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Deu zebra? Não, deu mico!

28 de outubro de 202518 de setembro de 2025 Por IPE

Primata mostra como a conservação da biodiversidade é fundamental no enfrentamento à crise climática

Gabriela Rezende, coordenadora do Programa de Conservação do Mico-leão-preto, iniciativa do IPÊ .
Publicado originalmente em Central da COP, do Observatório do Clima

Em julho de 2025, aconteceu em Madagascar o 30º Congresso da Sociedade Internacional de Primatologia. Às vésperas da COP30, enquanto o mundo olha para a emergência climática, primatólogos de diferentes países se reuniram para debater a respeito desses animais.

O enfrentamento da crise climática depende da regeneração e conservação da biodiversidade. Ambientes ricos e biodiversos oferecem mais resiliência diante das questões climáticas. Preservar a fauna significa, também, proteger habitats florestais, que guardam diversidade biológica, equilibram o clima e produzem água e alimentos.

O mico-leão-preto ilustra bem essa relação entre biodiversidade e clima. Essa espécie brasileira, que só existe no estado de São Paulo, foi dada como extinta nos anos 1960, até ser redescoberta na década seguinte. Desde então, mostrou-se um craque da resiliência, sendo a única espécie de primata do mundo a melhorar seu status de conservação nas últimas décadas.

Até ser redescoberto, o mico-leão-preto tinha o estado degradado da Mata Atlântica como o principal empecilho para a sobrevivência, já que a espécie ficava isolada, sem condições de se reproduzir e com pouca opção alimentar. Mais de 40 anos depois, o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) tem conseguido superar esses obstáculos envolvendo pessoas, tecnologia e ciência na solução.

Uma das soluções criadas pelo IPÊ para a sobrevivência dos micos foi a plantação de corredores florestais conectando as florestas antes isoladas. Esses espaços se tornaram não só fonte de vida para os primatas, mas também fonte de renda para as pessoas. Hoje, os corredores estão com quase 15 milhões de árvores plantadas: geram sustento para famílias através da produção ou plantio de mudas – apenas na região do Pontal do Paranapanema, que compreende 32 municípios de São Paulo, são 450 pessoas beneficiadas –, além de créditos de carbono. Ações de sensibilização e educação ambiental sobre o mico-leão-preto também ampliam significativamente o entendimento popular sobre a importância das florestas e o apoio a essa causa.

A floresta plantada é crucial para controlar os efeitos regionais das mudanças do clima, mas pode levar décadas até que ofereça as condições ideais para os micos viverem. Enquanto isso, o IPÊ realiza experimentos para entender como esse ambiente pode se tornar mais adequado aos animais. O instituto faz uso de rastreadores com GPS e acelerômetros para planejar a restauração da floresta, e de câmeras e medidores de temperatura para testar e monitorar ocos artificiais (caixas de madeira que simulam ocos de arvores onde os animais encontram segurança e abrigo do calor). Câmeras e medidores de temperatura interna nos indicam se estamos no caminho certo para “imitar” o poder das árvores de proporcionar conforto térmico para esses bichos.

Cada avanço proporcionado com a tecnologia é motivo de comemoração, mas não de descanso, especialmente com a intensificação dos extremos climáticos. Em dias muito quentes, temos percebido que os micos estão se abrigando em ocos mais baixos, ficando muito vulneráveis a predadores. Os ocos mais altos, perto dos dosséis, são mais seguros, mas também mais quentes. Embora ainda não tenhamos estudos conclusivos a respeito, esse é um fato que não podemos ignorar e que já faz parte das nossas próximas avaliações, assim como a disponibilidade de alimento. Com as mudanças de floração e frutificação por causa da crise do clima, é possível que isso impacte a forma de os micos se alimentarem, já que eles vivem desses frutos – bem como de pequenos insetos, que também devem sofrer com as variações climáticas significativamente. Nas florestas em que as estações seca e chuvosa são bem demarcadas, como as que os micos-leões-pretos vivem, as mudanças no clima podem gerar impactos que custarão a sobrevivência das populações, por falta de alimento. Prevemos mais um jogo duro pela frente.

Os indicadores de sobrevivência do mico permitem olhar para todo um ecossistema. Modelos de adaptação e resiliência climática podem e devem ser liderados por aqueles que estão na linha de frente de ambas as crises – da biodiversidade e do clima. Portanto, experiências como essa do Programa de Conservação do Mico-Leão-Preto precisam estar no centro das discussões climáticas. Afinal, garantir o futuro do mico-leão-preto é, em última instância, garantir o futuro de todos nós em um planeta habitável.

Categorias COP30, Notícias
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