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O Cerrado, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, é um dos biomas mais ricos do mundo. Você conhece a irara, o quati, o mão-pelada ou ainda o cateto? Eles estão entre os animais que vivem no Cerrado, assim como o tamanduá-bandeira, espécie foco do Projeto Bandeiras e Rodovias, uma realização do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas junto com o ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres.
Como forma de proporcionar visibilidade à fauna do Cerrado, o Projeto Bandeiras e Rodovias lança a publicação “Bichos do Cerrado – A biodiversidade no seu quintal”, com fotos, muitas de cameras trap, utilizadas pelo Projeto para monitorar o tamanduá-bandeira, mas que também registram a presença de uma série de outros animais que compartilham do mesmo habitat. O projeto editorial é assinado pela Natureza em Foco, com financiamento da Foundation Segré, principal financiador do Bandeiras e Rodovias. Acesse aqui.
São 80 página que possibilitam conhecer a fauna do Cerrado e os animais que já integram a lista de espécies ameaçadas de extinção. A publicação traz ainda informações sobre o risco dos atropelamentos para as espécies e ainda curiosidades sobre as cameras trap, verdadeiras aliadas da pesquisa científica. Você sabia, que essas câmeras registram, além de data e hora, uma série de outras informações? Por exemplo, a fase da lua e a temperatura.
Atropelamentos são grande ameaça
O projeto Bandeiras e Rodovias visa avaliar, monitorar e indicar soluções sobre o problema dos atropelamentos e acidentes com tamanduás-bandeira nas rodovias do Estado do Mato Grosso do Sul, que tem índices alarmantes de morte de animais silvestres por atropelamento. Avanços nessa direção vão tornar as rodovias mais seguras para as pessoas e tamanduás, e também têm o potencial de beneficiar outras espécies.
O projeto monitora as rodovias a cada 15 dias para saber onde há um maior número de colisões. Em três anos, foram monitorados 85.500 km de rodovias em Mato Grosso do Sul e registradas 12.350 carcaças de animais, sendo 760 de tamanduá-bandeira.
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