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Jogos como ferramentas de envolvimento e educação ambiental

22 de junho de 2020 Por Paula Piccin

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Jogar é divertido, sai da rotina e pode ser educativo. Não só porque passa conhecimentos, mas envolve as pessoas por meio de valores, crenças, sugestões e possíveis caminhos que o participante reflete se quer ou não seguir. A ferramenta é uma forma perfeita para atrair os mais variados públicos para disseminar os temas da conservação da biodiversidade, entre eles, a proteção da fauna.

Muitos autores mencionam a motivação intrínseca que os jogos geram no aprendizado. Brincar e aprender são ações intimamente relacionadas e essa complementação fica ainda mais favorável porque o jogo propicia um ambiente descontraído, que atrai ainda mais o participante.

Mas o ponto forte está em como, através de uma ferramenta lúdica, consegue-se ensinar um conteúdo educacional muitas vezes denso e abstrato, além de fazê-lo simples, divertido e sobretudo atrativo. Dessa maneira, o jogador pode se sentir à vontade com o processo de aprendizagem, já que dispõe de um espaço amigável para desinibir-se e expressar-se com naturalidade e sem medo. Essa condição permite maior abertura ao tema oferecido e também facilita relacioná-lo com a realidade. Os jogos muitas vezes requerem que o participante se envolva profundamente, o que ativa mecanismos de aprendizagem nem sempre possíveis nas formas tradicionais de ensino.

Com o crescente uso de tecnologia, os jogos têm a tendência de serem cada vez mais utilizados pelo seu fácil acesso. Diversas instituições educativas e mesmo empresariais estão à procura de novos caminhos para contrapor o sistema formal de ensino ou novas práticas profissionais que atinjam resultados duradouros e significativos. Esse processo não se dá somente com alunos infanto-juvenis, mas também com adultos.

Essas foram as premissas que o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas utilizou para desenhar dois jogos, cada um com propósitos próprios. O primeiro, ProvocAção, foi elaborado por alunos de mestrado da escola do IPÊ, a Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade (Escas), em 2014, com o propósito de levantar questões relacionadas à conservação da água do reservatório Atibainha, que é parte do Sistema Cantareira, onde a instituição está sediada. A importância do Cantareira é inegável, já que fornece água para São Paulo capital e muitas cidades da região metropolitana, e o IPÊ estava na época desenvolvendo o projeto Água Boa, com forte componente educacional.

O segundo jogo foi desenhado para estimular reflexões sobre sustentabilidade nos meios empresariais e recebeu o nome Sustentabilidade em Jogo: soluções para organizações e seus desafios na sustentabilidade. Neste, os participantes se debruçam em temas relacionados à sustentabilidade por horas a fio e fazem relações com as atividades e o dia a dia do ambiente de trabalho.

ProvocAção
Informações científicas e a participação dos cidadãos são fundamentais em projetos que lidam com situações complexas como a conservação de água, que envolve muita gente e áreas diferentes de conhecimento e ação. O objetivo foi difundir saberes e práticas para a proteção dos recursos hídricos, capacitando e incentivando o exercício de uma cidadania responsável, com vistas a atingir transformações socioambientais.

O Projeto Água Boa elaborou uma cartilha que aponta que “uma visão integrada dos recursos hídricos deve contemplar temas como o abastecimento de água tratada, a coleta e tratamento do esgoto, o sistema de coleta de lixo e as formas de ocupação das áreas de risco, ao longo dos córregos, associada à supressão das matas ciliares”. Sobretudo, se preocupou em como esses temas são interligados e como afetam a qualidade de vida e a sustentabilidade da vida urbana.

O material apresenta indicadores (majoritariamente quantitativos) que mostram, através de medidas, as condições atuais dos quatro temas para monitorar e reportar os avanços ou recuos da cidade na direção da sustentabilidade. Além disso, fornece sugestões e iniciativas concretas para minimizar ou solucionar os problemas identificados. 

Os temas apresentam informações importantes de serem disseminadas, assim como questões provocativas. Muita pesquisa foi feita sobre cada um dos assuntos tratados e um jogo de cartas e dois tabuleiros acabou sendo a estratégia escolhida para repassar os conteúdos. As cartas são compostas de informações e perguntas direcionadas a alunos de todas as idades, da pré-escola (com ajuda de adultos), educação básica e até ensino médio, professores e membros da comunidade em geral. Todo o material foi elaborado pelos mestrandos da Escas e sua equipe acadêmica, com a colaboração dos professores da rede escolar.

