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Criada em 2002, no Acre, a Reserva Extrativista (Resex) do Cazumbá-Iracema ocupa quase 40% do território de Sena Madureira. A área abriga 350 famílias que lutaram e continuam lutando para conservar a floresta e seus castanhais, de onde retiram o sustento.
Há quatro anos, por meio do projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade, realizado em parceria com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o IPÊ chegou para apoiar ainda mais o processo de conservação no local. Para isso, desenvolve cursos para formação de monitores e oficinas para implementação e aperfeiçoamento de protocolos de monitoramento dos castanhais. Confira no VIDEO.
Com o projeto, a comunidade é protagonista e cria o seu próprio futuro. São os moradores e extrativistas que fazem a coleta de dados e sabem a hora e a maneira certa de coletar as castanhas, para que o extrativismo seja realizado de forma sustentável. Essa prática foi fruto de uma integração entre o conhecimento tradicional das populações que vivem na Resex e o aprendizado com os cursos do projeto. Jovens e adultos estão engajados para manter a floresta e os castanhais.
“Nosso maior legado para a Resex foi proporcionar a troca de conhecimentos e levar ainda mais informação. Os cursos sobre manejo dos castanhais e como aplicar o protocolo para realizar o monitoramento foram muito importantes para o processo de engajamento das pessoas pela conservação dos castanhais. Hoje, você consegue perceber de fato o envolvimento das pessoas porque, com informação, eles têm um cuidado maior, sabem o momento certo de cortar e o que cortar nos castanhais, garantindo que aquele recurso permaneça por mais tempo na Unidade de Conservação”, afirma Ilnaiara Gonçalves de Sousa, pesquisadora de campo do IPÊ.
O projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade tem apoio de USAID, Gordon and Betty Moore Foundation e ARPA.
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