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Mesa sobre O fogo e seus impactos na conservação da biodiversidade no Brasil na Casa IPÊ na COP30

Debate sobre fogo alerta para os desafios e avanços na agenda

11 de novembro de 202511 de novembro de 2025 Por Cibele Quirino

Com a mesa-redonda O fogo e seus impactos na conservação da biodiversidade no Brasil, a Casa IPÊ abriu espaço para o tema e reuniu – no segundo dia de COP (11 de novembro): Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Leonardo Gomes, diretor na SOS Pantanal, Tainan Kumaruara, indígena e brigadista voluntária da região do Baixo Tapajós, com mediação de Patrícia Medici, coordenadora da INCAB – Iniciativa Nacional para Conservação da Anta Brasileira, projeto do IPÊ, com atuação no Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.  

Ane compartilhou o resultado de seu doutorado que revelou que na Amazônia, algumas áreas que deveriam pegar fogo dentro do intervalo de 200 a 1.000 anos, já queimam entre 6 e 12 anos. “Esse resultado mostra que áreas de floresta já demonstram um nível de degradação muito alto”.  

Tainan Kumaruara, indígena da região do Baixo Tapajós, trouxe as mudanças após a formação de brigadista. “Em 2016, ano de El Niño, tivemos um grande incêndio que não conseguimos controlar, não tínhamos formação, técnica, EPIs – Equipamentos de Proteção Individual. Vimos fogo de copa, algo que nunca tínhamos visto, o fogo tomou conta de tudo: das casas, casa de farinha, dos lugares sagrados”.

Leonado Gomes lembrou que em 2020 mais de 4 milhões de hectares queimaram no Pantanal, o maior incêndio da história do bioma. “Na época não tínhamos plano de ação, fomos ajudar e nunca mais voltei. No começo atuamos com recurso para apoiar os brigadistas, mas com o tempo buscamos outro caminho como forma de nos prepararmos para os momentos de seca e as formações dos brigadistas comunitários e voluntários vieram nessa direção”. Até o momento, são 29 brigadas (incluindo comunitárias e privadas) que fazem esse primeiro combate, elas são apoiadas com estruturação, atualizações e assistência o ano inteiro. 

O diretor da SOS Pantanal também contou sobre os resultados práticos com articulação, estruturação e as formações. “Em 2024, por exemplo, tivemos um cenário muito mais desfavorável do que em 2020 que entrou para a história com o pior incêndio no bioma. Tudo levava a crer que, se não estivéssemos preparados, teríamos mais de 50%, 60% de área queimada em relação a 2020. Mas na verdade, o resultado foi 30% menor, muito por conta desse avanço”.  

Manejo Integrado do Fogo  

Os integrantes da mesa comentaram sobre a importância do avanço com a Lei do Manejo Integrado do Fogo e os desafios atuais. “Vivemos em um país gigantesco que interage com o fogo de maneiras diversas. Essa política veio sobretudo no sentido de organizar o combate, como vai funcionar, como as pessoas vão se articular”, explica Leonardo.  

Ane trouxe o desafio do entendimento.  “Quando falamos em MIF, as pessoas logo pensam em queima prescrita feita com a finalidade de manejo para reduzir quantidade de capim e evitar o fogo. No entanto, a queima prescrita é uma das ferramentas do MIF, mas o MIF é muito mais do que isso: ele trata sobre o que as pessoas precisam saber para que o fogo não vire uma arma e estabelece parâmetros, governança e articulações para combater o fogo, o que é fundamental”.  

Já Tainan contou sobre a importância desse avanço e dos problemas de quando a Política vigente era a do “fogo zero”. “A Política do Fogo Zero tirava a autonomia das comunidades e promovia uma série de conflitos internos. Já o MIF valoriza os saberes tradicionais e incentiva a junção com os conhecimentos acadêmicos. No Baixo Tapajós, temos usado as ferramentas que o MIF traz para prevenção, combate e a restauração. Começamos a sentir as mudanças climáticas dentro do território de forma que a gente não pode mais praticar os nossos costumes, os nossos saberes da forma que era antes, estamos adaptando de forma a usar o fogo de forma controlada para não perdermos os nossos costumes”. 

Expectativas com a COP 30 

“Uma coisa interessante é que essa é a primeira COP onde a gente tem o tema do fogo chegando a uma instância um pouco mais alta na esfera de líderes. O Brasil liderou a Chamada para Ação do Manejo Integrado do Fogo Resiliência aos Incêndios Florestais com assinatura de mais de 50 países. É o primeiro passo, um pontapé para o engajamento internacional sobre o tema que não está dentro da negociação oficial. A gente precisa de fato de um mutirão sobre Manejo Integrado do Fogo, a gente precisa lidar com fogo de uma forma responsável e governada, precisamos estabelecer uma governança para o fogo no mundo. Os incêndios florestais são uma prova viva do que a gente pode passar a sofrer cada vez mais com as mudanças climáticas. Isso vem em um momento que o Brasil faz parte de um grupo seleto de países que tem uma lei que é a Lei do Manejo Integrado do Fogo sancionada ano passado depois da grande catástrofe que tivemos no Brasil quando grandes biomas queimaram. A liderança do Brasil nesse tema também fala muito e estamos muito felizes de ver o Brasil como protagonista desta chamada de ação”, Ane Alencar (IPAM) 

“Agora a gente tem um arranjo legal de políticas públicas, de capital social das comunidades executando projetos há muito tempo, as organizações apoiando, a gente está pronto para levar o Pantanal para o exterior, Leonardo Gomes (SOS Pantanal).  

“A gente espera que as pessoas que vão assinar os contratos tenham responsabilidade com esses acordos que serão feitos, que saiam do papel e que tenham compromisso com a vida. Que as pessoas que vão assiná-los consigam olhar que os povos tradicionais têm soluções para muita coisa relacionada ao clima”,  Tainan Kumaruara (indígena do território Baixo Tapajós).  

Categorias COP30, Notícias Tags Casa IPÊ na COP30, fogo, Manejo Integrado do Fogo
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