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Cantareira: água pode faltar por negligência e desperdício

27 de fevereiro de 2014 Por Paula Piccin

Artigo de Suzana Padua (presidente do IPÊ e professora da ESCAS) e Oscar Sarcinelli (pesquisador do IPÊ e professor da ESCAS), aborda as consequências do mau uso do solo nas áreas rurais que abrangem o complexo do Sistema Cantareira. Abaixo, um trecho do artigo. A íntegra está no site O ECO: http://www.oeco.org.br/suzana-padua/28050-cantareira-agua-pode-faltar-por-negligencia-e-desperdicio

 

Ao invés de olharmos para o céu em busca de nuvens, devemos olhar para baixo para enxergarmos outras razões para a escassez de água.

A água que chega a esses milhões de habitantes vem da cabeceira da bacia PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que compõem os reservatórios do Sistema Cantareira, localizados na região bragantina de São Paulo e sul de Minas Gerais. O que acontece diariamente é uma grande transposição de água, a maior sendo direcionada para a Região Metropolitana de São Paulo. Rios, córregos e nascentes formam a bacia que alimenta reservatórios e, logo, todo o sistema.

Maus tratos

Um diagnóstico com imagens de satélite de alta resolução realizado pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas mostrou que, embora haja boa cobertura de Mata Atlântica na bacia de drenagem do Sistema Cantareira (aproximadamente 40%), há um déficit nas Áreas de Preservação Permanente (APPs). Mais conhecidas como matas ciliares, as APPs têm o papel, entre outras funções, de proteger as cabeceiras de rios e nascentes, contribuindo para a manutenção da qualidade e da quantidade de água. O estudo, realizado em 8 municípios – Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia, Joanópolis, Vargem (SP), e Extrema, e Camanducaia (MG) – descobriu que 53% dessas APPs estão cobertas com floresta, mas os 47% restantes são pastos para pecuária ou plantações de eucalipto, que ocupam 12% da bacia, e sua produção continua em franca expansão, devido à elevada demanda de carvão e lenha das grandes cidades.

A produção pecuária na região têm origens que remetem à colonização, há mais de 300 anos. Já a silvicultura para lenha e carvão teve início com a construção dos reservatórios do Sistema Cantareira, que, ao alagar as áreas planas e férteis próximas às cidades e onde, tradicionalmente, se plantava gêneros alimentícios como milho, arroz e feijão, fez a população se deslocar para as encostas e buscar uma cultura apropriada a essas áreas, como é o caso do eucalipto. Ambos os sistemas produtivos praticados na região carecem de práticas conservacionistas de solo e assistência técnica rural na escala de paisagem, visto que, quase metade da região de abastecimento desse sistema apresenta uso do solo e manejo da produção inadequados; inovações em ciência e tecnologia não vêm sendo implementadas com frequência.

A ausência de cobertura florestal nas APPs permite uma maior degradação ambiental, e consequências nefastas aos recursos hídricos. O relevo da região é ondulado a acidentado, o que favorece processos erosivos e sedimentação nos corpos hídricos, provocando assoreamento. As áreas florestais que abrangem represas que abastecem o Sistema Cantareira são fundamentais para a recarga hídrica do sistema, pois conferem uma infiltração mais lenta e limpa da água da chuva no solo.

Há também uma falta de ações coerentes com a proteção de um manancial dessa importância. As estradas rurais, por exemplo, são mal projetadas e com manutenção deficitária. A quantidade de barcos a motor navegando nos reservatórios tem aumentado, e as atividades turísticas surgem de forma desorganizada. Consequências incluem especulação imobiliária, parcelamento e impermeabilização do solo por construções inadequadas, resíduos de combustíveis e óleos lubrificantes das embarcações, presença de pousadas e marinas.

Esse cenário, somado ao desrespeito à legislação ambiental e à sedimentação provocada pelo uso inadequado do solo estão “sufocando” nascentes e corpos d’água que desaguam nos reservatórios. Portanto, estamos cuidando mal das áreas situadas na bacia de drenagem do Sistema Cantareira.

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