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Os alunos do Mestrado Profissional da ESCAS elaboraram um Plano de Manejo para a RPPN Copaíba (Reserva Particular do Patrimônio Natural Copaíba), uma associação ambientalista localizada em Socorro (SP), que tem como missão “conservar e restaurar a Mata Atlântica das bacias dos rios do Peixe e Camanducaia”. A criação do plano de manejo fez parte da última disciplina do programa de Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável da escola, chamada Resolução de Desafios. Nela, os alunos trabalham com um desafio real e, juntos, decidem as soluções mais adequadas para um determinado cliente, seja ele do setor público, privado ou não governamental. No final de uma semana intensa de trabalho, eles entregam ao cliente sua proposta, de forma que possa ser implementada na prática, para a solução do desafio.
Um plano de manejo é um instrumento sobre como realizar a implementação de uma área protegida, é um “documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade” (SNUC- Lei Federal n° 9.985/2000).
“Foi um grande presente receber este Plano de Manejo deste grupo que é especial na minha vida e agora na vida da Copaíba. Para a instituição foi um passo muito importante. Este plano será inspirador para colocarmos na prática todas essas ações de transformação e mudar vidas”, afirmou Flávia Balderi, Secretária Executiva da Copaíba, organização fundada em 1999 e que desenvolve projetos de restauração o florestal, produção de mudas de árvores nativas, educação ambiental e políticas ambientais.
O Plano de Manejo apresentado pelos alunos demonstrou a caracterização e os detalhes sobre a RPPN, as características geomorfológicas e recursos hídricos, a diversidade de flora e fauna a dinâmica social do território e as principais atividades econômicas e serviços do entorno da RPPN. O trabalho apresentou também o uso público e pesquisa, ou seja, o potencial de ações de educação ambiental na associação.
Angela Pellin, professora e coordenadora desta edição da disciplina, é especialista na elaboração de planos de manejo de áreas protegidas e afirma que a atividade foi realmente um desafio, especialmente por ter levado apenas uma semana. “A elaboração de um plano de manejo é um intenso trabalho que envolve uma equipe disciplinar e geralmente demora um ano ou mais para acontecer. Então nosso grande desafio foi justamente o tempo. Isso só foi possível porque os alunos vêm sendo bem preparados ao longo de todo o mestrado e a Resolução de Desafios reúne todas as disciplinas pelas quais eles passaram. Sem contar que o curso agrupa as pessoas que já são profissionais e passaram a criar novas possibilidades juntos, em sintonia, o que facilita muito”, disse.
Embora de maneira intensiva, para realizar o produto os alunos passaram por todos os conhecimentos básicos necessários. “Em relação ao diagnóstico trabalhamos como oficina, fizemos visita em campo, levantamos dados secundários, trabalhamos a parte do planejamento, trabalhamos com SIG e chegamos a uma proposta de plano de manejo que agrupa esse conhecimento, fazendo uma avaliação estratégica da área, definindo o zoneamento para a RPPN e os programas de gestão”, complementa Angela, que atuou em parceria com a professora de gestão ambiental Giovanna Dominici.
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