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A publicitária carioca Fernanda de Barros Filgueiras, de 23 anos, sempre teve curiosidade sobre assuntos ligados ao desenvolvimento social e negócios na base da pirâmide. Tanto, que seu desejo por empreender em uma área social a fez ser sócia da start up Vem Gerir, com foco em microempreendedores.
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Quando conheceu o MBA da ESCAS neste tema, não teve dúvidas. Arrumou as malas e começou as aulas logo depois, em Nazaré Paulista, imersa na Mata Atlântica paulista e compreendendo de fato o que é pensar um negócio dentro de um panorama socioambiental sustentável. Atuando também como trainee de marketing na empresa Cielo, Fernanda acredita que as empresas têm papel fundamental no impacto socioambiental e, por isso, busca levar seu conhecimento desde já para sua área de trabalho. Nesta entrevista, ela conta como tem sido a experiência no curso da ESCAS.
Por que o interesse em Negócios Socioambientais?
Acredito que o Negócio Socioambiental é o que, de fato, vai mudar o mundo. Antigamente, havia uma divisão muito forte entre mudar o mundo e ganhar dinheiro. Quem queria mudar o mundo ia trabalhar em ONGs e quem pretendia ganhar dinheiro se arriscava em empresas. Os negócios sociais vieram justamente pra quem tem a intenção de mudar o mundo, mas, ao mesmo tempo, entende a importância do dinheiro como ferramenta. Ao identificarmos um problema social ou ambiental, não é preciso mais ficar esperando o governo resolver e nem iniciativas privadas ou pessoas físicas doarem para alguma Instituição. Hoje, já é possível ganhar a vida resolvendo problemas socioambientais, e é essa ideia que mais me encanta.
Como tem sido a experiência com o curso?
O curso não está somente atendendo às minhas expectativas, está superando-as! Confesso que, por ser sócia de uma empresa que é um negócio social, e por ter vivido, durante anos, essa experiência, fiquei com um pouco de medo de o curso ser repetitivo. Porém, ele consegue se superar a cada dia. Primeiro, tenho que destacar a qualidade do corpo docente. É, realmente, impressionante! Depois de uma aula eu penso “essa foi a melhor até agora, vai ficar difícil para o próximo professor!”. E logo depois, vem o outro e o pensamento se repete. É incrível!
Comparar professores ou temas é uma missão impossível. Talvez Rosa Maria Fisher, Grazi Comini, Cláudio e Suzana Padua mereçam o seu destaque por todo o conhecimento, comprometimento e responsabilidade em criarem um MBA “sob medida” pra nós que queremos fazer a diferença.
O curso faz jus ao nome, “Negócios Socioambientais”, ao juntar todo o conhecimento de business do CEATS/USP, com a expertise ambiental do IPÊ/ESCAS e toda a prática da Artemísia dos temas sociais. Com certeza, cada aluno tem um foco maior que o outro, uns mais pro lado social, outros pro ambiental… Mas o legal é, justamente, a complementariedade da turma pela sua multidisciplinaridade.
Há um diferencial em ficar imerso em um ambiente mais natural para as aulas como é o campus da ESCAS em Nazaré?
Com certeza! Lá, você não tem só uma aula, e sim, uma experiência socioambiental completa! Além de todo o conteúdo que eles passam, as histórias de vida de todos os professores são, realmente, muito inspiradoras. Então, você toma café com eles, almoça, janta e alguns ainda ficam para o “happy hour”! Concordo com a frase: “Digas com quem andas e te direi quem és”. É incrível poder conhecer os professores mais a fundo, fazer perguntas “extraclasse”, entender o que eles fazem no dia a dia, porque chegaram onde chegaram… Estar lá é como se você, agora, fizesse parte de um ecossistema socioambiental. Além disso, o IPÊ é um ambiente muito gostoso para ficar! O chalezinho é rodeado pela natureza, com a represa, barulho de pássaros, árvores, flores… Ali, você está longe do estresse da cidade, imerso nos assuntos de alto nível que são discutidos.
Como é a relação com profissionais de diferentes áreas em um único curso?
É o que faz o curso ser ainda mais interessante. As boas ideias e inovações vêm sempre atreladas à conexão de conhecimentos aparentemente distintos. O legal do curso é não se importar se você é publicitário, engenheiro, veterinário, administrador, qual segmento trabalha ou Estado que mora. Todos estão ali em busca de um objetivo comum. Não necessariamente você sabe pra onde seguir, e é por isso que o curso é muito rico, pois dá ensejo de entender todo o cenário socioambiental e, assim, você vai vendo onde há oportunidades e consegue se encaixar. Então, no MBA, devido a essa multidisciplinaridade, cada um “manja” mais um pouco de um tema ou outro, e todos acabam se ajudando, não só com conteúdos, mas também, a achar o seu caminho.
