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Anta Perdida da Caatinga foi encontrada!

25 de abril de 2024 Por IPE

Em março de 2024, pesquisadores partiram mais uma vez em busca de vestígios da anta na Caatinga, bioma em que espécie era considerada regionalmente extinta, e encontraram sinais da presença do animal

Pesquisadores da INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, projeto do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, viajaram por mais de 6 mil quilômetros em busca da anta brasileira na Caatinga. A Expedição Caatinga – Em Busca da Anta Perdida 2024 percorreu, durante 20 dias, a região oeste da Bahia e o entorno do Parque Nacional da Serra das Confusões, no Piauí. A equipe identificou, nos dois estados, a presença atual da anta, com avistamentos feitos pela própria equipe e relatos históricos de moradores.

Em março de 2023, os pesquisadores da INCAB-IPÊ percorreram 10 mil quilômetros, em 31 dias, em busca de registros e vestígios históricos e atuais da anta na Caatinga. Aquela primeira expedição comprovou que a anta esteve presente no bioma, mas algumas dúvidas permaneceram sobre a existência atual da espécie na região. Por isso, em 2024, a equipe decidiu retornar ao bioma para investigar relatos de avistamentos recentes do animal na Bahia e Piauí. Patrícia Medici, coordenadora da INCAN-IPÊ, explica que a recente descoberta é uma excelente notícia para subsidiar futuras avaliações sobre o estado de conservação da anta em nível nacional e global.

“A importância dessa descoberta está no fato de que uma extinção local, para qualquer espécie, é uma situação muito séria. Declínios populacionais e extinções locais apontam para o comprometimento  do estado de conservação de uma dada espécie. Agora, com base nesta última expedição, temos dados robustos o suficiente para afirmar que a anta não se extinguiu na Caatinga. Sabemos que devem ter ocorrido declínios populacionais importantes, associados com o processo de desertificação do bioma. Esses animais devem ter se afastado da área em busca de água em habitats ao redor. Mas, tudo aponta para a anta nunca ter se extinguido de fato na Caatinga”, afirma Patrícia Medici.

Além de demonstrar a presença da anta, a Expedição Caatinga 2024 coletou informações adicionais sobre as principais ameaças afetando a anta na região. A equipe da INCAB-IPÊ identificou a caça, fogo, perda de habitat para a expansão do agronegócio e a desertificação do bioma como as principais ameaças à sobrevivência da anta na região.

No momento, os pesquisadores estão compilando os dados coletados durante a expedição.  Essas informações serão utilizadas para a próxima avaliação da Lista Vermelha do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e para a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Além disso, essas informações serão utilizadas no desenvolvimento do próximo Plano de Ação Nacional (PAN) para os Ungulados Ameaçados de Extinção.

Primeira Expedição Caatinga – Em Busca da Anta Perdida

O trabalho da INCAB-IPÊ na Caatinga surgiu com a publicação da primeira Lista Vermelha Nacional do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, no ano de 2012, que classificou a anta como regionalmente extinta no bioma. Naquele ano, o ICMBio reuniu um grupo diverso de profissionais brasileiros para avaliar o status de conservação das espécies de ungulados ameaçados do Brasil, incluindo a anta, a queixada e algumas espécies de cervídeos.

“Naquele momento, nós realizamos uma avaliação em nível de Brasil e em nível de biomas. Os profissionais que estavam presentes, eu inclusa, listaram a anta como Regionalmente Extinta na Caatinga, pois os poucos dados que vieram para a mesa, naquele momento, apontavam para isso. De lá para cá, temos refletido sobre essa tomada de decisão tão importante com base em pouquíssimas informações. Surgiu então uma grande vontade de percorrer a Caatinga em busca de informações mais consistentes sobre o histórico da anta, seu passado e presente, na região”, explica Patrícia Medici.

Após 11 anos, em 2023, a ideia saiu do papel e os pesquisadores realizaram a primeira Expedição Caatinga – Em Busca da Anta Perdida. Com recursos financeiros captados por meio de um crowdfunding, em 31 dias, a equipe percorreu 10 mil quilômetros, passando por diferentes regiões da Caatinga onde houvesse qualquer indício da existência histórica ou atual do animal. Patrícia Medici comenta que o trabalho nessa primeira expedição foi amplamente baseado em entrevistas com moradores locais.

“Realizamos a primeira expedição para a Caatinga com dois objetivos primordiais: resgatar a memória das pessoas sobre a potencial ocorrência do animal no bioma – A anta já existiu na Caatinga? Onde? Desapareceu? Se sim, por quê? – e o segundo objetivo era investigar a presença da anta atualmente”, completa.

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