Árvores são plantadas pelo IPÊ e voluntários em homenagem às vítimas da Covid. Saiba como aderir ao movimento
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Membros do Catalyst2030 Brasil, coalizão que busca criar condições para acelerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e voluntários da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, da Ashoka, e do movimento Em Luta estiveram presentes em Nazaré Paulista (SP), no dia 12 de março, plantando árvores doadas pelo IPÊ, em homenagem às vítimas da Covid-19 no Brasil.
Ao todo, 100 árvores nativas foram plantadas às margens da represa Atibainha e agora fazem parte do movimento global Healing Trees, uma proposta da San Ramon Carbon Neutral Foundation que almeja plantar mais de 5 milhões de árvores, em memória de cada pessoa que perdeu a vida para a doença no mundo. Para isso, estão sendo realizadas ações coletivas, de organizações ou ainda individuais.
No plantio do IPÊ, foi realizado um minuto de silêncio relembrando as vítimas da pandemia e suas famílias. O Brasil é um dos países com maior número de mortos pela Covid, mais de 650 mil, representando 10% das vítimas no mundo.
“Essa é a maneira simbólica que encontramos de reverenciar as pessoas que se foram por causa da pandemia e também sermos solidários à dor de todos que perderam alguém para a Covid. É também uma forma de ajudarmos a regenerar a vida no planeta e reafirmarmos que é nosso direito ter um meio ambiente equilibrado, que garanta condições de boa saúde a todos. Estamos vivendo um momento de grande desafio, já que a degradação ambiental tem levado a um desequilíbrio sem precedentes, que afeta as nossas vidas e a pandemia é um grande exemplo disso”, afirma Suzana Padua, presidente do IPÊ. O plantio acontece em uma área de proteção do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista, que vai ajudar na conservação de nascentes e represas, e na produção de água de qualidade. Na região, o IPÊ já plantou quase 400 mil árvores.
Para participar da iniciativa, basta acessar healingtrees.org, preencher o formulário, escolher as espécies e o local em que deseja plantar e fazer a homenagem.
Os memoriais verdes propostos pelo Healing Trees estão em linha comoutros movimentos similares no Brasil, entre eles o programa Bosques da Memória, criado por uma rede de ONGs, que planeja plantar pelo menos 200 mil árvores em seis meses.
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O LinkedIn também abraçou a causa, compreendendo a importância do desenvolvimento local dessas comunidades para enfrentar desafios relacionados à conservação da floresta, bem-estar social e desenvolvimento socioeconômico, a partir de ações mais eficientes de mitigação de impactos negativos e superação de eventos extremos, com foco nas cadeias de valor da sociobiodiversidade.
Um dos levantamentos do projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia indicou o turismo como uma das atividades mais utilizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, no Amazonas. De acordo com uma pesquisa do IPÊ, 73 famílias de 14 comunidades da RDS afirmam trabalhar com turismo e 37 famílias têm sua renda proveniente da atividade.
O projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia foi iniciado em setembro de 2021, com o objetivo de apoiar empreendimentos e cadeias de valor da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, no Amazonas. Em parceria com o LinkedIn e apoio do LIRA/IPÊ* – Legado Integrado da Região Amazônica, o trabalho visa despertar uma visão sistêmica sobre a importância do uso sustentável da biodiversidade e a conservação das florestas em pé.
Na Amazônia, há inúmeras oportunidades de geração de renda e qualidade de vida, através da reestruturação dos agentes econômicos, de produtos e serviços da sociobiodiversidade. Atualmente, os entraves logísticos, tecnológicos, organizacionais e produtivos, remetem a produtos e serviços de elevado “custo transacional”. Ou seja, as cadeias de valor da sociobiodiversidade falham tanto no trânsito de bens e serviços, como na sua exposição aos consumidores potenciais.
O mês de fevereiro foi marcado pela retomada das Atividades de Integração nos assentamentos rurais participantes do projeto Educação, Paisagem e Comunidade, realizado pelo IPÊ, em Águia Branca e Alto Rio Novo, no Espírito Santo.