Você pretende realizar um projeto alinhado com os conceitos de Negócios Sociais?
Sim, o meu propósito é continuar alinhada com o conceito de negócio social pra sempre. Eu sou sócia da start up Vem Gerir, que tem como objetivo auxiliar o microempreendedor a gerir o seu negócio, de forma simples, através de consultoria, software gerencial e educação. Além disso, hoje sou trainee na empresa Cielo e estou percorrendo todas as áreas da empresa. Como eu só havia trabalhado em start up, achei que seria válido ter essa experiência em uma grande empresa pra poder entender e mapear qual é o verdadeiro papel delas na sociedade, e como poder, de fato, atuar para que empresas também sejam responsáveis pelas mudanças do mundo. O impacto que empresas de grande porte gera para a sociedade é imenso, então, o MBA me proporciona ampliar meus conhecimentos em ferramentas para atuar com mais assertividade na mitigação dos impactos negativos e o aumento dos positivos, gerando um resultado final de ganha-ganha entre empresas e a sociedade. Futuramente, penso em ser professora e atuar no mundo acadêmico, disseminando esse conceito e compartilhando experiências.
Quais são os principais aprendizados que o MBA pode trazer a um futuro empreendedor socioambiental?
O que o MBA traz, primeiramente, é a visão ampla do que é um negócio socioambiental: entender isso historicamente pra chegar à formação de todo o ecossistema atual: quem são os principais atores, qual o papel de cada um, qual é o resultado que eles estão trazendo de fato, como mensuram o impacto social, exemplos de sucesso e fracasso, qual é o modelo de negócio dessas empresas, quem são esses empreendedores, o que é importante para ter sucesso, por onde começar e como tomar decisões. Além disso, ele dá todas as ferramentas pra você ser um empreendedor socioambiental de sucesso. Apesar de esse ser o foco da maior parte do curso, o MBA ensina que, pra ser um empreendedor, você não precisa, necessariamente, abrir uma empresa. Existem diversos caminhos para serem trilhados, inclusive dentro de iniciativas privadas ou terceiro setor.
Mesmo com todo esse conhecimento eu diria que, o mais importante que o curso dá, é a esperança: nas pessoas e em um mundo melhor. Posso afirmar que o MBA me proporcionou conhecer as pessoas mais incríveis nessa vida, que detêm muito conhecimento, não só sobre os temas que estão abordando, mas sobre a vida. Ter a oportunidade de criar vínculos, poder estudar ou trabalhar com elas não tem preço.
Quando conheceu o MBA da ESCAS neste tema, não teve dúvidas. Arrumou as malas e começou as aulas logo depois, em Nazaré Paulista, imersa na Mata Atlântica paulista e compreendendo de fato o que é pensar um negócio dentro de um panorama socioambiental sustentável. Atuando também como trainee de marketing na empresa Cielo, Fernanda acredita que as empresas têm papel fundamental no impacto socioambiental e, por isso, busca levar seu conhecimento desde já para sua área de trabalho. Nesta entrevista, ela conta como tem sido a experiência no curso da ESCAS.
Por que o interesse em Negócios Socioambientais?
Acredito que o Negócio Socioambiental é o que, de fato, vai mudar o mundo. Antigamente, havia uma divisão muito forte entre mudar o mundo e ganhar dinheiro. Quem queria mudar o mundo ia trabalhar em ONGs e quem pretendia ganhar dinheiro se arriscava em empresas. Os negócios sociais vieram justamente pra quem tem a intenção de mudar o mundo, mas, ao mesmo tempo, entende a importância do dinheiro como ferramenta. Ao identificarmos um problema social ou ambiental, não é preciso mais ficar esperando o governo resolver e nem iniciativas privadas ou pessoas físicas doarem para alguma Instituição. Hoje, já é possível ganhar a vida resolvendo problemas socioambientais, e é essa ideia que mais me encanta.
Como tem sido a experiência com o curso?
O curso não está somente atendendo às minhas expectativas, está superando-as! Confesso que, por ser sócia de uma empresa que é um negócio social, e por ter vivido, durante anos, essa experiência, fiquei com um pouco de medo de o curso ser repetitivo. Porém, ele consegue se superar a cada dia. Primeiro, tenho que destacar a qualidade do corpo docente. É, realmente, impressionante! Depois de uma aula eu penso “essa foi a melhor até agora, vai ficar difícil para o próximo professor!”. E logo depois, vem o outro e o pensamento se repete. É incrível!
Comparar professores ou temas é uma missão impossível. Talvez Rosa Maria Fisher, Grazi Comini, Cláudio e Suzana Padua mereçam o seu destaque por todo o conhecimento, comprometimento e responsabilidade em criarem um MBA “sob medida” pra nós que queremos fazer a diferença.
