Coalizão Pró-UC divulga posicionamento sobre fusão entre ICMBio e Ibama
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A ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade está com edital aberto para professores conteudistas autônomos de cursos EAD na área de Educação Ambiental. Saiba mais sobre o EDITAL clicando aqui.
Neste edital, a ESCAS está em busca de professores que desenvolvam conteúdo sobre quatro macrotemas: 1. Conservação da biodiversidade, 2. Serviços ecossistêmicos, 3. Mudanças climáticas, 4. Convenções e tratados internacionais.
Interessados têm até o dia 19 de fevereiro para enviar a candidatura, que inclui preenchimento de formulário e envio do diploma da última qualificação (graduação, especialização, MBA, mestrado, doutorado).
Pré-requisitos:
2.1 Formação e experiência compatíveis com o conteúdo a ser produzido;
2.2 Redação clara e que atenda às normas cultas vigentes;
2.3 Profissionais já graduados, aqueles com titulações mais altas (mestrado, doutorado) serão melhor pontuados;
2.4 Experiência como professor conteudista será um diferencial;
2.5 Experiência de atuação em EaD será um diferencial.
O processo seletivo terá duas etapas: análise de documentos e entrevista.
A Coordenação da ESCAS concluirá o processo seletivo no fim de fevereiro.
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Geographic Citizen Science Design – No one left behind (apenas versão em inglês), foi editado por Artemis Skarlatidou e Muki Haklay. O livro traz artigos sobre diversas experiência no campo da Ciência Cidadã. Um dos autores na publicação é Rafael Chiaravalloti, pesquisador do IPÊ no Pantanal e professor da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade.
Com o artigo “Representing a fish for fishers: geographic citizen science in the Pantanal wetland, Brazil”, Rafael explora as seguintes questões:
– A criação de áreas de proteção integral na fronteira oeste do Pantanal, Brasil, tem causado o deslocamento físico e econômico da população local.
– Um programa de ciência cidadã geográfico foi implementado para apoiar a população local a representar suas práticas habituais e para incentivar os profissionais a incorporar melhor as necessidades da população local na agenda de conservação.
– O tempo gasto com a população local para obter relacionamento é uma etapa fundamental na implementação de um programa de ciência cidadã geográfico bem-sucedido.
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Geographic Citizen Science Design – No one left behind was edited by Artemis Skarlatidou and Muki Haklay. Here, articles about different experiences in this field have been published. Rafael Chiaravalloti, researcher at IPÊ, tells us about his learnings working with fishers in the Pantanal wetland: “Representing a fish for fishers: geographic citizen science in the Pantanal wetland, Brazil”
– The creation of strictly protected areas in the western border of the Pantanal wetland, Brazil, has led to the physical and economic displacement of local people.
– A geographic citizen science programme was implemented to support local people to represent their customary practices, and to encourage practitioners to incorporate local people’s needs better in the conservation agenda.
– Time spent with local people to gain rapport is a fundamental step in the implementation of a successful geographic citizen science programme.
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No dia 30 de janeiro, um plantio simbólico com participação de representantes de empresas e doadores abriu caminho para o trabalho do IPÊ na restauração de 3 hectares com mais 6.100 árvores no Sistema Cantareira. As árvores são resultado de parcerias e doações.
Os presentes no plantio mantiveram o devido distanciamento social e o uso de máscaras, sempre ao ar livre, como forma de cuidado com relação à COVID-19. Os plantios aconteceram em horários diferentes, evitando qualquer tipo de aglomeração.
Parcerias para restauração: turismo
A Egencia Global Alliance (EGA), uma empresa do Grupo Expedia, que tem a Tour House como sua parceira no Brasil, fez a escolha de somar esforços com o desafio que temos em plantar 35 milhões de árvores no Sistema Cantareira. Eles fizeram uma campanha durante a feira de turismo em Londres, em 2020, quando a cada visita no estande da Egencia, uma árvore seria plantada pelas empresas. O resultado: 6.000 árvores!
