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ANTA: espécie “sentinela” e indicadora de riscos
Pesquisa da INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, do IPÊ, revelou que as antas estão sofrendo sérios riscos de saúde na região do Cerrado do Mato Grosso do Sul (MS). O resultado da pesquisa impulsionou uma “semana denúncia”, que leva informações nas redes sociais sobre os riscos dos agrotóxicos para a saúda da fauna silvestre e, claro, dos humanos.
“Os resultados provenientes da análise de amostras biológicas de antas nos fizeram pensar de forma mais ampla sobre a problemática do uso indiscriminado de agrotóxicos no Cerrado. Aparentemente, encontramos uma conexão bastante clara entre a pulverização aérea, a cana-de-açúcar, os inseticidas e a contaminação ambiental. Nesse caso, a anta está servindo como ‘espécie sentinela’, capaz de demonstrar os riscos presentes no meio ambiente onde outras espécies da fauna, animais domésticos e comunidades rurais vivem”, defende Patrícia.
A anta é uma espécie extremamente importante para a manutenção dos ecossistemas onde vive, exercendo um papel fundamental na dispersão de sementes e conexão entre diferentes habitats, e o Cerrado, um dos biomas mais ameaçados do Brasil. A INCAB/IPÊ corre contra o tempo para que as antas sobrevivam nesse ambiente tão fortemente impactado pela influência humana. Além das pesquisas sobre agrotóxicos, os pesquisadores monitoram atropelamentos de antas em rodovias do MS, fazem estudos de ecologia e uso da paisagem, bem como outras análises de saúde e genética.
Os resultados de todas essas frentes de atuação são utilizados para estratégias de redução das ameaças que atingem não somente a espécie, como todo o ambiente e todas as formas de vida que nele habitam, incluindo os humanos.
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