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Dia 28 de fevereiro comemora-se no Brasil o Dia do Mico-Leão-Preto (Portaria nº 4, de 17 de setembro de 2018). Primata considerado “em perigo de extinção”, nas listas de espécies ameaçadas internacional, brasileira e estadual, o mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) existe apenas na porção oeste e sul do estado de São Paulo, nos remanescentes de Mata Atlântica de Interior e matas ciliares, e tem um papel importante nessa porção florestal.
Devido à intensa devastação dessa floresta e fragmentação de seu hábitat, a espécie sofreu uma redução significativa da população a aproximadamente 1500 indivíduos. Para se ter uma ideia, o mico-leão-preto foi considerado extinto por 65 anos, devido à ausência de registros na natureza, até sua redescoberta em 1970. Felizmente, com os esforços de conservação de organizações socioambientais e governamentais, hoje o mico-leão-preto tem um futuro mais promissor.
Assim como outros primatas, o mico é uma espécie sentinela, que indica a saúde de um ambiente (por exemplo, se uma área é afetada pelo mosquito da febre amarela, são os primeiros a sentirem o impacto), e também é um bom dispersor de sementes, auxiliando na manutenção das florestas dos locais onde vive.
Por ser uma espécie tão especial, que no mundo só existe em uma área restrita de São Paulo, o mico-leão-preto é considerado a espécie símbolo do estado.
IPÊ atua na conservação do mico-leão-preto há 35 anos
Curiosidades sobre o mico-leão-preto
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