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Alunos de Nazaré Paulista participam de pesquisa científica sobre pernilongos

13 de outubro de 2021 Por Cibele Quirino

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A partir de outubro, alunos de cinco escolas públicas de Nazaré Paulista que participam da ação Escolas Climáticas, do Projeto Semeando Água, uma realização do IPÊ, com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal, e apoio do IAMAR – Instituto Alair Martins, braço social do Grupo Martins –  vão iniciar a coleta de pernilongos nas próprias casas. A ação marca a primeira fase da parceria com o projeto Ciência Cidadã, uma pesquisa científica realizada pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas em parceria com a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, e o apoio do Laboratório de Saúde Ambiental, da Faculdade de Saúde Pública da USP. O projeto é patrocinado pela Conservation, Food and Health Foundation. 

 

Spray, raquete de choque, chinelo e palma

O pesquisador Pedro explica que o monitoramento dos pernilongos é feito a partir da coleta dos animais mortos sem restrições quanto ao uso de spray, raquete de choque, chinelo ou até mesmo esmagando os pernilongos com as mãos.  “Nessa pesquisa utilizarei nas amostras enviadas a técnica conhecida como metabarcoding, que possibilita identificar as espécies de pernilongos por meio do DNA, por esse motivo a falta de uma das patas por exemplo não compromete o resultado. Ter um animal inteiro é um dos principais desafios da técnica mais utilizada no momento – a morfologia baseada nas características externas do animal e em que a falta de uma pata, por exemplo, impossibilita a identificação da espécie. Por ter uma logística simples e ser relativamente econômico, o metabarcoding possibilita também ampliar a frequência e escala geográfica do monitoramento e pode assim ser uma ferramenta adicional para agências de vigilância”.

 

Abaixo de 0ºC 

A única questão-chave para preservar o DNA dos pernilongos nessa pesquisa liderada pelo pesquisador Pedro é a atenção ao armazenamento. “É preciso guardá-los dentro de um tubo com tampa – que será fornecido pelo projeto aos interessados em participar. A partir do primeiro pernilongo capturado, o tubo precisa ficar no congelador abaixo de 0ºC. É possível guardar centenas de pernilongos no mesmo recipiente”. Dessa forma, Pedro afirma que as condições para o desenvolvimento da Ciência estão garantidas dentro de casa. “Após a entrega dos tubos com os pernilongos pelos alunos, terei as amostras para analisar e em cerca de um mês apresentar os resultados nas escolas. Cada aluno participante receberá uma lista com as espécies de pernilongo que ele coletou identificadas e a proporção relativa entre elas. A partir desse momento vamos tentar entender por que elas estão presentes na casa dele para assim buscarmos ações com potencial de reduzir essa presença”. 

Investigue o seu bairro 

Entre os parceiros do Projeto Ciência Cidadã está a FATEC – Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista.  Em setembro, alunos do curso Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas iniciaram os estudos para criação do aplicativo. A expectativa é que a primeira fase seja concluída ainda neste ano. 

Na prática, já nessa fase inicial, os alunos das escolas de Nazaré Paulista vão conseguir colocar o local da coleta via GPS, a data de início da coleta e o número do tubo que ele recebeu para armazenar os pernilongos. 

“Os alunos também vão contribuir com dados importantes para uma base de dados associada ao aplicativo. Os interessados poderão registrar, via aplicativo, áreas específicas no bairro que favoreçam a presença de uma espécie dada de pernilongo. Vamos pedir a cada participante que faça o reconhecimento de um raio de 1 km em relação à casa onde mora, pontuando no aplicativo onde há um lago, por exemplo, boca de lobo, área abandonada, piscinas. Essas informações são importantes para identificarmos as razões que estão contribuindo para o resultado que será encontrado e propormos medidas com potencial de melhorar a qualidade de vida, por exemplo”. 

Pesquisa Piloto 

Para testar a técnica desenvolvida e a preservação do DNA dos pernilongos armazenados em tubos no congelador da casa dos participantes, Pedro e sua esposa Marcela Beraldo, mestra em Ciências Sociais e Humanas Aplicadas, realizaram pesquisa inicial entre o final de 2019 e o primeiro semestre de 2020. Participaram do estudo 22 cidadãos que vivem no estado de SP, entre Piracicaba até Cachoeira Paulista e uma pessoa de Brasília. “Como a maioria vive em áreas urbanas, o pernilongo mais frequente foi o Aedes aegypti, isso já era esperado, mas quando mostrei o resultado todos ficaram desconfortáveis. Uma coisa é saber que existe o Aedes aegypti, espécie que pode transmitir dengue e febre amarela urbana, e outra bem diferente é alguém te mostrar que ele estava no seu quarto”. 

Quanto às pessoas que vivem em áreas rurais, a pesquisa possibilitou a identificação de dois problemas resolvidos com medidas simples. “Na casa de um dos participantes identifiquei pernilongos associados ao esgoto (Culex quinquefasciatus). Conversando com o participante descobri que havia uma fossa ecológica no local e apesar de ter a saída de gás fechada com uma rede, ainda permitia que os pernilongos entrassem e se reproduzissem lá dentro. Com o fechamento mais adequado da saída de gás, com uma tela mais fina, os pernilongos praticamente desapareceram da casa desse participante. Ele me contou que o índice está próximo de zero”.

Outra situação identificada foi a presença do gênero Mansonia, um grupo relacionado à presença de plantas macrófitas que flutuam na água – como, por exemplo, Aguapé (Eichhornia crassipes). “Essa participante contou que desde os últimos anos havia uma verdadeira infestação de pernilongo e ninguém sabia o motivo. Na pesquisa, a partir da identificação da espécie, observamos o entorno no Google Maps e vimos um lago coberto por essas plantas nas proximidades da casa dela. No histórico das imagens é possível fazer a relação entre o aumento dessas plantas, nos últimos anos, com o agravamento da infestação de pernilongos. Com a retirada dessas plantas do lago é possível eliminar essas espécies de pernilongo”, conclui Pedro Pedro, descrevendo um projeto com alta aplicabilidade.  

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Categorias Notícias
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