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Cristina Pinho, presidente do conselho do Instituto Luisa Pinho Sartori, moderou a terceira sessão do ESG Na prática, uma parceria entre o IPÊ e o Linkedin, que contou com a participação de Gabriel Leal De Barros, sócio e economista-chefe da Ryo Asset, e de Flavia Spadafora, Sócia-Diretora da KPMG/ São Paulo.
Flávia trouxe para a discussão o contexto dos dados. “A questão da métrica é bastante relevante porque o que a gente percebe é uma esquizofrenia de métricas e performances. As organizações se perdem por falta de uma tratativa contextualizada desses dados que é o que vira uma métrica efetiva. Não faltam dados, informações, mas sim uma estratégia clara de ESG, o que de fato ele representa para o contexto da empresa e onde esses indicadores estarão conectados. O segundo desafio é a questão sistêmica. Na medida em que os dados são coletados, é preciso que os sistemas tragam esses dados para a superfície para transformarmos em informação. E o terceiro ponto está relacionado aos colaboradores, entendendo se eles estão conectados com o ESG das empresas em que atuam”.
Gabriel reiterou o aspecto levantado por Flávia. “Conectar os dados com o propósito da empresa é superimportante para não termos números frios. Criar um padrão, uma régua única, para mensurarmos as ações das empresas é, sim, um gargalo. Esses dois pontos são fundamentais para tocarmos essa agenda em um futuro próximo de forma mais vigorosa. O mercado de ações tem tentado avançar nessa direção, mas sem a padronização há dificuldade para escalar a precificação do que as empresas estão fazendo na agenda ESG. Uma vez definido padrão mínimo para reportarmos os resultados vamos conseguir dar escala para isso”.
Cristina pontuou como essencial a forma como o relatório de sustentabilidade é tratado na empresa. “Precisa ser da mesma forma que o relatório financeiro. O ESG é uma agenda de gestão de risco. O mercado tem estudado e tentado entender as nuances, a questão do accountability padronizado será essencial para darmos escala. A agenda ESG traz resiliências às empresas suportarem o que acontece no mundo, mas essa construção da resiliência precisa de tempo”.
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ESG na Prática: Erros e Acertos
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