“Estamos muito felizes com o resultado e em poder contribuir com uma área tão importante para a proteção da água. É a segunda vez que participamos de uma ação como essa e, este ano contamos com a força do nosso grupo internacional. Eu me sinto realizado em poder fazer isso e em estar numa empresa que colabora com o meio ambiente”, comenta Carlos Prado, presidente da Tour House.
Andrea Peçanha, coordenadora da Unidade de Negócios do IPÊ, conta que os plantios são o ponto alto, mas fazem parte de uma parceria de médio/longo prazo. “Empresas têm a oportunidade de contribuir e muito com a região. Assim como acontece nos negócios, para plantar também é preciso planejamento, desde o pré-plantio até o período de dois anos, em média, após a realização do plantio. A escolha das espécies, da época do ano e monitoramento da área são fundamentais para o resultado da restauração florestal. As mudas da Mata Atlântica plantadas pelo Grupo TourHouse/Egencia Global Alliance (EGA) somam esforços com as mais de 370 mil mudas já plantadas no Sistema Cantareira pelo IPÊ entre uma série de parcerias”.
Marketing de Causa
Simone Nunes, estilista e sócia da marca Serpentina Bikini, também foi plantar uma muda simbolizando a parceria com o IPÊ. A marca de swimwear repassa 5% do valor de cada peça vendida ao IPÊ para a produção de mudas no viveiro localizado em Nazaré Paulista (SP) e agora é vendida também pela Loja do IPÊ.
“Nosso produto tem relação direta com a água, seja ela doce ou salgada, então eu quis fazer disso um projeto que apoia iniciativas para a conservação da água. Aqui no Brasil, estamos com o IPÊ e isso vai se expandir pelo mundo, apoiando outros projetos similares”, conta Simone.
Doadores individuais
Quem também começou o ano tirando um antigo sonho do papel foi Silvio Luiz Tonietto (foto),
que conheceu o IPÊ por meio da matéria veiculada em dezembro no Jornal Nacional sobre o maior corredor restaurado no Brasil, no Pontal do Paranapanema (SP). Silvio entrou em contato com o Instituto e doou 100 árvores.
“É uma retribuição a tudo o que a natureza nos dá e sabemos o quanto isso é importante para a conservação da água em uma região como a de São Paulo. Estou muito feliz de poder plantar com minhas próprias mãos”, comentou.
As mudas foram plantadas no entorno do reservatório Atibainha, um dos cinco que formam um dos maiores sistemas de abastecimento de água do mundo.
Segundo levantamento do Atlas do Sistema Cantareira, uma publicação do IPÊ, 21 mil hectares precisam ser restaurados nas áreas de preservação permanente nas proximidades de nascentes, rios e riachos. São áreas que deveriam estar cobertas por florestas, mas não estão. Esse cenário prejudica a resiliência do Sistema Cantareira, um dos maiores sistemas de abastecimento de água no mundo; responsável pela água que chega a 7,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, além de 5 milhões nas regiões de Campinas e Piracicaba.
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O IPÊ é contra a fusão do IBAMA x ICMBio. O ICMBio obteve resultados significativos depois de sua criação e se tornou mais eficiente e eficaz no cumprimento de suas atribuições quando junto ao IBAMA. A fusão seria prejudicial para as duas autarquias em relação a agilidade de processos, integração de sistemas, orçamento que já é baixo, pessoal que já é insuficiente e principalmente o alcance de resultados. Considerando o aumento crescente do desmatamento na Amazônia nos últimos anos o IBAMA tem um desafio enorme para cumprir com suas atribuições e o foco deveria ser como aumentar a sua eficácia para redução do desmatamento. Será desperdício de tempo e recursos públicos já escassos, tanto para fazer a fusão quanto com o que já foi desenvolvido em cada autarquia.
Confira nossa nota técnica completa sobre a fusão ICMBio e IBAMA.
