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O projeto do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, AR Corredores de Vida, realizado em parceria com a Biofílica Ambipar Environment, empresa da Ambipar Group, venceu o Prêmio Environmental Finance. Esta é a quinta vez que a empresa parceria do Instituto recebe a premiação. Nesta edição, a companhia foi premiada pela primeira vez na categoria “Best Individual Offsetting Project” com o trabalho desenvolvido em parceria com o IPÊ, organização socioambiental brasileira, que atua pela conservação da Mata Atlântica desde 1992. Em quatro edições anteriores a Biofílica Ambipar recebeu prêmios na categoria ” Best Project Developer, Forest and Land use”, nos anos de 2015, 2018, 2019 e 2020. Em 2022, ficou com a segunda colocação.
O projeto vencedor é parte de uma nova fase do Projeto Corredores de Vida, criado e implementado pelo IPÊ desde 2002 no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado de São Paulo, no bioma Mata Atlântica. O trabalho do Instituto é uma iniciativa suportada em três pilares: Clima, Comunidade e Biodiversidade, com reconhecimento nacional e internacional. Este trabalho de restauração florestal tem como ponto de partida o Mapa dos Sonhos do Pontal do Paranapanema, criado por meio de pesquisas do IPÊ, que definiu as áreas prioritárias para reflorestamento no Oeste Paulista inicialmente em sete municípios.
“É com grande alegria que mais uma vez recebemos o Prêmio Environmental Finance. Conquistamos outras quatro premiações e, desta vez, ganhamos com um de nossos importantes projetos, o “AR Corredores de Vida”. Este case, além do componente climático e de biodiversidade, promove diversos benefícios à comunidade, principalmente por meio de atividades de educação ambiental, promoção de cursos e incentivos à implantação de viveiros de mudas florestais, o que nos deixa muito orgulhosos do trabalho realizado junto com nossos parceiros”, comemora Plínio Ribeiro, CEO da Biofílica Ambipar.
“Ficamos muito felizes com o prêmio dedicado ao projeto. A parceria com a Biofílica Ambipar é bastante relevante para darmos escala às nossas ações de mitigação de carbono e geração de impacto socioambiental no Pontal do Paranapanema. Só neste ano, a restauração florestal garantiu 250 postos de trabalho na região. Muitas pessoas encontram nessa atividade uma chance de geração de renda para suas famílias – desde aquelas que trabalham nos viveiros do IPÊ até as empresas que executam os plantios acompanhadas da nossa equipe técnica. Um prêmio é sempre um ótimo reconhecimento, mas também uma grande responsabilidade de fazer mais e melhor pela biodiversidade da Mata Atlântica e brasileira, que é a missão do IPÊ”, afirma Dr. Laury Cullen Jr, coordenador do projeto Corredores de Vida no Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).
A parceria com a Biofílica Ambipar a partir de 2021
Em 2021, o IPÊ expandiu as ações de reflorestamento através da parceria com a Biofílica Ambipar Environment, criando em conjunto o Projeto AR Corredores de Vida e direcionando esforços para a geração de créditos de carbono a serem certificados pelo Verified Carbon Standard (VCS) e Climate, Community and Biodiversity (CCB) – do padrão Verra. A partir da restauração florestal da Mata Atlântica na região no Pontal do Paranapanema – por meio do plantio de mudas, enriquecimento ou condução da regeneração – o projeto contribui com a conversão de 75.000 hectares de áreas de passivos ambientais de propriedades privadas em áreas restauradas com cerca de 150 milhões de novas mudas de árvores.
Com a adesão do componente carbono, as áreas prioritárias do Mapa dos Sonhos foram ampliadas de 7 para 30 municípios. O Projeto AR Corredores de Vida já restaurou 500 hectares desde dezembro de 2021, o que equivale a aproximadamente 1 milhão de mudas de árvores da Mata Atlântica, e implementará mais 1.250 hectares até final de 2023, totalizando 1.750 em dois anos de operação. A expectativa é atrair empresas interessadas na compra dos créditos de carbono de remoção.
Dr. Laury Cullen destaca: “O trabalho de restauração florestal que o IPÊ realiza em conjunto com parceiros tem como tripé o CCB – Clima, Comunidade e Biodiversidade. Enfatizo que na esfera Clima, as florestas removem carbono, o que contribui para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Em relação à Comunidade, é notável a geração de emprego para a população local com aumento da renda. Quanto à Biodiversidade, restauração florestal e gestão de paisagem contribuem com a conservação da flora e da fauna, e assim com toda a diversidade de vida”. O mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) espécie ameaçada de extinção e foco de projeto do IPÊ também está entre as espécies beneficiadas pelas ações de restauração.
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