Mês: dezembro 2017
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Protocolos para monitorar pesca são temas de encontros com comunidades
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Nas últimas semanas de novembro, o IPÊ realizou duas expedições para debater e implementar protocolos de monitoramento de pesca e igarapés em duas unidades de conservação na Amazônia: Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Itatupã-Baquiá (PA) e na Reserva Extrativista (Resex) Cajari (AP), respectivamente. Os protocolos são um conjunto de métodos a serem seguidos para a realização do monitoramento da biodiversidade, além das questões que precisam ser respondidas para realizá-lo de maneira efetiva.
Na RDS, os técnicos do IPÊ e do CEPAM (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica do ICMBio) realizaram a capacitação dos gestores, comunitários, parceiros e famílias da unidade para a coleta de dados dos indicadores, e também aplicaram o formulário piloto do protocolo de automonitoramento da pesca. A atividade alcançou 36 famílias, ao todo: oito na comunidade Boca do Tauari, 10 em Belo Horizonte e 18 em Jaburu.
A capacitação dos futuros monitores passou pela teoria, com explicações sobre como preencher os formulários e importância do monitoramento, e pela prática, quando as famílias fizeram um piloto de coleta de dados. Após o piloto na RDS, foram selecionadas as famílias que serão responsáveis pelo auto-monitoramento e os períodos quando eles deverão ser feitos, seguindo o ciclo hidrológico dos rios da Amazônia (seca, enchente, cheia e vazante).
“O processo de explicação e aplicação do monitoramento de pesca envolve treinamento e participação dos moradores, que são os mais interessados nesse trabalho que visa ao uso sustentável dos recursos pesqueiros locais. Nós debatemos os principais pontos a serem considerados e vamos adaptando os modelos às necessidades da biodiversidade e das populações”, explica Wendell Medeiros, do IPÊ.
Na Resex Cajari, no Amapá, foi testado o protocolo de igarapés, que também está sendo criado para o SubPrograma de Monitoramento de Biodiversidade Aquática Continental do ICMBio.
As atividades são promovidas pelo projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, realizado pelo IPÊ em parceria com o ICMBio.
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Espaço UKA, na comunidade Nova Esperança, completa 1 ano
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O centro cultural UKA, criado pelo IPÊ em parceria com o Instituo C&A na comunidade de Nova Esperança, no baixo Rio Negro (AM), completou 1 ano de atividades. A Uka Yayumbué Baiakù (UKA) é uma “Casa do Conhecimento” para os moradores locais e nasceu em 2016, por meio do projeto “Auto-fortalecimento da Cultura Baré, por meio do turismo comunitário e da valorização do artesanato de Nova Esperança”, com suporte da Secretaria Estadual de Meio-Ambiente (SEMA) e a USAID. Criado e inaugurado com voluntários do Instituto C&A e a equipe técnica do IPÊ, o centro cultural conta com uma biblioteca e realiza atividades para fortalecimento das tradições da etnia Baré.
Para encerrar as atividades do ano na UKA, o IPÊ promoveu um intercâmbio cultural com os participantes do projeto. A ideia foi proporcionar aos guardiões da UKA aprendizados sobre o funcionamento de bibliotecas comunitárias que já foram apoiadas pelo Instituto C&A, como o ECAE – Espaço Cidadão de Arte e Educação, em Manaus (AM). Os guardiões têm a missão de estar presentes na biblioteca diariamente para manter seu funcionamento e zeladoria. Além de serem contadores de histórias para os presentes.
Dayana dos Santos, de 23 anos, é professora indígena de crianças de 4 a 5 anos e uma das guardiãs do espaço. Ela afirma que o primeiro ano de funcionamento da biblioteca já fez a diferença nas suas aulas. “Aqui estamos aproveitando muito esse espaço. Não só as crianças, mas os jovens e adultos da comunidade que estão gostando de conhecer novos autores e estão percebendo como a leitura é importante no dia a dia. Os pequenos estão sempre lá para ouvir as histórias contadas pelos guardiões. A biblioteca tem ajudado nas minhas aulas, porque muitas vezes eu empresto os livros de lá para contar histórias pros alunos”, diz.
A UKA conta hoje com seis guardiões, de 17 a 21 anos. A biblioteca já conta com mais de 1 mil livros, doados pela C&A, outras instituições e visitantes. Para continuar e fortalecer as atividades da biblioteca, IPÊ e comunidade estão desenvolvendo parcerias locais .
“Espero que esse espaço só aumente o desejo dos alunos em ler. Além disso, ele dá importância para nossa cultura e valoriza mais o acervo indígena. Espero que daqui saiam bons leitores que saibam valorizar o que temos aqui”, completa Dayana.
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Exposição fotográfica apresenta projeto para comunidade na Amazônia
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Um dos desafios dos projetos socioambientais é promover o contato com as comunidades locais e mantê-las informadas sobre as ações realizadas na região. Em novembro, o IPÊ utilizou uma exposição fotográfica para contar à comunidade do entorno da Floresta Nacional do Jamari (Rondônia) sobre o projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, realizado ali em parceria com o ICMBIo (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade). O projeto capacita monitores para serem agentes na conservação da área.
O tema foi “Onde está a biodiversidade?”. Com fotografias de espécies da fauna e flora da Floresta Nacional, os próprios monitores formados e acompanhados pelo projeto mostraram as riquezas naturais que aquele pedaço da Amazônia tem, para cerca de 100 pessoas. A exposição aconteceu na praça municipal de Itapuã do Oeste, junto à Feirinha, que faz parte do Leilão Direito de Viver que arrecada fundos para o Hospital de Amor da Amazônia.
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IPÊ participa de Simpósio de Biologia da Conservação, em Belo Horizonte
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O IPÊ estará presente na quarta edição do Simpósio Brasileiro de Biologia da Conservação, em Belo Horizonte. O evento acontece de 03 a 07 de dezembro e contará com a presença de Claudio Padua, em uma Palestra Magna sobre “30 anos de Biologia da Conservação no Brasil”.
O simpósio discutirá quatro temas: Políticas Públicas e Conservação da Biodiversidade, Ciência e Conservação, O papel do Terceiro Setor na Conservação, e Comunicação das Ciências da Conservação. A proposta do evento é debater sobre “os rumos para conservação da biodiversidade”.
Um estande com produtos da Loja do IPÊ também estará disponível para que os participantes conheçam o tabalho do Instituto com comunidades moradoras de biomas como a Mata Atlântica.
Mais informações AQUI
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