Curso de beneficiamento de sementes dá chance de nova atividade a assentados no ES
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No mês de julho, em parceria com a Rede de Sementes, o projeto do IPÊ “Educação, Paisagem e Comunidade”, promoveu o curso de coleta e beneficiamento de sementes nativas para produtores rurais dos assentamentos Beija-Flor, Boa Esperança e Laje, do município de Alto Rio Novo (Espírito Santo/ES). Também participaram representantes da Fundação Renova e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. A atividade é parte de uma parceria iniciada em junho com a rede.
A coleta de sementes é o primeiro passo para a criação e desenvolvimento de viveiros de espécies nativas, que podem apoiar a renda dos assentados na região. “Viveiros de café e de cacau já são comuns, mas de outras plantas e árvores nativas – que é uma expertise do IPÊ com assentados no Pontal do Paranapanema – ainda não é uma prática na região, mas tem muito potencial”, explica Vanessa Silveira, educadora e mobilizadora social do projeto.
Os assentados rurais locais já fizeram parte de um Diagnóstico Rural Participativo, que indicou, além da necessidade de criar alternativas de renda, a importância de iniciativas que apoiem a permanência e desenvolvimento dos jovens no campo. A coleta de sementes de espécies nativas pode ser uma delas, de acordo com Vanessa. Ela e representantes da Rede de Sementes foram responsáveis pela aplicação dos conhecimentos práticos sobre o tema com assentados como Marcela K. Magalhães, de Boa Esperança.
“O IPÊ tá colocando em pauta alguns assuntos, como é a produção, como pode ser melhorada, pra gente continuar evoluindo. A gente está gostando bastante dos cursos porque com eles a gente vai poder formar um viveiro de mudas e produzir dentro de nossas casas, dentro do nosso terreno e ajudar na renda familiar. Os jovens também estão bem interessados nisso”, afirma Marcela.
De acordo com Vanessa, do IPÊ, atividades como essa são pensadas também como forma de envolver as crianças e despertar o interesse pelas espécies nativas da região.
“Boleira, leiteira, azedinho, urucum, o coqueiro jerivá, o federgoso, e a noz moscada. A boleira a gente tira a casca grossa e dá pra tirar a casca fininha, deixando ela branca”, comenta Lavínia Rodrigues, de 12 anos (foto), uma das mais curiosas e inspiradas em conhecer as espécies nativas da região e também em praticar a coleta de sementes. O curso a ajudou a começar a praticar essa atividade que ela não conhecia e que agora é capaz de descrever.
Rede de Sementes
A Rede de Sementes, parceira do IPÊ nesse projeto, tem como objetivo coletar para plantio quase 13 mil quilos de sementes ainda este ano. Com elas, são realizadas semeaduras para o programa de recuperação de Áreas de Preservação Permanente e de recarga hídrica da bacia do rio Doce. O programa tem objetivo de restaurar 40 mil hectares de floresta nativa.
O curso é iniciativa do projeto do IPÊ e sua escola, ESCAS, com financiamento da Fundação Renova.
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Flávia trouxe para a discussão o contexto dos dados. “A questão da métrica é bastante relevante porque o que a gente percebe é uma esquizofrenia de métricas e performances. As organizações se perdem por falta de uma tratativa contextualizada desses dados que é o que vira uma métrica efetiva. Não faltam dados, informações, mas sim uma estratégia clara de ESG, o que de fato ele representa para o contexto da empresa e onde esses indicadores estarão conectados. O segundo desafio é a questão sistêmica. Na medida em que os dados são coletados, é preciso que os sistemas tragam esses dados para a superfície para transformarmos em informação. E o terceiro ponto está relacionado aos colaboradores, entendendo se eles estão conectados com o ESG das empresas em que atuam”.
Na segunda sessão, Rudi Solon, diretor de Contas no Linkedin, moderou o encontro de Alexandre Canatella, Qintess e co-Fundador de CyberCook, e Priscila Cardoso, head de diversidade, equidade e inclusão na Jusbrasil.
Aron Belinky, da ABC Associados, trouxe a diferença entre ESG e Sustentabilidade. “ESG não é sinônimo de sustentabilidade. Sustentabilidade é uma visão de como desejamos estar, como nos vemos no futuro. Já o conceito de desenvolvimento sustentável traz o compromisso geracional e de cuidado com o planeta. Mas é preciso qualificar o desenvolvimento como uma estratégia. Abaixo disso temos normas, indicadores e o ESG que são diferentes olhares para implementarmos essa estratégia”.
Volunteering is one the most relevant instruments of mobilization for the conservation of biodiversity. IPÊ has been encouraging these actions in partnerships with NGOs and the corporate world. In the month of the environment, 22 employees from Alpargatas/Havaianas (an IPÊ partner for 18 years) participated in a volunteer action at the Jaraguá State Park, in the city of São Paulo. The activity involves a lot of hands-on work, with the identification and division of 28 species from seedlings and seed collection, organization of the nursery, transplantation of 550 seedlings of Juçara-palm, an endangered species, and planting of tree seedlings.
Ten volunteers from different cities in Brazil and with different professional experiences participated on the last holiday (June 15th to 19th/22) in a different action: supporting entrepreneurs in the Amazon to improve the results of their businesses through the exchange of ideas and clarification of questions related to the topic. The activity is part of the “Project Navigating Entrepreneurial Education in the Amazon”, carried out by IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, in partnership with LinkedIn, the biggest professional social media in the world.
One of the volunteers was Gabriel Leal de Barros (photo), chief economist at Ryo Asset, an investment company in Rio de Janeiro. The opportunity to get to know the project and the lower Rio Negro brought new perspectives to the professional, who was able to help entrepreneurs in essential topics such as accounting, pricing and the legal and bureaucratic issues involved in the development of a business. “Entrepreneurship in Brazil always has its challenges, they can be bureaucratic, capital, etc. In the Amazon, even with all the challenges – energy, logistics, seasonality – this is already happening and I could see it here, talking to these entrepreneurs. But I believe that the main point for us to achieve efficiency for the business is in the coordination of all this, so that the entrepreneur can have his business in a profitable way, that the product can reach the final consumer in a viable and, of course, in a sustainable way.”, said Gabriel.
Junho foi o mês do meio ambiente e, claro, celebramos a data de diversas formas. Uma delas aconteceu via projeto Educação, Paisagem e Comunidade, realizado pelo IPÊ no Espírito Santo.