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Diante dos diversos desafios socioambientais enfrentados em áreas degradadas de preservação permanente (APPs) e de recarga hídrica na Bacia do Rio Doce (nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo), o IPÊ deu início ao projeto Educação, Paisagem e Comunidade, com o propósito de apoiar a regeneração do solo e conservação da água em áreas de influência da bacia, por meio do envolvimento comunitário e desenvolvimento de agroecologia.
Atuando pela primeira vez no Espírito Santo, o Instituto leva para assentamentos rurais nos municípios de Alto Rio Novo e Águia Branca (áreas de influência da Bacia do Rio Doce) a tecnologia social bem sucedida que desenvolveu há mais de 20 anos com agricultores do Pontal do Paranapanema, no extremo Oeste do estado de São Paulo. Dentre as ações estão educação ambiental, capacitação e extensão rural, com aplicação de produções sustentáveis como a agroecologia.
A iniciativa faz parte da linha de ação Integração Escola e Comunidade, realizada pelo IPÊ e sua escola, ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. Em sua edição no Espírito Santo, o projeto trabalha agora para beneficiar 143 pequenas propriedades em quatro assentamentos rurais selecionados devido ao potencial de escala e aplicabilidade das atividades.
“A Integração Escola e Comunidade é um meio muito interessante de implementação de uma agenda socioambiental para a transformação. Por meio da ESCAS, a escola do IPÊ, levamos instrumentos de educação para a população, unindo a nossa expertise em ciência e mobilização social para mudanças reais. Esse é o princípio adotado, inclusive, no Pontal do Paranapanema, onde desenvolvemos trabalhos com comunidades há quase 30 anos”, explica Eduardo Badialli, coordenador do projeto.
Dentre algumas das principais atividades do projeto está a implantação dos PIPs (Projeto Individual de Propriedades) que contemplem a restauração florestal de paisagens rurais e a produção rural sustentável na agricultura familiar.
As atividades de campo junto às comunidades iniciaram em agosto de 2021 e seguirão por dois anos. O trabalho tem parceria com a Fundação Renova.
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