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O economista Fábio Accunzo chegou à pós-graduação da ESCAS em Gestão de Negócios Socioambientais em um momento de transição profissional. “Eu trabalhava na área internacional de um grande banco, mas vinha pensando em mudar de área, estava interessado em saber mais sobre os negócios de impacto, mas ainda não tinha ideia de como atuar e naturalmente o curso me deu essa visão do mundo de impacto”, revela.
Cerca de seis meses após iniciar o curso, Fábio saiu do banco e abriu o próprio negócio. “Fundei a Ocean360, que atua basicamente com o que eu fazia no banco, financiamentos estruturados e para importação/exportação. O egresso revela que a mudança está no porte das empresas atendidas. “Enquanto no banco eu trabalhava com empresas de grande porte, na Ocean360, o público-alvo é formado pelas empresas brasileiras de médio porte, como químicas, petroquímicas, de papel, metalúrgicas, por exemplo. Estou voltado a esse perfil uma vez que as grandes empresas têm grande cobertura dos bancos e as pequenas não têm balanço para sustentar o crédito”, completa.
No momento, Fábio está ampliando a atuação da Ocean360 com a estruturação de linhas voltadas para negócios de impacto positivo socioambiental. “Temos parceira com uma empresa de assessoria e desenvolvimento de negócios que prepara empresas para a agenda socioambiental. De forma complementar, a Ocean360 desenvolve canais de captação de recursos junto a investidores locais e estrangeiros para clientes vinculados a projetos de impacto. Estamos fazendo as primeiras ofertas para clientes em busca de financiamento”, revela. Ao mesmo tempo, Fábio está desenvolvendo o plano de trabalho de um projeto socioambiental voltado à captação de recursos com empresas.
Economista especializado em gestão de negócios socioambientais
Accunzo conta que chegou até a ESCAS/IPÊ após conhecer o trabalho realizado por Fábio Takara – também egresso – idealizador e fundador da Firgun – uma plataforma de empréstimo para moradores da periferia. Desde 2020, Accunzo é um dos investidores da Firgun. “A startup e o compromisso dos fundadores são fora de série, eles buscam levar acesso a crédito a empreendedores totalmente à margem do sistema financeiro. Comentei com o Fábio Takara que eu queria entender mais sobre o ecossistema de impacto, falar essa linguagem do mundo real e ele me disse que havia cursado a pós-graduação da ESCAS/IPÊ”.
Accunzo procurou mais informações sobre o curso e decidiu iniciar a especialização. “Vi o currículo do curso, achei bem amplo e foi impulso. Naquele momento, eu não tinha certeza e acabou sendo super relevante, muito mais pela forma, porque enquanto a pós-graduação tradicional tem uma abordagem acadêmica e pouca prática (o que eu não iria aguentar no contexto da pandemia), o conhecimento prático, sem dúvida, é um grande diferencial da ESCAS”.
Outra esfera prática das aulas é a Resolução de Desafios. Nesse módulo, os alunos são desafiados por pesquisadores do IPÊ e de instituições/ empresas parceiras que compartilham questões reais enfrentadas pelos projetos. Os alunos contam com duas semanas para apresentar em grupo possíveis resoluções para tais desafios. “Essa proposta é mais prática ainda, conhecimento puro”.
Networking para a vida
O economista revela que a rede de alunos está também entre os destaques da ESCAS. “O networking, sem dúvida, é um ponto positivo do curso. Quando tenho alguma questão para esclarecer ligo não apenas para os meus colegas de turma, mas também para antigos alunos, já conheci muitas pessoas e temos um grupo bastante ativo no WhatsApp”.
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