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ESG na Prática, uma parceria do IPÊ com o LinkedIn, reuniu nesta terça-feira (05/07) 10 especialistas para discutir os desafios e as oportunidades do ESG a partir de três sessões: Semente de Impacto: ESG nas Organizações, ESG na Prática: Erros e Acertos e Valuation 2.0: Metrificando Resultados do ESG. O evento realizado no formato híbrido marcou a retomada, desde o início da pandemia, das atividades no espaço do LinkedIn para eventos presenciais e contou com transmissão online via Zoom e também no perfil do IPÊ na rede social.
Suzana Padua, presidente do IPÊ, deu as boas-vindas as todos nesta segunda edição destacando o ESG como estratégia. “Estamos em uma país mega diverso e precisamos acordar para o valor da biodiversidade e a sustentabilidade é o caminho, nessa direção o ESG é promissor”.
Sessão 1 Semente de Impacto: ESG nas Organizações
Graziela Comini, vice-presidente do IPÊ, deu início como moderadora à primeira sessão com provocações. “Muito do ESG que vemos nas empresas é uma visão reducionista de relatório e como trazer princípios de ESG para trazer transformações que viabilizem o impacto socioambiental? Para que estamos fazendo tudo isso?”
Adriana Machado, fundadora do Briyah Institute, destacou a responsabilidade no contexto do ESG. “Precisamos ampliar o olhar, conectar mais e identificar tendências que estão emergindo. O accountability fala sobre a importância de abraçarmos a nossa responsabilidade, pessoas devem agir como donos para gerar resultados”.
Aron Belinky, da ABC Associados, trouxe a diferença entre ESG e Sustentabilidade. “ESG não é sinônimo de sustentabilidade. Sustentabilidade é uma visão de como desejamos estar, como nos vemos no futuro. Já o conceito de desenvolvimento sustentável traz o compromisso geracional e de cuidado com o planeta. Mas é preciso qualificar o desenvolvimento como uma estratégia. Abaixo disso temos normas, indicadores e o ESG que são diferentes olhares para implementarmos essa estratégia”.
Ricardo Mastroti, empreendedor que atua no CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), chamou atenção para o motivo que move a ação. “A grande função deveria ser que o coletivo prevaleça sobre o individual, na natureza essa é a regra, que é muito diferente do que estamos fazendo. Precisamos trazer essa humildade de olhar na natureza e extrair aprendizados”.
Para Belinky, o imediatismo que compromete a visão de médio/longo prazo deve ser enfrentado com estratégia. “A ampliação da visão da empresa é essencial, o conjunto de onde ela se coloca combinando com a a ideia de como o negócio contribui com a nova forma da sociedade funcionar, se dentro dos limites do planeta ou do lado oposto. A segunda variável é a competitividade. Nesse novo mercado, o seu negócio vai satisfazer necessidades semelhantes, mas a empresa tem vantagens ou desvantagens em relação aos concorrentes, está melhor ou pior posicionada?”.
Mastroti ressalta que para avançar na direção do ESG é precisa resgatar o ser humano nas organizações, com valores comuns. “Enquanto tivermos o abismo entre a vida profissional (o executivo) e o pai (vida pessoal) isso mostra que perdemos valores, a solução passa por cada pessoa poder ser quem ela é no ambiente de trabalho, onde costumamos não falar de amor ou de cuidado. Como levar isso para o trabalho, esse é um grande desafio”.
Assista à sessão Semente de Impacto: ESG nas Organizações
Confira também as sessões:
ESG na Prática: Erros e Acertos
Valuation 2.0: Metrificando Resultados do ESG
Curso: ESG da Teoria à Prática: Lidando com a Complexidade
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