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IPÊ planted more than 1,500 trees in the Cantareira System, in a strategic region for the Atlantic Forest. This was possible because of individuals and companies donations using Tree-Nation, a platform where people have the opportunity to make a donation for tree plantations. There are 243 registered projects from 33 countries that share the objective of tackling climate change, like “Sowing Water Project”, an IPÊ initiative.
The first Tree-Nation trees were planted around the Atibainha reservoir, that takes part of the largest water supply systems in the world – Cantareira System.
In the Cantareira System, more than 21 thousand hectares of APPs – Permanent Preservation Areas need to be restored.
“The challenge in the region is huge and all donations are very important, because is helping us to restore forests and improving water production, in quantity and quality for millions of people. In the metropolitan region of São Paulo alone, 7.6 million people receive water from the Cantareira System, in addition to 5 million in the Campinas and Piracicaba regions”, celebrates Andrea Pupo, responsible for the Sowing Water Project.
On the Tree-Nation platform, people can choose which species they want to donate. Species diversity is essential for the Atlantic Forest and requires planning that takes into account the particularities of each one, as explained by Paulo Roberto Ferro, forest engineer at IPÊ.
“In addition to the division between cover species – which show rapid growth – and diversity that have a longer life span, we evaluate which ones best suit local characteristics. Araucaria, for example, shows good development in particular, in the higher areas with deeper soils, which also contributes to the dispersion of seeds. As for the juçaras, we look for areas where the forest remnants in the surroundings already provide a certain shade, a structure, in fact, capable of contributing to the development of the seedlings ”.
The next planting of Semeando Água with funds from Tree-Nation donations is scheduled for March.
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Há quatro anos, a equipe do Programa de Conservação do Mico-Leão-Preto iniciou a instalação de ocos artificiais como estratégia para oferecer abrigo noturno e proteção à espécie, na região no Pontal do Paranapanema (SP).
Os ocos aparecem geralmente em árvores mais antigas e, por conta de restaurações florestais recentes proporcionadas por projetos do IPÊ, muitas dessas novas áreas não possuem ocos de maneira natural, o que representa um desafio e tanto para os micos-leões-pretos.
“Temos instalado os ocos artificiais nas áreas com baixa disponibilidade do recurso, como alguns trechos do corredor restaurado pelo IPÊ e também em fragmentos próximos ao corredor com alto grau de degradação que são estratégicos para a conectividade”, explica Gabriela Rezende, doutoranda em Ecologia, Evolução e Biodiversidade (UNESP – Rio Claro), Mestre pela ESCAS-IPÊ, ganhadora do Whitley Awards pelo Programa de Conservação do Mico-leão-preto (IPÊ).
“Os ocos são recursos básicos para a sobrevivência dos micos-leões-pretos (Lentopithecus chrysopygus) para protegê-los contra os predadores e promover termorregulação no período noturno”, completa.
De lá para cá, ao menos dois grupos de micos têm utilizado as estruturas. Uma série de registros revelam outros grupos de micos-leões-pretos nas proximidades dos ocos. A foto de um grupo de micos (à esquerda) é de novembro de 2020, no entorno de um oco recém-instalado.
Filhotes de gambás
Desde o início, os pesquisadores notaram – pelos registros das armadilhas fotográficas – que além dos micos-leões-pretos, outros animais que também vivem nas copas das árvores passaram a utilizar as estruturas.
O registro mais recente feito pelo biólogo Vinícius José Alves Pereira é da última semana de janeiro de 2021 e revela filhotes de gambás utilizando um dos ocos – o que reforça a funcionalidade dessa estrutura também para outros animais que dependem desse mesmo recurso para abrigo.
Dados do IPÊ evidenciam que ao menos 12 espécies também utilizam os ocos artificiais, como roedores, marsupiais, aves e gambás.
O projeto dos ocos artificiais é apoiado por Disney Conservation Fund, The Sustainable Lush Fund, e desenvolvido em parceria com o Laboratório de Primatologia (LaP) da UNESP Rio Claro (SP).
Outro grande apoiador do Programa de Conservação do Mico-leão-preto é Durrell Wildlife Conservation Trust.
