Nesta semana (14 a 16 de abril), a ESCAS recebeu a Professora Marianne Schmink no curso de mestrado profissional para seminários referentes à complexidade da interface da conservação biológica e o desenvolvimento econômico, com olhos voltados para duas dimensões: social e ecológica.
Dentre os vários assuntos pertinentes ao tema da disciplina, há a preocupação em despertar nos alunos a prática da aprendizagem como um processo coletivo. Para isso, foi mencionado, por exemplo, Paulo Freire e sua filosofia que diz respeito à utilização do conceito, apenas, como ponto de partida. Deste modo, a possibilidade em incentivar a criatividade dos alunos é maior e, com isso, obtém-se também, um leque de dimensões e perspectivas sob o mesmo estudo. “Isso ajuda no momento de agir”, diz a professora.
Somada à extensa dedicação em pesquisas, Marianne tem um histórico profissional preenchido de experiências enriquecedoras. Nascida nos Estados Unidos, permaneceu em seu país até 1970, quando veio ao Brasil para elaborar sua pesquisa de doutorado em Belo Horizonte, na UFMG. De lá para cá, como docente da Universidade da Flórida, trabalhou por 16 anos no sul do Pará, realizando um estudo sobre migrações internas para a região norte e, em 1986, se instalou no estado do Acre a fim de fazer um trabalho em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC). Segundo ela: “Depois de viver todos os dramas do sul do Pará, ver a situação do Acre, com as propostas dos seringueiros, que eram povos da floresta com ideias próprias, foi uma grande inspiração.”
Marianne Schmink faz parte, atualmente, do corpo de docentes da ESCAS e atua, principalmente, no Mestrado Profissional oferecido em dois formatos: modular e intensivo.
Para saber mais sobre o mestrado e os demais cursos, veja aqui:
http://www.ipe.org.br/mestrado/