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A equipe de mediadores do projeto “Educação, Paisagem e Comunidade”, realizado pelo IPÊ no Espírito Santo, esteve em São Paulo para acompanhar de perto as ações do Instituto no estado e conhecer os trabalhos realizados junto a pequenos produtores e assentados rurais.
As atividades aconteceram de 7 a 18 de março, e começaram com uma visita a Nazaré Paulista, onde fica a sede do IPÊ e da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. Ali, além de fazerem uma imersão de conteúdo, conhecendo os projetos do IPÊ em diversos locais do Brasil, os mediadores puderam ter contato com pesquisadores que atuam diariamente com conservação da biodiversidade, e puderam entender melhor como são os projetos no Instituto.
“Aprendi várias coisas que posso levar pra minha vida e na vida da minha família aprendi a ter paciência e sempre olhar os dois lados da história, abriu a minha visão tanto para o meio ambiente quanto a como enxergar as pessoas ao meu redor sem julgar”, disse Jacimara Oliveira, moderadora e moradora do assentamento Laje. Eder Luiz Dias, do assentamento Boa Esperança, corcorda e completa: “O que me chamou mais atenção foi a forma do IPÊ trabalhar, com diversos projetos diferentes para um objetivo comum e como é importante o envolvimento de todas as pessoas (técnicos e comunidade) para que o projeto tenha resultados positivos”.
Os moderadores do projeto são jovens assentados rurais. Suas famílias são produtoras na região onde o trabalho do IPÊ acontece, nos assentamentos Rosa de Saron (em Águia Branca) e Boa Esperança, Laje e Beija-Flor (em Alto Rio Novo), todos no Espírito Santo.
Elisa Maciel, que é estudante de veterinária, também participou do intercâmbio e destaca como a experiência agregou conhecimentos. “O levantamento de fauna e flora, o apreço pelos talentos locais, a unidade representativa que visitamos, oficinas de produção de mudas nas escolas e as conversas interativas onde os assentados colocam seu ponto de vista sobre os conhecimentos. Tudo isso me chamou atenção. O intercâmbio me permitiu olhar além do horizonte, pontos que eu nem imaginava que tinham tanta relevância na biodiversidade e sociedade”, comenta Elisa Maciel, moradora de Rosa de Saron.
Com relação à aplicação das técnicas que todos puderam conhecer, Matheus Nogueira, morador do assentamento Beija Flor comenta sobre alternativas interessantes de produção. “Vejo que os SAFs, são bem importantes para fomentar essa ideia e conseguimos implantar isso, além também dos viveiros de nativas. Como aqui alguns assentamentos já tem um certo conhecimento com viveiros, seria uma ótima possibilidade”, conta o moderador.
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