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A coordenadora do programa de Conservação do Mico Leão Preto, Gabriela Cabral Rezende, participou recentemente de atividades de campo do Projeto Titi, da Colômbia, que protege o primata endêmico da região, o tamarin/sagui cabeça-de-algodão (Saguinus oedipus). A visita faz parte de um processo de intercâmbio entre as duas iniciativas de conservação de primatas, que começou em 2016, quando representantes da ONG colombiana foram até o Pontal do Paranapanema conhecer o trabalho do IPÊ.
“A ideia foi conhecer os novos projetos, fortalecer parcerias e aprender. Meu principal interesse foi acompanhar as capturas que eles realizam. Ali, eles conseguem capturar muitos grupos ao mesmo tempo e usam armadilhas, diferentemente da nossa metodologia. Embora a área de atuação deles seja bem menor do que a nossa, há algumas coisas que podemos pensar em fazer por aqui para testar”, afirma Gabriela.
Na Colômbia, o Projeto Titi iniciou agora um trabalho de restauração alinhado à educação ambiental e buscou inspiração no trabalho do IPÊ com o Corredor da Mata Atlântica.
“Mesmo que a estrutura organizacional seja diferente, acredito os dois trabalhos têm semelhanças. Nós temos uma abordagem integrada, com pesquisas de campo, proteção florestal, educação e trabalho comunitário. Fomos ano passado até o IPÊ interessados na questão do reflorestamento e da conectividade, que não temos experiência ainda, mas que começamos a usar agora como estratégia de proteção. Isso é nosso maior desafio no momento”, conta a diretora do Projeto Titi, Rosamira Guillen
De acordo com ela, a visita ao Brasil foi importante para entender o que é necessário para a realização dessa nova etapa de ações para a proteção do primata. Além de estratégias de restauração, o projeto Titi atua também na criação de um Plano Nacional de conservação do sagui cabeça-de-algodão e trabalha para a sensibilização das pessoas em prol da conservação da espécie pelos meios de comunicação.
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