ecológica conta com 1.303 hectares, o equivalente a pouco mais de 1.000 campos de futebol. Já a área em Guareí é de apenas 105 hectares –  cerca de 100 campos de futebol. Os grupos foram acompanhados de 10 a 22 dias consecutivos, entre setembro de 2019 e fevereiro de 2021.   Os dados inéditos da pesquisa foram apresentados no Virtual Meeting of the Association for Tropical Biology and Conservation (ATBC), nesta semana (21 a 23 de julho), em encontro online. 

“Os dados mostraram que os grupos no fragmento menor também têm áreas de vida reduzidas, até cinco vezes menores do que as áreas de vida utilizadas pelos grupos da Estação Ecológica. Além disso, em Guareí foi registrada sobreposição de até 37% desses territórios vizinhos, enquanto que na Ponte Branca isso não foi observado. Esses resultados sugerem um forte efeito de fragmentação no uso do espaço pelos micos. O mais interessante é que, apesar dessa diferença entre as áreas, a distância percorrida pelos micos por dia é em média de 2,6 km em ambas as áreas”, revela Gabriela Rezende, que assina a pesquisa junto com Milene Alves-Eigenheer (UENF), Luca Börger (Swansea University – Reino Unido), Daniel Felippi (IPÊ), Gabriel P. Sabino (UNESP – Rio Claro) e Laurence Culot (UNESP – Rio Claro).  

Na próxima fase da pesquisa, o objetivo é quantificar o gasto energético dos animais nessas áreas e integrar informações sobre a estrutura da vegetação nas análises para entender o que causa essas variações. 

Risco elevado de extinção

Já Francy Forero Sanchez, pesquisadora do Programa de Conservação Mico-leão-preto, do IPÊ, buscou estimar se as populações conhecidas continuarão resistindo no longo prazo. Para chegar a esses dados, Francy usou a metodologia da Análise de Viabilidade Populacional (AVP), por meio de um software que alinhou essas variáveis  às ameaças presentes em cada região. 

“Para ter viabilidade e saúde na população de micos, deve haver ao menos 98% de diversidade genética na população. Isso torna a espécie mais resistente a doenças, por exemplo. O risco de ameaça à extinção  deve ser inferior ou no máximo igual a 2%, o menor possível. O que vimos é que nesse cenário, entre as 17 populações analisadas, apenas duas são viáveis em longo prazo (100 anos, o equivalente a 13 gerações), em especial por conta do número de indivíduos. Seis populações podem se tornar extintas em média em 25 anos pela combinação de fatores envolvendo: isolamento, baixa variabilidade genética e ameaças.  Com base na análise de todas essas variáveis, a população mínima para garantir a viabilidade da espécie é de 800 indivíduos”, destaca. 

Para Francy, o estudo só reforça a importância da continuidade de ações do IPÊ, tanto relacionadas à recuperação do habitat quanto de manejo de pequenos grupos.  “Quanto menores as populações de micos e mais isoladas por conta da fragmentação da paisagem, maiores são os riscos. A conservação da espécie no longo prazo está relacionada ao aumento da conectividade entre os fragmentos. Essa ação tem o potencial de contribuir como fluxo gênico. Na mesma medida, precisamos implementar estratégias eficazes de manejo envolvendo indivíduos, em especial de pequenas populações isoladas em pequenos fragmentos”. Francy também é mestra em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, pela ESCAS/IPÊ – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. 

Francy conta com a coautoria de Gabriela Rezende (UNESP/IPÊ), Kathy Traylor-Holzer (CPSG/UICN), Cláudio Valladares Padua (ESCAS) e Arnaud Desbiez (ICAS/IPÊ). 

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