Membros das comunidades pantaneiras, dos povos originários, pesquisadores, profissionais que atuam no governo e pecuaristas participaram da Oficina de Discussão de Estratégias e Integração para Áreas Protegidas Pantaneiras, no início de outubro (09 e 10), em Campo Grande/MS que reuniu mais de 40 pessoas. “Essa foi a primeira Oficina após a realização do Fórum (Pontes Pantaneiras realizado em agosto) e – assim como o Fórum – também se transformou em um momento de escuta, fundamental para seguirmos com as ações”, destaca Cristina Tófoli, uma das coordenadoras do Pontes Pantaneiras, uma iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Embrapa Pantanal, University College London, o Smithsonian Institution, com apoio da Pew Charitable Trusts.
O evento teve dois objetivos principais: apresentar um diagnóstico da efetividade da gestão de quatro parques do Pantanal e avançar na gestão territorial, considerando também o entorno das Unidades de Conservação e a Reserva da Biosfera do Pantanal.
Cristina destaca que o evento superou as expectativas. “Como desdobramento do Fórum Pontes Pantaneiras, a Oficina que, inicialmente, focaria apenas nas quatro Unidades de Conservação contempladas pelo diagnóstico (Parques Estaduais do Guirá, Encontro das ÁGuas e do Pantanal do Rio Negro e Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense) foi ampliada para uma discussão de estratégias de conservação e sustentabilidade para todo o Pantanal, com áreas protegidas e a Reserva da Biosfera do Pantanal como centros irradiadores de desenvolvimento”.
No momento, o grupo trabalha na elaboração de um relatório com as estratégias e encaminhamentos discutidos para a melhoria da efetividade de gestão das áreas protegidas e conservação do Pantanal. O documento será a base para definição de ações que contribuam com a sustentabilidade e a conservação na região tanto via Pontes Pantaneiras, governos e demais instituições envolvidas na iniciativa. A expectativa é que o relatório seja concluído até novembro.