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Mais de 180 profissionais já participaram do curso “ISE – Integração de Serviços Ecossistêmicos em processos de planejamento, gestão e comunicação estratégica no contexto territorial, com foco nas áreas protegidas e outras medidas de conservação locais” recém-lançado em outubro. Trata-se de uma realização da ESCAS/IPÊ em parceria com a GIZ – Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável.
Segundo María Olatz Cases, diretora do projeto regional áreas protegidas locais, da GIZ, a parceria busca dar sustentabilidade ao curso, relevância do tema para o alcance dos ODS e para o Acordo de Paris. “O IPÊ é parceiro de longa data e instituição expoente no tema. O apoio da ESCAS/IPÊ e de outras redes multiplicadoras – como o ICLEI – para a divulgação e promoção dos cursos é de fundamental importância para alcançar o público-alvo e para que as discussões sobre integração dos serviços ecossistêmicos nos processos de planejamento e gestão continuem”.
Para Eduardo Badialli, coordenador da Pós-graduação Lato Sensu e dos cursos de curta duração da ESCAS, a parceria é vista como estratégica para o fortalecimento das áreas protegidas. “IPÊ/ESCAS e GIZ são parceiros há mais de 20 anos. Especificamente com esse curso, acreditamos que estamos diante de um passo importante para o fortalecimento das áreas protegidas na esfera local”.
Com 35 horas, 100% online no site da ESCAS e dividido em três módulos, o curso tem como público-alvo gestores, tomadores de decisão, planejadores de desenvolvimento e técnicos. “Observamos que há pouco material disponível sobre a oferta dos benefícios prestados por esses territórios às comunidades locais, o que dificulta a sua inclusão nos processos de planejamento e tomada de decisão por parte de gestoras e gestores locais. É importante que esses profissionais possam ampliar seus conhecimentos e o entendimento desse tema, incentivando, assim, a criação de políticas ou outras medidas para colaborar para a manutenção desses serviços”, destaca.
Estreia
“Tivemos uma procura bastante alta na primeira edição, em outubro, o que nos fez abrir uma nova turma ainda em 2021. Esperamos nos próximos anos muitas outras turmas para esse curso e contamos com a ESCAS/IPÊ e com os multiplicadores para isso”, revela María Olatz Cases, diretora do projeto regional áreas protegidas locais, da GIZ.
O curso ISE integra o Projeto APL – Áreas Protegidas e outras medidas de conservação baseadas em áreas em nível dos governos Locais, da GIZ, implementado no Brasil, Colômbia, Equador e Peru que visa promover o intercâmbio e a integração entre experiências na região. “Ele não apenas é implementado em uma linha temática comum aos quatro países, como também possibilita essa troca de aprendizagem. Por isso, optamos por difundir um tema de alta relevância para a conservação da biodiversidade em toda a região”, afirma a diretora do projeto regional áreas protegidas locais, da GIZ.
Quanto aos desafios para a implementação da metodologia ISE ao planejamento e desenvolvimento e gestão de Áreas Protegidas, Maria Olatz comenta que esse é também um dos objetivos do curso. “Consiste em que a metodologia seja internalizada e considerada na construção das políticas públicas dos governos locais, de maneira que outras áreas de planejamento territorial nos municípios olhem de forma conjunta para as contribuições e a relevância das áreas protegidas e outras medidas de conservação.
Esperamos que o curso qualifique o planejamento e a tomada de decisões de gestores locais e resulte em gestões mais harmônicas, bem como na melhoria das condições de provisão dos serviços ecossistêmicos, com os respectivos efeitos na economia e no bem-estar da população local, ajudando, dessa forma, a superar esse grande desafio”.
Histórico
Segundo Olatz, a capacitação vem como resultado da adaptação de outro curso preexistente, desenvolvido e realizado pela GIZ, o Helmholtz Centre for Environmental Research (UFZ) e o Conservation Strategy Fund (CSF), no âmbito do projeto global ValuES, em mais de 16 países.
“O curso também potencializa a formação multiplicadores desse conhecimento, o que é fundamental para a sua sustentabilidade, considerando que o projeto APL encerra em 2022. É preciso que outros parceiros e instituições continuem repassando essas informações adiante. Esse é o papel das redes multiplicadoras nos quatro países em que atuamos”.
O conteúdo leva a assinatura da GIZ, do ICLEI e da UICN – parceiros de implementação do projeto Áreas Protegidas e outras medidas de conservação baseadas em áreas em nível dos governos locais e na elaboração do curso. “A abordagem do projeto buscou considerar, tanto quanto possível, as especificidades nacionais, subnacionais e locais, adequando o conteúdo contexto de cada um dos quatro países. Além do ICLEI e da UICN, também foram envolvidas no processo as contrapartes políticas em cada país o Ministério do Meio Ambiente do Brasil (MMA), o Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia (MinAmbiente), o Ministério do Ambiente, Água e Transição Ecológica do Equador (MAATE) e o Ministério do Ambiente do Peru (MINAM), assim como os governos locais dos quatro países”, explica Maria.
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