::cck::215::/cck::
::introtext::
A estação chuvosa no Pontal do Paranapanema contribui significativamente para a produção de novas mudas nos viveiros comunitários. Entre as árvores nativas, da Mata Atlântica, sob as condições climáticas atuais, pau-viola, jatobá, copaíba, jacarandá, embaúba, jenipapo e sabão-de-soldado, levam vantagem por terem maior taxa de germinação. Em clima quente e úmido, é momento de trabalhar.
“São cerca de 30 bandejas por espécie, cada bandeja com 135 mudas, totalizando mais de 4 mil mudas de cada espécie, que estarão prontas para serem plantadas em 3 ou 4 meses”, explica Valter Ribeiro, do viveiro escola Alvorada (foto).
O IPÊ acompanha e dá suporte técnico a 11 viveiros comunitários na região, que produziram só em 2016, mais de 500 mil mudas. As árvores nativas da Mata Atlântica produzidas ali, beneficiam a renda de famílias e são utilizadas nos projetos de restauração local. A produção é destinada aos mais variados clientes e os viveiristas vêm apostando em novidades para atrair cada vez mais clientes. É o caso de dona Iraci Lopes Duveza, que, além de mudas, produz bonsais de árvores nativas. Para ela, essa diversificação é importante. No viveiro Viva Verde, são produzidas cerca de 150 mil mudas nativas por ano e 40 mil ornamentais.
“Nossas mudas vão para áreas que precisam ser restauradas por lei, são vendidas para empresas e também vão para a formação do corredor da Mata Atlântica do IPÊ. Também vendemos algumas exóticas porque temos que variar. Eu faço outros produtos para chamar atenção das pessoas que passam por aqui e que querem levar outros tipos de plantas”, afirma.
::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::
::cck::215::/cck::