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Moradores da Flona de Caxiuanã, no Pará, protagonizam a integração de saberes científicos e tradicionais

8 de setembro de 2025 Por Adison Ferreira

Projeto de monitoramento participativo da biodiversidade, realizado pelo IPÊ, já formou 25 pesquisadores comunitários na unidade de conservação

A Floresta Nacional de Caxiuanã, no arquipélago do Marajó, no Pará, é a segunda unidade de conservação do país a receber o projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Área de Concessão Florestal. A iniciativa, realizada pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), já formou 25 pesquisadores comunitários que moram no território e possuem profundo conhecimento sobre a biodiversidade local.

A Floresta Nacional de Jamari, em Rondônia, foi a unidade de conservação pioneira no Brasil em monitoramento da biodiversidade em área de concessão florestal.

Em Caxiuanã, o projeto é realizado desde 2022. A ação surgiu a partir de uma demanda local para entender os impactos da concessão florestal realizada em uma das duas áreas atualmente sob concessão na Flona. Um dos objetivos é mensurar o impacto que essa ação gera sobre a biodiversidade da unidade de conservação. A pesquisa, realizada por moradores e supervisionados pelo Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio de Breves/PA, com apoio do IPÊ, avalia tanto as áreas conservadas como as áreas de manejo florestal, onde ocorrem os monitoramentos de plantas, borboletas, aves e mamíferos.

“Sabemos que oimpacto existe pela atividade de concessão, mas os resultados preliminares apontam que com o passar dos anos a floresta demonstra tendência à regeneração à medida que o período pós-manejo se prolonga”, afirma Débora Lehmann, coordenadora de projetos do IPÊ. Os resultados preliminares do monitoramento mostraram que entre as seisespécies mais avistadas na área conservada, quatro (macaco-prego, bugio, cutia e mico-preto) também foram registradas na área de manejo.

A formação dos pesquisadores comunitários incluiu três cursos de qualificação e a etapa prática com a execução do monitoramento participativo em campo. A ação atende ao Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio, que tem como diretriz unir o monitoramento da biodiversidade com a participação da comunidade, aliando o olhar científico e o saber tradicional. 

Morador da Flona e monitor local há três anos, Gerald Nascimento, afirma que o Programa Monitora é uma oportunidade para a comunidade entender como funciona uma pesquisa científica na prática. “Eu me sinto muito gratificado em fazer parte desse projeto. Ele trouxe oportunidade para que nós, comunitários, também atue como pesquisadores. Além disso, esse projeto é uma oportunidade para debater com os moradores do meu território, mostrar para eles os resultados e a importância de uma pesquisa científica”.

Gerald Nascimento, monitor comunitário e morador da Flona de Caxiunã (Foto: Harrison Lopes)

Além da formação dos pesquisadores comunitários, em três anos de atuação o projeto do IPÊ já realizou dois Encontros dos Saberes para discussão e interpretação das informações; produziu e publicou um artigo científico, apresentando os resultados preliminares do monitoramento na unidade de conservação e iniciou as discussões sobre a implantação do protocolo de castanha-da-Amazônia com envolvimento da comunidade quilombola residente no território. Outro avanço importante nesse período foi o apoio para a construção coletiva do Plano de Trabalho do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre ICMBio, Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) para fortalecer as agendas institucionais e o monitoramento da biodiversidade.

Protocolos básicos e avançados de monitoramento

O projeto de Monitoramento da Biodiversidade na Flona de Caxiuanã é dividido em protocolos básicos e avançados, totalizando sete frentes de atuação. As atividades incluem quatro protocolos básicos, que pesquisam plantas, aves, mamíferos e borboletas frugívoras se alimentam principalmente de frutos maduros, fermentados ou em decomposição); dois protocolos avançados, referente às borboletas e ao TEAM (sistema que utiliza câmeras fotográficas para coletar dados sobre a diversidade de mamíferos e aves); e um protocolo de madeira, ajustado e implementado através do envio de 28 amostras vegetais ao JBRJ para identificação botânica das espécies e análise morfológica e genética, pelo Laboratório de Produtos Florestais, do SFB.

A formação dos monitores comunitários incluiu cursos de qualificação e a etapa prática com a execução do monitoramento participativo em campo (Foto: Acervo ICMBio)

O protocolo básico de aves e mamíferos é feito a partir da avistagem dessas espécies e a contagem de dados (censo). Já o avançado, é realizado através do uso de câmeras fotográficas acopladas as árvores, que possibilitam uma janela privilegiada para a observação e pesquisa sobre esses animais, incluindo o período noturno, o que não é registrado no protocolo básico.

 “As informações coletadas no monitoramento orientam as tomadas de decisão referentes às atividades realizadas, como a concessão florestal, tendo em vista a conservação da área no longo prazo”, explica Débora. Por meio dessa iniciativa o IPÊ apoia a implementação do Monitora/ICMBio, na Floresta Nacional de Caxiuanã e produz resultados para que essa iniciativa seja implementada em outras florestas nacionais.

Flona de Caxiuanã

Criada em 1961, a Floresta Nacional de Caxiuanã possui uma área de 330 mil hectares. A unidade de conservação, que ocupa os territórios dos municípios de Portel e Melgaço, no arquipélago do Marajó, é a Flona mais antiga da Amazônia e possui alguns dos ecossistemas naturais mais representativos da região como floresta de terra firme, igapó e várzea. De acordo com o último levantamento do ICMBio, na UC vivem cerca de 118 famílias distribuídas em sete comunidades.

_________________________________

Foto de capa: Simone Albarado

Categorias Notícias Tags Amazônia, biodiversidade, Educação Ambiental, Flona de Caxiuanã, ICMBio, IPÊ, Marajó, Pará, Unidades de conservação, Voluntariado
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