O curso faz jus ao nome, “Negócios Socioambientais”, ao juntar todo o conhecimento de business do CEATS/USP, com a expertise ambiental do IPÊ/ESCAS e toda a prática da Artemísia dos temas sociais. Com certeza, cada aluno tem um foco maior que o outro, uns mais pro lado social, outros pro ambiental… Mas o legal é, justamente, a complementariedade da turma pela sua multidisciplinaridade.
Há um diferencial em ficar imerso em um ambiente mais natural para as aulas como é o campus da ESCAS em Nazaré?
Com certeza! Lá, você não tem só uma aula, e sim, uma experiência socioambiental completa! Além de todo o conteúdo que eles passam, as histórias de vida de todos os professores são, realmente, muito inspiradoras. Então, você toma café com eles, almoça, janta e alguns ainda ficam para o “happy hour”! Concordo com a frase: “Digas com quem andas e te direi quem és”. É incrível poder conhecer os professores mais a fundo, fazer perguntas “extraclasse”, entender o que eles fazem no dia a dia, porque chegaram onde chegaram… Estar lá é como se você, agora, fizesse parte de um ecossistema socioambiental. Além disso, o IPÊ é um ambiente muito gostoso para ficar! O chalezinho é rodeado pela natureza, com a represa, barulho de pássaros, árvores, flores… Ali, você está longe do estresse da cidade, imerso nos assuntos de alto nível que são discutidos.
Como é a relação com profissionais de diferentes áreas em um único curso?
É o que faz o curso ser ainda mais interessante. As boas ideias e inovações vêm sempre atreladas à conexão de conhecimentos aparentemente distintos. O legal do curso é não se importar se você é publicitário, engenheiro, veterinário, administrador, qual segmento trabalha ou Estado que mora. Todos estão ali em busca de um objetivo comum. Não necessariamente você sabe pra onde seguir, e é por isso que o curso é muito rico, pois dá ensejo de entender todo o cenário socioambiental e, assim, você vai vendo onde há oportunidades e consegue se encaixar. Então, no MBA, devido a essa multidisciplinaridade, cada um “manja” mais um pouco de um tema ou outro, e todos acabam se ajudando, não só com conteúdos, mas também, a achar o seu caminho.
Você pretende realizar um projeto alinhado com os conceitos de Negócios Sociais?
Sim, o meu propósito é continuar alinhada com o conceito de negócio social pra sempre. Eu sou sócia da start up Vem Gerir, que tem como objetivo auxiliar o microempreendedor a gerir o seu negócio, de forma simples, através de consultoria, software gerencial e educação. Além disso, hoje sou trainee na empresa Cielo e estou percorrendo todas as áreas da empresa. Como eu só havia trabalhado em start up, achei que seria válido ter essa experiência em uma grande empresa pra poder entender e mapear qual é o verdadeiro papel delas na sociedade, e como poder, de fato, atuar para que empresas também sejam responsáveis pelas mudanças do mundo. O impacto que empresas de grande porte gera para a sociedade é imenso, então, o MBA me proporciona ampliar meus conhecimentos em ferramentas para atuar com mais assertividade na mitigação dos impactos negativos e o aumento dos positivos, gerando um resultado final de ganha-ganha entre empresas e a sociedade. Futuramente, penso em ser professora e atuar no mundo acadêmico, disseminando esse conceito e compartilhando experiências.
Quais são os principais aprendizados que o MBA pode trazer a um futuro empreendedor socioambiental?
O que o MBA traz, primeiramente, é a visão ampla do que é um negócio socioambiental: entender isso historicamente pra chegar à formação de todo o ecossistema atual: quem são os principais atores, qual o papel de cada um, qual é o resultado que eles estão trazendo de fato, como mensuram o impacto social, exemplos de sucesso e fracasso, qual é o modelo de negócio dessas empresas, quem são esses empreendedores, o que é importante para ter sucesso, por onde começar e como tomar decisões. Além disso, ele dá todas as ferramentas pra você ser um empreendedor socioambiental de sucesso. Apesar de esse ser o foco da maior parte do curso, o MBA ensina que, pra ser um empreendedor, você não precisa, necessariamente, abrir uma empresa. Existem diversos caminhos para serem trilhados, inclusive dentro de iniciativas privadas ou terceiro setor.
Mesmo com todo esse conhecimento eu diria que, o mais importante que o curso dá, é a esperança: nas pessoas e em um mundo melhor. Posso afirmar que o MBA me proporcionou conhecer as pessoas mais incríveis nessa vida, que detêm muito conhecimento, não só sobre os temas que estão abordando, mas sobre a vida. Ter a oportunidade de criar vínculos, poder estudar ou trabalhar com elas não tem preço.
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