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Timboúva, sapucaiú, ipê-amarelo, ipê-roxo, pau-sabão, camboatá e fedegoso. Essas são apenas algumas das espécies nativas de Mata Atlântica que hoje ainda são pequenas mudas nos novos quatro viveiros comunitários do IPÊ. Desta vez, os viveiros foram construídos em quatro assentamentos rurais do Espírito Santo: Rosa de Saron (no município de Águia Branca), e Beija-Flor, Boa Esperança e Laje (no município de Alto Rio Novo).
A iniciativa foi resultado do curso que a ESCAS-IPÊ promoveu, por meio do projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, ensinando aos assentados a como criar e gerar renda a partir de viveiros de mudas nativas.
A proposta de construção dos viveiros veio da experiência do IPÊ no Pontal do Paranapanema (oeste de São Paulo), onde ajudou a construir nove viveiros, inclusive um viveiro-escola, que funciona como modelo e como local de educação ambiental. Assim como no Pontal, a ideia é que os viveiros implementados no Espírito Santo sejam também educativos.
Com os viveiros comunitários, assentados rurais produzem mudas de espécies florestais para serem utilizadas em suas propriedades e serem comercializadas. O projeto auxilia os assentados da reforma agrária no planejamento de suas propriedades, enfatizando as práticas agroflorestais e silvipastoris.
Os viveiros comunitários são ferramentas para integração e capacitação das famílias de assentados às técnicas agroflorestais, que proporcionam um melhor aproveitamento das propriedades, conservando o ambiente a um menor custo. O IPÊ realiza a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) periodicamente aos viveiros, fornecendo alguns insumos básicos para a sua continuidade, como substrato e sementes, mas principalmente ajudando o agricultor a formar seu conhecimento.
Os viveiros do Pontal hoje beneficiam 36 pessoas diretamente. Em 2021, produziram quase 1 milhão de mudas.
O projeto “Educação, Paisagem e Comunidade” tem financiamento da Fundação Renova.
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