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Pesquisadora do IPÊ é uma das premiadas como mulheres que impactam de forma positiva a conservação no mundo

26 de março de 202426 de março de 2024 Por Cibele Quirino

A premiação do Disney Conservation Fund no valor de 50 mil dólares será investida
no Programa de Conservação do Mico-leão-preto

Em comemoração ao mês Internacional da Mulher (março), o Disney Conservation Fund premia 11 mulheres incríveis que causam impacto positivo na conservação em todo o mundo. Gabriela Rezende, coordenadora do Programa de Conservação do Mico-leão-preto, uma iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, está entre as premiadas e receberá, além do reconhecimento, o valor de 50 mil dólares para investir no projeto.

Há uma década, Gabriela está na liderança do projeto que deu origem ao IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, organização onde 56% dos cargos técnicos e de gestão são ocupados por mulheres. Nesse período, Gabriela conciliou a coordenação do projeto com um MBA, o doutorado, a gestação e o nascimento de suas duas filhas.

“Fico muito honrada com esse reconhecimento da Disney, afinal neste mês é importante contarmos com ações práticas que reconheçam e apoiem o importante papel desempenhado por nós, mulheres, na conservação de espécies. Com esse recurso será possível avançar nas ações de manejo populacional e do habitat no Pontal do Paranapanema, consolidar nosso programa de Saúde Única, avançar nas pesquisas usando bioacústica e sobre o impacto das mudanças climáticas nos micos, além de desenvolver diversas ações de educação ambiental e comunicação”, destaca a pesquisadora. O Disney Conservation Fund é um dos principais financiadores do Programa de Conservação do Mico-leão-preto, desde 2005, em diversos ciclos, apoiando ações nas frentes de Pesquisa (sobre a espécie e manejo das populações), Educação Ambiental e Conservação (proteção e restauração do habitat).

Entre os principais resultados obtidos pelo projeto junto com uma verdadeira rede de parceiros, apoiadores e financiadores está a melhoria na situação do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) que, em 2008, após 24 anos de ações voltadas à sua conservação, passou de “Criticamente Ameaçado” para “Em Perigo” na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O Programa tem como desafio, agora, melhorar ainda mais essa situação, passando a espécie para “Vulnerável”.

Pesquisa de aplicação prática

O mico-leão-preto existe apenas no estado de São Paulo e conta com cerca de 1.800 indivíduos na natureza, sendo 60% na região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste paulista. Para melhorar a situação da espécie, as pesquisas de campo do Programa embasam ações em três frentes principais: melhoria da qualidade e conectividade do habitat, manejo de populações e educação ambiental.


Na primeira frente são destaques: a criação e ampliação de áreas protegidas para a conservação da espécie, como por exemplo a Estação Ecológica Mico-leão-preto (ICMBio) e a ASPE Mico-leão-preto – Área sob Atenção Especial do Estado em Estudo para Expansão da Conservação da Biodiversidade (Fundação Florestal), além do aumento da conectividade de fragmentos florestais, no Pontal do Paranapanema/SP, que orienta os Corredores de Vida, também um projeto do IPÊ. O maior corredor florestal já restaurado na Mata Atlântica conecta o Parque Estadual Morro do Diabo (Fundação Florestal de São Paulo) à Estação Ecológica do Mico-leão-preto (ICMBio) com 2,4 milhões de árvores, em 12 km. O financiamento da Disney também deu suporte às ações no corredor.

Já em relação ao manejo de populações, o Programa, desde 1995, tem essa como uma   aliada estratégica para garantir a viabilidade das populações. Naquele ano, pesquisadores fizeram a reintrodução de uma população em um fragmento no Pontal do Paranapanema, onde a espécie estava localmente extinta. “O IPÊ acompanha esses grupos de micos desde então e sabemos que essa nova população conseguiu se estabelecer e permanecer na área. Estamos planejando realizar, em breve, um censo para avaliar se essa população é viável ou se precisamos de mais ações de manejo para torná-la autossustentável no longo prazo”, explica a pesquisadora. Gabriela destaca a importância de alinhar ações de manejo metapopulacional com melhorias do habitat. “O manejo de populações é uma estratégia de curto prazo que deve ser trabalhada junto com o manejo do habitat – a restauração, para garantirmos a sobrevivência das populações”.

A educação ambiental também está na identidade do Programa como forma de levar informação científica aos alunos, em especial de escolas públicas, e contribuir com a formação de professores em municípios estratégicos para a proteção do mico no Pontal do Paranapanema. O programa também desenvolve materiais didáticos para orientar ações pedagógicas nas escolas e organiza atividades de contato com a natureza para os alunos da região no Parque Estadual Morro do Diabo, onde está localizada a Trilha do Mico-leão-preto e onde vive a maior população conhecida de micos, com cerca de 1.200 indivíduos. Nessas atividades, os participantes têm a chance de ouvir (ou até mesmo ver) os micos e, em algumas ocasiões, contribuir para a melhoria da qualidade do habitat através de ações de plantio de mudas nativas.

Todas essas ações de conservação são pautadas por resultados de pesquisas sobre a ecologia da espécie. Essas pesquisas, realizadas e orientadas por Gabriela, possibilitam traçar estratégias capazes de melhorar a qualidade das florestas para os micos na Mata Atlântica e apoiar os planos de ação para a conservação de primatas no Brasil e no mundo. Medidas nessa direção já incluíram a instalação de ocos artificiais, que são estratégicos para os micos terem onde se abrigar e dormir em florestas fruto de restauração florestal, uma vez que em jovens florestas não há ocos naturais. A ação dos ocos artificiais (teste do modelo e instalação) foi viabilizada de 2017 a 2020 com recursos do Disney Conservation Fund. Outra pesquisa desenvolvida se refere ao monitoramento de grupos por meio de GPS e acelerômetros (dispositivos presentes na mochila que os micos carregam e que registra todo o movimento feito por eles), que permitiu estimar pela primeira vez o gasto energético diário dos indivíduos. “É como se fosse o primeiro estudo a mostrar que para seres humanos é recomendado o consumo diário de 2.000 kcal e todas as dietas são baseadas nesse valor”, comentou a pesquisadora na época.

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