A Secretaria de Educação aprovou o projeto, que foi inclusive mostrado a vereadores da região de Nazaré Paulista, local onde o trabalho foi realizado. Atingiu quase dois mil alunos e mais de cem professores e os resultados foram posteriormente avaliados indicando um sucesso significativo.

ProvocAção foi desenhado para que os usuários pudessem conhecer o que está acontecendo em Nazaré Paulista nas temáticas ambientais (água, lixo, esgoto e florestas urbanas), mas de forma integrada. Verificou-se que o jogo estimula o pensamento crítico e o exercício de cidadania, pois muitos passaram a refletir e agir para modificar suas condutas pessoais em relação às práticas socioambientais.

Sustentabilidade em Jogo: soluções para organizações e seus desafios na sustentabilidade

Comunicar sustentabilidade com todos os seus conceitos e valores, não é tarefa simples. O tema está cercado por uma série de jargões e teorias que, muitas vezes, ainda não conseguem dialogar com a prática diária das pessoas, seja em âmbito pessoal ou profissional. Em organizações, não é raro que, embora seus setores produtivos estejam engajados e já desenvolvendo projetos com olhar para a sustentabilidade, os demais colaboradores ou parceiros ainda não tenham internalizado tais práticas ou compreendam seu valor.

A ferramenta Sustentabilidade em Jogo foi idealizada pelo professor da Escas Marcos Ortiz. É um jogo de tabuleiro e cartas que tem a proposta de debater os assuntos mais importantes relacionados à sustentabilidade, analisando percepções e promovendo reflexões sobre o tema de maneira agradável e lúdica, de modo a facilitar o aprendizado e a retenção do conhecimento. Dentro do contexto inserido na realidade dos participantes, o jogo leva as pessoas a entenderem a importância da vida, gente, bicho e planta, mesmo que estejam distantes das grandes áreas florestais que abrigam espécies ameaçadas. Há incentivos, por exemplo, para que elas descubram animais também no ambiente urbano, além de tratar da complexidade dos temas que o termo representa.

A proposta é mobilizar a participação, desenvolvendo um senso de colaboração entre os jogadores para a compreensão e superação de obstáculos na implementação da sustentabilidade nos ambientes de trabalho e práticas diárias. O ponto alto do jogo são os momentos de desafios, quando as equipes buscam estratégias conjuntas para a resolução de problemas reais enfrentados pelas organizações e seus profissionais.

A iniciativa já foi aplicada a profissionais de organizações como bancos e cadeias de lojistas variados e teve boa acolhida, inclusive a repetição com equipes diferentes da mesma empresa.

Os resultados indicam maior interesse e disposição em adotar posturas e resolver problemas identificados dentro das instituições. O fato de haver chamadas posteriores para que seja aplicado a outras equipes mostra interesse e a possibilidade de um número maior de funcionários serem atingidos.

Considerações adicionais

Os jogos, sem dúvida, são ferramentas eficazes de aprendizado e de envolvimento dos participantes. Muitas vezes os temas são novos e complexos para aquele público e, por isso, ajudam na compreensão de forma lúdica e divertida.

No campo da educação ambiental, o jogo engloba todas as características que compõem seus objetivos, ou seja, ajudam a aumentar conhecimentos, revisar valores e exercitar reflexões que levem a escolhas conscientes, além de incentivar a participação em ações que transformam realidades.

Um dos pontos relevantes a ser lembrado é o valor da avaliação durante e depois dos jogos serem elaborados. O educador ou quem crie um jogo pode achar que a ferramenta é eficaz, mas não percebe nuances a serem melhoradas. Por isso, recomenda-se que além de questionários de avaliação, por exemplo, a observação seja feita atentamente para se monitorar o grau de interesse ou não em participar de cada etapa e quais os temas que são mais ou menos estimulantes. Além disso, a avaliação evita desperdício de tempo, recursos e energia, pois só se deve imprimir uma versão final do jogo e do material didático quando há indicações de que os objetivos estão sendo atingidos.

Os dois jogos do IPÊ aqui mencionados foram avaliados durante sua elaboração e mostraram que os participantes perceberam relevância nos temas propostos, inclusive indicando interesse na fauna brasileira. Jogos específicos direcionados a uma espécie ou a muitas podem contribuir para sua proteção, reafirmando a importância de cada ser na cadeia de vida do planeta. Esses são exemplos que ajudam a inspirar o desenvolvimento de estratégias que mais parecem brincadeiras, mas que são úteis na transmissão e absorção de conhecimentos que levem a posturas de valorização da vida e de como se envolver na resolução de problemas para melhor protegê-la.

 

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