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Paineira (Ceiba Speciosa), capinxigui (Croton floribundus), jatobá (Hymenaea), araucária (Araucaria angustifolia) e juçara (Euterpe edulis) estão entre as mais de 30 espécies presentes no plantio realizado em dezembro de 2020. Na plataforma Tree-Nation, as pessoas podem escolher com quais espécies desejam contribuir via doação.
A diversidade de espécies é essencial para a Mata Atlântica e exige um planejamento que considere as particularidades de cada uma, como explica Paulo Roberto Ferro, engenheiro florestal do IPÊ.
“Além da divisão entre espécies de recobrimento – que apresentam rápido crescimento – e de diversidade que têm tempo de vida mais longo, avaliamos quais se adequam melhor às características locais. A araucária, por exemplo, apresenta bom desenvolvimento em especial, nas áreas mais altas com solos mais profundos, o que também contribui com a dispersão de sementes. Já para as juçaras, buscamos áreas onde os remanescentes florestais no entorno já forneçam certa sombra, uma estrutura, de fato, capaz de contribuir com o desenvolvimento das mudas”.
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O IPÊ plantou, em dezembro, mais de 1.500 árvores no Sistema Cantareira, em uma região estratégica para a Mata Atlântica. E isso só foi possível por causa das doações de pessoas e empresas que utilizaram o site Tree-Nation. Trata-se de uma plataforma internacional onde qualquer pessoa tem a oportunidade de fazer uma doação para plantios de árvores. Ali existem 243 projetos cadastrados, de 33 países, que compartilham do objetivo de enfrentar as mudanças climáticas.
Por meio do projeto Semeando Água, com o nome em inglês “Sowing Water Project”, o IPÊ recebeu doações suficientes para o primeiro plantio. As primeiras mudas que levam a assinatura da Tree-Nation foram plantadas no entorno do reservatório Atibainha, um dos cinco que formam um dos maiores sistemas de abastecimento de água do mundo.
No Sistema Cantareira, mais de 21 mil hectares de APPs – Áreas de Preservação Permanente precisam ser restaurados.
“O desafio na região é enorme e todas as contribuições são super bem-vindas, afinal trata-se de restaurar florestas e melhorar a produção de água, em quantidade e qualidade para milhões de pessoas. Apenas na região metropolitana de São Paulo, 7,6 milhões de pessoas recebem água do Sistema Cantareira, além de 5 milhões nas regiões de Campinas e Piracicaba. O Projeto está inscrito na plataforma há sete meses”, celebra Andrea Pupo, coordenadora de Educação Ambiental do Projeto Semeando Água.
Paineira (Ceiba speciosa), capinxigui (Croton floribundus), jatobá (Hymenaea), araucária (Araucaria angustifolia) e juçara (Euterpe edulis) estão entre as mais de 30 espécies presentes no plantio realizado em dezembro de 2020. Na plataforma Tree-Nation, as pessoas podem escolher com quais espécies desejam contribuir via doação.
A diversidade de espécies é essencial para a Mata Atlântica e exige um planejamento que considere as particularidades de cada uma, como explica Paulo Roberto Ferro, engenheiro florestal do IPÊ.
“Além da divisão entre espécies de recobrimento – que apresentam rápido crescimento – e de diversidade que têm tempo de vida mais longo, avaliamos quais se adequam melhor às características locais. A araucária, por exemplo, apresenta bom desenvolvimento em especial, nas áreas mais altas com solos mais profundos, o que também contribui com a dispersão de sementes. Já para as juçaras, buscamos áreas onde os remanescentes florestais no entorno já forneçam certa sombra, uma estrutura, de fato, capaz de contribuir com o desenvolvimento das mudas”.
O próximo plantio do Semeando Água com recurso das doações da Tree-Nation está previsto para março.
O Projeto Semeando Água também conta com uma campanha nacional para doações de mudas: Protetor do Cantareira.
O Projeto mantém também canal aberto para o apoio de empresas interessadas em somar esforços e contribuir com o Sistema Cantareira.
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