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O IPÊ completa 30 anos em 2022. Mais de 20 deles dedicados à conservação da biodiversidade em território amazônico. Todos os projetos realizados na região integram a frente Soluções Integradas para a conservação da Amazônia que reúne iniciativas voltadas ao fortalecimento das comunidades e das áreas protegidas do bioma. O trabalho no bioma começou no baixo rio Negro e depois se expandiu em uma grande iniciativa chamada de Soluções Integradas para a Conservação da Amazônia.
Atualmente, no baixo rio Negro, é realizado o Navegando Educação Empreendedora na Amazônia. A equipe percorre as comunidades realizando levantamentos sobre negócios e seus empreendedores para traçar estratégias que possam dar impulso a esses trabalhos. Tudo acontece com suporte do barco escola Maíra I, que navega as águas dos rios para alcançar os moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga-Conquista. O projeto conta com o apoio do projeto LIRA/IPÊ – Legado Integrado da Região Amazônica e parceria do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo.
Na década de 2010, o IPÊ apoiou a formalização e fortalecimento das organizações locais, com documentação para acesso a políticas públicas voltadas aos agricultores familiares e artesãos, e contribuiu com infraestrutura de negócios.
O artesão Célio Arago (foto à direita), por exemplo, está entre os beneficiados pela atuação do IPÊ. Oficinas, cursos e intercâmbios fizeram com que ele desenvolvesse ainda mais suas habilidades como artesão, ofício que aprendeu com o pai. Da comunidade Nova Esperança, as peças de Célio ganharam o mundo e foram indicadas a prêmios. Após o projeto, Célio hoje compartilha o que aprendeu com os jovens.
“O aprendizado que tive com o IPÊ me abriu muitas portas. Agora eu ensino jovens na minha comunidade para que tenham a mesma chance que eu.”
Dentro das Soluções Integradas, o IPÊ desenvolve as seguintes ações:
MOSUC – Motivação e Sucesso na Gestão de Unidades de Conservação realizado desde 2012, em parceria com o ICMBio e apoio da Gordon and Betty Moore Foundation. Uma frente-chave de atuação é a reestruturação nacional do Programa de Voluntariado do ICMBio, que que contou com o apoio do IPÊ de diversas formas, desde a comunicação visual até a reestruturação digital do cadastro de voluntários.
Desde 2012, o IPÊ apoia o fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, incentivando o compartilhamento de boas práticas de gestão, fomentando arranjos que ampliem o capital humano para apoio à gestão, e construindo plataformas que disseminam informação e conhecimento sobre as UCs.
MPB – Monitoramento Participativo da Biodiversidade que monitora a biodiversidade desde 2013 atua no monitoramento da biodiversidade em 18 unidades de Conservação (12 milhões de hectares) na Amazônia com a contribuição de comunidades locais.
Esse processo é fundamental para entender e moderar a extensão de mudanças que possam levar à perda de biodiversidade local, subsidiar o manejo adequado dos recursos naturais e promover a manutenção do modo de vida das comunidades locais. O Projeto MPB é parte da iniciativa para implementação do Programa de Monitoramento da Biodiversidade – Monitora do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). USAID, Gordon and Betty Moore Foundation e Programa ARPA são parceiros do MPB.
LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, a partir de 2019, as ações foram ampliadas com o projeto que tem como foco o aumento da efetividade na gestão de 86 áreas protegidas (Unidades de Conservação de Terras Indígenas), com trabalho integrado e em rede na Amazônia. O projeto abrange 34% das áreas protegidas da Amazônia, considerando 20 UCs Federais, 23 UCs Estaduais e 43 Terras Indígenas, nas regiões do Alto Rio Negro, Baixo Rio Negro, Norte do Pará, Xingu, Madeira-Purus e Rondônia-Acre. O LIRA é uma iniciativa idealizada pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore, parceiros financiadores do projeto.
Confira os principais destaques do IPÊ na Amazônia:
- 320 famílias beneficiadas no projeto do Baixo Rio Negro
- + de 4 mil pessoas beneficiados com o Monitoramento Participativo da Biodiversidade
- + de 30 mil pessoas inscritas no cadastro nacional de voluntários do ICMBio
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