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O Programa de Educação Ambiental “Um Pontal Bom para Todos” alcançou diretamente 1500 pessoas no Pontal do Paranapanema, em 2017, mobilizando profissionais, comunidades e instituições de oito municípios da região. Dentre as principais atividades, o IPÊ promoveu: a doação de 525 mudas de espécies nativas e 455 mudas de hortaliças para estudantes e moradores da região; oito palestras temáticas; sete oficinas de arte-educação; dois cursos de Produção de Mudas Nativas; e um “Espaço IPÊ” na comunidade local.
Um dos destaques do ano, foi a realização do curso de Educação Ambiental e conservação dos recursos hídricos para 80 professores da rede pública de ensino de oito municípios, inclusive escolas de assentamentos, que estão localizadas próximas às áreas da Estação Ecológica Mico-Leão-Preto, importante Unidade de Conservação (UC) da Mata Atlântica de interior. Ao longo de dois dias, os professores tiveram contato com informações atualizadas sobre SAFs, pesquisas de fauna, restauração, e metodologias de aplicação de educação ambiental em salas de aula. A atividade foi feita com financiamento do Fehidro (Projeto Nossa Bacia D’Água) e com o Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD), um dos principais parceiros do IPÊ na região.
“É um benefício para a unidade termos essa parceria com o IPÊ através das atividades de educação ambiental, das pesquisas com o mico-leão-preto, e das atividades da ESCAS. O resultado disso tudo usamos na gestão do próprio parque. É um retorno para a unidade”, afirma Eriqui Marqueti Inazaki, gestor do PEMD, o maior atrativo turístico da região e onde existe a maior população de mico-leão-preto em vida livre.
Por meio das atividades, a comunidade passa a conhecer melhor o parque e seus recursos naturais, além da importância da biodiversidade local. O trabalho de educação ambiental em conjunto com o PEMD ajuda a popularizar o parque entre os próprios moradores e visitantes da região. “Havia muita gente moradora de Teodoro Sampaio e região que só conheceu o parque por causa dessas atividades nossas com parceiros como o IPÊ. Percebemos ao longo dos anos que a relação das pessoas com o parque mudou. Antigamente, o viam como ameaça e hoje são nossos parceiros. Os vizinhos do parque hoje são os olhos da unidade, estão sempre nos alertando para alguns problemas e zelam pela área porque entendem a sua importância”, complementa Eriqui.
Para alcançar ainda mais públicos, o IPÊ também promoveu quatro oficinas, palestras e práticas ambientais em parceria com o “Espaço Amigo” de Teodoro Sampaio, que faz parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, do governo estadual. O espaço atende 360 crianças e adolescentes, muitos em situação de vulnerabilidade, no contraturno escolar.
“Temos parcerias com vários departamentos ambientais para trazer o tema aos alunos atendidos aqui. Meio ambiente é o tema que mais desperta interesse deles. Com o IPÊ, eles aprenderam até a fazer uma horta e alguns hoje já têm hortas em suas próprias casas, beneficiando suas famílias com um alimento mais saudável. Esse tipo de parceria enriquece nosso trabalho, muda a rotina e aprimora o conhecimento das crianças e adolescentes que recebemos aqui. É fundamental que as crianças, desde cedo, percebam o valor da natureza. Isso é uma questão importante para o desenvolvimento psicológico e social de qualquer pessoa”, afirma a assistente social do espaço, Loiane Maria Caetano Ferreira.
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